Diários de um hétero - Acampamento de verão

Um conto erótico de Biel Sabatini
Categoria:
Contém 3655 palavras
Data: 01/08/2015 23:15:53

A criança nasce sem medo. Quantas vezes não ouvimos algo do tipo: “Não vai ali, que o bicho papão vai te pegar”, “Não mexe no cachorro, que ele vai ter morder”, “Não corre, você vai cair e se machucar” ou “Se você fizer isso, você vai apanhar”. Assim, vão nascendo os primeiros receios do ser humano. Os outros, vamos adquirindo através dos traumas, através da dor. Se algo nos machuca, logo nos negamos a fazer de novo com medo das consequências. É na vida que aprendemos a ter atitudes que nos descrevem como pessoa. Na nossa caminhada, sempre podemos escolher qual caminho seguir e muitas vezes são através dos erros, que aprendemos como proceder nas demais situações. Porém, e quando esses receios nos impedem de ser feliz? E quando nós fazemos dos nosso medo um escudo para não nos arriscarmos a sofrer? Às vezes, achamos que o caminho mais fácil é evitar o sofrimento, porém o preço que se paga em deixar de viver é muito mais alto. Em tudo que podemos evitar, se esquivar da vida não é a melhor opção. Gargalhar é tão bom, mas chorar muitas vezes lava a alma. Amar é maravilhoso, mas um rompimento pode abrir novos horizontes. A felicidade é incrível, mas o sofrimento nos faz crescer. O importante é entender que um não existe sem o outro, assim como não haveria luz se não fosse a escuridão. Somos ensinados a ser fortes, a mascarar nossas fraquezas, a manter nossas armaduras intactas para a batalha do dia a dia e nós esquecemos da lição mais simples de todas: Nunca deixar de sermos crianças.

Certo dia, fui pegar o Allan na escola para que pudéssemos passar a tarde juntos. Chegamos no apê, almoçamos e deitamos no sofá para vermos um filme. Pode parecer algo simples, mas se tratando do Allan é algo quase impossível de se fazer. Ele não pára quieto e fala o tempo todo, o que faz com que assistir um simples filme seja uma luta.

Ele estava com a cabeça no meu peito e eu alisava seus cabelos enquanto olhávamos para a TV, até que ele falou:

- Ta sabendo que o Guto vai acampar com o Kadu?

- É, eu soube por alto.

Respondi, sem dar muita trela.

- Vamos também?

- Não, Allan. Nem tem nada a ver.

- E por que não? Eles sabem da gente, seria tão mais tranquilo. A gente quase não pode viajar e fazer programas diferentes. O Guto até me convidou e com ele meus pais deixam eu ir. Vamos?

Ele pediu, fazendo biquinho.

- Eu nem curto acampar...

- Mas pode ser divertido e vamos passar esse tempo juntos. Eu nunca acampei e queria muito que fosse com você.

- Ta, eu vou ver com o Kadu, ta? Se não tiver problemas, a gente vai.

Eu disse.

Ele ficou todo feliz, subindo em cima de mim e me cobrindo de beijos.

Naquele mesmo dia, quando o Kadu chegou em casa, resolvi bater um papo com ele sobre essa viagem.

- O Guto comentou com o Allan que vocês vão acampar no fim de semana e chamou ele pra ir. Não tem problema se a gente for?

- Claro que não, Biel. É só levar mais uma barraca e acho que pode ser até legal vocês irem porque ele se sentirá mais à vontade. Acho que ele ta grilado de ficar sozinho comigo. A gente pode chamar a Lê e irmos todos juntos. O que você acha?

- Se por você não tiver problema, acho que pode ser legal.

- Então já é.

Ele respondeu, sorrindo.

Sendo assim, chamamos a Leticia, que apesar de expor toda a sua aversão a insetos, topou ir, desde que levássemos um estoque de repelente. Fomos todos no meu carro, com o bagageiro abarrotado de coisas. O clima estava animado e todos pareciam empolgados com a aventura. Depois de mais ou menos 2 horas de viagem, chegamos até o local onde acamparíamos. Era próximo a uma cachoeira e a mata era fechada, mas um lugar muito bonito na encosta da serra.

Descarregamos o carro e começamos a montar as barracas, mas uma delas estava com defeito e nós só fomos nos dar conta disso na hora da montagem. O Kadu disse que não tinha problema, pois a outra barraca era grande e cabia nós cinco, um pouco apertados, mas iria caber sem problemas.

Montamos toda a estrutura da barraca e ainda colocamos uma mesa desmontável que levamos, arrumando tudo da melhor maneira possível. Ficamos jogando banco imobiliário até anoitecer e então acendemos o lampião, o fogareiro e ainda fizemos uma pequena fogueira para não passarmos muito frio.

A Leticia se encarregou de fazer uma macarronada, com a ajuda de um molho pronto e confesso que apesar do improviso, ficou bem gostoso. Depois, abrimos um vinho e ficamos conversando em volta da fogueira, contando várias histórias de terror e algumas engraçadas que aconteceram conosco. Obviamente, não ficamos em uma garrafa de vinho somente e apesar de controlar o que o Allan estava bebendo, eu mesmo perdi a noção e bebi um pouco demais.

Fomos todos dormir já bem tarde e nos acomodamos de qualquer jeito na barraca. Nos dispomos um do lado do outro, começando pela Leticia, depois por mim, o Allan, o Guto e então o Kadu. Não demorou muito para começarmos ouvir as primeiras ressonadas e até mesmo roncos, mostrando que todos estavam dormindo.

O Allan se virou de lado e o abracei por trás, fazendo conchinha. Sentia seu corpo quente contra o meu, meu pau estrategicamente pressionando a sua bunda, meu nariz na sua nuca e com todo o vinho que eu tinha ingerido, foi o suficiente pra dar um tesão desgraçado. Ele sentiu meu pau ficar cada vez mais duro, o qual eu roçava, esfregando meu quadril na sua bunda, dando diversas mordidinhas na sua nuca.

Comecei a puxar seu short pra baixo, mas ele segurou a minha mão e sussurrou:

- Pára! Você ta doido? Alguém vai ver.

- Ta todo mundo dormindo. Vai bebê, to com tanta vontade. É só não gemer e não se mexer muito.

Eu disse, baixinho no seu ouvido, mordendo a sua orelha.

- Mas amor, eles tão muito perto, vão sacar...

- Não vão. Eu faço direitinho. Vai bebê, to louco de tesão em você.

Eu disse, com a boca colada na sua orelha, tirando o short dele devagar.

Ele acabou cedendo e eu abaixei a minha bermuda o suficiente para colocar meu membro pra fora, logo encaixando-o entre a sua bunda e pincelando seu cuzinho. Ele deu uma empinada e eu forcei a entrada, empurrando o meu quadril pra frente enquanto minha mão segurava sua cintura. Ele apertou minha coxa com força, pedindo baixinho para que eu fosse devagar porque estava doendo muito. Percebi que estava muito seco e portanto encontrando muita resistência. Lambuzei meu pau com saliva, porque era o que tínhamos na hora e tornei a enfiar, indo lentamente e parando de tempos em tempos para que ele se acostumasse.

Com a rola toda enterrada dentro dele, olhei ao redor para ver se todos dormiam mesmo e comecei a me movimentar devagar. Rodava o quadril lentamente, para depois tirar quase tudo e tornar a enfiar, fazendo movimentos suaves, quase delirando de tesão. Peguei o seu pau com a mão e comecei a punhetá-lo no mesmo ritmo, mas com a mão bem firme, fazendo com que sua respiração ficasse ofegante. Continuei metendo devagar, mexendo bastante o quadril e tentando tocá-lo o mais fundo que conseguia. Eu sabia que não ia poder prolongar aquilo por muito tempo, porque alguém poderia acordar e nos flagrar, então intensifiquei a punheta e os meus movimentos, fazendo com que ele enterrasse o rosto no travesseiro abafando um gemido e cravasse as unhas na minha coxa, se contraindo por inteiro. Senti seu cuzinho estrangulando a minha rola e gozei em seguida, inundando-o por dentro, tentando conter os espasmos fortes que tomaram conta do meu corpo.

Me mantive abraçado a ele, com meu peito colado às suas costas levemente suadas, sem tirar meu pau a princípio de dentro dele. Sentia nossas respirações ofegantes e os corpos levemente trêmulos, até que meu membro foi saindo naturalmente.

- Como eu vou me limpar?

Ele falou baixinho, virando o rosto e me olhando por cima do ombro.

- Usa essa camiseta aqui. Se precisar, dá um pulinho ali fora.

- Não. Eu tenho medo de sair com essa escuridão toda. Se escorrer, amanhã eu dou um jeito.

Ele falou, pegando a camiseta que eu lhe dei e limpando o que dava no momento.

O abracei novamente e dormimos assim, de conchinha, sem nos preocuparmos muito com o resto das pessoas na barraca. Claro que tamanha ousadia eu ponho na conta da quantidade de vinho que eu tomei, porque sempre fui o responsável da relação e fui extremamente imprudente. Mas quem nunca, não é mesmo?

No dia seguinte, assim que o dia amanheceu, eu acordei. Já era um hábito acordar cedo e não adiantava ficar rolando no colchonete. Vi que todos ainda dormiam, então sai da barraca. Coloquei agua pra ferver no pequeno fogareiro e passei um café, que não ficou muito bom porque nunca aprendi a fazer um decente. Tomei uma caneca e fui para a cachoeira. Sentei em uma das pedras e fiquei ao sol, de olhos fechados sob os óculos escuros, relaxando ao som da agua corrente.

- Acordou cedo, hein?

O Guto falou, próximo de mim.

Olhei para ele e sorri.

- Pois é, tenho o habito de acordar cedo mesmo. Sai da barraca pra não acordar ninguém. Acho que não deu muito certo, né?

- Ah não, você não me acordou. Eu acordo cedo também.

Ele respondeu, sentando-se ao meu lado. Logo em seguida, perguntou:

- Ta de ressaca?

- Um pouco. Acho que bebi um pouco além ontem.

- Percebi. Tava frio ontem e aí é fácil beber um pouco a mais. Eu quase passei da conta também. Rs. Deveria ter bebido um pouco a mais, demorei pra pegar no sono ontem.

Ele disse, fazendo com que eu me arrepiasse inteiro.

- Demorou pra dormir porque algo te incomodou?

Eu perguntei receoso.

- Não. Tava sem sono mesmo, acho que estranhando o ambiente. Eu percebi que você e o Allan estava se pegando e tals, mas fica tranquilo porque ninguém mais percebeu nada. É que eu tava do lado dele e aí acabei ouvindo alguma coisa.

Ele disse, sorrindo.

Senti meu rosto pegar fogo e a minha vontade foi me jogar na cachoeira e ficar lá no fundo, até parar de respirar. Ele percebeu que eu fiquei morrendo de vergonha com o que ele falou e continuou.

- Fica tranquilo, Biel. Nem ouvi nada demais. Só senti o Allan se mexer um pouco, uns suspiros... É normal. Vocês são namorados. Me deu até uma inveja branca, um calor...

Ele disse, rindo e cobrindo o rosto em seguida.

- Ué, mas você ta com o Kadu. Vocês podem aproveitar também. Aqui, o que mais tem é privacidade pra isso.

-É, eu sei, mas sei lá. Acho que eu ainda não estou pronto. Eu sinto que ele quer algo a mais, mas eu to com medo.

Ele disse, apoiando a mãos pra trás na pedra.

- Medo?

- É... Eu nem sei como falar dessas coisas, ainda mais com você, mas eu também não tenho com quem falar.

- Pode falar, Guto. Se eu puder te ajudar...

Eu respondi, um pouco sem graça.

- Então, eu tenho medo... porque... eu sou... eu sou virgem. E eu tenho medo que doa muito, que eu não esteja preparado e eu queria que fosse com alguém especial.... Que gay isso, né?

- Não. É normal. Também acho que a primeira vez deveria ser com alguém especial.

- Pois é...Eu sei que o Kadu é um cara especial e muito legal, mas ele não me ama. A gente se curte, mas pra transar, eu não sei. Eu vejo você e o Allan num fogo enorme, uma paixão sem fim e ele é completamente louco por você. Ele se entregou de corpo e alma, tão novo, mas tão certo do que ele queria. E eu que sou mais velho, não sei...

- Olha, se você não tem certeza, então não faz. Eu sei que existe a curiosidade, o tesão e tudo mais, mas você tem todo o tempo que você quiser até se sentir pronto. O Kadu é um cara bonito, atraente e gosta de sexo, mas isso não pode servir de pressão pra você.

- Você ta certo. Eu vou pensar com calma. Fico feliz que vocês tenham vindo, porque sozinho com ele seria muito mais complicado e não quero me arrepender depois. Obrigado, Biel. Você me passa uma tranquilidade, uma confiança...

Ele disse sorrindo.

- Imagina, Guto. Pode contar comigo, sempre que você quiser desabafar ou conversar.

- Bom saber. Agora vem, vamos dar um mergulho. Esse sol já ta torrando.

Ele disse, tirando a camisa, me deixando sem graça.

- Não... A agua deve ta um gelo.

- Ah, para Biel. Você não vai arregar, né? Bora.

Ele disse, mergulhando em seguida.

Fiquei sem graça em me despir na frente dele, mas ao mesmo tempo não queria passar por covarde. Tirei a camisa, um pouco tímido e sem pensar muito, pulei da pedra. A agua realmente estava muito gelada e eu quase congelei.

- Caralhoooo, que friaca porra!

Eu disse, meio batendo os dentes.

Ele sorriu e começou a me jogar água.

Para não deixar barato, eu o segurei e o afundei, brincando. Ele emergiu e ficamos rindo, numa brincadeira de lutinha.

- Perdi alguma coisa?

O Allan falou, em pé em uma das pedras ao lado da Leticia.

- A gente só tava brincando...

O Guto falou, um pouco sem graça.

- To vendo.

O Allan falou, meio enciumado.

Ele tirou a camisa e sentou na pedra, juntamente com a Leticia, para pegar um pouco de sol. Eu aproveitei que ele estava com os olhos fechados e sai da agua, passando por trás dele e o peguei de surpresa. Ele levou um susto, mas não deu tempo de fazer nada, ainda mais pela diferença de tamanho entre nós. Peguei-o no colo e apesar dos seus protestos, pulei com ele na agua. Ele reclamou muito de frio, me batendo várias vezes com raiva, mas logo se acostumou com a agua.

Ficamos brincando, até que a Leticia resolveu voltar pra o acampamento a fim de preparar algo pro almoço.

- Guto, porque você não acompanha a Lê? O Kadu ainda ta dormindo e você podia ir acordá-lo. Que tal?

O Allan sugeriu, marotamente.

- Que isso, Allan?!

Eu o repreendi.

- Não, tudo bem. Eu já entendi. Sem problemas. Vou deixar vocês a sós.

O Guto disse, saindo da agua em seguida.

- Ah, e não deixa ninguém vir pra cá. Distrai eles pra gente.

O Allan completou, piscando o olho para o primo.

- Pode deixar.

O Guto respondeu, saindo em seguida.

Virei-me para o Allan, que sorria maliciosamente e o repreendi novamente.

- Você ta louco?! Como você fala assim, na lata?

- Ah, amor. Ele é meu primo, ta mais do que acostumado comigo. Além do mais, a gente tem que aproveitar. Quando que a gente vai poder namorar numa cachoeira?

- Allan, aqui é muito arriscado. Ta de dia. Além do mais, a gente já tentou na agua uma vez e não deu certo...

- Eu sei, mas a gente pode tentar de novo. E pelo amor de Deus, a gente ta no meio do mato, é só ir mais ali pra trás perto de onde a agua cai. Ontem você que tava assanhado e nem ligando pra nada. Hoje sou eu que to louco de tesão. É uma fantasia. Realiza comigo, amor?

Ele pediu, envolvendo meu pescoço com os braços e me beijando com fome. Ele entrelaçou as pernas na minha cintura e eu o levei para a parte de trás das pedras, perto da queda da cachoeira. Nos beijávamos famintos, enquanto nossas mãos exploravam nossos corpos, nos livrando das nossas bermudas.

Eu apoiei as costas dele contra a pedra e o suspendi, para encaixar meu pau na entrada do seu cuzinho. Ele foi soltando o peso devagar e aos poucos foi entrando. Ele espremeu os olhos e cravou as unhas no meu ombro, fazendo com que eu segurasse a sua cintura para que ele descesse mais devagar.

- Aiiiii, ta doendo pra caralho. Eu acho que machucou um pouco ontem....

- Então vamos parar.

Eu disse, preocupado.

- Não. Eu quero.

Ele disse, soltando mais um pouco do peso.

Assim foi até entrar tudo. Aos poucos ele começou a se movimentar, com as pernas em volta da do meu quadril e o ajudei, segurando a sua bunda com as mãos, fazendo ele subir e descer. A sensação de fazer na agua era estranha, mas muito gostosa ao mesmo tempo. Ele segurou o seu pau e começou a se punhetar, enquanto eu conduzia o resto. Ele arranhava as minhas costas e mordia meu ombro, enquanto eu cravava as unhas na sua bunda e acelerava os movimentos. Não demorou muito para que explodíssemos em um orgasmo intenso, tentando abafar nossos gemidos para que eles não ecoassem pelo local.

Quando já estávamos restabelecidos, nos vestimos e voltamos pro acampamento. Tivemos que aguentar os risinhos debochados da Letícia e do Kadu, mas depois de um tempo ninguém mais se lembrava do nosso sumiço. Almoçamos e fomos jogar baralho. Uma amiga da Leticia chegou antes do final da tarde e se juntou a nós. A sorte é que ela levou mais uma barraca e pudemos separar as meninas dos meninos.

Ao anoitecer, acendemos novamente a fogueira e ficamos conversando. Como ela era praticamente uma estranha, eu e o Allan nos mantivemos mais afastados, o que para ele era super divertido. Ele sempre gostou do escondido, do proibido e adorava dar um jeito de me tocar sem que ninguém visse, provocar. O Kadu e o Guto também disfarçaram. Assim, a garota não notou nada demais e nem precisava na real.

Já era bem tarde quando resolvemos todos dormir. Dessa vez, eu tinha maneirado na bebida e estava mais sossegado. Apesar de saber do sono pesado do Kadu e que o Guto não se importava de ouvir certos sons, eu sabia que o Allan estava dolorido e eu estava no meu juízo perfeito, então limitei-me em apenas abraça-lo e dormimos juntinhos.

No dia seguinte acordei e fiz o café. Todos foram acordando e se juntando em volta da mesa, para comermos todos juntos. O Allan disse que iria voltar a dormir, pois ainda estava com muito sono. Eu estava encostado numa arvore, lendo um livro, quando o Guto apareceu.

- Cadê o pessoal?

- O Allan ta dormindo e o resto deve ta na cachoeira.

Respondi, voltando a minha atenção pro livro.

- Ah, para de ficar lendo, né? Vamos encontrar com eles lá.

- Nem to afim, Guto. Vai lá.

- Não, senhor. Vamos comigo. A gente veio pra se divertir todo mundo junto. Vem

Ele disse, tirando o livro da minha mão e me puxando.

Eu cedi porque ele estava certo. Fomos andando até a cachoeira, rindo e conversando. Chegamos lá e a princípio não vimos ninguém, mas era possível ouvir algumas vozes e sons. Subimos nas pedras e fomos nos aproximando, até que vimos o Kadu e a tal garota se beijando, ao que parecia, estavam nus.

Eu parei e fiquei olhando aquela cena, com os olhos arregalados, enquanto o Guto ao meu lado, fazia o mesmo. Nenhum de nós dois conseguia dizer uma palavra, até que eles pararam se beijar e finalmente notaram a nossa presença. A garota se assustou e tentou se encolher nele para esconder a nudez, enquanto o Kadu nos olhava em choque.

...Continua.

Hey galera,

Quero me desculpar por não ter postado sábado passado, mas eu estava em viagem. Merecia umas férias, mas já estou de volta. Quem frequenta o blog soube disso e eu continuei postando as coisas lá normalmente, porque me organizei e tals, mas o conto é algo que demanda mt tempo e complicou. O desfecho do capitulo já está disponível no blog e então corram lá: www.bielsabatini.wordpress.com

Eu quero agradecer imensamente o carinho de vocês. Tanto por aqui, quanto por email e pelo blog, que vai de vento e poupa por causa de vocês. Brigadão de verdade. Pra quem quiser mandar email e trocar uma ideia, manda lá: biel.sabatini@yahoo.com.br

Lá eu consigo interagir melhor e responder a todos, mas vamos lá:

Plutão: Não. Nunca tive vontade de ser passivo. Minha parada sempre foi outra. Só que nd contra. Se um dia me der vontade, eu farei. Só que eu acho meio difícil pq não sinto a menor curiosidade ou vontade de ser. Valeu por comentar aqui e lá no blog. Me deixa felizão.

Docinho: Valeu de vdd. Bem contente por vc ta gostando do blog e por vir aqui tb. Brigadao

Cleitoon: Então, aqui eu posto uma vez por semana, mas la no blog tem todo dia. Então vai lá q não existe espera pra te deixar agoniado. Rs. Valeu pelo carinho.

Dark: Eu não iria vir aqui contar das vezes q fomos na panificadora comprar pao e voltar pra casa, ne? Só conto os casos mais interessantes msm e relacionamento longo tem um monte. Ainda mais se tratando dele q sempre foi do caralho. Rsrsrs. Esperando sua visita la no blog, hein?

LiLOBH: Entao, minhas tatuagens são mt visadas. Alguem pode reconhecer e não posso me expor assim. Mas la no blog, qdo publiquei o conto, eu pus uma foto q o cara se parece com o Allan. Da uma olhada rs. Valeu pelas visitas lá. Me deixam bem feliz.

A vocês e por vocês sempre: ( dark, Ru/Ruanito, A&M, Brankelo, Irish, Babado Novo, MorgauseDs, enailil, LiLoBH, malusa, Plutão, Danny Fioranzza, Geomateus, Noni, Docinho, FASPAN, L.Paz, Cleitoon, $Léo$;) )

P.S: Queria aqui desejar todo o meu carinho a uma pessoa mega especial que ta com o pai internado e dizer que tudo vai dar certo, q pode contar cmg. Não vou sair do seu lado e já já esse pesadelo acaba. Fé. <3

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Comentários

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Como sempre nos surpreendendo né biel? Hueahueahuea mt bom seu conto, li o bônus tbm, o estranho foi a reação do guto, mas fazer o que né kkk cada cabeça um pensar, então, esses dias pra trás eu tava navegando no face e do nda e fui te cassar, claro que apareceu vários caras, mais eu vi um lá que juro que era vc, tinha quase ctz que era tu, pela descrição de vc aqui no conto e na foto da pessoa, se parecia mt, mas nem add pois nn queria pagar mico kk vai que nn era vc né, mas continue com a história, ta de parabéns cara

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Perfeito, como sempre sempre tive dúvidas sobre o kadu, e apesar de ter lido tudo que você escreveu e saber como ele é, não acredito que ele tenha feito isso. Ele não parecia ser esse tipo de pessoa, uma coisa é não querer namoro, outra é esquecer que você está com outra pessoa.

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Sem querer mas já fazendo, choverei no molhado. Gente, vamos pensar melhor antes de publicar uma opinião. Isso é uma história verídica, não é como se pudesse mudar. Não seria honesto, não seria sincero, não seria o Biel. Ofender e dar baixa pontuação, é rebaixar o trabalho do Biel. Apenas por não concordar com a história? Não é porque não gosto do final que julgo a peça inteira. Não gosto de como termina Romeu e Julieta e nem por isso questiono o autor. Não achei legal o que o Kadú fez e como fez, mas errar é humano, tantas vezes quantas errar. Errar é uma condição humana. E erro é uma questão de ponto de vista e de como julgamos esse "erro" no momento. Quantas vezes erramos e só nos damos conta depois ou mesmo não nos damos conta? Tenho certeza de que ele fez o certo depois. Não acho que seja uma questão de ser bissexual também. Sim, as opções são maiores mas não determina quem a pessoa é. Se tivesse que fazer, faria de qualquer modo, ou não. O Biel é sempre muito atencioso e carinhoso com TODOS e não merece esse tipo de desrespeito de ninguém. Vamos colocar a mão na consciência e pensar um pouco antes de falar o que pensa. Ele não precisa disso agora...e nem nunca. E não vou tocar mais no assunto, pois sei que o Biel não gostaria.

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L.Paz, mas é sem sentido, pois dai ele não receberia novos leitores, pois poucas pessoas se dão ao trabalho de procurar por contos dentro de blogs, as pessoas vem para sites como a CDC e por consequência, veem vários contos, e esse aqui é um deles, se ele não postasse aqui, nunca, você saberia da existência do Biel?

Todos aceitamos que o Kadu errou, mas se você ver, o erro dele foi totalmente pensado, já que ele queria foder, ele só quer alguém com ele, se ele puder foder a pessoa, e isso é meio repugnante e é isso que incomoda as pessoas.

Não acho que essas coisas desestimulem o autor, já vi tantos passarem por coisa pior e continuam postando com a mesma gana ou até mesmo muito mais do que antes.

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Tem coisas que me deixam bem chateado. O Biel ta passando por um momento delicado e mesmo assim fez de tudo pra escrever e publicar porque se preocupa com os seus leitores pra então vir gente aqui chamar o conto de bosta e ter que ouvir xingamentos porque deve ser muito difícil entender que ele ta contando uma história e não algo pra agradar a todos. Acho que todas as opiniões são importantes e aqui é um meio pra expor essas opiniões mas acho que não justifica a falta de educação e ate mesmo a ignorância de alguns. Por isso falei a ele pra postar o conto somente no blog porque la vai somente quem realmente o segue e admira o seu trabalho. O Biel é um cara tão carinhoso com os leitores, acho muito injusto ele ter que ver palavras tão baixas porque as pessoas não entendem que ele esta apenas contando uma história e não fabricando uma ao gosto do freguês. Nao se esqueçam também que o kadu pode ter errado como qualquer ser humano passível de erro, mas continua sendo amigo dele e até mesmo acompanha o conto. A gente ficar chateado com uma atitude é normal mas aí xingar e agredir verbalmente é desnecessário. Enfim, to falando por que ao meu ver isso desestimula o autor e não acho que o Biel mereça esse tipo de coisa. Só reflitam por favor.

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TOMARA QUE KADU E ESSA PUTA MORRAM PAUS NO CU MALDITOS.

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sempre maravilhoso ler seus contos amigo ,feliz por vc lembra de mim!

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Decepçao nivel mil com o Kadu! Poxa eu gostava dele. Por isso entendo pq muitos gays tem um pé atras com cara bissexual... Essa galinha aí que pegou o Kadu tem que tomar uns petelecos. Guto merece coisa melhor muito melhor! Tadinho :(

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TOMARA QUE KADU E ESSA PUTA MORRAM PAUS NO CU MALDITOS. Não sei pq leio essa bosta sabendo que é hetero. Nesse caso termino aqui minha leitura desse conto

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Ja fui no blog e conferi o bonus e cara, sem palavras, vc é sensacional! Dó do Guto mas a gente sabe como o Kadu é e nao julgo, só curto. Te admiro pra caralho brother. Seu blog é foda e vc mais ainda. Parabéns e nota mil!

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Maravilhoso meu Rei. Fiquei com peninha do Guto, mas nao deixei de gostar do Kadu. A gente faz coisas sem pensar as vezes. Espero q eles tenham conversado e se entendido. Vc é demais sabia? Muito fã!

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Bom, passando aqui só pra te dar 10 hahahaha.

Abcs

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Muito bom o conto Mr. Gabriel, o bônus vi logo no seu Blog que não aguentava mais pra saber o desfecho do capitulo, e espero que tudo se resolva entre o Guto e o Kadu, mas ele pisou feio na bola, sei que não era nada sério, mas ele levou ele pro acampamento pra ficar juntos, se curtir, sei que ele queria algo a mais, mas o Guto não tava preparado. Vi a foto ilustrativa do cara que você diz se parecer com o Allan, minha imaginação foi a mil, muito bonito, sei que tu é também, pra mim não importa o físico e sim o que você é como ser humano. Valeu, Mr. Gabriel :*

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Oi lindão! Então, sou uma das privilegiadas, como dito pelo Babado Novo, que já começou a ler lá no Blog. Não aguentei e li novamente. E fiquei mais chateada ainda com o Kadu. Espero que ele tenha aprendido algo. E o Sr. ficando todo se querendo hein!? Mas quem não passou por algo parecido? Ou pior...rsrs Realmente queria ver sua cara quando o Guto disse que não dormiu...realmente queria, porque a sensação eu consigo sentir. Fácil. A introdução, já te falei né? Está linda, linda. Ser criança não é mole não também. Tem que estar alerta pra brincar no play e não ter medo quando apagam as luzes. rsrs Nota? Sempre 10. Beijos Lindo.

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