–(Renato) Que pena, seu cabelo estava tão bonito. Estraguei tudo. Agora vamos sair para jantar e ninguém vai ver.
–(Aline) Ele estava daquele jeito para você, meu amor. Para ir jantar eu passo uma escova e pronto.
–(Renato) Jantar? Pensei que a gente ia transar agora!
–(Aline) Vamos jantar antes. Temos a noite inteira para isso depois.
–(Renato) Mas nós vamos viajar amanhã cedo. – Lembrei a ela.
–(Aline) Oras, não foi você quem disse que a viagem seria sem programação? Pelo que entendi, poderíamos ir ou não ir.
Continua ...
Capítulo 04 – A Viagem
Fomos jantar em um restaurante badalado de Curitiba. O clima era ameno e Aline vestira-se com uma blusa de seda, sem sutiã, calça jeans e sandália. Brinquei que ela havia mudado de ideia com relação ao sapato e ela, aceitando a brincadeira, disse que o sapato já havia cumprido a função dele. Rimos com aquilo. Estávamos ambos leves, livres e soltos. A transa do final da tarde havia sido benéfica para ambos.
Exagerei um pouco na comida e Aline brincou a esse respeito, dizendo que não sabia que eu era bom de garfo.
–(Renato) Depois de transar contigo, o apetite fica mais evidente mesmo. E depois, preciso repor minhas energias. – Respondi.
–(Aline) Aquilo que fizemos não foi uma transa, gato. Pelo menos não ainda. Transar mesmo vai ser quando voltarmos para o hotel.
Olhei fixamente para ela e vi, não a menina que me acostumara a ver na faculdade, mas uma mulher altamente desejável e totalmente disposta à prática do sexo. Logo mudamos de assunto e continuamos fazendo hora por ali. Aline recusou a sobremesa que o garçom sugeriu, mas não demonstrou nenhuma impaciência pelo fato de eu ter aceitado.
Havíamos tomado uma garrafa do vinho Leyda Reserva Cabernet Sauvignon, safra 2012, o que nos deixou ainda mais descontraídos. Enquanto eu degustava uma deliciosa banana flambada com sorvete, ela olhava a sua volta e fazia comentários engraçados sobre os frequentadores do restaurante. O ponto alto foi quando ela descobriu uma figura ilustre do meio artístico entre eles. Comentou a respeito, porém, portou-se como aquilo fosse um fato corriqueiro em sua vida.
Saímos do restaurante de mãos dadas e notei que os homens ali presentes nos seguiram com seus olhares. O mesmo aconteceu com aqueles que se encontravam no saguão do hotel quando lá chegamos. Não sei se minha acompanhante notou este detalhe, mas, se notou, não fez nenhuma questão de demonstrar isto.
Subimos para o apartamento e Aline foi diretamente para frente da televisão, sintonizando em um canal onde passava uma novela, deitou-se na cama vestida e dedicou toda a sua atenção à trama que se desenrolava na telinha. Por não se ligado em novelas, senti-me deslocado naquele instante, lamentando não ter levado alguma revista ou livro para o apartamento para me distrair com a leitura.
Sorte que novela acaba logo, principalmente na quarta-feira, dia de transmissão de partida de futebol. Aí trocamos literalmente de lugar e situação. Eu deitado na cama, com a atenção toda voltada para a telinha onde meu time do coração estava jogando e Aline chateada, a zanzar pelo apartamento. Logo, porém, ela encontrou uma atividade. Pegando a sua mala e as duas bolsas que eu levara, começou a mexer em tudo.
–(Renato) O que você vai fazer com isso, menina? Nós vamos seguir viagem amanhã.
–(Aline) Vou reorganizar uma mala só com as roupas apropriadas para o clima de julho na região sul e deixar as demais em uma das suas sacolas.
–(Renato) Não mexe com isso não. Está um calor danado. De repente a gente até pega praia em Santa Catarina.
Ela pensou um pouco e falou:
–(Aline) Verdade. – Depois de mais um tempinho completou – Mas vou fazer assim mesmo. Desse jeito, a gente mexe numa mala ou na outra, dependendo do clima que estiver fazendo.
Entendi que ela se sentiria bem em fazer aquilo e voltei a me dedicar exclusivamente ao futebol. Não fui feliz neste particular. Meu time perdeu e, como se não bastasse, estava entre os quatro últimos colocados na tabela de classificação, o que o credenciaria a ser rebaixado para a Série B se não reagisse. Ela notou meu descontentamento e riu da situação. Eu me defendi que ainda estávamos no mês de julho e havia muito tempo para sairmos daquela situação.
Aline já tinha acabado com sua arrumação, tomado banho e estava sentada ao meu lado na cama trajando um pijama de seda de uma cor azul chumbo que era composto de um pequeno shorts e uma blusa de alcinha. Uma das alcinhas estava caída, o que deixava o seio daquele lado exposto até a altura do mamilo marrom que, conforme pude notar estava enrugado. Perguntei se ela estava com frio apontando para o seu seio e ela riu ao responder que não era frio não, que aquilo tinha outro nome.
–(Aline) Vai tomar banho gato. Enquanto eu arrumo a cama para a gente dormir.
Fui em direção ao banheiro com alguma coisa me incomodando. Só quando já estava terminando o banho é que me dei conta que ser chamado de ‘gato’ por Aline me incomodava. Achei que ia ter que encontrar uma forma de dizer isso par ela.
Retornei ao quarto enrolado na toalha, indo em busca de um shorts na minha sacola. Ao abrir a primeira, vi que estava abarrotada com roupas mais leves de Aline. A outra estava com roupas apropriadas a um clima frio. Olhei para ela interrogativamente e ela, mais uma vez sorrindo, apontava com o dedinho para cama, onde estava um calção esperando para mim. Sem nenhuma inibição, desvencilhei-me da toalha e vesti o shorts, deitando-me ao lado dela de bruços, apoiado no cotovelo e com o rosto bem próximo ao rosto dela para conversarmos.
Mas a conversa não durou muito. Logo nos beijávamos sofregamente, com o tesão nos dominando novamente. Nossas mãos foram explorando nossos corpos e logo senti a mãozinha delicada de Aline entrando embaixo do meu calção e acariciando meu pau que nesta altura já estava duro. Fui beijando seu pescoço, levantei sua blusa e beijei seus seios. Beijei, chupei e lambi cada um dos mamilos.
Ela já havia tirado a blusa que foi jogada no chão. Continuei descendo com a boca e, depois de me dedicar ao seu umbigo, onde um lindo pirce adornava sua barriga lisa e firme, continuei a descer, baixando o seu shortinho e atingindo a mata que cobria sua bucetinha, enquanto ela, com os pés, livrava-se do shorts ficando inteiramente nua, pois não usava calcinha.
Usei as duas mãos para liberar seu grelinho daquela mata e o encontrei duro, de aproximadamente dois centímetros. Prendi aquele botão perfumado com os lábios e passei a sugá-lo arrancando suspiros de prazer de Aline. Depois desci mais, abri seus grandes lábios, afastei mais pelos e cai com vontade em sua bucetinha úmida. Senti meu cabelo sendo puxado e afastei a cabeça achando que ela queria que eu parasse e então a ouvi dizer com voz trêmula:
–(Aline) Não pare, por favor, chupa minha buceta e me faça gozar em sua boca.
Em seguida empurrou minha cabeça de encontro a sua xoxota sedenta. Chupei, lambi, penetrei minha língua dentro e ouvia Aline, com gritinhos contidos por sua mão, gozar duas vezes em um curto intervalo. Depois de gozar pela segunda vez, ela puxou novamente meus cabelos e desta vez ela me queria próximo dela. Minha boca foi beijada, meu queixo, melado com o gozo dela, foi lambido e limpo. Então ela pediu.
–(Aline) Me fode agora, gato! Enfia esse seu pau na minha xoxota que eu quero sentir você dentro de mim.
Não pensei duas vezes, fui para cima de Aline que abriu as pernas e, com suas mãos pequenas, dirigiu meu pau para a entrada de sua buceta e, num único movimento, levantando seu quadril, fez com que ele entrasse todo. A seguir ela comandou os movimentos por cerca de cinco minutos. Enlaçou o meu quadril com suas pernas e ficou com o corpo suspenso no ar, fazendo um movimento circular de cintura até gozar. Gozou, mas não parou. Nesta hora ela me beijou sem liberar meu corpo e depois abaixou suas pernas, deixando-as aberta e falando ao meu ouvido:
–(Aline) Agora é sua vez. Me fode, gostoso e goza na minha xoxota. Quero sentir sua porra dentro de mim.
Passei a controlar a situação e a socar o pau na buceta dela, dando estocadas forte. Sentia suas unhas ferirem minhas costas, porém, isso só me dava mais tesão. Grudei o cabelo dela e puxe forte e isso parece que deu mais tesão a ela que começou a falar mais alto:
–(Aline) Vai meu macho. Anda logo. Goza na minha buceta. Ai que gostoso, me chama de sua putinha vai. Eu quero ser sua puta, fode gostoso e me faça gozar de novo. Ai. Eu estou ... eu estou gozando.
E gozamos juntos, num frenesi doido. Não posso dizer se gritamos ou não. Acho que sim, pois no outro dia, ao descermos para o café da manhã, percebi que éramos olhados por alguns hóspedes. Mas quem é que se importa com isso?
Deixei meu peso todo desabar sobre o pequeno corpo de Aline, sem me dar conta da diferença de peso entre nós. Ela, entretanto, não reclamou. Seus movimentos agora eram calmos e suas mãos que até então me machucavam as costas, tornaram-se doces e suaves em seus carinhos. Nos beijamos novamente. Um beijo mais suave, comparado a água de um rio que, depois de passar por uma corredeira, encontrava um leito e seguia calma e tranquila.
Ficamos ali, trocando carinhos até que o sono nos venceu e dormimos agarradinhos. Acordamos na madrugada para transar e dormimos novamente. Acordei assustado e, consultado meu celular, me tranquilizei ao ver que ainda não passava das sete. Olhei para o lado e vi Aline nua, deitada de costas para mim.
Encaixei seu corpo no meu, para uma tradicional conchinha, a abracei com carinho e fiquei deitado, olhando para ela que dormia tranquilamente, embora tenha suspirado quando me aconcheguei a ela. Esperei até 8h30 para chamá-la. Ela foi acordando lentamente, olhou para mim e sorriu antes de se espreguiçar gostosamente.
–(Renato) Você parece uma gatinha se espreguiçando assim! – Comentei com ela.
–(Aline) Li em algum lugar que em algumas coisas devíamos imitar os animais. Espreguiçar é uma delas. – Fiquei olhando para ela, pensando no quanto isso era verdade, pois, o ato de espreguiçar nada mais é que um alongamento livre e os animais não fazem isso por fazer. Alguma vantagem existe nisso.
Informei para Aline que o hotel tinha uma sala de ginástica, se ela queria ir comigo. Foi como se a tivesse plugado em uma novela. Em menos de cinco minutos já havia escovado seus dentes e, tirado não se de onde, uma malha e um top apropriado para ginástica. Quando calçava o tênis, olhou para mim e perguntou:
–(Aline) Uai! Você não vai?
–(Renato) Bem que eu queria, – respondi sorrindo, – mas não consigo encontrar sequer uma meia, quanto mais camiseta, shorts e meu tênis.
Aline riu, se dirigiu às sacolas e num instante voltou com tudo o que eu precisava para a prática de ginástica. Em seguida ela prendeu seus cabelos com uma faixa, no estilo índio americano e, já vestido, fui puxado pela mão em direção ao elevador.
Depois de usarmos os aparelhos da sala de ginástica do Hotel, recusamos a oferta que recebemos de usar a piscina térmica, mas aceitamos de bom grado o convite para tomarmos café em um salão a parte, próprio para quem saia da ginástica. Assim, quando subimos para um banho em nosso apartamento, já estávamos alimentados. Entramos ambos no Box e nos lavamos um ao outro. O ato de passar o sabonete no corpo dela logo se transformou em carinhos que foram retribuídos, o que nos levou a mais uma transa embaixo da ducha.
Saciados, alimentados, banhados e vestidos, olhamo-nos, cada um esperando que o outro sugerisse o passo a seguir. Rimos muito quando, sem programar, dissemos ao mesmo tempo:
–(Renato/Aline) Vamos?
Estava me dando conta de algo. Entre mim e Aline, começava a existir uma sintonia que não era comum entre mim e Bruna.
Lembrar de Bruna, naquele momento, acabou por tirar o brilho da situação que, até ali, estava perfeita. Tentei disfarçar isso de Aline que, se percebeu alguma coisa, se fez de desentendida. Mais um ponto para a pequena Aline que não parava de me surpreender.
Não tínhamos rodado vinte minutos e ainda sem abandonar a cidade de Curitiba e ela falou:
–(Aline) Renato, tem alguma coisa que você precisa fazer em Joinville? – A pergunta foi feita de uma forma muito natural, me levando a pensar antes de responder:
–(Renato) Não, nada. Só pensei em parar lá por não querer dirigir direto até Florianópolis.
–(Aline) E se a gente fosse até Camboriú?
Achei a ideia excelente, pois Joinville eu já conhecia e Camboriú não.
–(Renato) Pra mim tudo bem. Mas você conhece alguma coisa lá?
–(Aline) Fui lá há dois anos com meus pais. Joinville eu não conheço. Você conhece as duas?
–(Renato) Passei uma semana em Joinville, mas foi há muito tempo. Já em Camboriú eu nunca fui.
–(Aline) Então. Assim você fica conhecendo uma cidade que ainda não conhece.
–(Renato) Se for pensar assim, o mesmo vale para você que não conhece Joinville.
–(Aline) Não sei. Tem alguma coisa boa por lá?
–(Renato) Achei uma cidade muito organizada, bem cuidada. Gostei sim.
–(Aline) Não é lá grande coisa! Não é mesmo? – Aline se apegava a falta de entusiasmo que tive em explicar isso. – Então. Eu acho que vamos nos divertir mais em Camboriú.
–(Renato) Verdade? O que é que tem lá de tão divertido assim?
–(Aline) Ah! Aceita minha proposta de irmos para lá que eu garanto que você vai se divertir, e muito. – Olhei para Aline e achei o sorriso dela meio maroto.
–(Renato) Quanto mais é para Camboriú? – Perguntei?
–(Aline) Ah! Sei lá? Mas não é muito longe não.
–(Renato) Você não tem o Google Maps no seu celular? Veja se tem conexão aqui e descobre isso.
Continuei dirigindo, atento ao trânsito que se intensificava. Estávamos já passando pela cidade de São José dos Pinhais e eu sabia que logo iniciaríamos mais uma descida da serra e isso me deixava tenso. Segundo meu pai, isso era positivo, pois as pessoas quando ficam tensas em uma situação de trânsito, cometem menos bobagem. O problema é que, com a tensão, o cansaço vem mais cedo também. Aline me chamou a atenção. Ela havia manuseado seu celular e fazia anotações. Então falou:
–(Aline) De Curitiba a Joinville são cento e trinta quilômetros e de Curitiba a Camboriú são duzentos e vinte e quatro. Noventa e quatro quilômetros a mais.
–(Renato) Falou Senhora Dona Navegadora!
–(Aline) O que é isso? O que você quis dizer com navegadora?
Expliquei para ela que em competições de Rali, sempre um dos membros faz o papel de navegador, orientando sobre caminho, condições de estrada e distancias.
–(Aline) Deve ser interessante.
–(Renato) Deve sim. Se você quiser, podemos nos inscrever em algum rali.
–(Aline) Não daria certo. Eu acho! – Respondeu ela depois de pensar por algum tempo. Quando perguntei por que, ela disse rindo, – eu ficaria pegando e chupando seu pau o tempo inteiro e perderíamos feio.
Dizendo isso levou a mão até meu pau que já quis dar sinal de vida. Quis, pois eu, sendo o cara certinho, chamei a atenção dela para não fazer isso no trânsito que era arriscado. Ela ficou séria, retirou sua mão e afastou-se de mim. Me arrependi de ter sido brusco com ela, achando que poderia ter falado aquilo de uma forma mais simples, procurando levar na brincadeira. Mas também não sabia como fazer isso e fiquei lastimando o fato de ver que a sintonia que demonstráramos um pouco mais cedo se esvaia.
Durante toda a descida da terra poucas palavras foram trocadas. Talvez, percebendo a tensão que se apoderara de mim, Aline evitou conversar, porém, assim que ela notou que o percurso mais perigoso já havia ficado para trás, colocou em prática a sua alegria, fazendo comentários engraçados sobre os caminhões que ultrapassávamos.
A certa altura, ela implicou com um, dizendo que o motorista tinha ficado olhando para ela com cara de tarado. Ri do jeito que ela falou isso e disse que não tinha nada para o cara ver ali e que, inclusive, o insulfilm impedia a que um caminhoneiro tivesse alguma visão do que se passava no interior do carro.
–(Aline) Ah é? Então deixe aquele tarado te ultrapassar novamente que eu vou ensinar ele a ficar xeretando o interior do carro dos outros.
–(Renato) Mas, ele não xeretou nada. Já te falei que não dá para ver.
–(Aline) Dá sim, eu enxergo dentro dos outros carros.
–(Renato) Para Aline. Estou te falando que não dá.
–(Aline) Dá. Eu estou falando que dá é porque dá. Olha aquele carro que está indo a nossa frente, ultrapassa que eu vou te dizer tudo o que tem lá dentro.
A ultrapassagem era inevitável, pois o carro que ia à frente de nós desenvolvia uma velocidade bem abaixo da minha. Depois que ultrapassei, desafiei Aline.
–(Renato) Então. Não vai dizer o que tinha dentro do carro?
–(Aline) Tenha um casal no banco da frente e duas crianças atrás. A mais nova tem três anos, cinco meses e quatro dias e a outra exatamente dois anos, sete meses e quarenta e oito horas a mais. O casal é casado na igreja e no cartório, ele é bancário e ela é advogada. Estão de férias e vão visitar os pais dela que moram no Rio Grande do Sul ...
–(Renato) Que cidade? – Perguntei dando corda à imaginação dela.
–(Aline) Santo Ângelo e estão indo por essa estrada porque o marido acha que seguir pela BR 116 é muito pra ele. Ela está usando calça jeans, blusa de campanha de vacinação e meias brancas.
Não consegui evitar uma gargalhada. Aline continuava com sua descrição, informando até que o relógio que o homem usava no pulso, além de fora de moda, estava quatro minutos atrasado. Nesta altura, estávamos para ultrapassar uma carreta e ela parou de falar. Então, quando emparelhei com o enorme veículo, ela abriu a janela do seu lado e mostrou o dedo médio para o motorista, numa clara provocação gratuita.
–(Renato) Sua doida! E se o cara agora vir atrás da gente?
–(Aline) E como ele vai nos alcançar?
Antes que eu respondesse, notei que o motorista do outro veículo estava forçando, pois a distância entre mim e ele estava diminuindo. Preocupado que o cara poderia estar realmente ofendido, forcei um pouco para me distanciar dele. Pedi para que Aline não fizesse mais isso e ela se comprometeu a não o fazer. Porém, no primeiro que emparelhei ela voltou a abrir o vidro e ficou sorrindo e olhando para o caminhoneiro.
–(Renato) Você prometeu que não ia mais fazer isso? – Falei para ela em tom normal.
–(Aline) Errado. Eu prometi que não ia mostrar o dedo. Não falei nada de mostrar os dentes.
–(Renato) Ficar sorrindo para os caras que eles vão pensar que você é doida.
–(Aline) De repente eu sou!
Olhei para ela espantado, mas vi que ela sorria da surpresa que causara em mim. Depois continuou:
–(Aline) Esses caras que dirigem caminhão devem ver muitas coisas lá das alturas que eles andam.
–(Renato) Já te falei que eles não veem muito por causa da proteção do insulfilm.
–(Aline) Mas se a gente abrir o vidro eles veem.
–(Renato) Se você abrir o vidro é porque quer ser vista. Então não tem o que reclamar.
–(Aline) Verdade. – Ela ficou pensativa por algum momento e depois perguntou: – O que será que eles gostam de ver?
–(Renato) Sei lá? Talvez as pernas das mulheres. Ou os peitos, quem vai saber?
–(Aline) Se eu estivesse usando uma saia eu ia mostrar minha calcinha para um só para ver a reação dele.
–(Renato) Você não faria isso. – Duvidei.
–(Aline) Faria sim. Você dúvida porque sabe que não vai dar. Mas não insista não que da próxima vez eu viajo usando só uma saia.
–(Renato) Eu duvido.
–(Aline) Dúvida é? Então veja isso. – Ela se referia ao fato de que logo passaríamos por outro veículo pesado.
Quando emparelhamos, ela não se fez de rogada. Como usava apenas uma blusa leve, sem sutiã, ela abriu o vidro, levantou a blusa expondo os seios e colocou o dedo na boca, fazendo o movimento como se estivesse chupando um pau.
Depois, enquanto eu acelerava para me livrar logo do caminhoneiro que, certamente tentaria se aproximar do meu carro, chamei a atenção de Aline que olhava para mim sorrindo, com um brilho de tesão nos olhos. Não tive dúvidas de que ela tinha um lado exibicionista muito forte e isso me deixou excitado. Nessa altura, nos aproximávamos de Joinville e tive que perguntar para ela.
–(Renato) Como se faz para chegar a Camboriú daqui?
–(Aline) Só seguir em frente. Deve ter placas indicando, pois fica ao lado dessa mesma rodovia.
Ela estava certa. Entre comentários engraçados dela, risos e descontração, seguimos a viagem e em menos de uma hora já víamos indicações de que estávamos chegando a Camboriú.
Quando entrei na cidade, pedi a ela a indicação de hotel e ela disse que não se lembrava do nome do que ficara e que não sabia como chegar lá. Pergunta para o Google, sugeri. Ela pediu meu celular dizendo que o dela estava sem bateria. Antes de abrir o programa do Google, ela disse, olhando para meu celular, que eu tinha nada menos que oito ligações não atendidas. Pedi para que ela visse de quem era e ela foi relatando:
–(Aline) Duas de mamãe, uma de Eduardo, outras duas de um tal amorzinho. Quem será esse amorzinho hein? E três outras que aparecem apenas o número do telefone.
Gelei na hora. Eu não havia, até àquele dia, apagado o telefone da Bruna dos meus contatos e nem havia mudado o nome de contato que ela mesma havia colocado em meu celular. Ao ver que eu ficara sério, Aline se deu conta de quem era a ligação e soltou o “foi mal” bem baixinho, passando a se dedicar a pesquisa.
Quando ela começou a ver os nomes dos hotéis, viu um que lembrou que aquele que havia se hospedado quando de sua estadia na cidade se chamava Mercure alguma coisa e logo o encontrou.
–(Renato) Vamos para esse então.
Ela não sabia o caminho e mais uma vez eu tive que lembrá-la de “perguntar para o Google”. Ela disse:
–(Aline) Pare ali que tem uma placa com o nome dessa rua.
Para que, acione o GPS.
–(Aline) Ah é! Que loira que estou sendo!
Com a ajuda do aparelho não foi difícil encontrar o hotel. Ela assumiu o comando, dizendo aos valetes do hotel quais bagagens pegarem. Quando chegávamos próximo a recepção, ela me puxou pelo braço fazendo com que eu parasse. Então disse:
–(Aline) A conta desse hotel é minha.
–(Renato) Pode esquecer, – disse, – pode deixar por minha conta.
–(Aline) Mas não é justo isso. Saí de São Paulo, passei em Curitiba, comi, bebi, fui comida e até agora não gastei um mísero centavo.
–(Renato) E o que tem isso a ver? Eu teria que gastar do mesmo jeito?
Tentei argumentar, mas ela parecia irredutível:
–(Aline) Olha Renato. Eu não quero que você ou qualquer outra pessoa pense que eu pedi para te acompanhar na viagem para me aproveitar.
–(Renato) E quem diria uma coisa dessas?
–(Aline) Você não imagina quantas pessoas diriam uma coisa dessas.
Achando que aquela discussão era inútil. Argumentei:
–(Renato) A gente nem se registrou no hotel e já estamos discutindo a respeito de conta. Vamos deixar esse assunto para depois?
Aline pensou por um bom tempo. Houve um momento que ameaçou dizer alguma coisa mais parou. Então concordou, porém, com ressalva:
–(Aline) Tudo bem. Eu tinha a intenção de te dizer que se for para ficar tudo por sua conta, que eu pego um ônibus e volto para casa. Mas eu posso te dizer isso depois. Então vamos em frente.
–(Renato) Mas assim não estamos resolvendo nada.
–(Aline) Você não falou para discutirmos depois? Então vamos discutir depois. Eu só te avisei que vou ganhar essa discussão.
Falando isso, saiu em direção à recepção. Eu, com cara de “HÔ, fiquei olhando para ela e pensando: “Por que será que toda mulher que me aproximo tem que ser teimosa desse jeito”. Só que essa lembrança me remetia a outras lembranças que eu estava tentando, de todas as formas, não ter. Então, lamentando, disse baixinho:
–(Renato) Bruna, Bruna. Como eu poderia estar me divertindo agora se não fosse você. – E em seguida, desabafei. – Filha da puta!
Acho que falei um pouco alto demais. Pelo menos, a cara de poucos amigos da loira da recepção e a forma como ela foi ríspida ao se dirigir a mim e condescendente com Aline indicava que ela havia ouvido e, achado que a ofensa era dirigida a minha companhia que, a muito custo evitava rir.
Depois de instalados, concluímos que já era um pouco tarde para almoçarmos e optamos por um lanche no apartamento mesmo. Depois Aline me levou para conhecer as praias, mas sequer pisamos na areia nos limitando a andar de mãos dadas pela calçada, eu prestando atenção no mar, praia e mulheres e ela nas vitrines das lojas. Nada atípico, aliás. Paramos em uma lanchonete com mesinhas na calçada com a intenção de tomarmos um suco que acabou substituído por cerveja.
Voltamos para o hotel e fomos tomar banhos juntos. Começou a pegação e logo estávamos na cama, transando. Comecei a chupar a bucetinha cabeluda de Aline e ela foi me puxando e se ajeitando para poder alcançar meu pau com a boca e começou a me chupar com gosto, só parando de chupar quando gozou ruidosamente. No momento que fui ficar sobre a garota para poder penetrar sua buceta, de uma forma delicada, ela me empurrou dizendo:
–(Aline) Espera aí gato. Vamos fazer diferente hoje.
Em seguida pediu para que eu me deitasse de costa, acariciou meu cacete e depois veio sobre mim, cuidando, ela mesma da penetração. Posicionou meu pau na entrada de sua xoxota e foi se abaixando, soltando o ar de seus pulmões em um silvo agudo. Acomodou-se bem e começou a rebolar, no começo devagar e depois foi acelerando. Na medida em que o tesão dela ia aumentando, começou a cavalgar, pulando sobre mim.
Seus cabelos negros e ondulados esvoaçavam, seus olhos fechados, a boca semiaberta e as narinas dilatadas fazia com que eu quase não a reconhecesse. Coloquei minhas mãos em seus seios, apertando levemente seus mamilos marrons entre o polegar e o indicador, fazendo com que ela gemesse ainda mais alto e, com soluços, deitou-se sobre mim procurando minha boca, enquanto gozava ruidosamente.
Fiquei admirado em perceber como Aline se entregava ao ato sexual. Aquele rosto de menina inocente alterava tornando-se quase selvagem. Eu nunca tinha vivido por uma situação igual a esta. Minha atenção estava tão voltada às reações dela que não atingi o gozo. Quando tentei arrumar uma explicação para isso, notei que ela reagia com indiferença, chegando a comentar no final:
–(Aline) Mas isso é ótimo, pois quanto mais você demorar a gozar, mais eu vou poder aproveitar e gozar mais.
–(Renato) Como assim?
–(Aline) Meu querido, não sei se você sabe, mas durante uma foda, é difícil encontrar um homem que goze três vezes. Isso é normal. Tem uns que não conseguem sequer gozar duas! Então, para uma mulher como eu que adoro gozar, fica melhor assim, pois quanto mais o homem demorar, mais eu vou poder abusar dele. – Aline dizia isso com um sorriso irônico em seus lábios.
–(Renato) Abusar é? Então abuse de mim.
–(Aline) Pode acreditar que vou mesmo.
E dizendo isso, ela saiu de cima de mim, ficou de quatro sobre a cama e, olhando para trás, pediu:
–(Aline) Vem me foder de quatro agora meu gato.
Com minha atenção agora voltada para o que ela havia dito, parti para cima dela. Porém, com a visão do corpo de menina naquela posição, com sua cintura fina que se alargava nos quadris, uma bundinha bem-feita, durinha e macia, seus cabelos alvoroçados com os movimentos que ela fazia com a cabeça ao gozar, não me contive e gozei, deixando todo meu peso cair sobre ela e ficamos ali, suados.
Naquela noite, jantamos e voltamos logo para a cama. Sequer a TV recebeu qualquer atenção de nossa parte. Então, quando estávamos nos beijando após termos gozado mais uma vez, ela me falou baixinho:
–(Aline) Renato, posso te pedir uma coisa?
–(Renato) Tudo o que você quiser, minha linda.
–(Aline) Eu queria te pedir para você me levar em um lugar amanhã.
–(Renato) Que lugar?
–(Aline) Primeiro você tem que jurar que não vai ficar bravo se não gostar da ideia. E, se você não gostar, a gente não vai. Tudo bem, pra você?
–(Renato) Hum. Não sei não. Muitas voltas. Fala logo que lugar é este?
–(Aline) Você não jurou ainda?
–(Renato) Mas precisa mesmo jurar?
–(Aline) É, precisa. Tratando-se de você eu acho que precisa sim.
Aquilo para mim soou como uma censura. Por que se tratando de mim? Então tentei arrancar alguma coisa dela, me esquecendo que, nesses tipos de competições com as garotas, eu estava invicto. Ou seja, nunca ganhei nenhuma. Até mesmo quando fervia de ódio de Bruna ela conseguiu levar a melhor quando resolvia que uma coisa tinha que acontecer de determinada forma. “Ih! Lá vem a lembrança daquela biscate novamente”, pensei. Então resolvi concordar e ordenei:
–(Renato) Fala logo. Anda.
–(Aline) Você me leva amanhã na Praia do Pinho.
–(Renato) Para vai Aline. Te levar numa Praia? Precisa desse suspense todo para pedir para ir numa praia?
–(Aline) Já vi que você nunca ouviu falar em Praia do Pinho
–(Renato) Não ouvi mesmo. O que tem de especial nesta tal Praia do Pinho?
–(Aline) Renato, conta uma coisa só pra mim. Juro que não conto pra ninguém mais. Me conta se você realmente é desse mundo?
–(Renato) O que você quer dizer com isso?
Ela me olhou pensativa e depois, abanando a cabeça disse:
–(Aline) Melhor não. – Ao ver que eu iria insistir, ela sabiamente retornou ao assunto principal, dizendo: – Praia do Pinho é uma praia de nudistas.
–(Renato) O que? Você que ir numa praia de nudismo. Uma praia onde todos ficam pelados?
–(Aline) O que tem demais?
–(Renato) Você já foi lá?
–(Aline) Sim, fui. Da outra vez que eu estive aqui.
–(Renato) Mas você não veio com seus pais?
–(Aline) E daí? Você vai me levar ou vai querer fazer uma entrevista completa da minha vida.
Pronto. Isso queria dizer que ela estava novamente dirigindo o assunto. Aliás, o assunto e a mim. Então, resolvi arriscar:
–(Renato) Está bem. Vamos lá. Mas vou te avisando que não vou tirar a roupa.
Ela se atirou ao meu pescoço, me dando beijinhos e agradecendo, mas depois disse.
–(Aline) Não vai dar. Lá não se pode entrar vestindo roupas.
Continua ...