Dizendo isso, ela começou a pegar sua roupa e eu saí de fininho, bem rápido, pois tinha que estar no quarto quando ela chegasse. Minha sorte é que ela deve ter parado em algum lugar para se limpar antes de entrar no quarto. Quinze minutos depois, ela entrou, olhou para mim que fingia dormir esparramado na cama. Ela então foi para o banheiro e ouvi o chuveiro sendo aberto.
Naquela hora eu decidi que iria terminar meu namoro com a Bruna que, fingindo-se de santa, demonstrou ser uma puta de uma biscate.
Continua ...
Capítulo 02 – Mais do que uma noite
O que faz uma pessoa nos surpreender agindo de uma forma que nós jamais esperaríamos dela? Fico impressionado sobre como podemos nos enganar com as pessoas.
Assim foi comigo em relação à minha namorada Bruna. Completáramos, a cerca de três meses passados, dois anos de namoro e, durante todo esse tempo, jamais pude ver nela qualquer indício de que fosse capaz de se entregar sexualmente da forma que o fez ao meu tio. Bruna não era nenhuma menina desmiolada, muito pelo contrário, na faculdade, onde estudávamos na mesma classe, era tida como uma boa aluna, ajuizada e já havia até mesmo tido comentários por parte de umas colegas de que ela era uma garota quadrada, dando sempre uma de certinha.
Com seus 21 anos, ela minimizava essas maldades das amigas dizendo que elas não participavam de sua vida íntima e, portando, não havia como julgá-la e nem eram detentoras desse direito. Nessas horas eu admirava o equilíbrio da minha gata, ficando portando, qualificado como um cara quadrado também. Porém, aquela noite, na área da piscina da casa de praia de minha família, todo e qualquer conceito que eu tinha a respeito do caráter de Bruna tinha ido por terra.
Tudo isso me passava na cabeça enquanto eu permanecia na cama depois de ter acordado por volta das 8h00 da manhã, quando comecei a planejar o que deveria fazer. O meu desejo era permanecer deitado pelo resto do dia, semana ou sei lá, pelo tempo impreciso para poder encarar a nova situação que me apresentara.
Como isso era impossível, levantei e comecei arrumar minhas coisas e ajuntar as delas em cima de uma poltrona que havia ao lado da cama em meu quarto. Havia acabado de decidir que, assim que ela acordasse, enfiaria ela em meu carro e a levaria de volta a São Paulo e, quando chegasse em frente sua casa, daria um adeus e terminaria o namoro.
Eu estava sonolento e foi assim que atendi ao chamado de minha mãe para o café da manhã. Desci e encontrei meus pais e minha tia Isaura já instalados na mesa. Minha mãe perguntou por Bruna e respondi rapidamente que ela ainda não estava acordada:
–(Elaine) Estranho ela ainda não ter se levantado! Ela gosta tanto de ir à praia bem cedinho! – Comentou minha mãe.
Desconversei dizendo que não podia saber o que ia pela cabeça de Bruna. A rispidez de meu comentário causou um silencio em todos os presentes, enquanto eu permanecia de cabeça baixa, olhando fixamente para um pedaço de pão em minha mão que eu tentava comer e que meu estômago insistia em recusar, sabendo que os demais presentes ali estavam trocando olhares intrigados por não saberem o que estava acontecendo. Foi nessa hora que criei coragem e informei aos meus pais minha intenção:
–(Renato) Bruna e eu vamos embora para São Paulo agora de manhã. Se vocês forem para a praia antes de eu sair, eu passo lá para deixar a chave da casa.
Minha mãe começou a reclamar e parou de repente. Olhei para meu pai e vi que, com um simples olhar, ele a desencorajava a continuar. Vendo que ela se calou, ele apenas balbuciou um “tudo bem” e o silencio voltou a predominar no ambiente, ficando todos calados até que eu saísse dali. Isso aumentou ainda mais o meu mal-estar e eu pensei: “Será que alguém mais viu o que aconteceu e todos já estão sabendo?”
No fim, tomei apenas um pouco de café puro e retornei ao meu quarto. Meia hora depois, quando já estava pronto para partir, Bruna acordou. Ela tinha um processo de acordar que se repetia sempre e nesse dia não foi diferente. Primeiro abriu os olhos e permanecia imóvel, olhando para as coisas, como se quisesse se certificar de sua localização. Quando seus olhos encontraram os meus ela deu o seu melhor sorriso e em seguida se espreguiçou mudando de posição, como se estivesse praticando alguns tipos de alongamento e depois, estendendo o braço para mim num convite para me aninhar entre eles, sorriu novamente.
O sorriso, todavia, foi morrendo em seus lábios enquanto ela se dava conta que eu não me movia e continuava ali em pé, olhando para ela com uma expressão que era um misto de raiva e indiferença. Ela abaixou então os braços e, ao contrário do que eu esperava, não fez qualquer comentário, apenas se levantou e se dirigiu ao banheiro para fazer sua higiene matinal.
Quando deu por falta de seus objetos próprios para isso que eu já havia retirado do banheiro e atirados na poltrona, ela retornou e notou que todas as suas coisas estavam ali, inclusive, as roupas que ela fizera questão de colocar nas gavetas e cabides do meu armário. Então ela falou:
–(Bruna) Por que minhas coisas estão todas ali?
–(Renato) Porque nós estamos indo embora.
–(Bruna) Mas já? Hoje ainda é domingo e pensei que fôssemos ficar até terça-feira! O que aconteceu?
A vontade que tive nesta hora foi a de gritar com ela, mas me controlei e disse apenas que não havia acontecido nada e que eu queria ir embora. Ela perguntou se iríamos sair depois do almoço ou se descasaríamos antes da viagem e, quando eu disse para ela que não teria almoço nenhum, que já estávamos de saída, foi que ela começou realmente a demonstrar alguma preocupação.
–(Bruna) Mas amor! A gente veio para ficar durante o feriado prolongado. O que é que deu em vocês para sairmos nessa correria logo de manhã?
–(Renato) Se você se refere à minha família, não deu nada. Mesmo porque, eles não vão embora, somente nós dois é que vamos.
–(Bruna) Vai. Fala sério. Você deve estar brincando!
–(Renato) Olha aqui Bruna. Estou falando sério e vou te falar apenas uma vez. Eu estou indo embora e para mim tanto faz se você vai comigo, se você quer ficar ou se você quer ir para a puta que te pariu. Será que dá para entender agora ou vou precisar desenhar um mapa pra você.
Essa coisa de desenhar um mapa era uma brincadeira entre nós e ela nem deve ter prestado atenção, diante do choque que ela sentiu ao me ouvir.
–(Bruna) Credo, que grosseria. O que aconteceu contigo? Teve um sonho ruim por acaso?
–(Renato) Tive sim. Na verdade, eu tive um verdadeiro pesadelo. – Nessa hora ela me encarou séria e pude notar sua expressão de terror. Então completei para encerrar a discussão. – E o pior de tudo é que esse sonho foi tão real, mas tão real, que tem gente aqui que deve estar muito cansada de tanto “agir” no meu sonho.
A forma como acentuei a palavra agir foi o suficiente. Uma expressão que não sei dizer se era de tristeza, medo ou sei lá o que se formou no rosto de Bruna que não disse mais nada. Pegou sua escova de dente e uma escova de cabelo e foi para o banheiro. Saiu de lá segurando o cabelo com uma das mãos, preso em um rabo de cavalo, remexeu em suas coisas, pegou um elástico e o prendeu em definitivo. Depois pegou sua bolsa que eu havia jogado no chão próximo às suas coisas e começou a jogar tudo dentro, sem se preocupar em arrumar.
Trinta minutos depois estávamos saindo. Bruna tinha os olhos vermelhos e cara de choro o que deu aos meus pais a certeza de que havíamos brigado, o que não foi suficiente para que nenhum deles fizesse algum comentário. Porém, ao me despedir de minha mãe, ela perguntou se eu voltaria. Quando eu disse que não sabia, ela disse apenas que depois conversaríamos e se afastou de mim com lágrimas no rosto. Percebi que minha mãe gostava realmente de Bruna e me ocorreu que se, sabendo do que ela fizera, continuaria gostando.
Agradecendo a Deus por meu tio Arnaldo ainda não ter aparecido ali, pois não sei como reagiria se ele aparecesse, entrei no carro e parti. Mal o carro entrou em movimento e Bruna desatou a chorar. Eu não fiz nenhum comentário e deixei que ela chorasse à vontade até chegarmos a São Paulo e em momento algum lhe dirigi a palavra. Na verdade, eu temia perder o controle se começasse uma discussão. Mas, quando estávamos próximo a sua casa, enxugando as lágrimas, Bruna me disse:
–(Bruna) Você está terminando nosso namoro?
–(Renato) Lógico! – Respondi como se estivesse surpreso por ela ainda perguntar.
–(Bruna) São dois anos juntos. Você não acha que é muito tempo para terminar assim. Sem nenhuma explicação?
–(Renato) Que explicação é necessária? Você e eu sabemos o que aconteceu e de quem é a culpa. Então não precisa falar nada. Aliás, falar só vai ser pior.
–(Bruna) Eu não penso assim. – Disse ela. – Em seguida apontou para uma praça que iríamos cruzar em seguida e pediu. – Por favor, Renato, estacione ali naquela sombra e vamos conversar.
–(Renato) Não temos nada a conversar. – Respondi subindo o tom da minha voz.
Ela, com sua calma habitual insistiu.
–(Bruna) Pois eu acho bom você parar, porque eu não vou parar de falar e do jeito que você está nervoso, pode até bater o carro. Então pare, por favor.
Eu sei que não devia, mas estacionei o carro e o desliguei. Cruzei os braços e fiquei olhando fixamente para frente, esperando que ela falasse. Aliás, havia acabado de decidir que não falaria nada. Deixaria Bruna falar, pedir, implorar e depois diria um simples não, ligaria o carro e a levaria para casa.
–(Bruna) O que foi que eu fiz de grave para você terminar nosso namoro desse jeito?
Essa pergunta me pegou desprevenido. Era muita cara de pau, uma vez que eu dera a entender que sabia o que acontecera e ela mudara de atitude nessa mesma hora, como que assumindo de vez. Então, mesmo tendo decidido não falar, não consegui ficar sem começar a ofender:
–(Renato) Ora essa sua ... sua ... – mas a palavra não saiu então terminei a frase, – nós dois sabemos o que aconteceu muito bem, não se faça de besta comigo.
–(Bruna) Tudo bem, eu sei disso, mas eu quero ouvir você falar.
–(Renato) Falar o que?
–(Bruna) Falar o que foi esse teu sonho real que faz com que você me tire da sua vida.
–(Renato) Ora Bruna, sem essa vai. Você está pensando o que? Já que você sabe e eu sei, está bom assim. A gente termina aqui e pronto.
–(Bruna) Não Renato. Não é assim que as coisas têm que acontecer. Acho que pelos dois anos que namoramos, eu tenho o direito de ouvir a acusação de sua boca.
–(Renato) Sem essa vai.
–(Bruna) Errado. Com essa. Você vai ter que falar mesmo que essa seja a última frase que você dirige a mim pelo resto de nossas vidas. Você tem que dizer e vai dizer.
Estranhei a firmeza de Bruna nessa hora. Apesar de seu rosto até meio deformado depois de tanto choro, de seus olhos vermelhos, ela ainda conseguia passar uma expressão de controle e me encarava com desafio. Então resolvi topar a parada.
–(Renato) É mesmo é? E se eu não falar. O que é que você vai fazer?
–(Bruna) Vou te ligar várias vezes por dia. E não adianta dizer que não vai atender porque se você não atender eu vou perguntar para a sua mãe o que aconteceu. Vou perguntar para o seu pai. Vou te perguntar durante as aulas na faculdade, pois espero que você não esteja pensando em abandonar seu curso de Direito. Ou seja, eu quero te dizer que vou infernizar a sua vida até você me dizer o que foi que eu fiz. – À essa altura ela já estava pegando pressão e se enfurecendo. Então falou autoritária e quase gritando: - ANDA LOGO MOÇO. ME FALA O QUE FOI QUE EU FIZ?
Eu não entendia aquilo. Ela sabia o que eu iria dizer e mesmo assim queria ouvir. Diante de tantas ameaças, resolvi que não tinha nada de mais eu falar, pois na verdade até agora para mim era só uma questão de não dar o braço a torcer, mas já que ela estava definindo as novas regras desse jogo, então que se danasse. Respirei fundo e falei:
–(Renato) Durante esta noite, você que é uma biscate e eu não sabia, se aproveitou de eu estar dormindo, foi até a piscina e transou com o meu tio Arnaldo. Transou só não. Você deixou que ele te fodesse como uma puta e fez de tudo com ele. Até mesmo deu o rabo para ele como a boa vagabunda que você é.
–(Bruna) Obrigada por ter dito. – Estranhamente ela baixara seu tom de voz e voltara a agir como sempre, calma e tranquila e continuou. - Então, agora que você falou o que devia, vou te contar o que aconteceu, pois você ainda não sabe de tudo. E não me pergunte o porquê eu permiti que tudo isso acontecesse. Não por eu não querer te contar, mas é que eu mesma não sei.
–(Renato) Está bom então. – Concordei. – Mas seja breve porque já é mais de meio dia e estou com fome. Você me conta, eu te deixo em casa e depois vou comer alguma coisa.
–(Bruna) Gostaria que fosse simples assim, mas acho que vai demorar um pouco. Então, que tal providenciarmos alguma coisa para comer e, enquanto comemos, eu vou te contando.
Pensei um pouco e concordei, não sem antes avisar:
–(Renato) Mas não pense que esse tempo juntos vai me fazer mudar de ideia quanto ao nosso namoro. Nós já estamos separados e isso é definitivo.
Bruna não disse nada. Coloquei o carro em movimento e parei no primeiro restaurante que encontrei, sem me importar com o nível do estabelecimento ou de seus frequentadores. Ela também não reclamou e, assim que nos sentamos, pedi para ela me dizer o que pretendia.
E esse foi o relato de Bruna:
–(Bruna) Seu tio Arnaldo é um verdadeiro troglodita. Ele ficou me encarando na praia, olhando para o meu corpo com total descaramento e, quando ninguém estava olhando passava a língua nos lábios de uma forma obscena e sorria. Eu olhava feio para ele que nem se tocava e insistia nisso.
–(Renato) Troglodita que você não se importou em abrir bem as pernas, não é sua piranha?
Bruna ficou corada com meu comentário, me olhou de um jeito que achei que ela recomeçaria a chorar, mas ela abaixou o olhar e continuou como se eu não tivesse dito nada.
–(Bruna) Depois, no churrasco foi a mesma coisa. Acho incrível que ninguém tenha notado a forma miserável que ele tem de agir. Você nem notou que eu evitei em entrar na piscina, pois quando entrei na única vez que fui, mal havia me atirado na água e ele já estava lá, com gracinhas e, aproveitando que ninguém podia ouvir, dizendo que eu era gostosa e que ele queria me comer todinha. Para não causar constrangimento para todo mundo, saí da água e fui ficar perto de você. Quando estava próximo da escada para sair da água ele se aproximou e passou a mão na minha bunda, com o dedo entre as minhas pernas procurando tocar minha vagina.
Sem se alterar, ela continuou:
–(Bruna) Aquilo estava me incomodando muito. Meu desejo era falar pra você, mas teve uma hora que ele foi brincar com você dizendo que você não devia estar dando conta de sua namorada e eu notei que você ficou muito nervoso. Isso me deixou receosa de que, se eu contasse você pudesse perder de vez a calma e aí o clima iria piorar de vez. Então desisti e foi nessa hora que eu fui vestir um shorts e uma camiseta para ver se ele parava um pouco. Mas isso não adiantou também e ele continuou com as gracinhas dele.
Nessa hora o garçom se aproximou e ela parou seu relato, retomando assim que ele
se afastou.
–(Bruna) Então fomos para o quarto. Eu estava chateada e incomodada com as atitudes dele e não sabia o que fazer. Você quis transar e eu disse que não. Logo depois me arrependi de ter negado isso a você, mas quando fui te abraçar e te beijar, vi que você já estava dormindo. Então fiquei ali, sem conseguir dormir, sozinha com meus problemas enquanto você dormia do meu lado e eu não sabia o que fazer.
–(Renato) Foi nessa hora que você resolveu dar a buceta para ele ou aconteceu mais alguma coisa?
–(Bruna) Olha aqui Renato. Você pode me ofender o quanto quiser, mas nada nesse mundo vai me fazer parar de relatar as coisas para você. Aliás, só vai fazer demorar mais. Então deixe que eu conte e depois você me ofende, está bem assim? – E então ela usou a ironia que era marca registrada minha, acrescentando: – Pode até fazer mais que isso querido, você escreve num papel todas as ofensas que quer me fazer eu te prometo que levo para casa e vou ler pelo menos uma vez todos os dias. Assim você economiza saliva.
Aquilo me pegou desprevenido e não tive como retrucar. Então ela continuou.
–(Bruna) Então resolvi sair um pouco para espairecer. Queria andar um pouco. Então vesti uma bermuda e uma blusa, coloquei o tênis e fui caminhar. Não tinha andado nem duzentos metros quando um carro parou ao meu lado. O vidro do lado do carona abriu e o rosto do seu tio Arnaldo apareceu me falando: “Não cansa esse teu corpinho gostoso não bonequinha. Entra aqui”. - E eu entrei.
Ao ver que eu a olhava fixamente, Bruna adivinhou a pergunta que eu estava para fazer e já adiantou:
–(Bruna) E não adianta me perguntar o porquê que nem eu mesma sei dizer, acho que queria ofender, xingar, sei lá. Eu não sei, e quando dei por mim já estava lá e o carro rodava pela rodovia que vai para as outras praias mais além. Mas não fomos muito longe, pois na primeira estradinha de terra que encontrou ele entrou, andou até que o carro ficasse longe o suficiente para não ser visto por quem passasse pela rodovia, desligou o carro e já veio para o meu lado, colocando a mão nos meus ombros e me puxando para ele.
–(Bruna) Tentei reagir, mas sua outra mão já tocava no meu peito, eu estava sem sutiã e ele foi enfiando por baixo de minha blusa e apertando meus mamilos, enquanto seu rosto se aproximava de mim e sua boca procurava pela minha. Quando virei o rosto para ele tentando dizer alguma coisa, ele me beijou. Senti sua boca áspera e grossa invadindo minha boca, serpenteando até atingir o céu da boca, enquanto a outra mão forçava minhas pernas a ficarem aberta e um dedo fazia pressão sobre minha xoxota. Eu comecei a ficar tonta, empurrava-o tentando me afastar e não conseguia, um dedo foi entrando pela lateral do meu short, afastou a calcinha e tocou meu clitóris, para logo em seguida procurar a entrada de minha xoxota e ir invadindo.
–(Bruna) Então aconteceram duas coisas. A primeira foi que eu soltei um pequeno gemido e a segunda é que ele retirou sua mão do meio das minhas pernas e levou o dedo até a boca. O dedo estava completamente molhado com meus sucos vaginais ao ponto de chegar a brilhar. Ele chupou o dedo olhando para mim com cara de safado e depois disse: “Humm ... Está molhadinha a putinha do titio!”.
–(Bruna) Nessa hora fiquei estarrecida. Não podia negar que minha buceta estava úmida e minhas pernas tremiam, enquanto minha respiração acelerava. Vendo isso, o infeliz levantou minha blusa e comentou como os bicos de meus seios estavam durinhos. Fechei os olhos e notei que ele havia retirado o abraço. Eu estava livre para sair dali e correr, mas não fiz. Quando abri novamente os olhos foi que entendi por que ele havia e soltado. O tarado tinha abaixado sua bermuda, tirado o pau pra fora e alisava lentamente com sua mão. Olhei aquele cacete duríssimo, grosso e grande e não consegui tirar os olhos dali. Ele então colocou a mão direita na minha nuca e foi me puxando ao encontro de seu pau, ordenando que eu chupasse.
–(Bruna) E eu chupei. Chupei, lambi, tentava colocar tudo na boca quando ele empurrava minha cabeça para baixo. Depois ele agarrou meus cabelos e ficou fazendo movimento na minha cabeça pra cima e para baixo, fazendo com que sua pica dura e grande fodesse minha boca.
Bruna falava baixinho e eu me admirava por nunca ter ouvido ela falar palavras de baixo calão, nem mesmo quando transava comigo. Mas eu não me contive e disse, um pouco alto demais:
–(Renato) Piranha, biscate sem noção que você é ...
O garçom que se aproximava ouviu. O casal da mesa ao lado também, pois me olharam fulminando, enquanto as três crianças que o acompanhavam, todas menores de dez anos, demonstravam não estarem sabendo o que acontecia. Mas o garçom, vendo que havia uma família bem ali ao lado, chamou minha atenção e pediu para que eu não repetisse mais isso. Bruna não pareceu se importar com nada disso e, assim que o garçom se afastou, continuou sua narrativa.
–(Bruna) Então ele gozou dentro da minha boca. Gozava e pressionava minha cabeça de encontro ao pau dele, me deixando quase que sem respiração. Sem alternativa, comecei a engolir a porra do seu tio e, depois que ele soltou meu cabelo, ainda fiquei mamando aquele pau até deixar ele limpinho. Nenhuma gota foi desperdiçada.
Notei que a respiração dela se alterava e tive certeza de que minha namorada estava com tesão em se lembrar do que havia feito. Aquilo me deixou ainda mais puto da vida, porém, já tinha levado uma bronca e não queria repetir isso, então fiquei calado, só olhando para ela.
–(Bruna) Levantei meu corpo e fiquei olhando para a paisagem fora do carro. Não tinha coragem de encarar o Arnaldo e nem sabia o que ele estava fazendo. Só voltei a ter consciência da presença dele ali quando voltou a alisar minhas pernas com sua mão áspera. Forçou-me a abrir as pernas, pressionou minha xoxota que a essa hora já estava encharcada, por cima do shorts, e depois desabotoou e começou a puxar para baixo, juntamente com a calcinha. Em um instante estava exposta para ele. Dizendo que estava diante de uma maravilha e que ia retribuir o boquete que eu fiz para ele, abaixou-se e começou a chupar minha buceta. A princípio era incômodo, então tomei a iniciativa de ir me virando, encostei-me na porta do carro, joguei a perna esquerda por cima do encosto do banco dele e deixei a direita apoiada no tapete do carro. Assim, fiquei escancarada para ele que nesta altura sugava meu grelinho me levando a loucura. Gozei só com isso, mas ele não se deu por satisfeito e continuou me chupando. Depois foi descendo a boca em direção a entrada de minha xoxota e enfiou sua língua o máximo que conseguiu e começou a fazer movimento de vai e vem com ela. Poucos minutos e já estava gozando de novo. Desta vez, gritando e puxando os poucos cabelos que ele tem e apertando sua cabeça de encontro a minha pélvis.
–(Bruna) Ele não parava. Cheguei a pensar que ia morrer. O ar me faltava até que sua língua áspera atingiu meu cuzinho e então respirei fundo, puxando o ar e gemendo. Nessa hora ele levantou o rosto, olhou bem nos meus olhos e sorrindo disse que eu era mesmo uma putinha malcomida. Voltou então com sua língua, enfiando-a no meu botãozinho que nunca tinha sequer sido tocado por outro homem. Depois ficou alternando com sua língua no meu cuzinho, buceta e chupava o grelinho um pouco, para fazer o caminho de volta. Eu gemia, gemia não, acho que nessa hora eu miava, pois ele depois disse que eu, para seu uma autêntica gata, só faltava unhar ele, o que acabei fazendo depois, à noite. Mas isso é outra história. Então gozei pela terceira vez, ruidosamente.
–(Bruna) Quando pensei que ele iria me foder ali no carro. Ao contrário disso, ele se aprumou, arrumou a sua roupa e pediu que eu fizesse o mesmo. Depois, pensou um pouco e perguntou se eu queria ir à praia. Disse que não poderia, pois, se a calcinha que eu usava era de um biquíni, estava sem a parte de cima. Não é que o cara de pau abriu a porta luvas e tirou dali a parte de cima do biquíni e me entregou. Sorrindo, tirei a blusa, vesti o sutiã e voltei. Já ia vestir a blusa novamente quando ele me impediu. Então agarrou um dos meus seios e apertou o mamilo com força, me fazendo gemer e sentir um líquido escorrer de minha buceta.
–(Bruna) Fomos para praia e ao descermos, eu já de biquíni e ele de bermuda mesmo, fomos direto para a água, onde ele ficou me agarrando e sarrando. Nesta hora, vi você passando e quis ir ao teu encontro, no que fui impedida por ele. Ali, com a água acima da linha da cintura, ele enfiou a mão por dentro do meu biquíni e ficou tocando minha buceta, enquanto me obrigava a ficar batendo uma punheta para ele, cujo pau havia sido colocado para fora. Eu sentia tudo aquilo olhando para você que se afastava e aquilo, me desculpe por dizer assim, mas só serviu para aumentar ainda mais o meu tesão. Ele não demorou a gozar me beijando para abafar os gemidos e depois fez a mesma coisa quando gozei com três de seus dedos invadindo minha buceta dentro da água. Depois disso, saímos e ele disse que iria me levar para casa. Eu me recusei e fui atrás de você e nos encontramos. Daí para frente você já sabe.
–(Renato) E que hora foi que você resolveu continuar essa putaria quando eu estivesse dormindo.
–(Bruna) Não resolvi. De noite, eu estava me sentindo mal com aquilo tudo. Tinha batido o arrependimento e eu ficava ensaiando te contar tudo, mas tinha medo. E meu medo maior é que você brigasse com seu tio lá mesmo e aí todos ficariam sabendo do que aconteceu. Então você dormiu logo e eu fiquei lá, rolando de um lado para outro na cama, até que ouvi um barulho na janela do quarto. Fiquei prestando atenção e o barulho se repetiu. Levantei e me aproximei da janela e lá estava o tio Arnaldo jogando pedrinhas na janela do nosso quarto. Quando me viu, fez sinal com a mão para que eu fosse ao seu encontro.
–(Renato) E você foi correndo!
–(Bruna) Fui sim. Mas fui com a intenção de pedir para que ele parasse com aquilo. Ia dizer que estava arrependida e que ele não fizesse mais nenhuma tentativa para se aproximar de mim. Porém, quando me aproximei dele, sequer tive a oportunidade de abrir a boca. Ele já foi me abraçando e beijando minha boca com sua língua forçando passagem entre meus lábios. Tentei me desvencilhar, mas me senti fraca para isso. Minhas pernas começaram a tremer, minha buceta já escorria meu mel e minha pele toda estava arrepiada. Então eu me entreguei àquele beijo e aconteceu o resto todo.
Nesta hora, eu já havia pedido a conta. Deixei um pouco a mais de dinheiro junto com a conta e me levantei dizendo a Bruna.
–(Renato) Vamos embora, vou te levar na sua casa.
Ela atendeu e fizemos o percurso até sua casa em silencio. Lá ajudei ela a tirar sua bagagem do porta-malas e já voltei a tomar o lugar do motorista, indicando que já ia embora. Então ela perguntou:
–(Bruna) Você não vai me falar mais nada?
–(Renato) Falar o que. Que você é uma biscate?
–(Bruna) Não, eu quero que você se despeça de mim como uma namorada, que é o que eu sou pra você!
Aquilo para mim foi demais e despejei:
–(Renato) O que? Beijar sua boca chupadora de pica de coroas? Vai pedir para o titio Arnaldo te beijar, sua biscate. Namorado sim. Você pra mim acabou. Já era. Vai te catar puta rampeira.
Vi duas lágrimas escorrendo pelos olhos de Bruna. Ela se abaixou, pegou a bolsa com suas coisas e saiu andando em direção a entrado do prédio, enquanto eu entrava no carro. Ela já ia abrindo o portão que o porteiro abria para ela. Quando olhei para ela antes de sair dali ela estava voltando em minha direção. Chegou pertinho, abaixou-se e disse colocando toda sua raiva em suas palavras:
–(Bruna) Eu só queria que você me dissesse uma coisa. Porque, em vez de ficar escondido, você não foi lá e fez seu tio parar de me comer.
Aprumou-se novamente e saiu pisando duro, sem me dar a oportunidade de responder. Se bem que ... Eu não sabia a resposta. Como reconhecer para ela que não consegui me mover ao vê-la sendo a puta de outro homem?
Continua ...