A piriguete da Bruna “minha prima” fará hoje sua festinha de aniversário, André (meu padrasto) foi direto do trabalho pra lá – casa da sobrinha putinha – e, no mínimo, já deram uma rapidinha debaixo do nariz do meu “tio”. Minha mãe só irá de noite, após fechar a loja, falei que não estava a fim de festa e fiquei em casa. Pouco depois começava a anoitecer, não estava com fome ainda, mesmo assim fui ao mercadinho comprar algo para comer mais tarde, já que não teria janta, estaria sozinha em casa e o mercadinho logo iria fechar.
No mercadinho: Estava em dúvida, parada defronte a porta de vidro do freezer olhando para pizzas, lasanhas, hambúrgueres e pratos prontos congelados; optei pelo hambúrguer de frango.
Caminhei até o corredor das bebidas para escolher algo e dei de cara com o Diogo – namorado da Bruna – eu o conheço a muito tempo aqui do bairro, é só colega, nunca rolou de a gente ficar – talvez por ele ser pegajoso demais para o meu gosto e querer ser mais exibido que eu – Enquanto trocávamos cumprimentos e colocávamos a conversa em dia, observei seu carrinho cheio de bebidas, falou que levaria para a festinha era um de seus presentes pra ela. Pensei rápido, ainda tinha sede de vingança, não sou maquiavélica, porém, minha mente encheu de ideias e não perdi tempo em executar um plano meio no improviso, falei que meu chuveiro não estava ligando e se ele poderia dar uma olhada rápida pra mim. Minha intenção era retardar sua ida à festa o máximo de horas que fosse possível e produzir provas de que ele estava em minha companhia.
Ele falou que levaria a bebida e depois iria a minha casa. Eu moro perto do mercadinho, falei pra ele só olhar rapidão e ver se era grave, a festinha pode esperar um pouco, pois com certeza iria rolar a noite toda.
Fomos pra casa em seu carro, na hora de descer falei que esqueci de comprar uma bebida – foi de propósito – e o mercadinho já iria fechar. Como bom cavalheiro ele deixou eu pegar uma de suas bebidas, menos o Campari que era para a vadia.
Eita... Falhou, era justamente o que eu queria. Tudo bem, peguei um Contini, era o menos pior entre as outras bebidas.
Já em casa eu mostrei-lhe onde era o banheiro, se encaminhou até ele e eu entrei em meu quarto, tirei rapidão o shortinho e blusa e vesti um kimono para cobrir meu corpo que estava só de calcinha e sutiã.
— MILAA... Não tem nada com o chuveiro, está ok!
— Ué, será que só dá defeito comigo? Falei ao chegar por detrás dele.
O homem me comeu com os olhos, o kimono curtinho se encaixa bem em meu corpo, sua seda fina e leve dá um look sexy à curva do meu quadril. Ele também deve ter estranhado a câmera fotográfica em minha mão.
Após evitar que o apressado fosse embora, despertei seu interesse em ficar mais um pouco pedindo que ele me fotografa-se em trajes íntimos, pois queria enviar as fotos para uma agência onde faria um teste de modelo – mentira é claro – o safado disse que poderia ficar mais quinze minutos. Ao descermos as escadas comentei que antes precisava de uma bebida para dar coragem. Fomos até a cozinha pegar gelo e tomar uns goles daquele vermute.
Ainda na copa comecei com as poses e ele com as fotos. Após um pouco de charminho, fiquei de costas e abri o kimono e fui virando devagar com ele aberto como uma bandeira ao vento.
— Capricha nas fotos, não corta minha cabeça e pés! Aconselhei.
Fui até o som e coloquei uma música para dar um clima gostoso e continuei minha exibição com uma dança maliciosa. Tirei o kimono e o soltei no chão, subi na mesa cheia de sensualidade e fazendo poses segurando de modo insinuante a tira da minha calcinha ou o bojo do sutiã. Umedecia meus lábios e encarava a câmera do modo mais sedutor que conseguia. Continuei com o joguinho e brincando de mostra e esconde tirei o sutiã e logo depois minha calcinha.
Exibi-me peladinha pra ele virando meu corpo e sendo fotografada por todos os lados enquanto eu fazia minhas poses ensaiadas. No início era uma brincadeira improvisada e apenas uma desculpa para atrasá-lo. Entretanto, eu senti um prazer enorme em estar sendo observada e registrada em fotos, cometia o mesmo erro da vadia da Bruna e produzia provas que poderiam complicar minha vida caso alguém visse. Adorei o joguinho que estava mexendo demais comigo.
Minha adrenalina aumentava vendo sua ereção indisfarçável, era evidente que ele estava morrendo de desejos em ter-me em seus braços e por um momento esqueci minha vingança. Adorei seu olhar guloso em minhas partes íntimas sentia o desejo que emanava de seu corpo em minha direção como se fossem choques elétricos, sentia tremores a cada flash disparado e instintivamente o desejei vendo-o se aproximar e fazer closes de meus seios, sexo e bumbum.
Acho que o atrai como as cadelas no cio atraem os cães, eu mesma sentia o odor do meu sexo, e era muito agradável. Impossível descrever todos os sentimentos, só curtia o prazer do momento e o fogo que queimava todo meu interior.
Dancei com graça e com toda a sexualidade que emanava de mim ao som de Swingin’ do Tom Petty fazendo gestos provocativos em sua direção e movendo suavemente meu corpo no ritmo da música que preenchia o ambiente.
— Gata, você está me enlouquecendo!
Sua voz foi um sussurro, sua mão tocou em minha coxa e foi deslisando em direção da minha xotinha; deixei que avançasse até tocá-la... Ahh! A contra gosto segurei sua mão a tirando devagar e o repreendi:
— Assim não, você está avançando o sinal!
— Desculpe linda, é que você me deixou doidão!
— Quero ficar doida também, me deixa fotografar você?
Entre outras coisas ele falou que já era tarde e que tinha que ir para a festa da namorada e também estava preocupado com minha mãe e meu padrasto. Já havia explicado que minha mãe iria direto do trabalho para a casa da garota e que o André não larga a bebida quando está com o irmão.
Com mais uns goles, promessas e meu poder de sedução, o convenci a ficar mais um pouco e bancar o modelo.
Fomos pra sala e ele não foi nada sútil, se despiu tão rápido que parecia ter formigas nas roupas. Fui clicando minha câmera e chegando pertinho daquele corpo nu, ele sentou no sofá.
— Vem gata, chega de foto né?
— Só mais uma fofo!
Agarrei seu membro e a sensação foi muito gostosa ao fechar minha mão e sentir o calor e macies de sua pele, acho que ele não fez circuncisão, a glande estava quase que coberta – mesmo com sua ereção – adorei deslizar a pele para baixo e para cima, é tão macio e úmido, fiz umas fotos mostrando apenas seu pênis em minha mão. Todavia, eu não sou de ferro, como resistir ao jogo sexual? Faço loucuras nesta hora. Sem o deixar perceber, coloquei minha câmera no modo filmar e a coloquei na mesinha com a lente voltada pra nós. Voltei minha atenção ao seu membro, ele me incentivava a continuar, mas nem era preciso, eu também queria ir além das fotos. Alojei-me entre suas pernas e com a boca em seu pênis pude sentir seu sabor e seu aroma, sua pélvis exalava um perfume agradável e convidativo. Descer e subir o prepúcio com os lábios é algo mágico, ansiosa aguardava por seu leite que encheria minha boca a qualquer momento... Droga, ele pediu para eu parar e puxou-me fazendo eu sentar em seu colo, demos nosso primeiro beijo e impossível não pensar o qual prazeroso seria ver a cara da “prima” assistindo eu sentada no colo do seu namorado, seria o golpe fatal na vadia da Bruna.
Já explodindo de tesão levantei um pouco o corpo e ele ajeitou seu membro em minha fendinha, fechei os olhinhos e suspirei ao deixar meu corpo descer e ser penetrada enquanto procurava sua boca e devorava seus lábios e língua, não queria que tivesse acontecido tão rápido, queria prendê-lo por muito mais tempo. Parei de pensar na vadia e curti aquele corpo quente e cheio de vida, pequenos tremores anunciavam momentos mágicos... Porém, foram momentos de terror, ouvi o estalo característico do portão de nossa garagem abrindo.
— Rápido, rápido, é minha mãe, pega tudo seu e vem!
Supliquei nervosa, ansiosa e empurrando ele escada acima. Em meu quarto o fiz entrar debaixo da minha cama, pelado e com suas roupas e sapatos na mão.
— Pelo amor de Deus, fica quieto ai até eu te chamar! — Minha mãe deve ir para o banho ou sair logo para a casa da Bruna, eu te chamo, não sai daí!
Apavorada pensei "Caralho, o Contini e os copos! PORRA, A CÂMERA!"
Já com o kimono no corpo, desci correndo e... Não deu tempo, minha mãe acabara de abrir a porta da sala, por sorte estava apressada demais para perceber algo diferente, tipo: Minha câmera ainda filmando na mesinha. Falou que tomaria um banho rápido antes de sair. Aproveitando que ela subiu, tirei e escondi o cartão de memória da minha câmera, também lavei os copos e escondi a garrafa de bebida.
Iria deixar o Diogo lá em meu quarto até minha mãe sair. Tadinho, infelizmente ele se envolveu em uma disputa de meninas.
No final deu tudo certo, minha mãe saiu e libertei o homem, que no momento ficou muito zangado comigo, mas garanto que em breve vai querer terminar o que começamos. Meu dia estava ganho, agora enviaria minhas fotos para a nuvem e formataria o cartão, comeria meu hambúrguer de frango e terminaria com a garrafa de bebida.
Beijos amigos, até a próxima!
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