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Um conto erótico de MattTaylor
Categoria: Homossexual
Contém 957 palavras
Data: 14/08/2015 22:49:07
Última revisão: 29/03/2017 23:58:28

Matt:

E foi assim durante as próximas duas semanas, ou seja, a viagem inteira. Assistimos filmes e séries durante o dia e transávamos de noite. Experimentamos várias posições, e exploramos vários fetiches um do outro. Descobrimos que a melhor posição para nós era comigo cavalgando nele. Também comparamos os nossos tamanhos. Ele é maior que eu eu tudo; eu tenho 1,63, ele tem 1,70; eu sou bem magro, ele tem músculos bem definidos; eu tenho (não riam) 16 cm, ele tem 19. Eu quase fico com inveja dele.

Depois de duas semanas, o dia do meu voo de volta finalmente chega. Tivemos uma longa noite de saideira. Quando me acordei no dia seguinte, ou seja, quase meio dia, vejo Gabriel na sacada, olhando para o parque lá em baixo. Está um lindo dia de sol, e o céu está azul a perder de vista.

Gabriel está sentado na espreguiçadeira, encarando o horizonte. Está tão concentrado nisso que nem percebe eu chegando. Quando consigo vê-lo com mais exatidão, percebo que ele está batendo uma bem de leve. Sento no apoio de braço, do seu lado direito. Tento olhar para o mesmo lugar que ele, descobrir o que ele tanto encara.

— Bom dia — ele interrompe meus pensamentos

— Bom dia — eu respondo

Silêncio.

— Então, o que você tanto olha?

Mais silêncio.

— Gabriel! — agora sou eu que o desperto de seus pensamentos — o que você está olhando?

— Nada, apenas o horizonte. — ele me responde, em um tom meio triste — Tentando enxergar Londres e calcular quantos quilômetros vão nos separar depois de hoje.

— Seu bobinho — eu retruco — Londres fica, para o outro lado.

— Ah, fala sério Matt! Eu aqui tentando fazer um momento romântico e você estraga com as suas aulas particulares de geografia!

— Ah, desculpa meu amor! Eu também estou triste, mas parece que nós expressamos isso de maneiras diferentes.

— É, eu sei... Me desculpa também. — ele desvia o olhar pra limpar uma lágrima.

Aproveitei esse momento para olhar rapidamente o pau dele. Aquela punhetinha e a conversa sentimental deixaram o mini Gabriel pronto pro ataque.

— É claro que eu te desculpo. Com uma condição.

Dizendo isso eu escorrego a minha bunda no pau dele. Ele entra com tudo, e Gabriel dá um gemidinho. O parapeito da sacada é maciço, porém ela e aberta em cima, como toda sacada. Por tanto, não podemos fazer um sexo muito barulhento, se não todo mundo da rua iria ver. Fazemos uma coisa bem discreta, com reboladas e pequenas estocadas. Nenhum de nós goza, pois ouvimos o grito do almoço antes.

Gabriel:

Depois do almoço eu e Matt voltamos para o quarto.

— Quer acabar o que começamos mais cedo? — eu pergunto.

— Adoraria, mas não posso. Tenho que arrumar as minhas coisas. O voo é daqui a duas horas.

— Ah, nesse caso, você quer ajuda?

— Adoraria!

Arrumamos todas as coisas dele de volta na mala. Estávamos quase acabando, quando eu tive uma ideia. Peguei um pequeno frasco do meu armário e guardei no bolso. Fingi uma dor de barriga e fui para o banheiro.

Lá bati uma das punhetas mais deliciosas. Pensei em tudo que tínhamos feito nessas ferias, eu e Matt. Todos os beijos, todos os boquetes, todas as posições, todos os gemidos, todo o amor. Coloquei tudo nessa punheta. Gozei um monte, e enchi todo o frasco.

Quando saí do banheiro, Matt estava guardando em uma bolsa algum tipo de equipamento eletrônico.

— Gabriel, tem uma coisa que eu queria te contar. — ele começou — Você vai ficar muito bravo comigo, mas eu vou contar do mesmo jeito. A verdade é que eu gravei todas as nossas noites, usando essas câmeras. — ele aponta para a bolsa, e em seguida pega um pendrive.— Eu queria que você tivesse pelo menos uma recordação dessas ferias. Por isso, coloquei todos os videos nesse pendrive. — ele põe o pendrive na minha mão — É a única cópia. Você decide o que quer fazer com isso.

Eu seguro o pendrive firmemente na minha mão, em um gesto que quer dizer que eu aceito o presente.

— Eu também preparei um presente para você. Não é tão chique quanto o seu, mas é de coração. — tiro do meu bolso o vidrinho de porra.— Nesse vidrinho está toda a minha paixão por você. É para que sempre que você se sentir triste, se lembre que eu te amo.

Ele pega o vidrinho e o abre. Põe ele perto do nariz e dá uma profunda inspirada.

— Adoro cheiro de porra!

E dito isso ele vira o frasco na boca, bebendo toda a minha gala. Deixa o vidro cair no chão e me beija. Um beijo longo e cheio de paixão, a nossa paixão, o amor que compartilhamos. Possivelmente nosso último beijo.

Matt:

Estávamos prontos para sair. Peguei meu celular, botei meus fones, peguei as minhas malas e fui para baixo. Mas antes de sair pela porta, Gabriel me parou, limpou a minha boca e disse sua frase de costume:

— Pela última vez, tira a porra da boca pra falar.

Isso já estava me cansando. Então dei a primeira resposta que me veio na cabeça:

—Eu não, com a porra na boca é mais gostoso...mas só se for a sua.

E desci as escadas, para colocar as minhas coisas na van. Com todos acomodados, fomos para o aeroporto.

Chegamos lá em cima da hora. Passamos voando por todas as burocracias de aeroporto, nos despedimos dos parentes e entramos no avião. Do meu lugar na janela eu podia ver Gabriel acenando da janela, junto com seu irmão e as gêmeas. Desliguei meu celular, e pluguei os fones no conector do banco.

E era ao som de The Call que eu me despedia do meu primo com um grande beijo, mas isso era apenas um sonho.

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Comentários

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O Beijo era o sonho. Lembra que no começo ele fala que sempre dorme em aviões?

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Acabo não mais eu não entendi era um sonho tudo o que eles passaram ou um sonho o beijo

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