Gente, deu um bug horrivel quando salvei o conto como rascunho. Nem sei explicar. E o capítulo anterior não está abrindo pra eu poder responder os comentários de vocês. Mas queria agradecer desde já, a todos que acompanham e comentam e os que apenas lêem. E mandar um forte beijo pra todos que participam de um grupo criado no wpp... Lá estou fazendo amizade com pessoas fantásticas, engraçadas e fodas. Uma me pediu pra dizer que ela era legal e que eu estava amando conhecê-la (Lobo), mas não vou fazer isso kkk ♥ Queria responder o coments de vcs mas não dá. Enfim, obrigado pelo carinho de todos vcs, cês são uns lindos. Abraços e espero que apreciem esse capítulo.
Novamente acordei e percebi que estávamos pra lá de suados. Eu estava com a cabeça no lado do peito esquerdo dele e com uma das pernas em cima das suas. Sua pica estava mole, o que era bom, e ele estava no mais dos profundos sonos. Era lindo olhar aquele homenzarrão dormindo, seu peito peludinho subindo e descendo, as feições infantis no seu rosto e a forma esparramada como ele estava na cama. Me levantei e fui até a janela/parede de pé em pé sem querer acordar ele. Estava amanhecendo... Não, era o contrário. Olhei o relógio e eram 18:54. Porra, pensei que tinha virado a noite dormindo, mas foram só umas 3 horas de sono. O melhor sono da tarde que eu já tinha tido na vida. Era estranho ficar todo feliz depois de ter sido invadido por uma tora do tamanho de um frasco de bom-ar. Mas em meio à toda aquela agonia eu me senti bem, me senti estranhanente bem. Meu corpo estava todo grudento com gala e suor e senti necessidade em tomar um banho. Fui até o banheiro e tomei uma ducha caprichada. Vi que escorreu um pouco de sangue entre minhas pernas e ardeu bastante quando passei o sabonete. Minhas pernas estavam doloridas, minha bunda também, meus braços, meu quadril, tudo... como se eu estivesse acabado de sair da academia pela primeira vez. Quem já iniciou uma academia, sabe como é os primeiros dias, os músculos doloridos e tudo mais. Olhei no espelho e vi mordidas no meu peito inteiro, menos no pescoço, arranhões nas costas, na bunda e hematomas nas pernas. No todo, eu estava acabado. Quando eu voltaria a usar meu cu novamente, eu duvidava que no mínimo um ano depois. Eu andava travado, cada parte de mim doía e eu rezava para ter deixado Caio com os mesmo danos. Improvável, aquele lekão era um touro. Enrolado numa toalha, fui até ele e sacudi aquela montanha branca.
- Ei (sacudidela), acorda. Caio! (outras sacudidelas) - desisto e ele não acorda. Diabos, praguejei, teve morte pós sexo? Me senti meio Viúva negra.
Corri na cozinha, enchi um copo d'agua e fui até ele. Eu iria morrer depois daquilo. Ele iria me matar. Mas foi mais forte que eu quando joguei a água do copo na cara dele. Ele engasgou, o que era bom pois isso provava que o mesmo estava vivo, e depois levantou da cama num pulo, cambaleando e confuso. Corri pro outro lado do quarto, pra porta do banheiro.
Caio irado: QUE PORRA É ESSA?!! - ele ficou todo vermelho, como um Huck colorado, e olhou com fúria pra mim. - POR QUÊ TU FEZ ISSO?
Eu tentando não rir: Pensei que tu tava morto. Te sacudi bem umas trocentas vezes e tu não acordava. Era o copo d'agua ou eu te atear fogo.
Ele: Fila da puta, vou quebrar essa tua cara.
Eu rindo: Não faça isso, eu te amo.
Ele com raiva avançou: Vou te matar com amor, disgraça.
Eu corri e ele me pegou por trás e me derrubou no chão. Me prendeu no chão e disse: Sorte a tua que te considero pakas, mano. Se fosse outro tu já tava morto.
Eu: Sorte que te amo, se não eu tinha jogado era água fervendo na tua cara.
Ele riu e me beijou, foi um beijo tão carinhoso que eu esqueci como se respirava. A boca dele era gostosa de mais e eu já estava entregue à ela e a ele. O pau dele ficou duríssimo e relou nas minhas coxas, no chão mesmo ele colocou minhas pernas bem juntas e começou a fodê-las. Com a correria, minha toalha tinha caído e ambos estávamos no chão peladões, eu recém banhado e ele ainda todo sujo. Mas o corpo dele era tão quente e bom que nem reclamei. Caio fodia minhas pernas molhadas e mordia meus lábios.
Caio: Deixa assim mesmo que tá bom. Fica assim. Sei que teu cu tá só o bagaço, deixa eu fuder tuas pernas
E a pica dele, quente e grossa, se friccionava com força e rapidez e eu estava amando aquilo. Eu tentava arranhar as costas dele e ele mordia meu queixo. Ficamos nisso uns 7 minutos e ele pegou meu pau e punhetou. Estava machucado e doía com os movimentos brutos da sua mão mas não me incomodei tanto, ele gemeu algo, em árabe tal vezes, e senti a pica dele pulsar e a gala quente melar minhas pernas. Ele me punhetou com leveza e eu gozei na minha barriga e na dele. Ele passou a mão na minha barriga espalhando o meleiro e depois chupou os dedos rindo safado.
Eu: Meu Deus, Caio. Vai ter fogo assim lá no inferno.
Caio: Eu nunca tinha gozado tanto e com amor desse jeito.
Eu me comovi: Pow, mano. Isso é lindo de se ouvir. Agora sai de cima que não estou sentindo minhas pernas.
Ele saiu e me ajudou a levantar e juntos fomos tomar um banho. No banho nos amassamos de novo e ele se queixou de dores no cu dele. Fiquei feliz por ter causado danos e falei que demoraria até o meu sarar. Ele disse que isso era frescura, que logo logo ele iria querer mais. Ensaboamo nossas costas e eu vi que ele estava cheio de marcas de dentes nas suas, principalmente na bundinha empinadinha e durinha dele. Nos vestimos e resolvemos sair pra tomar umas brejas nos quiosques que tinham por alí, ele colocou o boné dele e decidi não falar nada. A noite estava quente como de praxe e logo encontramos um lugar com música ao vivo e agradável de se ficar. Perguntei sobre o que fez ele voltar pra mim.
Caio: Mano, eu já queria voltar antes mesmo de ter decidido ir embora. Lá em BH um amigo meu, o dono da casa que estamos, me deu uma pá de conselhos, mas eu tinha medo de voltar você me rejeitar... bem, você sabe disso. Aí, sua mãe foi no consultório do meu pai e falou pra ele que eu era um mal amigo e comentou que você estava sofrendo com a nossa amizade terminada. Eu fiquei louco quando ele disse aquilo e voltei rápido pra cá. Voltei uma semana antes do teu niver e esperei para te fazer uma surpresa.
Eu: Seu pai gosta de mim.
Caio: Gosta mesmo. Me xingou de tudo mais pq eu tava desvalorizando um amigo incrível como tu.
Eu: Bom saber disso.
Caio recebeu uma mensagem no celular e riu.
Caio: Ei, Fer. Lembra do lual do povinho lá? Adiantaram pra hoje. Vamo lá... é pertinho.
Eu: Sei não. Nem conhecemos aquele pessoal.
Ele riu: Tu não quer ir porque ta com ciúmes.
Eu: E se eu tiver?
Ele passa a mão na minha coxa por debaixo da mesa e aperta: Saiba que sou só teu, amor.
Ok, confesso que aquilo foi lindo de se ouvir mas entendi aonde ele queria chegar: Caio, se pensa que com palavras bonitas tu vai me convencer de ir, pois você pensou certo. Vamos.
Ele soltou uma gargalhada e fomos pro carro dele. Chegamos no lugar do tal lual e tinha pouca gente, era mais uma reunião de pequena escala mas estava divertido. Cumprimentei todas e todos e tentei fiquei à vontade. As meninas logo se enxeriram pro lado de Caio e eu senti raiva. O povo tocava violão e cantava desafinado, alguns caras eu não tinha ido com a cara e logo fiquei distantes deles. Havia, incluindo Caio e eu, umas 13 pessoas - 6 mulheres e 7 homens. Eu conversava com um cara e uma menina sobre astronomia e Caio cantava uma música dos Tribalhistas, Velha infância, e olhava pra mim nos olhos. Uma menina idiota lagrimava e juguei que ela pensava que a música fosse pra ela.
Caio cantava.
"Você é assim, um sonho pra mim, quero te encher de beijos(...) Eu gosto de você, e gosto de ficar com você(...) a gente nãooo se cansa. De ser criança, a gente brinca. Na nossa velha infância."
Eu estava sentindo uma alegria enorme em ouvir aquele homem cantando aquilo pra mim. Era algo surreal. A menina se jogou nos braços de Caio e deu um beijo nele na minha frente. Eu processava aquilo com lerdeza e nada fiz. Então Caio afastou ela e disse algo que deixou a mesma perplexa, então veio até mim, que estava sentado na areia ao lado de um carinha gente boa, e pegou minha mão.
Caio: Desculpa, mas Fêr e eu somos namorados - ele falou mais pra todo mundo do que pra menina que tinha ultraje nos olhos. Todos prenderam a respiração e ouvi somente o barulho da água indo e vindo em marolas morosas.
Um dos caras, loirinho e exibicionista, com quem eu não tinha ido com a cara, falou: Iii Natalia. Levou um fora do viadão aí.
Caio: Cara, só disse a real. Sem neura, ta? - ele olhou pra menina e falou. - Cê é legal pakas, mas tô com ele (apertou minha mão).
Outro cara moreno e meio bombado falou: Viados tem sempre isso de amor. Esse que te deu o fora, deve bem ser a passiva.
Eu: O mané, cala esse tua boca, otário.
Caio: Se eu for não é da tua conta. Mas se tu ta interessado eu posso te dar uma jeca aqui.
O cara moreno: Me respeita, viado. Gente como vcs deveriam eram ser mortas uma à uma.
Caio avançou e eu segurei ele: Não vale a pena. - falei.
Três dos caras, o loirinho, o bombado e um que usava boné e aparentava ter a mesma opinião dos outros dois, vieram mais pra perto de mim e de Caio. Os demais junto com as meninas diziam pra pararmos com aquilo.
O de boné: Vamo encher essas bixas de porrada pra por elas no lugar delas.
Caio: Tem que ter duas rolas pra bater no papai aqui, Parça. Mais cai dentro. Me garanto.
As meninas se meteram e conteram os caras e eu conti Caio que bufava. O lual acabara, mas quando eu e Caio demos as costas para irmos embora, ouvimos um "toma bichona" e uma garrafa atingiu a cabeça de Caio, não chegou a quebrar, mas o machucou. Eu fiquei cego quando vi o loirinho rindo e lembro de ter avançado pra porrada. Meu chute atingiu bem na barriga dele, mas um punho negro atingiu meu rosto antes de eu contar até 1 e vi uma explosão de estrelinhas. Cambaleei e como não tinha onde me firmar eu caí na areia. De relance vi Caio furioso e depois o moreno caiu no chão com ele. O loirinho ainda estava sem ar e senti alguém tentar chutar minha cara, mas desviei com ajuda de Deus, sei lá. Eu não sabia lutar, mas dava meus pulos. Corri pro cara de boné que tentou me chutar e agarrei ele e bolamos no chão. Ele deu um soco no meu ombro, mas eu acertei um na cara dele. Ele era mais forte e eu apanhava, o loirinho irado puxou meu cabelo e deu um soco no lado direito da minha cabeça e me desorientou ainda mais. Eu ouvia "pára, Gustavo, pára/Quer bater em macho é, negão (reconheci essa voz como sendo a de Caio)/ toma viadinho (esse último era o loirinho)" e logo depois outro soco no meu rosto. O loirinho tinha me dado bem uns dois socos quando foi atingido por um punho branco bem na bochecha. O de boné avançou pra Caio e acertou um chute na lateral da barriga dele. Eu estava tonto mas a ira era muita e eu me joguei no cara de boné e derrubei ele de novo no chão, eu nem lembrava de ter levantado. Caio deu um pisão na cara dele e eu quando fui dar um soco nele, atingi a barriga de Caio sem querer.
Caio com os lábios sangrando: Porra, Fernando. Não fode.
Percebi que o cara do boné estava desacordado e que as meninas gritavam. O moreno bombado jazia no chão inconsciente e o loirinho gemia com a mão no maxilar ajoelhando à certa distância.
Caio berrou: Agora respeitem um viado, seus merdas. Sua maricas. E vcs - ele apontou pros outros que assistiam - caiam dentro. Quebro a cara de tudim!
Eu zonzo mas ciente de tudo: Rumbora, Caio. A polícia vai já chegar. Deixa esses viadihos ai - olhei pra menina que tinha dado um beijo em Caio e disse. - Kié, porra? Que levar umas bifas também?
Pedi desculpas pros que foram legais comigo e corri com Caio pro carro. Antes eu cuspi no loirinho de merda e falei que viado como ele levava era na cara memo. No carro Caio dirigia com raiva.
Eu: Caio, tu ta be...
Ele me interrompeu: To. To. To, porra. Não toca em mim!
Eu confuso: Ei!, ta louco? To do teu lado.
Caio: Vai pra merda, Fernando. Vai pro inferno.
Eu com raiva: Ta maluco, seu bosta?
Ele: To só com raiva. Só com raiva.
Eu: Não precisa descontar em mim!
Ele: CALA A BOCA PORRA!
Eu irado: FILHO DE UMA ÉGUA, TA COM RAIVA DE MIM?
Ele baixou a bola e parou o carro. Se inclinou pra mim e me beijou: Não, meu Fêr. Não. Eu to com raiva daqueles babacas... eles te machucaram... desculpa amor. Jamais de ti. Jamais.
Ele parecia transtornado. E eu fiquei estático com raiva dele ainda: Mas não precisa estourar comigo tbm, pow. Tu sempre faz isso.
Ele pegou meu rosto e eu senti dor: Desculpa, Fêr. Desculpa. Ta machuado, amor?
Eu: To bem. E tu?
Ele: Quê?, acha que aqueles bostas me machucaram... Cê é louco... nem senti cócegas.
Eu: Ok, super man, agora vamo que minha cabeça ta estourando de dor.
No final eu sentia todo meu corpo doer. A dor da transa misturada com a dor da briga. Acertaram minha cabeça, uma costela minha, meus peitos e depois que a adrenalina passou, eu me senti moído como se tivesse sido pisotiado por bois. Caio só tinha machucado os lábios e o meu superior estava cortado. Cuidamos um do outro e eu me queixava de dores quando ele passava gel pela minha costa. Caio ainda xingava aqueles babacas e eu pedia pra ele relaxar. Abracei ele e disse que eles tinham recebido o que mereciam. Uma surra de homens. Ele riu e eu disse.
- Caio, já que estamos aqui abraçados, canta pra mim, no meu ouvido, aquela música que você cantou.
Eu estava com a cabeça no seu ombro, em pé, abraçado aquele garoto grande. Ele riu e ficamos meio que rodando no meio da sala, numa dancinha pós briga, lenta e calma e ele cantava no meu ouvido. Aquela voz linda, rouca e grave, com o sotaque lento e encostado que todo mineiro tem, com as mãos dele nas minhas costas e eu com as minhas nos ombros dele... aquilo tudo era bom de mais. Exista amor entre nós dois, mas era amor com amizade e tornava tudo ainda mais lindo. Ele parou de cantar e olhou pra mim.
Caio: Você lembra que eu disse que você era meu namorado?
Eu ri e uma felicidade me invadiu: Lembro. Nem sabia desse detalhe.
Ele: Desculpa... eu não te avisei. Quer ser?
Eu: Por você ter dado um fora naquela vadia na praia, eu quero sim. E você, quer ser meu namorado?
Ele: Deixa eu pensar.
Eu ri.
Caio deu um beijo na minha testa: Quero.
Nos abraçamos e ele cantarolou a música que cantara antes e eu falei: Nossos pais, como vamos contar a eles?
Ele: Com a boca.
Eu: Boca essa que só fala merda. Porra, estragou o clima de romance.
Ele gargalhou: Se você estiver do meu lado, eu conto até pro Papa.
Eu: Acha que teu pai ainda vai me considerar tanto assim depois que souber que comi o cu do filho dele?
Caio riu: Se você falar assim, ele vai entender kk.
Eu: E tua mãe?
Caio: Essa vai ser problema.
Eu: Sabe que nunca vi ela pessoalmente.
Ele: Nem queira.
Percebi, naquele momento, que a mãe dele seria um impasse. Primeiro pq falou que meu Caio era feio, depois por eu sentir que Caio não gostava dela.
Eu: Vamo seguir em frente sem olhar pra trás?
Ele: Claro, meu brow.
Eu: Caio, eu te amo, meu Parça.
Ele: Eu te amo mais.
Rodamos abraçados na sala e em fim, fizemos algo romântico.
Ta aí galera. Como expliquei no começo, um bug fez tudo pirar aqui e eu não consegui ver os comentes de antes. Mas agradeço a todos vocês mais uma vez, pelo carinho. E quem está acompanhando agora, um forte abraço. Até a próxima gente.