"LEÔNIDAS"
O quê me faz levantar da cama pra ir até a escola na segunda feira? O simples fato de não está em casa, tirando esse motivo todo meu corpo e mente gritavam por ficar na cama e nunca mais levantar.
Depois de um fim de semama mais que perturbador tudo que eu queria era acabar com minha vida, olho para meu braço com os cortes de ontem a noite e uso todas as minhas forças para não pegar a gilete e terminar o trabalho, descido não relembrar os últimos fatos e vou até meu guarda - roupa para escolher a roupa do dia.
Passo alguns minutos até escolher minha roupa melhorzinha por causa do primeira dia no estágio, opto por uma calça jeans azual, meu alstar preto e uma camisa social preta que gardo na mochila. Coloco a calça e uma cueca junto com o uniforme escolar em cima da cama e vou pro banheiro, tiro a roupa evitando olhar pro meu corpo ou para o espelho por conta dos hematomas, entro no box pequeno e ligo a água o mais escaldante possível começando a difícil tarefa de tomar um simples banho.
De banho tomado seco meu corpo lentamente e visto minha roupa, em 10 minutos já estou trancando a porta e seguindo o caminho para a escola, ando rápido pois acordei tarde e estou atrasado. Chego na escola e quase todos os alunos já entraram em suas sala porém vejo a Eduarda sentada num banco, ela me vê e vem até mim.
- Finalmente, achei que os dois tinham me abandonado aqui - a Eduarda sabia ser dramática.
- Como assim os dois Ronald também não veio? - pergunto preocupado.
- Não, deve ter acontecido algo pois nos já faltamos na sexta-feira e ele nunca faltaria dois dias seguidos. - fala ela no mesmo tom que eu.
- Vamos ficar calmos e na saída você vai até a casa dele ok?
- Por que eu? Não quero ir sozinha - fala a Duda fazendo uma careta.
- Hoje é meu primeiro dia no estágio, esqueceu? não posso ir até lá.
Depois de algumas reclamações ela finalmente aceitou que não havia outra alternativa e fomos para a sala em mais um dia de luta, quando nós entramos na sala o professor Hudson, de química, já estava em sala no entanto nos encontramos sem problemas.
O dia na escola foi mais do que normal com exceção do Ronald que não estava na sala, aguentamos os idiotas da sala nos provocando, ficamos sozinhos no intervalo e quando sinal de saída tocou fomos os últimos a sair. Assim que saímos de sala eu fui até o banheiro trocar a minha blusa.
- Nossa como ta gatinho o Leozinho - fala a Eduarda tirando sarro da minha cara quando saio do banheiro.
- Eu sei querida - respondo ignorando sua gracinha e indo para a saída - Vamos, não quero chegar atrasado no primeiro dia.
- Eu vou indo pra casa do Rony então, tchau - diz a Eduarda vindo me abraçar.
- Tchau cachinhos - aceno para a mãe da Duda que está na portão da escola em seu carro.
Vou andando para a parada com o nervorsismo tomando conta de mim, chego na parada e fico esperando meu ônibus. Quando vejo o ônibus de longe olho no papel que Ronald anotou para ter certeza, confirmo que é esse mesmo logo acenando com a braço para o mesmo parar, entro no veículo pago minha passagem e sento na janela tentando não ficar mais nervoso.
Depois de 35 minutos chego no local que está anotado no papel e desço do ônibus um pouco ansioso de mais, ando até o prédio incado, que não foi nem um pouco difícil de encontrar pois era o maior prédio daquele centro, respiro fundo e entro no prédio. Caminho com os olhos todo o saguão do prédio e fixo o olhar na recepção, deixo o medo de lado e vou até a moça morena da recepção.
- Boa tarde - digo nervoso.
- Deixa eu advinhar, estágio? - pergunta ela com um sorriso que imediatamente me acalma, faço um sim com a cabeça e ela prossegue - Então você deve ser o... deixa eu ver nesses papeis aquiLeônidas Freitas?
- Sim sou eu - respondo de imediato.
- O senhor Adams já havia nos avisado sobre você - ela olha alguma coisa no computador - Ele está esperando você em sua sala, pegue aquele elevador é o último andar.
- Obrigada e com licença.
- Não precisa agradecer, eu sou a Joana precisar de algo pode falar comigo e boa sorte.
Me encaminho para o elavador indicado e aperto o botão do último andar, o elevador começa a subir e meu nervosismo também, alguns segundos depois as portas se abrem e estou diante de outra recepção luxuoso, vou até a recepcionista daquele local que já me recebe com um sorriso.
- Você deve ser o Leônidas Freitas, eu sou a Magali e vou trabalhar com você aqui em cima junto com a Sarah - Magali aponta para uma outra moça que está na sala - O senhor Adams está esperando por você, pode entrar por aquela porta ali.
- Obrigada - digo e ela que me dá um sorriso. Vou até a porta indicada e com as mãos trêmulas bato na porta.
- Entre - a voz que responde e grossa, entro na sala e olho para o homem mais lindo que já vi em toda minha vida.
O senhor Adams é simplesmente perfeito, um homem alto com provavelmente 28 anos e uns 1,95 de altura todo trabalhado em músculos, loiro com olhos azuis claro e a boca com lábios lindos e bem desenhados. Ele está usando um calça social preta e uma camisa também social branca só que toda pra fora da calça de modo despojado, seus cabelos loiros está uma bagunça e fico tentado a ir até lá arruma - lo.
- Leônidas Freitas? Leônidas Freitas? - ao chamar meu nome de modo mais alto acordo de meus pensamentos e encaro o deus grego a minha frente.
- Me desculpe senhor, eu sou o Leônidas Freitas como o senhor já deve saber - falo fazendo de tudo para não gaguejar.
- Sim rapaz já sei quem é você - ele aponta para cadeira enfrente sua mesa para eu me sentar - Eu sou Jones Adams - diz ele com um sotaque gringo tão fofo que minhas pernas ficam bambas.
- É um prazer conhece-lo senhor Adams - ele se aproxima da cadeira que estou sentando e se senta em sua mesa na minha frente.
- Então garoto o que você espera conseguir aqui? - pergunta ele sério, porém mesmo sério suas covinhas surgem e isso quase tira toda minha concentração.
- Uma oportunidade senhor, vejo aqui uma ótima chance de me preparar para o futuro e para o mercado de trabalho adquirindo experiência e conhecimento - respondo evitando olhar em seus rosto perfeito.
- Bela resposta rapaz, espero não me decepcionar com você assim como foi com os outros. Seu trabalho aqui será fácil nada que uma boa explicação não ensine - ela faz uma pausa e prossegue - Você vai trabalhar meio período por conta da escola então espero que dê conta do seu trabalho, alguma dúvida.
- Não senhor - digo de cabeça baixa para não precisar encara-lo
- Aqui está seu contrato - ele me entrega algumas papéis e uma caneta - Leia com atenção e se concordar assine.
Começo a ler aquele contrato mas minha minha mente não está naquelas palavras, obrigo meu cérebro a se concentrar só que o fato de saber que o senhor Adams está me olhando faz meu cérebro parar de funcionar. Depois de alguns minutos tentando ler o contrato assino as páginas indicadas, entrego o contrato ao senhor Adams e sem querer toco em sua mão, o choque que percorre meu corpo é tão intenso que puxo minha mão de imediato.
- Está tudo ok, leve esse contrato até a Sarah junto com sua identidade e carteira de trabalho. - diz ele levantando de cima da mesa e estendendo a mão - Bem vindo a J.Adams empreendimento
Eu me levanto da cadeira de imediato e aperto sua mão, esse simples toque faz meu corpo tremer e ficar quente.
- Muito obrigado pela oportunidade senhor Adams - digo puxando minha mão em seguida.
- Agora pode ser retirar, a Magali vai te ensinar tudo.
- Com licença senhor - me encaminho para a porta e quando já estou com a mão na porta ele me chama.
- Sim? - pergunto nervoso.
- Quando eu chama lo quero você de imediato na minha sala, fodasse o que você estiver fazendo. Entedeu?
- Sim senhor, entendi perfeitamente - respondo e saio de sua sala com um pouquinho de medo.
"EDUARDA"
- Espero que o Ronald esteja bem - digo para minha mãe enquanto ela dirige.
- Não se preocupe querida, deve ser só uma gripe ou um mal estar - responde minha mãe estacionando o carro.
- Tomara - respondo e desço do carro indo até a porta e toco a campainha, espero algum tempo até a porta ser aberta.
- Oi Eduarda - fala a mãe do Ronald ao abrir a porta.
- Olá dona Edna, o Rony está ai? - pergunto deixando a ansiedade transparecer.
"LEÔNIDAS"
O quê me faz levantar da cama pra ir até a escola na segunda feira? O simples fato de não está em casa, tirando esse motivo todo meu corpo e mente gritavam por ficar na cama e nunca mais levantar.
Depois de um fim de semama mais que perturbador tudo que eu queria era acabar com minha vida, olho para meu braço com os cortes de ontem a noite e uso todas as minhas forças para não pegar a gilete e terminar o trabalho, descido não relembrar os últimos fatos e vou até meu guarda - roupa para escolher a roupa do dia.
Passo alguns minutos até escolher minha roupa melhorzinha por causa do primeira dia no estágio, opto por uma calça jeans azual, meu alstar preto e uma camisa social preta que gardo na mochila. Coloco a calça e uma cueca junto com o uniforme escolar em cima da cama e vou pro banheiro, tiro a roupa evitando olhar pro meu corpo ou para o espelho por conta dos hematomas, entro no box pequeno e ligo a água o mais escaldante possível começando a difícil tarefa de tomar um simples banho.
De banho tomado seco meu corpo lentamente e visto minha roupa, em 10 minutos já estou trancando a porta e seguindo o caminho para a escola, ando rápido pois acordei tarde e estou atrasado. Chego na escola e quase todos os alunos já entraram em suas sala porém vejo a Eduarda sentada num banco, ela me vê e vem até mim.
- Finalmente, achei que os dois tinham me abandonado aqui - a Eduarda sabia ser dramática.
- Como assim os dois Ronald também não veio? - pergunto preocupado.
- Não, deve ter acontecido algo pois nos já faltamos na sexta-feira e ele nunca faltaria dois dias seguidos. - fala ela no mesmo tom que eu.
- Vamos ficar calmos e na saída você vai até a casa dele ok?
- Por que eu? Não quero ir sozinha - fala a Duda fazendo uma careta.
- Hoje é meu primeiro dia no estágio, esqueceu? não posso ir até lá.
Depois de algumas reclamações ela finalmente aceitou que não havia outra alternativa e fomos para a sala em mais um dia de luta, quando nós entramos na sala o professor Hudson, de química, já estava em sala no entanto nos encontramos sem problemas.
O dia na escola foi mais do que normal com exceção do Ronald que não estava na sala, aguentamos os idiotas da sala nos provocando, ficamos sozinhos no intervalo e quando sinal de saída tocou fomos os últimos a sair. Assim que saímos de sala eu fui até o banheiro trocar a minha blusa.
- Nossa como ta gatinho o Leozinho - fala a Eduarda tirando sarro da minha cara quando saio do banheiro.
- Eu sei querida - respondo ignorando sua gracinha e indo para a saída - Vamos, não quero chegar atrasado no primeiro dia.
- Eu vou indo pra casa do Rony então, tchau - diz a Eduarda vindo me abraçar.
- Tchau cachinhos - aceno para a mãe da Duda que está na portão da escola em seu carro.
Vou andando para a parada com o nervorsismo tomando conta de mim, chego na parada e fico esperando meu ônibus. Quando vejo o ônibus de longe olho no papel que Ronald anotou para ter certeza, confirmo que é esse mesmo logo acenando com a braço para o mesmo parar, entro no veículo pago minha passagem e sento na janela tentando não ficar mais nervoso.
Depois de 35 minutos chego no local que está anotado no papel e desço do ônibus um pouco ansioso de mais, ando até o prédio incado, que não foi nem um pouco difícil de encontrar pois era o maior prédio daquele centro, respiro fundo e entro no prédio. Caminho com os olhos todo o saguão do prédio e fixo o olhar na recepção, deixo o medo de lado e vou até a moça morena da recepção.
- Boa tarde - digo nervoso.
- Deixa eu advinhar, estágio? - pergunta ela com um sorriso que imediatamente me acalma, faço um sim com a cabeça e ela prossegue - Então você deve ser o... deixa eu ver nesses papeis aquiLeônidas Freitas?
- Sim sou eu - respondo de imediato.
- O senhor Adams já havia nos avisado sobre você - ela olha alguma coisa no computador - Ele está esperando você em sua sala, pegue aquele elevador é o último andar.
- Obrigada e com licença.
- Não precisa agradecer, eu sou a Joana precisar de algo pode falar comigo e boa sorte.
Me encaminho para o elavador indicado e aperto o botão do último andar, o elevador começa a subir e meu nervosismo também, alguns segundos depois as portas se abrem e estou diante de outra recepção luxuoso, vou até a recepcionista daquele local que já me recebe com um sorriso.
- Você deve ser o Leônidas Freitas, eu sou a Magali e vou trabalhar com você aqui em cima junto com a Sarah - Magali aponta para uma outra moça que está na sala - O senhor Adams está esperando por você, pode entrar por aquela porta ali.
- Obrigada - digo e ela que me dá um sorriso. Vou até a porta indicada e com as mãos trêmulas bato na porta.
- Entre - a voz que responde e grossa, entro na sala e olho para o homem mais lindo que já vi em toda minha vida.
O senhor Adams é simplesmente perfeito, um homem alto com provavelmente 28 anos e uns 1,95 de altura todo trabalhado em músculos, loiro com olhos azuis claro e a boca com lábios lindos e bem desenhados. Ele está usando um calça social preta e uma camisa também social branca só que toda pra fora da calça de modo despojado, seus cabelos loiros está uma bagunça e fico tentado a ir até lá arruma - lo.
- Leônidas Freitas? Leônidas Freitas? - ao chamar meu nome de modo mais alto acordo de meus pensamentos e encaro o deus grego a minha frente.
- Me desculpe senhor, eu sou o Leônidas Freitas como o senhor já deve saber - falo fazendo de tudo para não gaguejar.
- Sim rapaz já sei quem é você - ele aponta para cadeira enfrente sua mesa para eu me sentar - Eu sou Jones Adams - diz ele com um sotaque gringo tão fofo que minhas pernas ficam bambas.
- É um prazer conhece-lo senhor Adams - ele se aproxima da cadeira que estou sentando e se senta em sua mesa na minha frente.
- Então garoto o que você espera conseguir aqui? - pergunta ele sério, porém mesmo sério suas covinhas surgem e isso quase tira toda minha concentração.
- Uma oportunidade senhor, vejo aqui uma ótima chance de me preparar para o futuro e para o mercado de trabalho adquirindo experiência e conhecimento - respondo evitando olhar em seus rosto perfeito.
- Bela resposta rapaz, espero não me decepcionar com você assim como foi com os outros. Seu trabalho aqui será fácil nada que uma boa explicação não ensine - ela faz uma pausa e prossegue - Você vai trabalhar meio período por conta da escola então espero que dê conta do seu trabalho, alguma dúvida.
- Não senhor - digo de cabeça baixa para não precisar encara-lo
- Aqui está seu contrato - ele me entrega algumas papéis e uma caneta - Leia com atenção e se concordar assine.
Começo a ler aquele contrato mas minha minha mente não está naquelas palavras, obrigo meu cérebro a se concentrar só que o fato de saber que o senhor Adams está me olhando faz meu cérebro parar de funcionar. Depois de alguns minutos tentando ler o contrato assino as páginas indicadas, entrego o contrato ao senhor Adams e sem querer toco em sua mão, o choque que percorre meu corpo é tão intenso que puxo minha mão de imediato.
- Está tudo ok, leve esse contrato até a Sarah junto com sua identidade e carteira de trabalho. - diz ele levantando de cima da mesa e estendendo a mão - Bem vindo a J.Adams empreendimento
Eu me levanto da cadeira de imediato e aperto sua mão, esse simples toque faz meu corpo tremer e ficar quente.
- Muito obrigado pela oportunidade senhor Adams - digo puxando minha mão em seguida.
- Agora pode ser retirar, a Magali vai te ensinar tudo.
- Com licença senhor - me encaminho para a porta e quando já estou com a mão na porta ele me chama.
- Sim? - pergunto nervoso.
- Quando eu chama lo quero você de imediato na minha sala, fodasse o que você estiver fazendo. Entedeu?
- Sim senhor, entendi perfeitamente - respondo e saio de sua sala com um pouquinho de medo.
"EDUARDA"
- Espero que o Ronald esteja bem - digo para minha mãe enquanto ela dirige.
- Não se preocupe querida, deve ser só uma gripe ou um mal estar - responde minha mãe estacionando o carro.
- Tomara - respondo e desço do carro indo até a porta e toco a campainha, espero algum tempo até a porta ser aberta.
- Oi Eduarda - fala a mãe do Ronald ao abrir a porta.
- Olá dona Edna, o Rony está ai? - pergunto deixando a ansiedade transparecer.
- Está sim - diz ela com uma expressão estranha no rosto.
- Umm é que ele faltou hoje na escola e eu gostaria de saber se ele está bem?
- Hoo Minha filha ele está sim é que... - ela para de fala de falar e fica olhando pro nada.
- Dona Edna? - ela volta sua atenção para mim - está tudo bem?
- Está sim, por favor não torne isso um fato público - ela faz uma pausa e prossegue - o Ronald está em cio, já liguei na escola e resolvi a questão escolar.
- O Ronald está em cio? - Não consigo disfarçar o choque na voz.
- Sim querida é verdade...
Não consigo escutar mais o que ela está falando, saber que o Ronald aos 14 anos já teve seu cio me abalou de forma estranha. Olho para a mulher na minha frente e simplesmente saio correndo, escuto ainda minha mãe me chamar mais ignoro e continuo correndo, fico entrando em ruas que minha mãe com certeza não vai conseguir entrar com o carro.
Não sei quanto tempo fico correndo com lágrimas escorrendo pelo meu rosto, não consigo formular um pensamento decente para minha atitude e simplesmente continuo correndo não fazendo a mínima idéia de onde estou. Depois de mais algum tempo correndo começo a me distrair com meus pensamentos, "até o Ronald teve seu cio prematura e o meu..." não termino de formular o pensamento pois esbarro em alguém.
- olha por onde anda, ta maluca? - fala o garoto na minha frente que eu conheço de algum lugar - Olha se não é a cachinhos.
- Nicolas - com tantas pessoas na terra tinha que encontrar justo com o problemático da sala.
- O quê a doentinha ta fazendo tão longe de casa? - aquele seu tom de deboche me faz querer da soco em sua cara.
- Olha garoto dá pra você sair da minha frente - fui tentar passar mais uma tontura me impede.
- Eduarda você está bem? - quando ia responder aquele babaca eu simplesmente apago.
- Finalmente você acordou garota - Não conseguir descobrir de quem era a voz de preocupação que eu escutei assim que acordei.
- Onde eu estou? - pergunto coçando os olhos.
- Na minha casa - "Nicolas?" Penso não acreditando nesse fato.
- Meu corpo está doendo - falo e imediatamente me lembro os últimos acontecimentos - Obrigada por ter me ajudado Nicolas.
- Não precisa me agradecer - e pela primeira vez eu vejo o Nicolas sorrir.
- Precisa sim, se não fosse você sabe lá onde eu estaria - digo me perguntando o por que daquele meu surto.
- Você precisa ir pra casa está tarde - diz o Nicolas fazendo eu me perguntar que horas deveria ser.
- Que horas são Nicolas? - pergunto me levantando da cama.
- Umas sete e pouco - quando escuto isso entro em pânico, "minha mãe vai me matar".
- Nicolas eu tenho que ir pra casa agora - digo já em desespero.
- Ok eu posso levar você se quiser - "quem é esse garoto e cadê o Nicolas verdadeiro?"
- É pode ser - respondo calçando meu alstar.
- Vou pedir pro meu motorista levar a gente.
Ele então sai me deixando sozinha naquele quarto, quando termino de calçar meu alstar começo a reparar no quarto que é incrivelmente grande, o quarto estava todo arrumado com cada coisa em seu lugar. Eu realmente não estava acreditando que aquele quarto era o do Nicolas, ele já havia sido preso por roubo e todos diziam que ele morava em alguma favela, que foi justamente onde o encontrei.
- Ei vamos? - pergunta o Nicolas da porta. - Vamos - assim que saio do quanto me impressiono com o tamanho do resto da casa que mais parecia uma mansão - Você mora aqui?
- Infelizmente - responde ele em tom de voz tão triste que me da pena.
Saimos daquela casa enorme e na porta já havia um carro luxuoso estacionado, o motorista estava com a porta aberta nos esperando, Nicolas e eu entramos e logo em seguida o carro já estava em movimento.
- Então você tem um motorista? - pergunto tentando da início a uma conversa.
- Você não tem um? - pergunta ele de volta com um sorriso lindo.
Começamos a conversa e nem vimos a hora que o carro parou em frente da minha casa, o motorista abre a porta para mim e o Nicolas também sai do carro.
- Quer que eu entre com você para explicar o que aconteceu? - pergunta ele preocupado.
- Não precisa eu consigo encarar as feras sozinha -
respondo ele dá um sorriso que já estava se tornando um vício pra mim.
- Então ta bom, boa sorte e até amanhã.
- Obrigada de novo - me aproximo dele e dou um beijo em sua bochecha - Tchau Nicolas até amanhã.
Saio andando sem olhar para trás com sorriso tão grande que quando entro em casa minha mãe esquece da bronca e fica me encarando, não consigo conter meu sorriso e subo as escadas com uma vontade que a muito tempo não sentia.
P.S: Oi nerds desculpa pela demora desse capítulo, mas é que eu estava super desmotivada e junto com uns problemas pessoais me fizeram atrasar tanto esse capítulo. Realmente peço desculpas e espero que gostem desse capítulo. Desculpa o tamanho se quiserem posso diminuir só falar ai nos comentários.
P.S pós p.s: obrigado de verdade pelo incentivo 😊