Cap 7
Amei os comentários do ultimo capitulo, é sinal que estou fazendo um bom trabalho. <3
Nesse e nos próximos capítulos vou introduzir a visão da Mariana na historia. Comentem o que acharam, beijos!
*Mariana*
Meu primo e o namorado chegaram na minha casa e me toquei que quase não tinha o que comer lá, os deixei e fui ao mercado comprar alguma coisa decente. Demorei uns 30 minutos e voltei. Durante o tempo que estava lá comecei a me tocar que estava sendo muito dura com Fê, já estávamos juntas há um tempo e sempre a deixava na vontade. Ela já tava ficando louca tadinha e eu também, mas queria ter certeza que o que eu sentia por ela era recíproco, e sou à moda antiga, gosto de conhecer a pessoa antes de me entregar. Mas já estava difícil resistir á ela, programei um jantar pra gente e ia deixar rolar.
Chegando em casa meu primo tava com uma cara péssima.
Eu: Que cara é essa, oxi?
Ele: Acho que sua namoradinha achou que temos alguma coisa…
Eu: O que? Ta doido? Ela não te conhece.
Ele: Por isso mesmo! Ela veio aqui…
Eu: Aqui? O que ela veio fazer aqui?
Ele: Não sei mulher.
Eu: Me conta essa historia direito. - fiquei nervosa, Fernanda quando põe alguma coisa na cabeça e difícil tirar.
Ele: Bateram na porta e eu fui abrir, achei que era algum vizinho. Quando olhei era ela, ela perguntou se você estava em casa, falei que não mais não ia demorar. Ela me olhou dos pés a cabeça, fiquei ate com medo. Ela tava com uma cara, tinha que ver.
Eu: Meu Deus! Ela entendeu tudo errado, deve ter achado que passou a noite aqui. Merda!
Tente ligar pra ela, saber onde ela estava, quando ouvi o celular dela chamar na minha bolsa. Tinha que achar ela.
Eu: Meninos desculpa, mas vou ter que ir atrás dela.
Meu primo: Relaxa Mari, vai lá. Depois marcamos nosso almoço. Vamos indo. Boa sorte minha linda.
Nos despedimos e saímos, eles foram embora e eu fui atrás de Fernanda.
Fui ate o apê dela, mas ela não estava lá. Cadê essa mulher? - Pensei
Pensa Mariana, onde ela pode estar? Pensei, até que lembrei que o celular dela estava comigo, peguei ele e vi mensagens das amigas dela chamando pro futebol, ela tinha comentado comigo e eu havia esquecido. Liguei pra uma delas e ela me passou o endereço.
Nem pensei, fui atrás dela.
*Fernanda*
Queria esquecer tudo que tinha acabado de ver, cheguei na quadra as meninas já estavam jogando, pedi uma cerveja e me sentei pra assistir.
Bia também estava lá, quando me viu se aproximou.
Bia: Oi Fê! - Falou sorrindo.
Eu: Ei Bia
Bia: Que milagre é esse você sozinha sem sua namoradinha.
Eu: Não começa Bia.
Bia: Parei, mas que bom que você esta aqui. Estava com saudades de você. - Me deu um beijo no canto da boca.
Eu: Também Bia, você é chata, mas eu gosto de você.
Ela me deu um tapa e depois me abraçou.
Bia: Quero conversar com você.
Eu: Pode falar.
Bia: Não aqui e não agora. Eu me mudei, to morando sozinha agora. Vem me ver e conhecer meu apê.
Eu: Não sei Bia…
Bia: Não precisa responder agora, pensa com carinho. Por favor!
Bia estava muito diferente. Ela sabia mexer comigo.
Ficamos lá conversando, não demorou muito Mariana apareceu.
“O que ela queria agora? Não bastava ter feito isso comigo e agora vem aqui na maior cara de pau. “ - Pensei
Nem me movi, continuei no mesmo lugar conversando com Bia, eu estava com muita raiva pra olhar na cara dela.
Mari: Amor ?
Eu: Que foi agora Mariana?
Ela nunca tinha me chamado assim, e resolveu começar logo agora? - pensei.
Mari: Será que podemos conversar em algum lugar mais reservado?
Eu: Não, to bem aqui conversando com Bia.
Mari: Fernanda, por favor!
Eu: Melhor você ir.
Mari: Não Fernanda, não vou embora até você me ouvir. Bia você pode nos deixar a sós?
Bia se despediu de mim e nos deixou a sós.
Algumas pessoas já estavam nos olhando, resolvi sair de lá.
Mari: Vamos pro meu apê, lá vai dar pra gente conversar melhor.
Eu: Seu namoradinho já foi embora?
Mari: Para Fernanda, minha namorada é você. Confia em mim.
Eu: Serio Mariana não quero ouvir, eu vi. Foi o bastante.
Mari: Me da uma chance de te explicar, depois você faz o que julgar melhor.
Eu: Mariana…
Mari: Aqui não é o melhor lugar pra gente cv, vou te esperar no meu apartamento a noite.
Eu: Não vou…
Mariana: Então vai ficar sem celular.
Ela não esperou eu responder, entrou no carro e foi embora. Entrei no meu carro e fui pro meu apartamento. Já em casa tomei um banho, estava sem fome, acabei dormindo. Acordei eram 20 horas, tinha que buscar meu celular, e agora de cabeça fria iria escutar o que Mariana tinha pra falar, mas não estava afim de voltar atrás. Me arrumei e fui pro apê dela.
Cheguei lá pra variar o porteiro me deixou entrar, respirei fundo, não estava preparada pra ouvir o que ela tinha a dizer, mas bati na porta e esperei.
Não demorou muito ela abriu, acho que tava me esperando. Ela estava linda e cheirosa.
Mari: Entra!
Eu: Só vim buscar meu celular. - Me mantive durona.
Mari: Ele ta lá dentro, mas antes vamos conversar. Senta por favor.
Me sentei.
Eu: Mariana não acho que tenha muita coisa pra se falar, você me dispensou ontem, ai chego aqui no outro dia, um cara atende a porta sem camisa, me fala que você não esta. Acho que não tem nada pra se explicar aqui.
Só de lembra já fazia minha raiva voltar, não consegui ficar sentada e levantei.
Mari: Senta Fernanda, me da só 5 minutos e eu te explico todo esse mal entendido.
Eu: O tempo ta rolando. - Eu realmente queria que tudo não passasse de um mal entendido, não queria acreditar que ela era capaz disso.
Mari: O tal cara que você viu é meu primo, ele chegou aqui com o NAMORADO dele de surpresa. Não tinha nada na geladeira e fui no mercado comprar algumas coisas, ele provavelmente estava sem camisa porque tava calor. Eu nunca ia te trair Fernanda e não te dispensei ontem, eu estava realmente cansada.
Eu: Não sei o que dizer.
Eu tinha sido tão burra, tava chateada com ela e acabei tirando conclusões precipitadas.
Eu: Me desculpa! Deveria ter confiado em você.
Mari levantou de onde tava sentada e com um sorriso lindo no rosto veio até mim e me beijou.
Mari: Meu primo ficou com medo de você. Você é pequenininha mas é arretada. – Ela riu.
Eu: Aquilo que você falou é serio?
Mari: Sobre o que?
Eu: Sobre eu ser sua namorada?
Mari: Claro que sim!
Ela se levantou do sofá e ajoelhou.
Mari: Fernanda quer namorar comigo?
Eu: SIIIIIIIIIIIIIIIIM
Levantei ela e a beijei.
Mari: Como a esperança é a ultima que morre, fiz um jantar pra gente.
Nos sentamos a mesa e jantamos, a comida dela era muito boa. Tomamos um vinho e depois fomos pro sofá. Lá ficamos namorando, beijando até que o clima foi esquentando. Eu prevendo que mais uma vez ia ficar na mão, me levantei e fui na cozinha pegar uma água.
Eu: Acho melhor eu ir. Ta ficando tarde.
Mari: Não! Fica aqui e dorme comigo, depois de hoje acho que mereço um pouco de carinho.
A primeira coisa que pensei quando ela me disse isso foi:
“Como vai ser passar a noite toda do lado dela sem poder agarra lá? ”
Mesmo sabendo o quanto seria difícil aceitei.
Eu: Vou amar dormir agarradinha com você.
Dei um beijo nela.
Mari: Vamos ver um filme lá no quarto?
Eu: Vamos.
Fomos pro quarto, ela como não tinha pijama lá ela me emprestou uma camisola dela, escolhi a mais curta, justamente pra provocar. Ela me olhou de cima a baixo deu um sorriso e foi tomar banho. Deitei e fiquei esperando pra ela terminar o banho.
Não demorou muito ela saiu do banheiro de toalha, escolheu uma calcinha combinando com a camisola e colocou em cima da cama. De frente pra mim ela deixou a toalha cair, vestiu a calcinha e depois a camisola, seus seios que são grandes ficaram lindos na camisola, eu só a observava enquanto ela se vestia.
Depois que terminou de se vestir, ela se deitou. Depois daquela cena precisava de uma água, que mulher era aquela. Previ que a noite seria longa. Me levantei, a camisola que eu havia escolhido mal cobria minha bunda. Senti que enquanto caminhava ela me olhava fixamente.
Já na cozinha, ela chega por trás de mim e me da um beijo no pescoço. E fala no meu ouvido:
Mari: Essa camisola ficou perfeita em você.
Me virei e olhei nos olhos dela...
Eu: Eu já prefiro você sem a sua.
Puxo ela e a beijo.
* E ai acham que a Fê ficou na mão de novo?*