Artista precisa de sexo para suas criações artísticas - Madame Mirela

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 2198 palavras
Data: 24/09/2015 04:08:14

Luisa chegou ao quarto de Mirela às oito horas e o encontrou trancado. Na porta, havia um bilhete: “volte em meia hora e entre calada”. Ela não entendeu aquele recado e bateu à porta, chamando por Mirela, mas não houve resposta. Não teve saída a não ser ir embora. Meia hora depois, ela voltou e, desta vez, encontrou a porta aberta. Entrou e o quarto estava completamente às escuras, iluminado apenas por várias velas aromatizantes que Mirela havia espalhado pelo lugar. As velas davam um ar de sensualidade e mistério ao cômodo. Na cama, uma grande colcha preta cobria o móvel e uma cortina, também negra, havia sido posta na janela. – Mirela, onde você está? Por que este quarto está todo escuro e essa colcha preta na cama? – perguntou Luisa. – Por acaso, eu mandei você falar? Meu bilhete dizia pra entrar ca-la-da – falou Mirela, saindo do banheiro. Luisa olhou pra ela e tomou um baita susto. Mirela estava vestida como uma dominatrix, uma roupa de látex toda preta, calça, luvas e um colete com um generoso decote. Completando o visual, batom preto, botas de cano longo e um chicote também em couro na mão direita. Luisa ficou de boca aberta diante de Mirela. Não conseguia dizer nada. – Lembra de quando você me fez de sua cadela? Você me chamou de Fifi, lembra? Pois bem. Esta noite, você será minha escrava, minha propriedade. Não vou batizar você, pois escravo não tem nome. Você irá me chamar de Madame Mirela e senhora. A cada vez que me desobedecer, irá apanhar. Fui clara? – perguntou Mirela. – Mirela, isso é ridículo. Onde foi que... – Mirela deu uma chibatada na bunda de Luisa com seu chicote, arrancando um grito de dor na menina. – Madame Mirela e senhora, esqueceu? Quando eu fizer uma pergunta, quero respostas simples e objetivas. Fui clara? – repetiu em tom mais alto e agressivo. – Sim, senhora – respondeu Luisa assustada e, ao mesmo tempo, começando a se excitar.

Mirela havia gasto uma bela grana aquela tarde no mesmo sex-shop onde Alice conheceu Simone (no conto Luisa). A funcionária, inclusive, lhe deu várias orientações teóricas e práticas, se é que me entendem. Voltando ao quarto, Mirela caminhava em redor de Luisa, olhando pra ela e sem dizer nada. Foi até a porta, trancou e tirou a chave, mostrando à garota e guardando-a no seu decote. Luisa estava presa. – Se você quiser ir embora, vai ter de tirar a chave daqui. Se não, é melhor me obedecer – falou. – Você me perguntou por que o quarto está às escuras e por que a cama está coberta por uma colcha preta, certo? Eu não devo satisfações a uma reles escrava como você. Aqui, você não faz perguntas, você as responde. E a cada resposta errada ou que me desagrade, não terei outra escolha a não ser castigar você. É uma pena, essa bundinha tão bonita vai ficar toda vermelhinha – disse Mirela, sarcasticamente. – Ajoelha, cadela – ordenou. Luisa se assustou com a ordem e o tom, mas acabou obedecendo. Mirela puxou seu cabelo com força, obrigando-a a dobrar a cabeça pra trás. – Quando eu der uma ordem, quero que obedeça de imediato – falou. Então, colocou a perna esquerda em cima da cama e mandou que ela lambesse sua bota. Luisa se curvou e começou a lamber, bem devagar. Ela estava tomada de tesão.

Aquela situação era nova para Luisa, acostumada a sempre dar as ordens nas suas relações e ter suas amantes aos seus pés. Ali, Mirela conseguiu assustá-la e, ao mesmo tempo, excitá-la de um jeito que ela jamais sentiu. Após lamber carinhosamente a bota esquerda de sua senhora, Mirela trocou os pés e Luisa passou a lamber a direita. Empolgada e querendo agradar, tentou acariciar a perna de Mirela e levou outra chibatada na bunda. – Quando eu quiser que me toque, se eu quiser, eu mando – falou. – Perdão, Madame Mirela. Só queria agradar minha senhora – disse uma submissa Luisa. Mirela a puxou de volta pra cima e a encostou na parede, de costas pra ela. – Agora, nós vamos brincar de verdade ou consequência. Eu faço uma pergunta e, dependendo da resposta, você sofrerá as consequências. Lembre-se que eu exijo a verdade, mas a verdade pode não me agradar. Então, você sofrerá as consequências do mesmo jeito, entendeu? – perguntou. – Sim, senhora – respondeu Luisa. – Boa garota. Primeira pergunta: você trepou com aquela vadia da esposa do médico sábado passado? – perguntou. – Sim... sim, senhora – respondeu baixinho. – Você admite que trepou com a vadia enquanto eu estava visitando meu pai doente? – insistiu na pergunta. – Sim, Madame. Ela estava só de maiô e... – Mirela a interrompeu com outro puxão nos seus cabelos. – Não pedi detalhes, vadia. Quero respostas simples e objetivas. Agora, continuando. Na segunda-feira, no dia em que seu pai chegou de viagem, você saiu com a Alice de manhã para comprar tintas. Porém, vocês foram pro motel e foderam a manhã inteira. Verdade? – perguntou. – Sim, senhora – respondeu. – Em outras palavras, você mentiu pra mim. Disse que ia fazer uma coisa, me deixando em casa feito uma idiota, e foi foder novamente sem mim – falou Mirela. – Me perdoe, Madame. Foi coisa de última hora – falou Luisa. – Mais alguma traição que eu não saiba? – perguntou. – Ontem de manhã, eu me encontrei de novo com a vadia esposa do médico – admitiu Luisa.

Mirela a soltou e deu dois passos pra trás. Luisa ficou no mesmo lugar, esperando a chibatada. Porém, ela não veio. Em seu lugar, Mirela caminhou até a cama e puxou a colchão de uma vez só. Luisa olhou pra cama e viu correntes presas nos ferros de armação. Arregalou os olhos e perguntou o que era aquilo. Mirela sorriu e a puxou pela mão. – Deite-se – mandou. Luisa suava e hesitou um pouco em obedecer. Mirela a forçou e ela acabou se deitando. Em seguida, prendeu seus tornozelos, deixando suas pernas bem abertas. Em seguida, ajoelhou-se na sua cintura e prendeu suas mãos em algemas acolchoadas. – Então, você me traiu três vezes. Duas, eu já sabia. Mas, essa terceira... você acha mesmo que eu mereço? Eu sempre fiz tudo que você quis, sempre. E é assim que eu sou recompensada? Eu nunca me incomodei em você transar com a Alice ou outra pessoa. A única coisa que eu sempre quis era participar ou então, no mínimo, ser avisada. É pedir demais? – Mirela segurava o pescoço de Luisa enquanto falava, mantendo sua cabeça presa. Olhavam-se nos olhos fixamente e ela pronunciava as palavras bem lentamente. – Eu te amo, cadelinha. Vou te machucar, mas também vou te dar muito prazer. Da próxima vez que você me trair sem me falar nada, vou só te machucar, entendeu?

Mirela abriu a mesinha de cabeceira e tirou uma tesoura lá de dentro. Acariciou o rosto de Luisa com o instrumento, bem devagar, olhando pra ela e sorrindo. Passou um bom tempo, passeando com o objeto gelado pelo rostinho da garota, bochechas, nariz, testa, braços e foi descendo. Chegou até o início da barriga dela e começou a cortar sua camisola, fazendo questão de encostar a tesoura na pele de Luisa, sem machucá-la, porém assustando-a um pouco. Cortou toda a camisola e a abriu, expondo seus seios durinhos de mamilos túrgidos. – Esses mamilos retos significam que você tá com tesão, putinha? – perguntou ironicamente. – Você gosta de apanhar? – insistiu e riu sarcasticamente. Luisa não dizia nada, mas seu corpo tremia e sua boceta tinha espasmos de prazer. Sua calcinha estava ensopada. Mirela encostou a tesoura nos mamilos e fez menção de que iria cortá-los. O corpo de Luisa se arrepiou inteiro e ela soltou um gemidinho baixo. Mirela se curvou e passou a língua nos biquinhos, provocando mais arrepios. Novamente, foi à mesinha e tirou dois grampos com uma corrente entre eles. Prendeu os mamilos com os grampos e deu uma puxadinha na corrente, esticando os biquinhos. Doeu e Luisa gemeu outra vez. Mirela desceu mais um pouco e passou a tesoura pelas coxas de sua escrava, encostando na boceta por cima da calcinha. – Você tá ensopada. Sabia que você era uma vadia, mas não tanto. Nem sei se vou continua já que você está gostando tanto assim. Acho que vou embora dormir em outro lugar – falou. – Não, por favor. Não vai embora não, Madame. Por favor, fica – pediu Luisa, humildemente.

Mirela deu uma tapa na boceta dela e riu. Luisa estava prestes a gozar. Mirela sabia disso e a atiçou ainda mais ao colocar uma das hastes da tesoura por dentro da calcinha, roçando nos pelos da boceta dela, e cortando a pecinha de roupa. Ao sentir o aço frio em contato com os grandes lábios, Luisa não resistiu e teve seu primeiro orgasmo da noite. Mirela riu ao ver a amante gozando. Passou os dedos pela boceta melada e os levou ao nariz e à boca. Voltou pra mesinha de cabeceira e pegou dois vibradores com controle remoto. O primeiro, deu uma chupada, e inseriu na vagina de Luisa. A garota soltou um suspiro profundo com a penetração. O segundo, deu outra chupada, e enfiou no cu de Luisa. A francesinha gemeu mais alto e reclamou de dor, dizendo ser virgem na bunda. Mirela começou a rir e encaixou o vibrador no rabinho dela. – Ta na hora de perder o cabacinho desse cu – falou. Em seguida, pegou uma mordaça com bola e colocou na boca de Luisa. Mirela brincava com Luisa como se fosse uma criança brincando com sua boneca. Com os dois vibradores posicionados, deitou-se ao lado de Luisa, segurando os dois controles remotos. – Qual dos dois você quer que eu ligue primeiro? O da xana ou o do cu? – perguntou. – Os dois? Nossa, que menininha gulosa – disse e ligou os dois vibradores na velocidade mais baixa. Luisa gemeu abafado pela boca enquanto Mirela se divertia ao seu lado. – Bem que a Simone disse que era divertida essa brincadeira. A Simone é uma amiguinha que eu fiz na loja onde comprei essas coisinhas legais. Ela me ensinou a usar tudo. Logicamente que me ensinou usando em mim, né? – falou. Luisa olhava pra ela e tentava dizer alguma coisa, mas não conseguia por causa da bola.

Mirela acariciava o corpo de Luisa e brincava com a corrente em seus seios enquanto alternava os vibradores. Ora ligava um e desligava o outro, ora ligava os dois e ora desligava ambos. Luisa sentia novo orgasmo se aproximar. – Deixa eu te perguntar uma coisa, mon amour. Você viu seu papá me comendo aqui nessa cama? – perguntou. Luisa abanou a cabeça que sim. – E você gostou? – abanou a cabeça que não e Mirela riu. – E se eu te disser que a Alice adorou? Ela deixou que ele continuasse me comendo e eu também quero. Ela disse que teu papá melhorou bastante na cama quando começou a me comer. Ele tem sentido muito mais tesão. Então nós combinamos que ele vai continuar me comendo. Eu to pensando em deixar ele comer minha bundinha. O que você acha? – Luisa gemeu forte e fez cara de raiva nesse momento, discordando bastante da ideia. – Você concorda? Que bom, amor. Olha só, você pode assistir tudinho. Quando seu papá vier me comer, você vai pra cama da maman e assiste com ela. Depois que ele sair, você vem pra cá e me chupa bem gostoso. Eu vou estar toda meladinha, do jeitinho que você gosta – disse Mirela. Luisa teve outro espasmo na boceta e seu coração disparou. – Quer gozar? – perguntou Mirela e Luisa fez que sim com a cabeça. Mirela, então, aumentou a velocidade dos vibradores e Luisa explodiu em outro orgasmo, molhando a cama inclusive de urina. Mirela adorou e tirou a mordaça dela. Luisa estava sem fôlego e respirava com dificuldade com a bola na boca. Assim que tirou, Mirela atacou os lábios da amante em um beijo selvagem, com muita língua. Era um beijo forte, chupando a língua e os lábios de Luisa, que tentou corresponder ao beijo, mas sua posição não era das mais favoráveis.

Mirela, novamente, alterou a velocidade dos vibradores, colocando na máxima e arrancando um grito de prazer de Luisa. Seu corpo já não lhe obedecia mais. Tremia intensamente. Ela se contorcia inteira, tinha choques por todo o corpo e um terceiro orgasmo teve início, um orgasmo múltiplo, forte, contínuo, que parecia não parar e se misturava com um orgasmo anal também. Luisa não se controlou e ejaculou na cama, criando uma grande poça de líquido misturado com urina. Quando, finalmente, seu corpo parou de gozar, ela desabou na cama, lânguida, inerte, arfando. Os músculos dos seus braços e pernas doíam, seus mamilos estavam hiper sensíveis e sua boca estava seca. Mirela soltou os pulsos dela, mas deixou seus mamilos e tornozelos presos. Com os braços livres, Luisa puxou Mirela e a abraçou forte. Dormiram dessa forma, com Mirela ainda vestida de dominatrix e Luisa semi presa na cama. Na manhã seguinte, Mirela acordou com a cabeça deitada no colo da amante, que olhava pra ela carinhosamente. – Bonjour, Madame. Minha senhora dormiu bem? – perguntou com um sorriso.

P.S. Esta história demorou um pouquinho pra sair, pois quis detalhar bastante a mudança de perfil de Mirela. Espero que gostem do resultado. A trama caminha para seu desfecho. Deixem seus comentários e sugestões. Obrigado - https://mentelasciva.wordpress.com

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive jornalista77 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível