Olá meus queridos. Gente, primeiramente quero pedir mil desculpas pela demora em postar. Eu fiquei doente por mais de duas semanas e não conseguia raciocinar direito. Deixei muitas coisas pendentes inclusive o meu conto. Peço a compreensão de todos e me perdoem. Bom, farei um resumão de tudo, para aqueles que estão acompanhando agora.
Rafael é um adolescente de classe média alta, que mora numa linda casa na cidade. Contra sua vontade, por ter ido mal no colégio e como castigo, ele é obrigado pelo pai a ir para a fazenda da família, passar todas as férias. Sua única alternativa para fugir do tédio que a zona rural lhe proporcionava foi convencer o melhor amigo a ir junto. Ele está sendo vigiado por sua tia, e por seu primo Leonardo, ao qual já teve um casinho e também uma desilusão amorosa. Chegando ao local, ele conhece um rapaz que vai mexer com o seu psicológico. Mas muita coisa promete acontecer neste lugar, pois Leonardo, o tal rapaz misterioso e inclusive o próprio Rafael mostrarão seus dois lados. Bom, vamos continuar de onde parou... Boa leitura.
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Como prometido, alguns minutos, e eles tiveram uma vista espetacular. Uma cachoeira imensa, com uma queda d’água impressionante, formava um belo lago cristalino, que era cercado por plantas exóticas e belas.
- Nem acredito que estou diante desta beleza. Olha isso, é incrível! Este lugar é mesmo um paraíso. – Duda estava extasiado pelo local e foi logo tratando de tirar a roupa e cair no lago.
- E eu nem acredito que verei este homem delicioso de sunga. – disse o Rafael em pensamentos. Ele olhava para o Marcos com um tesão que era impossível de disfarçar. O próprio já havia percebido algo estranho, mas procurava disfarçar da melhor forma possível.
- Você não vem amigo? A água está uma delícia!
-Agora não. Divirta-se! – gritou ele, se virando para o Marcos, que aquela altura, já estava de sunga azul, exibindo seu belo corpo moreno e sentando numa pedra. A cena deixou o Rafa sem voz.
- Vo-vo-você vem sempre aqui? – ele gaguejou.
- Às vezes. Quando quero ficar sozinho... Pensar um pouco na vida... A natureza me acalma.
Rafael automaticamente imaginou a cena do Marcos sozinho naquele lugar e ele de longe o observando tomar banho. Ele riu para si mesmo, como se não acreditasse nos pensamentos diabólicos e pecaminosos que a sua mente formava, mas que acima de tudo, deixava o seu corpo pulsando e vibrando.
- Você é diferente das outras pessoas que moram aqui. Digo, no modo de falar. Você tem um vocabulário rico e sabe se expressar.
- É que eu morei muito tempo na cidade. Eu só voltei pra cá, pra ajudar o meu pai e claro, trabalhar na minha área.
- E qual seria a sua área? – Rafael já não estava mais suportando o calor e foi à vez dele se despir. Ele não tinha um corpo malhando, mas era atlético e bem... A sua bunda tinha certa vantagem no resto do corpo.
- Eu sou Agrônomo. – Marcos deu uma leve passada em seu pau, contendo o olhar pra bunda do Rafael.
- O seu primo não quis vir com a gente? – perguntou ele.
No fundo, Rafael desejou que o Leo estivesse ali, justamente para que ele pudesse provocá-lo e provar de uma vez por todas que não sentia mais nada por ele.
- Não. Esquece o Leonardo. Ele é chato! Você malha, o este corpo você adquiriu pegando no pesado? Se bem que para um agrônomo você ao deve fazer trabalhos braçais, não é mesmo?
- Engano seu! O meu pai já tem certa idade, e eu ajudo muito ele com os animais. E se hoje somos o que somos, foi graças ao seu pai, que nos ajudou e sempre confiou a fazenda nele nas mãos da minha família.
- Engraçado que não consigo me lembrar de você por aqui...
- Mas eu me lembro de você. – Rafael fez cara de surpresa. – Eu peguei você no colo quando era criança. Eu que te ensinei a andar de bicicleta...
- Não, você só pode está brincando com a minha cara né? É claro que eu me lembraria de você. Deve está falando isso para me impressionar.
- Não tenho necessidade disso. – ele mostrou-se aborrecido. – Não somos da mesma idade, se esqueceu? Sou mais velho do que você, dezesseis anos.
- Caraca! Você tem 26 anos? Nem parece... Que história louca. Você me viu crescer.
- Não exatamente. Quando você fez cinco anos, foi à última vez que eu te vi. Eu tive que morar em outro estado para poder estudar, e por lá fiquei muito tempo.
- Nossa! Isso só me deixa ainda mais... – ele ai dizer “ a fim de beijar essa tua boca carnuda”, mas foi interrompido pelo amigo.
- Poxa! Vocês vieram aqui para ficar de blá blá blá? O que tanto conversam? Posso saber?
- Deixa de ser curioso Eduardo! Eu só estava conhecendo um pouco o Marcos. Nós já íamos cair na água.
- Hummm... Sei! Eu te conheço Rafael. – ele disse baixinho olhando para o amigo. – Já que vocês não vêm, eu é que não vou perder este paraíso por nada. Ah, e antes que eu me esqueça... Vá com calma, porque você não conhece o cara direito e lembre-se que o Leonardo está de olho em você. – disse ele ao pé do ouvido do amigo.
- E você tinha que me lembrar disso né? Eu sei me virar. Agora vai se esbaldar na sua água e me deixa desenrolar com este homem perfeito. Ele vai ser meu. E eu vou transar com ele, custe o que custar.
Eduardo deu as costas para os dois e voltou para o lago.
- Não liga não, Coisas de amigo chato!
- Posso te fazer uma pergunta? – Marcos olhou nos olhos dele, deixando-o curioso com a pergunta.
- Claro! O que deseja saber?
- Você é gay? – ele foi direto. Rafael levou um susto com a pergunta. Não entendia o motivo da mesma, e antes que respondesse, o Marcos completou. – É que eu percebi você olhando para o meu corpo e pro meu... Bem, você entendeu.
- Sim, sou! Algum problema? E sim, eu estava olhando para o seu corpo e para seu pau também. Te achei muito gostoso logo que te vi, e já me imaginei sendo dominado por você nestes matos da vida. Mais alguma pergunta?
Rafael não tinha papas na língua, e expressa o que sentia na hora, sem rodeios. Só escondia dos pais a opção sexual, mas o resto, ele abria a boca. Marcos ficou sem ação tamanha coragem e cara de pau dele. Sua única opção foi rir.
- E só par complementar... Depois que você me contou que me pego no colo, e brincava comigo... Eu fiquei ainda mais com tesão em você. Agora sou eu que te pergunto: e aí? Quais as minhas chances?
- Nenhuma! Sou hétero, tenho namorada, e mesmo que eu curtisse você ainda é adolescente.
Rafael não estava acreditando no toco que tomara. A sua vontade era de empurrá-lo daquela pedra e mandar ele pra puta que o pariu! Mas ele não ia se abater e no fundo, ele sabia que o Marcos estava fazendo charme. Ele até podia ser hétero e ter namorada, mas gostava de uma sacanagem... E ele não costumava se enganar.
- Eduardo, vamos embora! A minha tia daqui a pouco contrata o exército para nos caçar.
- Mas já? A gente acabou de chegar?
- Anda Duda! Ou eu vou sozinho e você fica aí? – ele não conseguiu esconder a frustração. Nem quis olhar na cara do Marcos, que apenas vestiu-se para levá-los de volta.
Depois que ele me comer, vou fazer questão de esfregar na cara dele quem é o adolescentizinho. E depois vou despachá-lo igual se joga fora um copo descartável! – ele resmungava para si mesmo, e não deu uma palavra no caminho de volta.
CONTINUA...