O título acima, a meu ver, reproduz, com absoluta fidelidade a definição de cobiça, especialmente no que diz respeito ao contido nos nono e décimo mandamentos cristãos/judaicos, ou seja, cobiçar a mulher do próximo, que também pertence ao alheio. E nesse aspecto, creio que a grande maioria dos homens cobicem a mulher alheia. E essa cobiça nada tem a ver com posse, mas com conquista. E eu, particularmente, jamais tive interesse por mulheres casadas.
Não porque tivesse receio de eventuais retaliações, ou mesmo porque exibo um falso puritanismo. Jamais fiz disso uma profissão de fé; é verdade que, por diversas vezes, torci o pescoço, examinando um traseiro mais saliente, ou curvas mais sinuosas de mulheres pela rua, porém, em nenhum momento, corri atrás com o intuito de assediar e levar vantagem.
Todavia, houve uma ocasião em que isso aconteceu sem que eu tivesse controle sobre a situação. Havia uma mulher madura, de corpo com formas que me atraem mais que o normal (plus size), com quem eu me encontrava diariamente quando me dirigia e retornava do trabalho. Seu nome era Ivone, e ela tinha um quiosque de lanches e sucos na entrada do estacionamento onde deixo meu carro.
Ivone era uma mulher agradavelmente deliciosa e com uma conversa muito acolhedora; tinha os olhos vivos e acesos, que denunciavam uma sensualidade camuflada, como um vulcão que podia, a qualquer momento, explodir de tesão e desejo. Seu corpo era uma nota musical vibrante, de formas voluptuosas e atraentes, mesmo ela tendo idade superior aos cinquenta anos.
Habitualmente, eu a cumprimentava efusivamente, pela manhã quando chegava ao trabalho e pela tarde, quando retornava para casa; em todas as ocasiões, Ivone era acolhedora e muito simpática. Seu sorriso e sua alegria me cativava, mas ficávamos apenas nesse clima. Eu não a conhecia mais intimamente, não sabendo nada sobre ela e sobre sua vida pessoal.
Certo dia, quando eu me dirigia ao estacionamento, a fim de pegar meu carro e voltar para casa, dei com Ivone preparando-se para também retornar para sua casa. Cumprimentei-a com a mesma alegria de sempre e recebi um cumprimento acompanhado de um enorme sorriso. Sem pensar em consequências, arrisquei um comentário.
-Posso te dizer uma coisa, minha linda? – perguntei com ar desinteressado, mas sério.
-Claro que pode! – respondeu ela com mais um sorriso lindo.
-Se você for casada – disse eu – Ele é um homem de muita sorte.
-Sou casada sim! – respondeu ela, sem perder o rebolado – Mas, meu homem nunca percebeu o que ele tem em casa.
Não sei explicar o porquê, mas aquela frase soou de um modo diferente para mim …, não fui capaz de interpretá-la de forma provocativa, mas apenas como um desabafo de uma mulher infeliz. Aproximei-me um pouco mais dela e passamos a conversar sobre o assunto. Depois de alguns minutos, Ivone me confessou que seu marido era um bom homem, honesto e trabalhador, que jamais deixara de cumprir suas obrigações como marido …, mas o mesmo não acontecia com relação às suas obrigações como macho.
Aquele comentário caiu como uma bomba sobre minha cabeça e, repentinamente, pus-me a pensar que aquela conversa estava caminhando para uma possibilidade mais íntima. Como Ivone já havia encerrado suas atividades e fechado o quiosque, convidei-a para tomarmos um café em um local ali próximo. Ivone, inicialmente, hesitou, porém, depois de alguns minutos, aceitou de bom grado o convite.
Como o local era muito próximo, fomos a pé, caminhando e conversando, sem que eu insistisse no assunto relativo ao seu marido. Sentamos em uma pequena mesa e pedimos dois expressos. Bebemos e conversamos um pouco mais, ainda deixando à margem o relacionamento conjugal dela.
Havíamos terminado nossa bebida e eu perguntei se ela queria tomar outra coisa, e Ivone olhou para mim e depois de alguns minutos de silêncio, começou um enorme e incontido desabafo. Disse que o meu elogio havia acendido algo dentro dela e feito com que ela repensasse sua vida conjugal. Confessou que seu marido fora seu primeiro e único homem. Conheceram-se muito jovens, e como todos os jovens, envolveram-se, ela engravidou, casaram-se e foram morar juntos …, tudo isso muito cedo, sem mais experiências ou outros envolvimentos.
No início, continuou ela, tudo era um desejo ardente e sem limites. Ivone e seu marido transavam todos os dias, em todos os lugares da casa e divertiam-se de todas as formas possíveis …, até que …, tudo esfriou repentinamente. Simplesmente, aquela relação se perdera. Seu marido distanciou-se, desdobrou-se para dar o sustento para ela e seu filho, mas, ao mesmo tempo, tesão não havia mais.
Ivone ainda me confidenciou que desconfiava que seu marido tinha outra mulher (ou outras, ela não sabia bem), e que ela ficara relegada ao papel de mãe, cuidadora da casa e colaboradora na renda …, apenas isso e nada mais! Nesse momento, os olhos lindos dela ficaram marejados e eu me senti um crápula, trazendo à tona toda a frustração de uma mulher mal amada.
Tentei confortá-la, dizendo que talvez suas suspeitas não passassem disso mesmo, apenas suspeitas e que, no futuro, sua relação voltaria a ser o que era (é bem verdade que eu disse isso sem um pingo de credibilidade!). Ivone sorriu para mim e agradeceu minha tentativa em consolá-la, mas ela sabia que seu casamento havia, definitivamente, perdido a sua razão de ser.
Instintivamente, eu peguei em sua mão e apertei-a com força; Ivone olhou para mim com aqueles olhos que ainda brilhavam por baixo das lágrimas retidas e sorriu. Paguei a conta e voltamos para o estacionamento, pois o carro dela também ficava estacionado ali. No trajeto, ela parou, olhou para mim e perguntou se eu podia abraçá-la. E no instante seguinte, eu estava com aquela mulher deliciosa entre meus braços, sentindo seu calor, seu cheiro gostoso e seu hálito doce.
Ficamos abraçados, sem qualquer vontade de nos separarmos. Eu podia sentir um vagalhão de desejo tomando forma dentro de mim, com ímpetos de beijá-la e dizer o quanto ela era desejável e insinuante. E o beijo que veio a seguir foi uma consequência natural do que sentíamos um pelo outro naquele momento, pois foi um beijo quente, provocante e repleto de tesão.
Repentinamente, Ivone separou-se de mim, pedindo desculpas e dizendo que aquilo era um erro que não deveríamos repetir. Desculpou-se mais de uma vez e foi embora sem olhar para trás. Eu fiquei ali, onde estava, estático e incapaz de qualquer reação. Não gostei do que havia acontecido, principalmente, porque não era minha intenção magoar Ivone ou mesmo tocar em uma ferida aberta. Fui para casa com um gosto ruim na boca …
No dia seguinte, quando cheguei ao estacionamento, fiquei embaraçado em encontrar-me com Ivone, e pensei até mesmo em evitá-la, pois ainda sentia um mal-estar dentro de mim. Todavia, enchi-me de coragem e segui em frente. E, para minha surpresa, ela não estava lá. Seu quiosque estava fechado e isso me deixou ainda mais entristecido.
No fim da tarde, ao retornar para o estacionamento, tive outra surpresa; o quiosque permanecia fechado, porém Ivone estava lá! Ela parecia esperar por alguém e, não demorou, para que eu percebesse que esse alguém era eu! Respirei fundo e me aproximei dela, esperando pelo pior.
Quando nos encontramos, Ivone, simplesmente, saltou em meus braços e me beijou ardorosamente, quase me deixando sem fôlego e incapaz de esboçar qualquer reação. Nos momentos que se seguiram, eu deixei que meu instinto falasse mais alto que minha consciência, e retribui o beijo com outro ainda mais quente e molhado.
As mãos de Ivone corriam por minhas costas, apertando-me contra ela e permitindo que eu sentisse, mais uma vez o calor gostoso do corpo daquela mulher deliciosa. Quando nos separamos, ela olhou para mim, fitando meus olhos fixamente e denunciando que o beijo queria dizer algo mais.
-Me leva para cama? – pediu ela com a voz quase em sussurro – Por favor, me faz sentir mulher novamente …, eu preciso muito disso!
-Vem comigo? – foi a frase que saiu de minha boca sem qualquer recato.
-Não! – respondeu ela – Hoje não …, amanhã pela manhã …, pode ser? Ou você não pode?
-Claro que posso! – exclamei – Quando você quiser eu …
-Amanhã, então – interrompeu ela – Te espero aqui … lá pelas nove …, tudo bem para você?
Acenei com a cabeça em afirmação tácita. Ivone me beijou mais uma vez e foi embora sem olhar para trás. No trajeto eu não conseguia pensar em outra coisa que não fosse aquele pedido feito por uma mulher casada e que havia acendido em mim um tesão tresloucado. Pode parecer inacreditável, mas, naquela noite eu não consegui jantar e dormir foi uma tortura chinesa com os minutos parecendo séculos, arrastando-se com uma lentidão que testava os limites da minha sanidade.
Eram cinco horas da manhã, quando decidi que não podia mais ficar deitado. Levantei-me, tomei banho e me barbeei. Saí de casa pouco depois das seis horas, lacônico e sem conseguir pensar em uma desculpa, quer fosse para minha mulher, quer fosse para justificar minha ausência ao expediente de trabalho, apenas pensando em Ivone e sua frase, que ecoava em minha mente: “Me leva para a cama?”.
Não eram sete horas quando estacionei meu carro e desliguei o motor. Recostei-me no assento, pensando no que estava por acontecer …, eu ia para a cama com uma mulher casada! Para a maioria dos homens isso pode parecer algo comum, corriqueiro mesmo …, mas para mim, era diferente …, algo que eu jamais pensara em fazer ou que havia feito parte do meu universo particular de fantasias.
Dei uma cochilada, e quando acordei, passava das oito e meia. Saí do carro e fui tomar um café para animar e acordar. No momento em que retornava para o ponto de encontro, vi Ivone a minha espera. Ela estava usando um vestido preto um pouco acima dos joelhos e, confesso, nunca tinha visto suas pernas e elas eram lindas! Parei e respirei fundo, pensando no “tudo ou nada”, e segui em frente. Assim que me viu, ela abriu um sorriso nervoso e inquietante.
Por um momento, a ideia de que ela havia desistido do nosso encontro, assombrou minha mente e eu senti um aperto no peito. Todavia, assim que fiquei em frente a ela, Ivone me abraçou e me beijou com o mesmo ardor de antes. Ficamos ali, abraçados, nos beijando como dois adolescentes loucos um pelo outro, e quando nos desvencilhamos, peguei sua mão e a conduzi em direção ao meu carro.
Entramos e eu arranquei em direção a um motel que ficava nas redondezas. Durante o trajeto senti a mão de Ivone pousar sobre minha coxa e um arrepio percorreu todo o meu corpo. Na recepção, enquanto eu pedia uma suíte, e a atendente recebia nossos documentos de identificação, Ivone avançou sua mão até minha virilha, e sentiu a rola dura que se avolumava dentro da calça. Olhei para ela e recebi um sorriso encabulado de volta.
Já instalados na suíte, eu podia sentir o desconforto de minha parceira, pois estava claro que há muito tempo ela não se aventurava em uma aventura como aquela. Ela ficou olhando para a cama redonda, os espelhos nas paredes laterais e no teto, tudo com um ar misto de curiosidade e de contida excitação. Aproximei-me dela e abracei-a por trás, sentido seu calor e beijando sua nuca, enquanto meu volume pressionava suas nádegas firmes.
Ivone abraçou minhas mãos e entregou-se aos meus beijos e carícias. Logo, ela se voltou para mim e nos beijamos novamente. Em seguida, Ivone afastou-se um pouco e começou a despir-se; soltou o vestido e deixou que ele escorregasse até o chão, exibindo-me toda a sua nudez, pois naquele momento, percebi que ela não usava nada além dele.
Seus mamilos estavam arrepiados e sua pele parecia fremir, exibindo um insinuante gingado involuntário. Eu estava paralisado pela exuberância de minha parceira que era uma mulher e tanto. Ivone voltou a aproximar-se de mim, e com o olhar encabulado balbuciou um pedido.
-Tire a sua roupa …, assim estou ficando sem jeito …
Em minutos, eu estava despido, e Ivone olhou para mim, examinando-me detidamente, em especial quando focou minha virilha. No instante seguinte, Ivone tinha minha rola nas mãos, apertando-a carinhosamente e acariciando minhas bolas, enquanto eu mamava em seus peitos deliciosos, sentindo a textura madura de seus mamilos intumescidos entre meus lábios. Segurei aqueles melões lindos com as mãos e alternei-os com chupadas e lambidas que deixavam minha parceira enlouquecida de tesão.
Enquanto saboreava aqueles peitos lindos, conduzi uma de minhas mãos até a vagina de Ivone, e depois de uma rápida exploração, percebi que ela estava úmida e o clítoris inchado; passei a dedilhá-lo carinhosamente, sentindo que minha carícia causara-lhe uma certa dose de excitação. Repentinamente, Ivone puxou-me pela rola em direção à cama e jogou-se sobre ela, levando-me de reboque.
Caí sobre ela ouvindo ela suplicar para que eu a fodesse; Ivone demonstrava um certo desespero que, acredito, devia-se naquele instante à possibilidade de libertar-se de uma abstinência forçada pela ausência presente do marido. Enterrei minha rola em sua boceta em um só golpe, fazendo Ivone arfar e ranger os dentes. Tive receio de causar-lhe mais dor que prazer, e perguntei se estava tudo bem; ela acenou com a cabeça.
Iniciei estocadas profundas, com uma sensação de desconforto, já que Ivone não estava totalmente lubrificada, prosseguindo com certo cuidado para que nós não nos machucássemos. Enquanto fodíamos, eu não conseguia sentir que Ivone estava apreciando aquela trepada, como se o incômodo causado pela penetração lhe trouxesse sensações indesejáveis. Avancei na trepada, e depois de algum tempo percebi que Ivone resistia às minhas investidas com uma fisionomia contraída.
Em dado momento, cessei os movimentos e saí de cima dela, deitando-me ao seu lado. Abracei Ivone e fiquei olhando para ela, preocupado com aquela mulher linda e sua incapacidade em sentir prazer. Repentinamente, ela começou a choramingar e eu, preocupadíssimo, perguntei-lhe o que estava acontecendo.
-Me desculpe, meu lindo – disse ela com voz carregada de vergonha – Acho que fiz você perder tempo e dinheiro comigo …
-De jeito nenhum! – retruquei com carinho – Não fique assim; não se culpe …, isso acontece …, afinal você está na seca há muito tempo.
-Isso é a minha sina! – desabafou Ivone com ar de frustração – Mesmo no início do meu casamento eu sempre tive muita dificuldade em gozar …, e acho que isso acabou cansando meu marido.
Fiquei abraçado a ela, refletindo no que ela havia dito; era realmente uma situação embaraçosa e eu me sentia na obrigação de propiciar algum prazer para aquela esposa mal amada. Depois de alguns minutos, uma ideia me ocorreu.
-Você já foi chupada? – perguntei-lhe a queima-roupa.
-Eu? Não! Imagina! – exclamou ela com certo ar de recato.
Pedi, então, que ela abrisse as pernas para mim; Ivone resistiu dizendo que aquilo não resolveria nada e que tratava-se de um problema sem solução. Insisti, inclusive, pedindo que ela cerrasse os olhos. Ante a minha insistência, Ivone não viu outra alternativa, senão fazer o que eu havia lhe pedido; ela abriu as pernas e eu desci até o meio delas, enterrando meu rosto em sua vagina e passando a lambê-la carinhosamente.
Cuidei dos grandes lábios, da região do entorno e, depois de algum tempo, comecei a “trabalhar” no clítoris. É bem verdade que as sensações demoraram a surgir, mas quando esse processo teve início, Ivone reagiu além das minhas expectativas. Ela começou a gemer e contorcer-se, enlouquecida com os espasmos e arrepios que percorriam seu corpo. Do mesmo modo, senti sua vagina tornar-se um pequeno riacho caudaloso quente e de sabor agridoce, denotando que ela estava sentindo prazer.
-Ai, que coisa de louco! – exclamou ela enquanto arfava e suspirava – Ninguém nunca havia me chupado …, é delicioso …, e você, seu safadinho, é muito bom nisso!
Eu me sentia premiado; afinal, conseguira dar algum prazer para minha parceira e a confirmação deu-se momentos depois quando ela anunciou aos gritos, seu primeiro orgasmo comigo.
-Uiiiiiiiiii! – gemeu ela – Que bom! Estou …, estou …, gozando, Ahnnn!
Prossegui em meu intento chupando e lambendo aquela vagina toda lambuzada e fazendo minha parceira gozar mais algumas vezes. Seu corpo fremia e sua pele arrepiava-se, enquanto ela repetia que estava gozando como nunca!
Sem dar-lhe trégua, pedi a Ivone que ficasse de quatro e quando ela se posicionou, fiquei atrás dela e enterrei minha rola em sua boceta. Ivone gemeu alto e deliciou-se com a penetração. Ao mesmo tempo, inclinei-me para frente, e, com uma das mãos, passei a dedilhar carinhosamente seu clítoris, sem me descuidar dos movimentos de vai e vem repetitivos e intensos.
-Ai, assim está muito bom! – elogiou ela, enquanto jogava seu traseiro contra a rola dura, em movimentos sincronizados – Isso, meu tesão …, não para …, me faz tua fêmea!
Fodemos por muito tempo, e Ivone experimentou mais uma saborosa sequência de orgasmos sucessivos e abundantes. Eu me sentia um macho realizado, pois fizera algo que me orgulhava: dar prazer a uma mulher que, há muito tempo não sabia exatamente o significado dessa palavra.
-Acho que não aguento mais! – disse eu quase aos berros – Preciso gozar!
-Dentro de mim, não, por favor! – suplicou Ivone – Eu não tomo remédio e não posso ficar prenha desse jeito.
Imediatamente, tirei a rola de dentro de minha parceira e pedi que ela terminasse o “serviço”. Fiquei ajoelhado na cama, enquanto Ivone me aplicava uma vigorosa punheta que me levou ao orgasmo em poucos segundos. Ejaculei como um animal, grunhindo e respirando com dificuldade, enquanto os jatos de esperma eram lançados para todos os lados. No momento em que tudo acabou, desabei ao lado de Ivone, adormecendo pesadamente.
Acordei, algumas horas depois, com os carinhos de Ivone que alisava meu pau e lambia meu mamilo; aquilo foi me excitando ao ponto de sentir a pica endurecer de imediato. Ivone deixou de alisá-la e passou a massageá-la, deixando-me ainda mais “engatilhado”. Mas, no momento em que fiz menção de subir sobre ela, Ivone apertou minha rola e me fitou com um olhar lânguido.
-Será que eu posso te pedir uma coisa? – perguntou ela encabulada e quase sussurrando.
-Claro que pode, minha linda? – respondi, sorrindo para ela.
-Meu marido – continuou ela – nunca quis fazer isso …, diz que é nojento …, que não tem graça …, mas eu queria muito …
-Queria o quê, gostosa – perguntei incentivando-a a prosseguir.
-Queria que você fodesse meu cu …
A frase veio com tanta intensidade que eu fui pego de surpresa. Foder um cu virgem! Eu estava sonhando? Seria realmente verdade?
-Eu já brinquei com ele – disse ela com jeito meio maroto – enfiei um dedo e depois …
-Depois o quê? – perguntei curioso e excitadíssimo.
-Ah, você sabe! – disse ela, muito envergonhada.
-Não, não sei não! – respondi.
-Eu comprei um vibrador pequeno e ... – interrompeu ela com receio de prosseguir – acho que você vai pensar mal de mim …, mas, foi gostoso …, sentir aquele negocinho dentro de mim …
-E então ... – continuou ela, depois de um pequeno e recatado intervalo – queria saber como é …, sabe …
Pedi que Ivone virasse de bruços para mim, ao que ela atendeu imediatamente. Com muito cuidado, entreabri suas nádegas e mergulhei meu rosto na busca pelo selinho de minha parceira. Logo minha língua estava lambendo delicadamente o ânus de Ivone que, por sua vez, gemia e suspirava cheia de tesão. Apertei suas nádegas, abrindo-as ainda mais, enquanto me divertia brincando com aquele selinho virgem.
Deixei Ivone beirar a loucura, gemendo e rebolando com minha língua em seu traseiro; depois, endureci minha língua e simulei uma penetração. Assim que a pontinha dela entrou no selinho de Ivone, ela gemeu alto, deixando claro que havia gostado …, e muito!
Levantei-me da cama e corri até a mesinha lateral, procurando uma bisnaga de KY; voltei com ela, e depois de abri-la, lambuzei o cuzinho de Ivone, chegando mesmo a enfiar um dedo no seu interior. Ivone soltou um gritinho, seguido de uma risadinha bastante safada.
Pedi que ela ficasse de quatro e depois de ensebar a rola com o gel, segurei-a pelas nádegas e avancei em direção ao meu prêmio. Deixei a glande penetrar lentamente, e no momento em que ela rasgou a primeira resistência muscular de minha parceira, ela gemeu alto e balançou o traseiro. Por um momento, achei que a dor e o incômodo tivessem sido insuportáveis para ela …, engano meu!
-Ai, que gostoso! – disse Ivone com voz embargada – Puta que pariu! Isso é bom mesmo! Vai …, soca essa rola dentro de mim …
Surpreso e, ao mesmo tempo, excitado, segui em frente, deixando que a rola escorregasse para dentro de minha parceira com um movimento lento e cadenciado. A medida em que a rola avançava, Ivone se contorcia, mas também resistia pedindo mais. Finalmente, enterrei minha rola nas entranhas quentes de minha parceira e passei a estocar com movimentos que tornavam-se, pouco a pouco, mais vigorosos e rápidos, até chegar no ponto em que fodíamos impetuosamente.
Ivone passou a corresponder aos meus movimentos, de tal modo que estávamos sincronizados indo e vindo com a rola entrando e saindo do cuzinho desvirginado de minha parceira que gemia, suspirava, arfava e, algumas vezes, gritava anunciando a chegada de um novo orgasmo. Ela gozou tantas vezes que eu mesmo deixei de contá-los, aproveitando ao máximo aquela foda maravilhosa com uma mulher casada!
Decorridas algum tempo, senti que minhas energias estavam no seu limite e confessei à minha parceira que não conseguiria segurar ainda mais meu orgasmo.
-Então, goza! – Pediu Ivone em tom de súplica – Goza dentro do meu cuzinho …, afinal …, ele te pertence …
Mais uma vez, a frase de minha parceira soou como um delicioso incentivo para que eu me sentisse o maior macho da terra …, e, então, eu gozei … Ejaculei volumosamente dentro de Ivone que suspirava dizendo adorar aquela onda de porra quente tomando conta de seu interior. Tudo se consumou quando minha rola amoleceu lentamente, escorregando para fora do ânus de minha parceira.
Suados e exaustos, aproveitamos para cochilar abraçados e entre beijos úmidos e repletos de volúpia.
Era quase fim de tarde quando entreabri os olhos, ante o ruído marcante do chuveiro em funcionamento. Levantei-me e com passos desconexos, caminhei até o banheiro e vi Ivone tomando uma ducha refrescante. A visão daquela mulher nua banhando-se me deixou encantado. Diferentemente das outras vezes, a imagem de Ivone, uma mulher gostosa, boa de cama e casada, nua após uma tarde inteira de sexo intenso, me causava uma estranha, mas também deliciosa sensação de “macho alfa”, que conquista uma mulher e faz dela a melhor das amantes.
Repentinamente, fui tirado de meu devaneio com o sorriso de Ivone e sua mão me convidando para acompanhá-la naquela ducha reconfortante. Entrei no box e fui imediatamente abraçado por minha parceira que esfregou-se em mim como uma gata dengosa, provocando mais uma vez a minha libido.
Sinceramente, pensei que a coisa fosse desandar, já que não me sentia preparado; porém, para minha maior surpresa, a rola endureceu, pressionando a pele do ventre de minha parceira que, sem perda de tempo, ajoelhou-se e abocanhou a rola, mamando-a com voracidade.
Ivone sabia muito bem como chupar um macho e minha rola testemunhou uma nova, súbita e inédita ereção, fazendo a glande pulsar e meu corpo retesar-se. Sem rodeios, fiz Ivone levantar-se e ficar de costas para mim, pedindo que ela empinasse seu traseiro, permitindo que eu a penetrasse com um movimento. Ela gemeu ao sentir a rola dentro dela mais uma vez.
Fodemos debaixo do chuveiro, entre gemidos e suspiros, com minhas mãos brincando com seus mamilos e as dela acariciando meu corpo. Ela gozou duas vezes, dizendo-se premiada por mim e não demorou para que eu pedisse a ela que terminasse comigo, já que não podia gozar dentro dela.
Ivone voltou-se para mim, tornou a ajoelhar-se e engoliu a rola, chupando e simulando com sua boca um grelo apertadinho e bem azeitado. Gozei e fiquei ainda mais surpreso ao ver minha parceira engolindo a porra com um sorriso nos lábios.
A noite já havia chegado quando estacionei próximo do nosso local de encontro para que Ivone pudesse ir embora. Sorrimos um para o outro e nos beijamos algumas vezes. Parecia algo difícil nos separarmos após uma tarde em que nos apreciamos com uma proximidade mais íntima que a de qualquer casal. Havíamos conversado sobre nossas vidas e naquele momento de despedida, não haviam mais palavras suficientes para demonstrar o que sentíamos um pelo outro.
-Não sei se haverá uma outra vez – disse Ivone enquanto abria a porta do carro – Assim como também não sei como será minha relação com meu marido a partir de hoje …, o que eu sei e sinto …, é que foi muito bom, e que você foi simplesmente maravilhoso …, obrigado, de verdade!
Ivone não esperou por qualquer comentário meu. Ao invés disso, ela saltou do carro e seguiu sem olhar para trás. Enquanto eu a via desaparecer da minha visão, pensava no que ela havia me dito; tive vontade de dizer-lhe que minha vida também havia mudado …, como também queria ter-lhe dito que minha relação conjugal já não era das melhores há muito tempo …, mas, pensei logo depois, talvez fosse melhor assim …, tudo implícito, e nada explícito …
Dei partida no carro e voltei para casa …, eu e Ivone tornamos a nos ver muitas vezes após nosso encontro, mas, depois de alguns meses, ela vendeu o quiosque para a cunhada que me disse que ela decidira abrir outro em um shopping longe dali …, “melhor assim”, pensei eu conformando-me com a vontade do destino …, até hoje espero que Ivone e seu marido tenham se reencontrado na cama …, sinceramente …