Oioi liiindoooos, to de voltaaaa. E tô muito triste :( os coments do conto caíram pra caralho :(. Espero q voltem a subir nesse e espero que vocês gostem. Beeijoooooos 😘😘😘😘😍😍😍😍😍💙💙💙💙💙.
O cara da casa ao lado.
Curtimos a festa por mais uns 10 minutos, até que Renato me chamou pra ir embora. Eu já queria ter ido há muito tempo, ver Ruan com outro e quase me entregar a ele me deixou sem clima pra festas. Entramos no carro de Renato. Assim que entramos senti que o terço que eu costumava usar no pulso direito havia se desprendido e escorregado pro chão. Abri a porta do carro, dizendo:
- Amor, liga o farol pra mim?
Abaixei-me, sentado no banco de carona do carro, procurando meu objeto no chão.
- O que você perdeu? - Perguntou Renato.
- Meu terço. - Respodni. Mas ele não entendeu, perguntando novamente:
- O que?
- Meu terço, Ruan. - Respondi. Vi ele e o peguei do chão.
- Encontrei. Podemos ir agora. - Disse, virando-me pra Renato. Ele me fitava com olhos de tristesa que me fizeram recuar um pouco no banco. Me encarou por uns dois minutos, sem dizer uma palavra sequer. Aquilo me deixou bastante tenso. Quando tomei coragem de falar perguntei:
- Aconteceu alguma coisa?
Renato olhou pra frente, pra rua, sem me responder, e ficou calado por mais uns segundos (Que mais pareciam uma eternidade). De repente, ele bateu com as bases das mãos no volante e respondeu minha pergunta:
- Aconteceu, Rafael. Você não está mais com ele, sabe?
- Com ele quem, Renato? - Perguntei, com medo do que ele havia descoberto. Fiquei super tenso, achando que ele havia descoberto sobre eu e Ruan no banheiro.
- Você acabou de me chamar de Ruan, Rafael. Eu faço tudo por você, escondo meus ciúmes de qualquer um que te olhe, coloco suas prioridades bem antes das minhas e você me chama de Ruan? - Nesse momento ele balançou a cabeça, fazendo lagrimas escorrerem em seu rosto. E continuou, baixinho - Eu te amo, velho. Eh sério isso.
Eu fiquei sem ação. Não tinha notado que o chamei de Ruan. A única coisa que eu fiz foi secar suas lágrimas e lhe beijar a boca de forma doce e carinhosa, mostrando todo o afeto que eu sentia por ele. Ele olhou pra mim depois do beijo e sorriu, como uma criança que acabava de ganhar a tão sonhada bicicleta. Parecia que ele havia visto minha alma e irradiava alegria por isso. Só seu sorriso, ali, naquele momento me importava. Aos poucos Renato estava me conquistando mais e mais. Fechei a porta do carro e ele deu partida. Em menos de 5 minutos já estávamos na garagem do prédio onde morávamos. Subimos pra casa de mãos dadas, como dois namorados. Ele abriu a porta da casa e me deu passagem, um verdadeiro cavalheiro. Depois ele seguiu pro quarto enquanto eu tomava um copo de água. Quando cheguei no quarto, renato estava sem camisa, só com a calça jeans que o vestira a noite toda. Sentei-me na cama e ele colocou algo no notebook pra tocar e se sentou de frente pra mim, acariciando meus cabelos e dizendo:
- Há algum tempo to montando essa playlist pra você. Espero que goste.
Começou a tocar Roxette, "It must have been love". Me aproximei mais dele, sem me levantar da cama. Renato começou a me beijar e, vagarosamente, tirou minha blusa. Continuamos a nos beijar, embalados no ritimo da música que pra mim era perfeita. Coloquei minha mão sobre seu peito e, lentamente, o deitei na cama. Subi em cima dele e o beijei a boca de novo. Comecei a descer meu beijo por seu pescoço, orelhas e peito. Suguei seus mamilos enquanto ele gemia de parzer. Seus gemidos se mesclavam à música lenta que tocava no fundo, me enchendo de tesão. Continuei descendo até chegar em seu pau, auê já era granadinho mesmo por cima do tecido da calça. Mordi e lambi seu volume, olhando pra ele, que mordia a parte inferior do lábio. Tirei sua calça e cueca juntas, revelando um cacete idêntico ao de Ruan. Os olhos castanhos de Renato estavam mais escuros, mais quentes e com mais tesão. Cheirei toda a extensão de seu pau e o olhei, com a cara que mais excitava Ruan. Seu pau, que estava na minha mão, deu um salto pra cima, pulsando loucamente. Isso só me incentivou a continuar. Coloquei seu colosso de carne na boca e saboreei com vontade. Me lambuzei ali. Seu pau, suas bolas... Explorei cada canto com minha boca. Renato gemia e revidava os olhos, mordendo os braços de vez em quando. Olhava fixo pros olhos dele e ele pros meus. Fiz o caminho inverso, subindo da virilha à sua boca. Renato tirou minha calça, vestiu a camisinha e se sentou na beirada da cama.
- Senta no meu colo virado pra mim. Quero te possuir olhando em teus olhos. - Disse ele, revelando-se autoritário como o irmão. Fiz o que ele mandou. Sentei, devagar. Senti centímetro por centímetro entrar em mim e ser acolhido pelo calor interno do meu corpo. Comecei a cavalgar enquanto Renato me mordia o queixo e beijava o pescoço. Ele gemia coisas como "Eu te amo" e "Você não sabe como eu anseio por isso há tempos". A música que tocava era "Unchained Melody". Essa música deixava o momento tão mais especial e único (Quem eh fã de Ghost - Do Outro Lado da Vida vai entender o que eu digo) que parecia que o mundo lá fora já não existia mais. Éramos só eu e ele agora e pra sempre. Continuamos transando por horas a fio aquela noite. Foram 6 gozadas fartas, logo, 6 transas maravilhosas durante a noite toda e um pedaço da manhã. Fomos dormir já era tarde, o dia ha quase amanhecia. Mas era sábado. Quem ligava com horário depois da noite perfeita que eu tive? Eu não ligava. Dormi no peito de Renato até as 14:00, quando levantei e fui fazer minhas coisas. Às 16:00 já estava tudo pronto. Deitei-me ao lado dele, em seu peito novamente e dormi ali de novo. As 22:00 Renato me acordou dizendo estar com fome e sem cigarro, que iria à padaria e a pouco estaria de volta. Disse que iria com ele e fomos os dois. Compramos algumas coisas pra matar a fome e os cigarros dele. Na volta pra casa, dois homens nos abordaram em uma moto. Pediram nosso telefone e o dinheiro que tínhamos. Renato resistiu ao assalto. Um dos bandidos trazia consigo uma arma. Ele apontou pra Renato, que pulou no homem encapuzado na tentativa de se livrar do revólver. A única coisa que se ouviu foi um estrondoso barulho de tiro.
Minha respiração doía um pouco e eu sentia algo me retalhar por dentro. Estava deitado numa poça d'água, em uma sala escura e toda fechada. Minha roupa estava ensopada. Eu ouvia um barulho de gotas caindo na água. Me levantei naquele lugar medonho. Ouvi passos em minha direção.
- Criança, você está bem? - Perguntou-me uma voz conhecida. Olhei pro rosto dela e respondi:
- Estou sim. Mas... Onde eu tô? Cadê o Ruan?
- O amor sempre fala mais alto. - Disse-me, rindo. - Ele está bem, meu anjo.
- Pois me leve até ele. Por favor. Eu imploro. - Respondi, aos prantos, louco pra ver Ruan.
- Acalme-se. Quando você melhorar ele será todo seu. - Respondeu ela, simpaticamente.
- Esmeralda, por favor... Diga-me onde eu estou. - Pedi de novo.
- Meu bem, - Disse ela. - Você está entre duas dimensões. E eu, agora, sou sua guia. Mesmo quando você voltar pra lá serei. - Continuou.
- Pra lá onde, Esmeralda? - Perguntei, confuso.
- Pro mundo dos vivos, meu bem. Pro mundo do qual eu não faço mais parte. - Respondeu ela.
Fiquei conversando com ela por um tempo. Ela me contou que sua hora havia chegado poucos dias antes de eu chegar ali e ela estava encubida da missão de me receber ali e me guiar no mundo dos vivos, do qual eu fazia parte. Ela disse que sabia da minha confusão e me levou pra passear no tempo. Voltamos ao ano em que minha mãe me concebeu.
- Essa eh sua mãe, aos 21 anos, grávida de você. Ela descobrirá daqui a pouco que você vem crescendo na barriga dela. - Revelou-me Esmeralda. E foi o que aconteceu. Minha mãe abriu o envelope com a noticia e começou a chorar. Ela saiu andando e Esmeralda e Eu fomos atrás. Minha mãe foi até uma amiga, amiga que eu não gosto muito nos dias de hoje, e contou pra ela que esperava um filho do meu pai. Essa mesma amiga deu algumas folhas pra ela e mandou ela tomar chá dessas folhas.
- Poejo e carquejas. - Disse Esmeralda. - São abortivas. Tua mãe tentará te tirar do ventre dela.
Quando ouvi isso senti mais dor ainda. Mas não era dor física. Agora eu entendia por que minha mãe era mais amorosa comigo que com meus irmãos. Ela se sentia culpada por ter tentado me tirar do seu ventre.
- Ela vai tomar o chá, veja. - Disse Esmeralda. - Mas de nada vai adiantar. Nesse exato momento, criança, Deus colocou Ruan em seu caminho e o que ele une por amor, nada separa. Agora, vamos pra outra data. - Continuou ela.
Fomos pra uma festa onde Ruan estava. Ele e um amigo estavam acompanhados por dois garotos bem bonitos. Um deles estava no colo de Ruan e o outro no colo do cara que eu julguei ser seu amigo. Eles estavam fumando maconha na festa.
- Esmeralda, eu não entendo. Ele arrumou aquele circo todo por eu estar fumando maconha, mas ele também já fumou. - Disse, incrédulo.
- Assista, criança, e você entenderá. - Respondeu-me.
Eles estavam muito drogados, como se fossem retardados, rindo a toa. O amigo de Ruan se levantou e foi embora com os dois muleques que estavam com eles. Os 3 despediram-se de Ruan e entraram no carro. Continuamos perto de Ruan até que chegou a notícia: o carro havia capotado na pista e não houveram sobreviventes. Agora eu entendia a aversão que Ruan tinha pela erva. Ela havia tirado a vida de 3 amigos dele.
- O medo que ele tem de te perder pra sempre eh maior que a dor de te perder pro irmão. - Disse Esmeralda. - Ele preferiu te deixar ir que te ver morto. Ele sabia que você nunca mais usaria se vocês brigassem feio por isso. Ele chora todas as noites por você, criança. O amor que ele tem por ti não cabe no peito. Ele nunca amou e nem se sentiu amado com tanta intensidade, Rafa. Agora vamos pra nossa última parada aqui. - Completou ela.
Voltamos a um hospital que me era familiar. Da porta eu me via sentado na maca, apertando a mão de Ruan, com os olhos vermelhos de chorar.
- Você está dizendo a ele que o espera por mil anos se for preciso. - Disse-me Esmeralda. E eu me lebrei desse dia. Ruan havia me protegido, dado a vida por mim e entrado em coma. E eu o prometi que o esperaria sair do coma, nem que se passassem mil anos. Esmeralda e eu continuamos andando. Eu chorava muito, precisava de Ruan.
- Criança, está na hora de você voltar. Lembra da passagem bíblica que te disse uma vez?- Perguntou-me Esmeralda.
- Claro. Coríntios 13. - Respondi.
- Isso. Nela diz que só o amor conhece a verdade. Confia no teu amor e ele lhe mostrará o caminho. - Disse ela, me abraçando.
- Pode deixar, Esmeralda. Já sei o que eu devo fazer.
- Filho, essa pedra vai te ajudar lá na terra. Guarda ela e nunca a tire. Boa sorte. Não se esqueça que eu estarei sempre ao teu lado como rua guia. - Disse ela. Nesse momento ficou tudo escuro. Meus pulmões começaram a doer muito. Num longo, fundo e pesado suspiro, mais uma vez vi a luz, abrindo meus olhos.
Liiindoooos, esse foi o CP de hj. Espero que gostem e comentem muuuuuuuuitoooooooo. Beeeeijooooooooos 😘😘😘😘😍😍😍😍😍😍💙💙💙💙💙💙
