Samba da Laje

Um conto erótico de Kmilinha
Categoria: Heterossexual
Contém 1018 palavras
Data: 18/08/2015 22:50:49

Enfim, férias de julho, tive pouco ou quase nenhum contato com a Jéssica (até então minha melhor amiga) durante aquele mês.

No pós-férias e primeiro dia de aula, depois de colocarmos a fofoca em dia, ela me convidou para uma festinha de aniversário do seu "ficante" do momento. Bateu meu sinal de alerta quando soube que era um carinha que não saia da entrada do colégio, porém, nem sei se frequentava as aulas. O sem noção sempre estava na rodinha de uma "turminha do mau". Sugeri que ela saísse fora, era roubada na certa.

Quem tem uma melhor amiga, dramática como a minha, sabe o que acontece nessas horas. A garota disse que eu era egoísta e não queria ver ela de boa e blá blá.

Deixei quieto no momento, aos poucos tentaria mostrar-lhe os defeitos do cara e tirar a amiga desta cilada.

Percebi que não era prudente recusar o convite para a festinha, fiquei sabendo que era em um bairro no extremo da periferia.

No sábado à noite encontrei com a amiga no local combinado onde o carinha pegaria a gente. A Jéssica ficou irada quando viu meu visual, disse que eu parecia uma pedinte. Vesti um conjunto surradinho de blusa, calça jeans e uma sapatilha de lona bem podrinha. Acha que eu ia pagar de patricinha? Ouço os comentários todos os dias sobre como a região é violenta, era capaz de voltar de lá até sem as calcinhas... rs. Claro que estou exagerando, apenas quis vestir algo mais simples.

O carinha chegou com o possante, fiquei preocupada que se ele desligasse o bicho, teríamos que empurrar a tranqueira pra pegar novamente.

A tal da festinha não era na casa dele, nem em um barzinho. Fomos convidadas a conhecer o famoso "Samba da laje". Na entrada do pagode ganhei um copo de "maria mole" (Dreher com Contini branco). "Aff! A noite será animadíssima!" pensei sem perder o bom humor. Todavia, quando senti um cheiro diferente que saia junto com a fumaça de cigarros que alguns fumavam, achei que seria melhor ficar em um canto mais afastado, já que não poderia ficar sem respirar.

Mas a festa estava bem animada. Samba da laje era somente um termo, a música predominante era o Funk. Novinhas que aparentavam ter no máximo 13 ou 14 anos, se acabavam na dança maliciosa, vestidas com suas minissaias (e sem a calcinha).

Não tive a companhia da minha amiga por muito tempo, o casalzinho deixou-me com as supostas primas do carinha e deram um perdido por mais de uma hora. Quando voltaram, não sei quem estava mais louca, eu com a mistura de bebidas ou ela com um sorriso de prazer, contudo, com uma expressão de entorpecida.

Mais tarde, depois que insisti muito, ele nos levou embora. As ruas no entorno do local pareciam motéis ao ar livre. As garotas e os caras se pegavam em pé nos muros e em portões das garagens. Tão loucos que estavam, nem tentavam disfarçar o ato sexual quando eram iluminados pela luz dos faróis do carro.

Chegamos tardão ao apartamento da amiga, fomos dormir sem que seus pais vissem nosso estado.

Não era a primeira vez que voltava à casa da Jéssica depois daquele "love" que tive com o pai dela, em outras ocasiões, também rolou um clima entre eu e o coroa, no entanto, não chegamos até às atividades de alto impacto.

Na manhã seguinte, depois da baladinha, o homem forçou a barra e por pouco não deu merda das grandes.

A mãe dela saiu para ir à igreja naquela manhã de domingo, eu e a amiga não acordaríamos tão cedo (reflexos da baladinha). Quase morri de susto ao acordar com mãos erguendo meu corpo, era o pai dela, ele fez sinal para eu ficar quieta e não chamarmos a atenção. Levou-me para o quarto do casal.

Não adiantou chamá-lo de louco e que aquilo não ia dar certo, em segundos deixou-me sem a calcinha, deitada de costas com as pernas levantadas e arreganhadas enquanto sua boca sugava meu sexo. Era mais uma dose de adrenalina, daquelas que me faz cometer loucuras, contudo, sempre há a recompensa de orgasmos mágicos que valem a pena.

O risco de ser pega pela amiga ou a mãe era enorme e só aumentava minha libido. Estava quase gozando na boca do policial safado quando ele parou as sugadas, tirou a cueca e veio por cima de mim tentando me penetrar. Insisti para que ele pegasse uma camisinha, estava desprotegida e também não poderíamos deixar vestígios.

Após estar coberto pelo preservativo, seu membro penetrou minha fendinha arrancando-me gemidos contidos. Enlacei suas pernas com as minhas e curti aquele papai e mamãe.

Não demorou muito a gozar, também cheguei ao clímax pouco depois de sentir a borrachinha morninha e as pulsações do seu membro em minha grutinha.

Assim que tirou de dentro, alisei seu membro vestido com a borrachinha, eu continuava cheia de desejos e querendo mais. O pênis do coroa não tinha amolecido totalmente, senti que recomeçava a enrijecer com meus carinhos, entretanto, o homem estava praticamente me expulsando do quarto com medo que fossemos pegos. Bem que eu quis discutir a relação, já que foi ele que me procurou e provocou, porém, deixei quieto.

Cheio de pressa vestiu a cueca e foi para a esquerda em direção ao banheiro para tirar a camisinha e sumir com ela. Eu virei pra direita e levei um susto ao ver minha amiga saindo pela porta do seu quarto e surpreendendo a mim e seu pai. Imaginei que a garota tentava entender o que estava acontecendo.

Ela voltou comigo para o dormitório e, claro, quis saber tudo o que eu fiz nos últimos minutos. Expliquei que tinha ido ao banheiro e o pai dela apareceu de repente quando eu caminhava pelo corredor.

Ela acreditou, ou fez que acreditou. Fiquei com uma pulga do tamanho de uma capivara atrás da orelha. Pensei "será que ela notou a barraca armada na cueca do pai? Se notou, com certeza não acreditou na minha história".

Beijos amigos, até a próxima!

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Foto de perfil de KamilaTelesKamilaTelesContos: 174Seguidores: 111Seguindo: 0Mensagem É prazeroso ter você aqui, a sua presença é o mais importante e será sempre muito bem-vinda. Meu nome é Kamila, e para os mais próximos apenas Mila, 26 anos. Sobrevivi a uma relação complicada e vivo cada dia como se fosse o último e sem ficar pensando no futuro, apesar de ter alguns sonhos. Mais de duas décadas de emoções com recordações boas e ruins vividas em períodos de ebulição em quase sua totalidade, visto que pessoas passaram por minha vida causando estragos e tiveram papéis marcantes como antagonistas: meu pai e meu padrasto, por exemplo. Travei com eles batalhas de paixão e de ódio onde não houve vencedores e nem vencidos. Fiz coisas que hoje eu não faria e arrependo-me de algumas delas. Trago em minhas lembranças, primeiramente os momentos de curtição, já os dissabores serviram como aprendizado e de maneira alguma considero-me uma vítima, pois desde cedo tinha a consciência de que não era um anjo e entrei no jogo porque quis e já conhecendo as regras. Algumas outras pessoas estiveram envolvidas em minha vida nos últimos anos, e tiveram um maior ou menor grau de relevância ensinando-me as artimanhas de uma relação a dois e a portar-me como uma dama, contudo, sem exigirem que perdesse o meu lado moleca e a minha irreverência. Então gente, é isso aí, vivi anos agitados da puberdade até agora, não lembro de nenhum período de calmaria que possa ser considerado como significativo. Bola pra frente que ainda há muito que viver.

Comentários

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muito bom! Com gostinho de querer-mais

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