Quando cheguei em casa, logo que entrei no Messenger, duas mensagens tinham sido deixadas enquanto eu estava offline:
Kaio: – Acho que estou caidinho por vc XD
Pierre: – Vc sumiu… =/
Os dois estavam online, mas claro que eu deu mais atenção a Kaio que a Pierre.
– Ahh é? – falei para Kaio.
– Demais! Kkkkk.
– Já eu não sei. Achei hj meia-boca…
– Sério?
– Claro que não, seu idiota! KKKKKKKK foi o melhor dia da minha vida!!!
– S2
– S2 S2 S2 S2 S2 S2 corações infinitos pra vc!!
– Sabe Dan, eu estava perdido. No escuro. E passei grande parte da minha vida assim. Me sentindo indigno, com vergonha de mim mesmo. E vc foi a minha luz. Acho q se vc não tivesse ido no hospital me visitar, eu não teria durado até hj.
– Não quero ouvir vc falar dessas coisas de suicídio, viu? Eu não aguentaria…
– Estou mais forte agora. Sabe uma coisa que eu não deixo de pensar?
– Oq?
– Que foi Deus quem te mandou pra mim!
– Kkkkk vai falar isso pro Pastor Miguel!
– Sério, pow! Foi vc quem me tirou do fundo do poço, e não é esse um dos atributos do Senhor?
Aquilo me tocou profundamente.
Todas as vezes que assistia filmes pornôs gay ou que sentia desejo pelos garotos que eu conhecia, sentia vergonha e até nojo de mim mesmo. Eu fui condicionado a me reprovar, porque a doutrina religiosa que eu seguia reprovava o que eu era.
E a associação era forte. Geralmente se confunde o que a religião manda com a própria vontade de Deus. Isso é errado!
A religião é um conjunto de regras que servem para que o convívio em sociedade seja facilitado. E como todas as regras, não são imutáveis, e na verdade refletem apenas os costumes de uma época. E se as épocas mudam, se os costumes mudam, as regras devemmudar. Mas a religião não muda, porque ela é engessada, refém de um tempo que não existe mais.
Já a vontade de Deus é um mistério. É incompreensível para a nossa capacidade intelectual. E de repente é a bênção que a ignorância nos proporciona.
– Sabe Kaio, quero ter vc para sempre!
– Já tem!
Lembrei de Pierre na outra janela. Me vendo online e esperando uma resposta. Pierre cumpriu o seu papel. Foi quem não me deixou sucumbir. Sem ele, provavelmente a corda teria envolvido o meu pescoço.
– Pois é cara. Desculpa, displicência minha! Sempre que chego em casa, esqueço de conectar. – menti. Pierre era esperto, entenderia o que eu não queria dizer.
– Entendi.
E Pierre ficou calado.
Voltei a falar com Kaio e passamos o tempo falando sobre tudo e sobre nada. Dos mistérios do universo a quem iria ganhar o BBB. Não faltava assunto e terminamos conversando até a madrugada.
Dormi feliz, lembrando do gosto da boca de Kaio e do cheiro dele.
***
Se eu achava que todos os meus problemas estavam resolvidos, claro que estava enganado.
Aline tratou de espalhar para todo mundo que eu e Kaio estávamos juntos. Ela não sabia se estávamos juntos mesmo, e também nem importava. Ela só queria fazer o mal. Dentre os animais que fogem ou atacam, Aline certamente era dos que atacavam.
Foi Gêgê que veio me dar a boa nova.
– Mano, cê acabou com a Aline?
– Sim. – foi tudo o que eu disse, sabendo que quando a pessoa se explica demais, na verdade ela se entrega.
– Eu não tenho nada a ver com isso, mas qual foi o motivo?
– Qual o motivo que ela anda espalhando por aí?
– Ahh, que você e o Kaio… cê sabe…
– Não sei.
– Não tem nada a ver, né? Mulher é fogo!
Fogo e queimadura. A velha máxima de que uma mulher rejeitada é o animal mais perigoso do mundo, mais uma vez se faz valer.
Encontrei Aline numa roda de amigos pouco antes do culto e pedi para falar com ela. Ela aceitou, mas antes de sair da roda fez um gesto pejorativo, desmunhecando, para o grupo, que riu em resposta.
A discriminação. Eu tinha me livrado da auto-opressão, esse era o bônus. O ônus era ter de enfrentar a opressão social. Mas esse ônus, se me chateasse muito, eu conseguiria combater com uma atitude bem cristã: a elevação sutil do dedo do meio. Tudo com muito amor, é claro! Kkkkkk
Fomos a um canto afastado e Aline ficou calada, esperando que eu falasse. Ela estava errada, mas agia como se estivesse certa. Aquilo me irritava profundamente.
– Aline, você entendeu as minhas justificativas para acabar o namoro?
– Que você é viado? Entendi! – E ela deu um sorriso falso.
Aquela conversa ia ser difícil. Tentei ficar calmo.
– Isso, Aline, é o que você anda dizendo por aí. Não foi a justificativa que eu dei.
– O que eu “ando dizendo por aí” é a mais pura verdade. A igreja tem que saber quem são as suas maçãs podres! Você achou que ia ficarimpune quanto a isso? Não vai! Se não for pela lei dos homens, será pela lei de Deus!
– A lei de Deus que você diz… ?
– A bíblia!
– Escrita por homens.
– Escrita por Deus! A discussão é teológica? Podemos chamar o Pastor Miguel como mediador, se for. – Aline adicionou em tom jocoso.
– Bom, pela lei dos homens ou pela lei de Deus, você seria condenada por Difamação.
– Você tem todos os recursos, dos homens ou de Deus, para reclamar disso. – Aline falou, dona de si, daquele jeito que só as pessoas estúpidas conseguem ser.
– E pode apostar que recorrerei a qualquer dessas alternativas, se isso continuar.
– E quando você tiver coragem de fazer isso, vai descobrir que já estará com o filme queimado. Haha.
Apenas sacudi a cabeça, em compreensão. Kaio fez bem em se afastar. Seria julgado duplamente, coitado, pela tentativa de suicídio e pela homossexualidade. Nem eu teria conseguido blindá-lo de ouvir tanta besteira.
Pela primeira vez eu cogitei a possibilidade de me afastar da igreja. E era difícil pensar que, caso eu e Kaio assumíssemos nosso romance, a maioria dos nossos “amigos” agiria da mesma maneira que Aline.
Se o perfil de um cristão era esse, Jesus estava muito mal representado na terra.
– Posso te dar um abraço? – perguntei a Aline.
– Pra quê? Se você não gosta da fruta! – foi a resposta que ela me deu.
– Para te dar exemplo da minha cristandade. E esperar que você se espelhe nele.
– E começar a dar o cu?! JAMAIS! – E Aline saiu ultrajada.
Não pude deixar de rir.
***
Aos poucos fui deixando de frequentar a igreja, pois acabei virando alvo de todos os comentários. Uma coisa boa foi que percebi que o Gêgê era um amigo que eu levaria para a vida inteira. Ele foi o único que eu e o Kaio fizemos questão de contar pessoalmente.
Sabe o que ele nos falou? Que também era gay! Kkkkkkkkk, brincadeira! O Gêgê era hetero até o último fio de cabelo. Quando contamos que estávamos juntos, surpreendentemente Gêgê nos deu um abraço apertado e pediu para ser o nosso padrinho. Depois acabamos descobrindo que ele tinha uma tia lésbica e que era a tia que ele mais gostava.
Um fofo, o Gêgê!
Só falei com o Pierre uma última vez. Quando falei que estava namorando o Kaio e que teria pouco tempo para ficar no Messenger, Pierre teve uma reação completamente diferente de Aline:
– Espero, do fundo do meu coração, q vcs sejam felizes! E se não forem, que vc encontre alguém q te faça feliz. Eu desejo q vc tenha uma boa vida!
Era uma despedida. Eu sabia. Pierre sabia. Pedi para que continuássemos nos falando e ele me deu o silêncio como resposta. A partir desse dia ele ficou eternamente offline para mim. Não tive a oportunidade de dar o meu adeus a ele, de dizer que eu também desejava que ele fosse feliz…
Então dediquei uma oração só para ele.
***
Quando falei que o meu próximo encontro com Kaio iríamos até as vias de fato, não estava enganado.
Eu morava com minha mãe, meu pai, um gato e dois cachorros. Minha mãe e meu pai trabalhavam, então foi fácil arranjar horário e local para a nossa primeira vez.
Kaio chegou com um suprimento de camisinha para 1 mês de foda. Kkkkkkk. Ele disse que era insaciável e para provocá-lo soltei um “veremos”. Kaio ficou ouriçado.
Quando entrou no meu quarto, Kaio ficou encantado. Meu quarto não tinha nada de mais, mas ele ficou querendo conhecer cada detalhe.
– É diferente de como eu imaginava… – Kaio soltou, esquadrinhando o lugar.
– Pior?
– Mais arrumado. Você tem cara de bagunceiro.
– E sou! É que você vinha, então arrumei, porque né…
Kaio pegou na minha cara e me tascou um selinho.
– Então vai ser aqui?
– Prefere um banheiro de shopping? Hahahaha.
– Com você por perto, prefiro qualquer lugar.
Não me contive. Fechei a porta rapidamente e agarrei o Kaio. Nos beijamos deixando fluir toda a vontade represada. Ele tirou a minha camiseta e eu tirei a dele. A esta altura, nossos paus estavam em ponto de bala, enchendo nossas cuecas com suas durezas.
Para a minha surpresa, Kaio se ajoelhou e começou a mordiscar o meu pau, por cima da bermuda mesmo. Ele olhou pra mim, cheio de tesão, esperando a permissão para prosseguir. Acariciei a face dele e ele soube que poderia atacar.
Kaio baixou minha bermuda e a cueca juntas, e meu pau saltou como aqueles palhaços de mola, dentro da caixa. Kaio sorriu.
O meu pau em riste, apontando para ele, Kaio segurou com um misto de carinho e firmeza. Aproximou o nariz da cabeça de cogumelo do meu cacete, toda lambuzada de pré-gozo por causa da minha evidente excitação e, pela cara que fez, parece que se agradou do cheiro.
Kaio testou o gosto do meu pau com a língua, desajeitado pela inexperiência, e estremeceu estranhando o sabor. Mas isso não foi capaz de dissuadí-lo da ideia fixa de me chupar e ele abocanhou o meu membro rígido com mais vontade que perícia.
Era a primeira vez que Kaio chupava um pau. Era a primeira vez que ele se via numa situação de extrema intimidade com outro homem.
E ele tinha sede disso.
Fui controlando o ritmo da mamada, fazendo uma leve pressão na cabeça de Kaio, enquanto acariciava os cabelos dele. Era como um workshop de mamada, kkkk, e eu dizia para ele salivar mais e proteger os dentes com os lábios. Ele me obedecia de maneira disciplinada. No início ele só chupava a cabeça, mas com o tempo foi se aventurando a engolir cada vez mais fundo.
Era como se Kaio quisesse descontar todo o tempo perdido naquele único momento. Isso me excitava mais que a chupada propriamente dita: saber que o meu pau era o primeiro que invadia aquela boca virgem.
Então ele parou e ficou olhando para o meu pau pingando de saliva e admirando a imagem. Seus olhos faiscavam de desejo e, sem perder tempo, mandei ele lamber o meu saco enquanto eu me masturbava. Kaio não pensou duas vezes e colocou as minhas duas bolas na boca.
Eu socava com vigor e ele brincava com a língua, babando o meu saco e olhando para mim lá de baixo. Parei de bater a punheta ou ia gozar ali mesmo. E pelo tesão que Kaio estava, era bem capaz dele beber toda a porra que por ventura escorresse até as minhas bolas.
Fiz com que Kaio parasse de lamber as minhas bolas e levantasse para me olhar nos olhos. O pau dele estava a ponto de saltar de dentro da bermuda e quando puxei o corpo dele de encontro ao meu.
“Você quer sentir o que eu senti?” falei baixinho no ouvido dele. Kaio sacudiu a cabeça num “sim” meio trêmulo.
Me agachei e fiz um pouco de suspense. Fiquei acariciando o pau dele, bem duro, por cima da calça e depois meti minha mão por dentro dela, até encontrar o pau dele.
O cacete do Kaio era maior que o meu, e podia sentir que era bem cabeludo. Fiquei masturbando ele por dentro da calça, mas posição que eu estava não me favorecia. Tirei a calça dele e comecei a lamber a cueca dele.
Kaio estava tomado de prazer. Tentou me fazer mamá-lo, mas disse para ele esperar. Pedi para que virasse de costas e baixei a cueca apenas para mostrar a bunda dele. E que bunda!
Era lisinha, mas farta. Minhas mãos sobraram quando apalpei aquela bunda. De umas mordidinhas nas nádegas dele, que Kaio retribuiu com vários gemidos. Até hoje me arrependo de não ter feito um cunete nele, mas na época eu não tinha o know how para tanto. Em compensação, eu lambi muito aquelas nádegas.
Quando mandei que ele ficasse de frente para mim, Kaio já não aguentava mais. Na cara dele, ele me pedia para chupá-lo. Era tipo a cara do gato de botas do Shrek! Kkkkkkk.
Tirei a cueca dele. O pau dele devia ter uns 18 cm, era mais escuro que o tom de pele dele e era tortinho para a esquerda. E o danado pulsava. Não era do tipo que babava, então produzi bastante saliva para que a mamada fosse perfeita.
Coloquei o pau dele na minha boca e usei todos os meus conhecimentos de filme pornô para fazê-lo delirar. Acho que consegui, pois em vários momentos ele me pediu para parar, ou gozaria rápido demais. Depois ele me pediu para deixar a cabeça parada e se pôs a foder a minha boca, sem dó, como se fosse um cu.
Eu via que ele chegava muito perto do gozo e parava. Kaio ficou fazendo isso durante um tempo, fudendo a minha boca e parando quando estava prestes a ejacular, num boquete quase tântrico.
Foi quando ele pediu para me comer.
Fomos para a cama e ele abriu uma camisinha.
Coloquei a camisinha na boca e encapei o pau dele com um boquete. Kaio não aguentou e gozou na mesma hora, dentro da camisinha.
Nós rimos e ele me pediu desculpas.
– Não tem que pedir desculpas. Você gozar rápido assim é um elogio para mim!
– Ou ejaculação precoce!
– É?
– Haha, não! Você me que dá um tesão danado. Olha só…
Em pouquíssimo tempo, Kaio já estava de pau duro novamente. Fiquei de quarto e ele veio por trás.
Ele tirou a camisinha e colocou uma nova. Usou saliva para lubrificar o pau encapado e o meu cu cabeludo. Deu uns beijinhos nas minhas nádegas, tentando emular as minhas lambidas, mas é que ele também não tinha tanta prática.
Ainda bem que colocar um pau em um cu é meio que intuitivo.
Kaio foi um gentleman. Enfiou o pau devagar, respeitando o meu limite de dor e tentando me deixar o mais confortável possível. Doeu bastante, mesmo ele sendo gentil. Mas eu já tinha suportado dores piores. Dores da alma. Aquela dor eu era capaz de aguentar.
Kaio foi entrando, pegando confiança no que estava fazendo. Foi me completando aos poucos, e eu suspirava pesado. A todo instante ele perguntava se eu estava bem.
Quando ele estava quase que inteiramente dentro de mim, e a dor que eu sentia já era bem suportável, dei de ré no pau dele e senti suas bolas baterem nas minhas.
Estávamos encaixados. Dois em um.
O vai-e-vem começou lento, até que pedi para ele acelerar. Kaio era um fodedor nato. Segurou no meu quadril para que eu não escapasse do seu controle, e estocou o pau no meu cu num ritmo constante.
Me arrepiei completamente, meu pau duro babando como nunca. Kaio curvou o seu corpo sobre minhas costas, metendo sem parar, procurou o meu pau lá embaixo e me masturbou em sincronia com as estocadas.
Com a língua lambeu a minha nuca e eu só gemia. Foi ali que tive a certeza de que eu gostava mesmo era de homem.
Ficamos um tempo naquela configuração até que eu não aguentei e gozei, melando a minha cama e a mão de Kaio. Ele me fez lamber a minha porra entre os seus dedos e depois me deu um beijo.
O pau dele pedia mais e ele pergutou se eu me importava dele me comer, mesmo eu estando de pau mole. Deitei de costas na cama, sentindo a minha porra me melando, e levantei minhas pernas, para que Kaio pudesse entrar. Eu queria ver a cara que ele fazia enquanto me comia.
Kaio enfiou o o pau no meu cu e dessa vez o cacete dele deslizou para dentro com facilidade. Meu pau deu sinal de vida. Kaio ficou feliz com a cena. Meteu com vigor, sem pena e eu soltei os gemidos mais incríveis da minha vida.
Kaio, os olhos vidrados em mim, se sentia dono de si me proprocionando tanto prazer. E eu fiquei em êxtase por ter aquele garoto me completando, me mostrando toda a sua potência.
Bati uma punheta enquanto ele me comia e com a outra mão livre apertei o peitoral bronzeado e definido do Kaio. Como se dissesse, “Sim, você é o meu homem!”.
Kaio entendeu o recado e aumentou a pressão das metidas. Eu delirei. Nunca imaginei que realmente existisse o prazer anal. Mas eu estava ali, gozando, por ter uma pica preenchendo o meu cu.
Minha barriga ficou melada de porra e então Kaio se curvou para me beijar. A porra na minha barriga melou a barriga dele, mas ele não pareceu se importar. Só queria me beijar enquanto gozava dentro de mim. Seus lábios trêmulos e a pulsação do pau dele cravado no meu cu, me disseram que ele tinha esporrado.
Kaio desabou em cima de mim, o pau amolecendo aos poucos dentro de mim e escapando da camisinha.
Nos beijamos de uma maneira terna, abraçadinhos.
Estávamos protegidos do mundo.
***
Este não é o fim. O que eu tive com o Kaio, tudo o que aprendi com ele ou por causa dele, não acabou. Não acaba, mesmo quando termina.
Com Kaio eu aprendi que desde o início eu não era um maldito de Deus. Que Deus não possui uma predileção pelos heterossexuais, até porque o Senhor não fez esse tipo de julgamento moral. Quem faz isso são os homens.
Com Kaio eu aprendi que nós éramos gays, sim, por vontade de Deus! Por uma lógica que nunca desvendaríamos, mesmo as coisas ruins pelas quais passamos – e pelas quais ainda passaríamos – serviam ao Grande Plano, ao Bem Maior.
Com o Kaio eu aprendi que a relação de amor entre dois homens não era podre, não suscitava o nojo nem a vergonha. Mas que deveríamos ter orgulho desse amor.
Kaio ficou em mim. Está em mim quando eu acordo e quando me deito para dormir. Está em mim durante os meus dias e nos meus sonhos também.
Kaio faz parte de quem eu sou.
Quando disse que queria que ele fosse meu para sempre, Kaio disse que eu já o tinha.
E ele não mentiu.
--- FIM ---