“Você é o máximo!”
“Você é o máximo!”
“Você é o máximo!”
Palavras de Leosinho. De alguma forma ele me achava o máximo. Achei estranho ouvir isso dele, ainda mais alguém que me conheceu a poucas horas, menos de um dia, e ele me acha o máximo.
Sorri com a ideia de me achar o máximo.
Fiquei sério com as lembranças.
Nem a minha própria família chegou perto de dizer algo semelhante. Não estou me referindo aos meus falecidos pais. Mas sim, a casa Valiance que geralmente é muito únida, mas dentre todos eles, eu sou o excluído, o exilado. Ninguém me queria por perto e a casa Ganupi foi a única disposta a me acolher na adolescência.
O próprio Garuda me acolheu na floresta, mas deixou bem claro:
Não importa o quão importante em Bardus, ou o quão forte eu me tornasse, jamais seria um Ganupi. E os lobos jamais me veriam como um dos seus. Se eu pudesse aceitar isso, minha estada em Bardus seria sempre bem vinda, contanto que eu servisse a seus propósitos.
Infernos!
Já me sentia sem “Casa” mesmo e quando digo “CASA” me refiro a Casa Valiance. Contudo não foi fácil. Sempre senti falta do Calor de Aliança o meu planeta natal e por isso, meus primeiros meses em Bardus foi difícil, o lugar é muito úmido e frio.
Mas o que não esperava, era o status de minha condição a partir daquele momento. Porque Garuda não queria que seus lobos deixassem o planeta, sempre foi super protetor com os seus e por isso, sempre que havia alguma missão além de seus territórios, era eu o escolhido.
Sempre tive sucesso em tudo o que fiz e por isso ele me deu os Gêmeos. Mas deixou bem claro, seria o chefe, mas nunca seu alpha. (Havia sempre um porém com Garuda) – Me deu os Gêmeos porque ninguém mais os queria, eram encrenqueiros, arruaceiros e não respeitavam ninguém, viviam entre eles e apenas entre eles, eram completamente alheios a disciplina de Bardus.
Mas Garuda já conhecia meu temperamento, e sabia mais ainda, que os gêmeos teriam de aceitar suas ordens, porque ele é a lei máxima em Bardus. Por isso, mesmo reclamando, acabaram aceitando.
Foi quando eu os vi, petulantes, em toda sua arrogância. Estatura mediana com corpos juvenis, mas já apresentavam uma musculatura desenvolvida. Os cabelos escuros lhes caiam sobre a testa em um ondulado sedoso, quase por cima de suas sobrancelhas grossas e olhos escuros, os narizes eram um pouco comprido e retilíneo o que lhes davam um ar de superioridade, mais ainda chamativos eram seus lábios rosados e cheios. Vestiam suas roupas de caça, que revelavam seus braços já começando a ficar torneados.
Estavam cheios de energia isso era evidente. Impulsividade na veia.
Infernos!
Lembrar disso agora?
Mas eu sei porque! Foi por causa das palavras de Leosinho que me levaram a esse tempo. Que me levou para esse lugar no passado.
Infernos!
Eles eram impossíveis de se lidar. Arrogantes e cheios de si, não permitiam que ninguém interferisse em seu “circulo pessoal”, pareciam indisciplináveis e foi o que eu disse a Garuda, mas ele me desafiou:
Se você não pode disciplina-los, um Valiance, então eu o subestimei e você não terá mais utilidade a Casa Ganupi. – Ele me disse essas palavras. E de alguma forma, isso me magoou, porque Garuda era o mais próximo do contato de um parente que eu tinha e decepciona-lo era demais pra mim.
Não sabia o que fazer para deixa-lo satisfeito comigo e ficou claro em mim isso. Garuda podia ler os de fora, também quanto lia os seus.
Quebre-os, esmigalhe seus espíritos e depois invada seu circulo para depois, começar do zero com eles. Os torne seus, mesmo que não sejam. Eles só reconhecem a si próprios, se quer que o sigam, deve entrar em seu circulo.
Garuda é uma criatura antiga e ardilosa que conhece os seus.
Mas eles já eram meus filhotes. Quer dizer, não eram “MEUS FILHOTES” – mas os tinha como meus, sentia carinho por esses molecotes rebeldes.
Sentia carinho por eles!
Por esses moleques arredios!
Mas...
...resolvi fazer o que ele me aconselhou. Mesmo não sabendo por onde começar. Mesmo indo contra meus próprios sentimentos. Por isso, comecei pelos seus corpos, iria destrui-los pedaço por pedaço e depois ver no que dava.
Massacrei-os, dias e dias seguidos, com fúria até a exaustão, naquela clareira isolada no canto mais distante da floresta. Mas mesmo cansados, derrotados pelo treinamento e a série de surras que dava neles, sempre os convidando a tentar me derrubar.
Tudo oque conseguiam, era dormir com seus corpos moídos das surras insistentes e como era um trio de mulas teimosas, isso perdurou por dias.
Eles pararam de se importar, haviam aceitado que eu era de longe muito mais forte que eles. Podia enfrenta-los os três juntos sem grande dificuldade. Por isso aceitaram quem eu era, mas não era seu líder de verdade ainda, não fui permitido fazer parte de seu circulo pessoal.
Já estávamos a mais de seis meses naquela clareira e o nosso abrigo já estava pronto para suportar o inverno que sempre vinha pesado. Sim porque os invernos em Bardus eram difíceis de suportar ainda mais para mim, que cresci num lugar quente.
Contudo eu cometi um erro que me mostrou o caminho e foi quando Cameron entrou no cio, um pouco antes do inverno chegar.
Os lobos já estavam ensandecidos de desejo e já não me escutavam. Eles só ficavam rondando o seu mais novo que parecia quente e febril e foi quando não suportou mais e começou a secretar seus feromônios empesteando todo o alojamento.
Estava deitado na minha cama que era a maior ali dentro, já que sou um homem grande.
Nunca em minha vida havia sentido um odor tão insuportável, e vinha de um Ganupi. Pude sentir a hostilidade deles por estar no mesmo ambiente sentindo a mesma catinga de lobo. Mas era uma catinga capaz de cegar qualquer um.
Estavam impacientes e rosnavam pra mim com raiva nos olhos. Sentia seu zelo pelo seu mais novo em cada atitude. Em cada movimento cuidadoso que eles davam.
Eu estava perdendo o controle para aquele cheiro e os sentir secretando seus próprios feromônios informando que eu não era bem vindo, fez meu leão ficar com raiva, na verdade deixou-o furioso porque já estava suportando demais todos esses meses e na savana só tem lugar para um Rei.
Eu ia mostrar para esses filhotes quem é o Rei.
Quando me levantei da cama, Jordan e Kane rapidamente se postaram diante da cama de Cameran que já estava se esfregando nos lençóis e apontando seu traseiro para o ar, num movimento de suplica para acabar com o seu sofrimento e quando o vi fazer isso, meu pau ficou duro no mesmo instante e todo o pequeno controle que estava tentando manter sobre meu leão foi pelos ares.
Pisei firme no chão de madeira, fazendo meus passos ecoar naquele ambiente fechado. Os gêmeos de pé ficaram ainda mais alarmados e mais ainda raivosos.
Meus lobinhos me deram orgulho e senti meu sorriso despontar em meu rosto. O leão estava tão feliz quanto furioso.
Kane o impulsivo, avançou com tudo sobre mim, apontando um soco de esquerda sobre meu rosto, mas rapidamente bloqueei seu golpe e lhe dei um murro tão forte na cabeça que seu corpinho jovem voou pelo alojamento e se chocou contra a parede, batendo a cabeça forte e automaticamente desmaiando. Jordan Veio em seguida, tentou seguir os passos do irmão mais, mas antes mesmo que pudesse fazer qualquer coisa, o tinha em minhas mãos, segurava em seu pescoço tirando seu corpo do chão enquanto ele tentava se debater. Segurava em meu braço por apoio. Com uma única sacudida o joguei em direção a porta e ao se chocar com a madeira, também acabou desmaiando.
Agora só faltava meu lobinho junior.
Parecia assustado enquanto olhava de Kane para Jordan com terror nos olhos. Quando ouviu meus passos em sua direção, começou a rosnar em fúria pra mim. Já sabia que não seria fácil com ele.
Quanto mais perto estava, mais ele secretava e mais insuportável ficava. Um tesão monstruoso no meio de minhas pernas faziam meu membro pulsar por esse filhotinho.
Dezoito aninhos de pura gostosura.
Com a bundinha virada para cima e de olhar raivoso em minha direção, secretava furiosamente. Tentava fazer eu me afastar com seus feromônios, mas estava na hora de ensina-lo quem manda na savana.
Eu literalmente rugi pra ele, feito um leão no cio, com sede pra acasalar ao mesmo tempo em que secretei meus feromônios ao máximo, acertando o em cheio. Meu filhotinho deu um ganido de cachorrinho indefeso, como um lobinho que abaixa as orelhinhas e empina a bundinha voltando para mim. Cameron enterrou a cabeça no travesseiro e não disse nada.
Via seus tremeliques por todo corpo, era a antecipação pelo o que vinha. Vergonha por ter se submetido, desejo pra ser logo saciado, preocupação com seus irmãos.
Acima de tudo Submetido ao meu desejo!
Quando segurei em seus quadris, ele tremeu e inclinou sua bundinha ainda mais em minha direção.
Mas eu queria muito mais que sua bundinha. Queria ver seu rostinho envergonhado pela submissão.
- Vire-se! – Eu ordenei.
Mas meu filhotinho ficou parado tremendo.
- VIRE-SE!!! – Eu rugi feito um LEÃO!!!
Meu filhotinho saltou na cama no mesmo instante e se virou ainda de cabeça baixa.
- Olhe para mim!
Sua cabeça começou a erguer e seus olhos foram lentamente se voltando aos meus e quando o contato estava feito, ai mesmo que secretei meus feromônios com mais fúria ainda.
Ele pareceu torcer-se na cama e seu olhar de vergonha se transformou em puro desejo. Mas ainda o sentia perdido, sem saber o que fazer. Por isso, ainda com os olhos, sinalizei para o volume monstruoso em minha calça, fazendo-o dar uma fitada. Foi quando vi seus olhos esbugalharem e seu queixo dar uma tremida. Engoliu em seco.
Coloquei minhas mãos em seus cabelos e empurrei. Enterrei sua cabeça em minha virilidade obrigando o a sentir o aroma que era expelido da cabeça do meu pau.
Quando finalmente soltei sua cabeça já estava mais que entregue e levou suas mãos de forma incerta até o cós da minha calça. Desafivelou meu sinto e foi desabotoando os botões que aprisionavam meu pau dentro da calça. Seus dedos estavam trêmulos de antecipação e eu estava em êxtase de velo tão submisso ao meu desejo.
Mais ainda ao seu desejo.
Quando minha vara se libertou, saltando para frente e batendo em seu rosto. Meu lobinho tomou um susto. Via toda a potência de um Valiance, um pau grande, grosso e reto, empinado para cima com a baba escorrendo da cabeça vermelha feito um cogumelo.
O canto de minha boca se inclinou para cima em sorriso sacana quando o vi molhando os lábios com a língua. Estava com sede, pude perceber, com sede pela a minha vara.
Inclinei um pouco meus quadris para frente fazendo meu cabeção babado passear por seus lábios já umedecidos. Mas meu lobinho não perdeu tempo e abocanhou a cabeça do meu pau com força, segurou e apertou ainda mais forte no corpo do minha vara.
Eu rugi de prazer e comecei a babar ainda mais dentro daquela boquinha gostosa. Ele sugava com fome e desespero. Meu lobinho era uma surpresa, mamava com vontade e o deixava ainda mais babado. Saiu lambendo toda a extensão até chegar ao meu sacão, onde ficou se fartando com as minhas bolas cheias do meu leite quente cozinhando para o grand-finale.
Segurei em seus cabelos e o fiz voltar a agasalhar a minha rola sedenta por sua boquinha e comecei os movimentos de vai e vêm. Fodendo com vontade seu interior quentinho e escorregadio. O garoto era um tesão. Todas as vezes que tentava tirar, ele fazia uma pressão de sucção que me deixava doido e todas as vezes que forçava pra dentro, via como seus olhos se arregalavam com a pressão que fazia em sua garganta, já que ele não conseguia me engolir por completo.
Mas ai eu pensei onde realmente poderia estar inteiramente dentro dele e isso me encheu ainda mais de tesão.
Retirei meu colosso de sua boca e ele respirou fundo. Vendo minha vara dando seus pulinhos de excitação ele suspirou querendo mais e já ia abocanhar de novo quando eu o impedi dizendo:
- Vire-se! – Disse sério. Meu lobinho ficou um pouco incerto e vi quando ele engoliu em seco, preocupação em seus olhos. Era claro como água.
Mesmo com meu leão faminto por se agasalhar no interior quentinho desse lobinho, reservei uma reserva de forças para segurar em seu rosto, retirar uma mexa de cabelos que estava quase acima dos olhos e lhe dizer da forma mais carinhosa que podia dada as circunstancias.
- Não se preocupe lobinho. Vou tentar ser carinhoso.
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CONTINUA...
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NinhoSilva - Engraçado você ter falado em Jacaré, originalmente o tuburão seria um Crocodilo, mas não achei muita informação que estimulasse a minha imaginação e quando pensei em tubarão me veio logo a imagem dum soldado destemido e tal. Só pra salientar, não há tantas famílias assim. Não quero tornar a história uma bagunça dum feriado no zoo.... srsrsrsrsrs. - Eu usei a palavra sextuplo, para identificar o quadrante das casas, então tipo, serão seis casas que vou mencionar na história. Você já deve ter conhecido três, porque acho que só mencionei essas três até então, mas ainda vou falar das outras conforme a história segue. Desde já muito obrigado, por ser tão perspicaz e muito mais por continuar lendo. BJS
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gong minji - Esquece essa palavra hibrido, não sei aocerto se ela é correta, mas vai chegar um dado momento que vou falar ou mencionar sobre o passado de todas as casas e ai pode ficar mais claro do que se trata. Só não falo agora pra não ficar previsivel. Pelo menos eu acho que não esteja sendo srsrsrsrs. Por enquanto quero destrinchar um pouco mais o Big Boss, para que conheçam mais dele. Então o Leosinho se deve voltar acredito eu cap 15 ou 16, não tenho certeza, vou escrevendo e vendo como as coisas fluem. Mas desde já agradeço por continuar na campanha. hauahauahaua.
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elioph - Também sou aquariano, temos isso em comum tanto quanto em ficar criando teorias...srsrsrsrs...bom saber que um semelhante está acompanhando. Torna tudo ainda mais divertido. Ainda mais tentar agradar um aquariano não é tarefa fácilporque eles geralmente enxergam longe. Quase como o olho de thundera com sua visão além do alcance...hauahauah...brincadeira... - Bem, tenho tomado com os Ganchos, toda avez que escrevo, faço uma linha de onde começar e onde quero chegar, assim fica mais fácil manter o foco. Quando ao que disse sobre sua imaginação de criança, não tenho buscado ir nessa direção, até pensei nisso. Mas o meu foca nessas casas é outro, não sei explicar aocerto, talvez até se revele como vc mencionou, mas tenho fugido disso, sendo resistente até, porque acho que isso iria criar uma linha a qual eu seria forçado a seguir. Vamos dizer por enquanto que suas casas podem determinar mais suas personalidades do que as suas habilidades. Mas como disse, é tudo ainda subjetivo, quero sentir a liberdade de escrever sem ficar criando muitas regras. Evidente que tenho as regras pra essa história, mas as regras básicas.
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Ru/Ruanito - Obrigado pela presença continua. Muito obrigado mesmo.
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Desde já agradeço a todos de coração, mesmo aqueles que não comentam e que mesmo assim, continuam acompanhando.
Bjo moçada e até apróxima.
