Olá meus amores!
Era para eu ter postado aqui faz séculos, mas uma coisa ou outra acabei não postando.
Hoje infelizmente não tem conversa, mas no próximo eu irei responder cada comentário. Mil perdões!
Amo vocês meus queridos leitores.
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> NARRADO POR DIOGO:
Eu vi toda aquela cena, vi toda a promiscuidade que exalava da minha mãe quando estava se atracando com aquele advogado vigarista da família. Que horror!
— Minha mãe e aquele advogado, eles estão praticando um golpe na família.
Fala para mim mesmo dentro do carro.
— Minha própria mãe cometendo uma atrocidade dessas.
Eu fiquei sem acreditar no que estava acontecendo, só podia ser um pesadelo. Meu Deus, eu preciso desabafar, falar alguma coisa, eu não posso, de maneira alguma, ficar com aquilo dentro de mim. Então eu fui à única pessoa que eu confiaria, ele ficaria muito revoltado, mas não posso guardar isso dentro de mim.
LONGE DALI...
- Narrado pelo Yego -
Eu estava muito chateado pelo que o Erick fez, eu torcia tanto por esse casal, eu achava um casal perfeito, eu sei que todos os casais têm seus problemas, mas aquilo era muito sério, minha melhor amiga flagrou uma traição e estava muito mal, eu até acreditava no arrependimento do Erick, mas eu acho que era o fim.
— Agora eu sei por que o Erick ficava tanto naquele Whatsapp – Luíza lamentou.
— Como você pode ter certeza que era a quenga? – Perguntei.
— Ai Yego, como você é tapado, lógico que era ela. – Falou.
— Poxa Lu, eu estou muito triste por você – Lamentei – Eu acho que vocês se combinam tanto, realmente não tem mais volta? – Perguntei.
Luíza bufou.
— Eu vou nem responder esta pergunta, Yego.
— Vou para casa, estou tão arrasada Yego – Disse encostando sua cabeça no meu ombro.
Quando Luíza terminou de dizer isto, para meu total desespero, Erick vinha até a nossa direção, eu sabia que aquilo ia dar merda.
— Lu! – Chamou.
Luíza o olhou com desdém
— O que você quer? – Esbravejou.
— Eu quero conversar! – Pediu.
— Vai ficar querendo, eu nunca mais quero te ver. Some da minha vida! – Gritou.
— Mas amor...
— Tire esse amor da boca, não sou mais seu amor. – Luíza falou.
Dito isso, Luíza saiu de perto e foi caminhando até a saída.
— Erick, o que foi que eu te disse? – Perguntei.
— Mas Yego, eu não aguento, eu tenho que me explicar, eu tenho que conversar com a Luíza, eu sou apaixonado por ela e não consigo mais viver sem ela. – Falou Erick com uma voz embargada.
— Pensasse nisso antes de fazer o que você fez com ela. Poxa Erick, que merda você fez hein? Não quero que você se sinta mal, não estou te julgando, mas cara, você errou, você sabe como a Luíza é apaixonada por você e de repente ela descobre uma coisa dessas, não é fácil para ela. – Falei.
— Em vez de você me ajudar, você só está piorando as coisas, Yego. – Falou.
— Não estou piorando as coisas, só estou falando a realidade do que está acontecendo – Falei.
— Yego, você é meu amigo, não é? – Perguntou.
— Claro que sim, Erick. – Respondi estranhando.
— Yego, pela nossa amizade, me ajuda a reconquistar a Luíza, por favor.
— Olha Erick, a primeira coisa que temos que fazer é esperar a poeira baixar, daí depois quem sabe você entra com um plano para reconquista-la. O único conselho que posso te dar agora é simplesmente você dar um tempo para ela.
— E se nesse tempo ela encontrar uma pessoa? – Perguntou um Erick assustado.
— Relaxa, isso não vai acontecer. – Falei seguro das minhas palavras.
— Valeu brother! – Agradeceu me abraçando fortemente.
— Juízo! – Falei.
Mas o que Yego e o Erick não sabiam, é que não vai dar nem tempo de colocar esse plano em prática, por que já existe um. Este plano é chamado de PLANO DA VIDA.
Assim que acabei de conversar com o Erick, encontrei a Luíza lá fora, a mesma se despediu de mim e pegou o seu ônibus que não tardou a passar.
— Maldito Ônibus! – Bufei – Passa o de todo mundo, menos o meu. Tenho que tirar logo essa carta de motorista e me livrar dessa dependência de transporte público.
De repente um carro preto se aproxima da calçada, vi que era um Duster, não poderia ter acontecido nada mais legal que uma carona a essas alturas.
— Ainda bem que consegui te encontrar na parada – Diogo falou aparentemente alegre.
— Ainda bem mesmo, porra Diogo, valeu mesmo! – Agradeci pegando no seu ombro.
— E aí? Tudo em ordem? – Perguntei colocando o cinto.
Diogo pareceu hesitar em responder.
— Tudo na medida do possível – Respondeu.
— Tem certeza? Não parece. – Desconfiei.
— Sim – Parecia firme – Tudo em ordem! Só estava passando por aqui e achei que poderia te dar uma carona – Sorriu.
— Carona bem vinda! – Falei.
— E teu irmão? Ele não tá com o carro? – Perguntou.
— Rapaz, eu nem... – Celular tocando – Olha aí, falando nele. – Falei vendo o nome e a foto dele tomar conta da tela do meu celular.
— Fala! – Atendi.
— Você não me falou nada...
— Relaxa, Diogo estava passando e me viu, aí ele resolveu fazer essa caridade de me dá uma carona, ah, ele tá mandando um abraço.
— Ele mandou outro. – Falei olhando para Diogo.
— Beleza, tchau! – Me despedi.
A essa altura não estava mais com raiva do meu irmão gêmeo, na verdade eu queria ficar com raiva pelo resto da vida, mas eu sou uma pessoa que perdoa fácil, não consigo ficar com raiva da pessoa por dias, sim, eu sei que é um grande erro, mas também não significa que a pessoa pise FEIO na bola comigo e no outro dia estou abraçando e beijando a mesma, o que ajudou a perdoar o Yago foi o próprio, ele me pediu perdão e creio que o perdão foi bem verdadeiro.
— Está entregue! – Diogo falou.
— Valeu Diogo! Brigadão.
Sem pestanejar eu tive a coragem de abraçar o meu primo, estava tão cheiroso que senti os meus pelos corporais se eriçarem. Que homem!
— Até amanha! Te vejo lá na festa, hein? – Me despedi.
— Com certeza! Vou pegar geral lá com esse corpinho – Falou passando a mão na barriga – Agora que eu estou solteiro.
Engoli em seco
— Qualquer coisa já sabe. Se quiser desabafar eu estou aqui – Falei sinceramente.
NARRADO POR DIOGO
Não tive coragem!
Não tive mesmo, por mais que eu confie cegamente no meu primo, isso é uma bomba. Como é que eu poderia soltar isso na lata na frente dele?
"Minha mãe é uma puta de uma golpista"
Certamente ele ficará revoltado e isso vai dar uma tremenda dor de cabeça. Mas eu irei SIM tomar alguma atitude, minha mãe está praticando um crime de alto escalão, está dando golpes na família toda e isso não é legal. Por isso que eu decidi uma coisa, EU MESMO vou denunciá-la a polícia.
31 de Outubro deA FESTA DE HALLOWEEN -
Narrado por YEGO
— Ai Yego! Não era para eu ter vindo – Luíza lamentou.
— Para com isso menina! Você tá linda de bruxa – Elogiei.
— E você lindo de vampiro, pena que você não foi tão original – Alfinetou.
— Como se vir de BRUXA fosse uma coisa tão original, não é? – Gargalhei.
— Cadê tua cópia? – Perguntou.
— E eu sei? Hoje eu não vi a fuça dele, nem sei de quê ele vai vir.
— Se ele vier de vampiro eu vou derreter de tanto rir – Luíza deu uma gargalhada.
— Joabson vai vir de Frankenstein, ele me contou.
— Por falar nele, olha ele ali! – Disse apontando para uma área mais afastada próxima a um jardim.
— Vou lá falar com ele – Fui até a direção dele
Percebi que o meu melhor amigo estava com seu Smartphone no ouvido, certamente ele estava falando com alguém.
Não Yego, ele está com o celular no ouvido porque certamente ele está com dor de dente.
Aproximei-me dele lentamente, percebi que ele falava baixo e escutei parte da conversa;
— Você vai vir?
— Estou morrendo de saudades, sabia?
— Ok! E você vem fantasiado de Batman mesmo?
— Hahahaha – Gargalhou alto – Vai ficar tão bonitinho.
— Tá certo! Estou te esperando.
— Beijos!
Quando Joabson desligou o celular e se virou, ele ficou branco de tanta surpresa.
— Ye... Yego? – Balbuciou.
— Meu nome! – Falei.
Quando ele iria falar alguma coisa, eu o interrompi.
— Anda, vem – O puxei pelo braço – Vamos entrar.
Quando me virei, flagrei o casal recém-separado, que estavam um de frente ao outro se encarando. Mas fiquei assustado ao constatar que o Erick estava fantasiado nada mais que o Batman, será que eu estava delirando? Não podia ser ele. Fiquei olhando para o Joabson que a princípio não esboçava nenhuma reação. Aproximei-me de Luíza e Erick que ainda se encaravam e cumprimentei o Erick que apenas acenou com a cabeça. Mas na verdade o que eu queria fazer era dar umas tapas na cara do Erick. Ele não vê que isso poderia piorar tudo?
— Vamos entrar Yego. O clima está um pouco pesado aqui. – Luíza falou olhando para o seu ex-namorado.
— Meu Deus! Será que é ele? – Pensei um pouco alto.
— Ele quem menino? – Luíza perguntou.
— Nada! – Menti.
Joabson não comentava nada, só ficava olhando para um lado e para o outro, o que me leva a crer que o Erick não era o tal "peguete misterioso" do Joabson. Assim que entrei, avistei Rodrigo com outros conhecidos da faculdade, incluindo Felipe e adivinha fantasiado de quê? Sim, Batman. Isso é uma tremenda de uma palhaçada.
— E aí! – Rodrigo nos cumprimentou.
E por falar nele, o mesmo estava muito lindo, ele estava caracterizado de Zumbi, não era uma caracterização cinematográfica, mas dava medo.
— Cruzes! – Uma garota se assustou com ele.
Vocês sabem o que é GOSTOSURA? Vou definir para vocês: D I O G O.
Por que eu falei isto? Vocês deviam ver como o Diogo estava caracterizado. Ele estava vestido de Lobisomem. Era um figurino bastante interessante que tinha uma pelagem nos braços, pernas e um short rasgado, e para piorar tudo, sua barriga definida com seus gominhos bem destacados estava exposta para o delírio das mulheres solteiras e por que não dos homens solteiros também? Só sei que fiquei com ciúmes.
— Gostei da fantasia – Falou encarando meus olhos.
— A sua dá de dez a zero na minha, ficou muito legal. Parabéns! – Fui sincero.
— Essa minha fantasia de lobisomem está é me dando dor de cabeça. – Falou coçando a cabeça.
— Por que? – Perguntei
— Desde hoje estou sendo assediado – Falou gargalhando.
Óbvio.
Quando eu iria falar mais alguma coisa, de repente se ouve uma sirene ecoar pela casa noturna alugada e do nada as luzes se apagam deixando o ambiente bastante escuro, não se via nada um palmo da sua frente, mas segundos depois as luzes se acenderem e deu tempo para alguns dos garotos pegarem seus pares para começar a pegação, incluindo meu primo Diogo que já estava se atracando com uma nojenta. Luíza encontrou uma amiga e ficaram conversando, agora pouco ela reclamou de estar um pouco enjoada. Olhei para o Rodrigo que me encarou como uma presa de volta, mas não deu para olhar mais tempo, mais uma vez a sirene toca e dessa vez o DJ fala ao microfone.
— AGORA É A HORA DA PEGAÇÃÃÃÃO! – Gritou.
Após ele dizer isto, uma batida de Funk começa a tomar conta do ambiente e inúmeros strobos da boate começam a piscar freneticamente me deixando um pouco tonto, mas para a minha felicidade tudo ficou escuro novamente, mas só que desta vez foi diferente, senti uma pessoa me empurrar contra a parede e sua língua invadir minha boca com agressividade.
— Que isso cara! – Falei assustado.
— Cala a boca e aproveita! – Rodrigo sussurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar.
Nunca experimentei uma pegação tão forte como aquela, Rodrigo me apertava com força como se quisesse passar uma impressão de dominador, e realmente passou.
— Que tesão do caralho! – Murmurou no meu ouvido.
Só suspirei longamente.
— Sente só isso. – Disse guiando minhas mãos até o volume do seu pênis ereto.
Também soube aproveitar, eu levantei sua camisa rasgada de zumbi e comecei a passar a mão nos seus gominhos tão bem trabalhados.
— Isso seu safado! Agora coloca minha pica para fora – Ordenou.
Nós estávamos fazendo aquilo no meio da boate, perto dos meus amigos e o perigo que estávamos correndo fazia nossa adrenalina subir. Quando eu criei coragem para avançar o sinal, os strobos começaram a piscar freneticamente novamente fazendo nos separar rapidamente, até que as luzes acenderam de vez. Eu estava muito excitado, mas deu para disfarçar, Diogo e a garota que ele esta ficando foram juntos em direção a algum lugar, certamente os dois iriam fazer algo mais que beijos e pegação. Até que eu percebi uma pessoa vestida de Batman indo em direção a algum lugar, e Joabson ia atrás discretamente. Eu tinha certeza que aquele era o cara que estava virando a cabeça do meu amigo.
— Quem será ele? – Perguntei para mim mesmo.
Quando eu resolvi segui-los, alguém segura o meu braço.
— Vai para a onde? – Rodrigo perguntou me encarando profundamente segurando meus braços.
— Eu já volto! Me espera – Falei.
Ele concordou e eu fui atrás do Joabson, eu prestava bastante atenção para não perder ele de vista, até que descobri que eles estavam indo para uma espécie de corredor próximo aos banheiros, me aproximei rapidamente para descobri mais alguma coisa, mas estava muito escuro, mas dava para saber que tinham duas pessoas ali dentro, meus olhos se acostumaram com a escuridão e consegui ver apenas duas sombras encostadas na parede se pegando.
Resolvi esperar eles saírem para pega-los no flagra, até que não demorou muito, Joabson saiu primeiro e olhou em volta, mas teve uma grata surpresa ao me encontrar ali esperando os dois.
— Ye... Yego? – Gaguejou.
— Joabson! – Chamei o nome dele.
— O que foi Joab...
O misterioso rapaz saiu da escuridão e congelou na minha frente, agora já não tinha mais dúvida de quem era esse tal "peguete" do Joabson, não acreditava que era ele, aquilo não podia ser real e realmente tive uma bela de uma surpresa ao descobrir quem é.
— Não acredito que era você esse tempo todo – Falei sem acreditar.
— Como eu não desconfiei de você? Estava na minha cara! – Falei.
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No próximo capítulo será a GRANDE REVELAÇÃO.
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Agradeço a todos vocês!