Depois de gozar mais uma vez no rabo da coroa, Iago estava extenuado. Ela continuava fogosa, beijando-o por todo o corpo, afim de que ele tivesse nova ereção. Ele pediu licença, levantou-se da cama e foi até o banheiro lavar-se. Na verdade, queria dar um tempo para recuperar as forças. Sorriu satisfeito, achando que fizera uma boa escolha vindo para o apartamento da advogada. A coroa era ótima de cama, apesar de não fazer sexo vaginal. Mas o rapaz gostava mesmo era de um cuzinho apertado e gostoso, e quanto a isso estava satisfeito. Tomou uma ducha demorada, depois voltou para perto de Carminha.
- Deu-me uma fome tremenda - disse ela puxando-o para perto de si, cheirando-lhe o peito - mas confesso que sou uma péssima cozinheira.
- Também estou com fome - disse o rapaz após beijá-la na boca - então, se me mostrar onde é a cozinha, farei uma refeição para nós dois.
- Uau, você cozinha? - espantou-se ela e depois exibiu um largo sorriso - acho que encontrei a pessoa certa para trazer para casa, hoje.
Levantou-se de um pulo da cama, demonstrando uma agilidade incomum para uma quase cinquentona, e puxou o rapaz pela mão, indo em direção à cozinha. Mostrou-lhe o armário e indicou onde estavam os ingredientes. Ele perguntou se ela gostava de yakissoba.
- Ah, eu adoro - alegrou-se ela - e sempre quis aprender como se faz. Você me ensina?
- Ajude-me a cortar as verduras - disse ele escolhendo uma cebola média, um pimentão de bom tamanho, uma cenoura medindo cerca de quinze centímetros e acelga na geladeira. Localizou um pacote aberto de maisena no armário e perguntou onde ela guardava o molho de soja. Ela voltou a abrir a geladeira, tirando de lá uma garrafinha da porta. Entregou a Iago, que já lavava as verduras e legume.
- Tome, corte a cenoura em palitinhos finos desse modo - disse ele raspando a casca e fatiando um pedaço para que ela aprendesse.
Ela pegou a faca e fez o mesmo que o rapaz. Deu um talho, na vertical, de uns cinco centímetros, do topo para o final da cenoura, dividindo-a em duas partes. Depois cortou novamente, fazendo um xis, dividindo-a em quatro partes. Continuou cortando em xis, multiplicando. Por fim, cortou como se fizesse uma rodela, na base dos talhos, resultando em vários palitinhos de cenoura. Carminha tornou a raspar a casca do último pedaço que faltava e cortou-o em forma de palitos, como tinha aprendido. Iago elogiou a sua desenvoltura e disse que ela separasse numa vasilha o que tinha cortado. Pediu, então, que ela descascasse a cebola e a cortasse em rodelas médias. Ela o fez, sorrindo de contentamento por estar aprendendo algo na cozinha.
- Pronto. Agora dê um corte em todas as fatias, do meio para a borda, fazendo com que as rodelas se transformem em tiras - ensinou ele.
Depois das cebolas dispostas em tiras, ele pediu que ela cortasse o pimentão, também em rodelas. Alertou que ela retirasse as sementes e a parte central da verdura, mas ela disse que sabia fazer isso sem que ele precisasse ensinar. Explicou que costumava ingerir pimentões crus quando não tinha nada para comer, ou quando não queria incomodar sua cozinheira tarde da noite. Iago precisou apenas indicar que ela cortasse as rodelas de pimentão em duas, e não em uma única tira como fez com a cebola. Ele mesmo colocou uma colher e meia de sopa de maisena, num copo americano, e deixou separado. Enquanto a ensinava a cortar os ingredientes, ele também havia tomado um pedaço de peito de frango, cru e sem tempero, e cortado-o em tiras finas, tal qual o pimentão e a cebola.
Pediu uma panela do tipo wok, de fundo antiaderente, mas ela não tinha. Teve que se virar com uma assadeira média comum. Colocou uma colher de margarina e levou-a ao fogo alto. Imediatamente, pediu que ela colocasse as tirinhas de cenoura lá. Então, indicou que ela cortasse a acelga, retirando a folha e deixando só o caule. Ela cortou o caule em tabletes médios, como ele pediu, e separou. Enquanto isso, a cenoura começou a ficar mole na assadeira. Ele pediu que ela colocasse os pedaços de frango e ficasse mexendo com uma colher plástica, enquanto ele usava outra boca do fogão para ferver um pouco de água numa panela pequena. Indicou que ela deixasse a água ferver e depois introduzisse um tufo de macarrão de arroz por, no máximo, quatro ou cinco minutos, pois queria ele "al dente".
Quando o frango começou a dourar na margarina, junto com a cenoura, ele acrescentou o pimentão e a cebola, dizendo a ela que essas hortaliças cozinham mais depressa, por isso deviam ser douradas por último. Ela estava entendendo a aula direitinho. Então ele encheu um copo americano com molho Soyo e despejou na assadeira. Quando voltou a ferver, acrescentou o macarrão que já estava escorrido e separado. Continuou mexendo tudo até que começasse a ferver novamente.
- Você tem um pouco de conhaque? - perguntou o rapaz.
Ela entregou-lhe uma garrafa pela metade e ele colocou a medida de dois dedos da bebida num copo, despejando na mistura.
- Isso vai dar um sabor especial. É o meu segredo de preparo do yakissoba - regojizou-se ele. Ela beijou-o na orelha, deixando-o arrepiado. Iago devolveu o beijo em sua testa, carinhosamente. Ela estava cada vez mais feliz por tê-lo ao lado.
O jovem catou os pedaços de caule da acelga e adicionou à comida. Mexeu um pouco e finalmente acrescentou água à maisena no copo, enchendo-o até a borda. Mexeu com uma colher pequena e espalhou o líquido esbranquiçado sobre os ingredientes na assadeira. Logo começou a se formar uma mistura pegajosa, por causa da adição da maisena.
- Está pronto - disse ele satisfeito, olhando pro relógio de parede na cozinha - E em menos de dez minutos. Deixe esfriar apenas um pouco e sirva-se. A quantidade que fiz dá bem para dois pratos.
Deu três pratos. A advogada comeu dois. Elogiou os dotes culinários do amante e agarrou-se a ele, aninhando a cabeça em seu peito. Estavam ambos nus, sentados a uma mesa na cozinha. Ela meteu a mão por baixo da mesa e apalpou o membro do rapaz. Este deu sinal de vida.
- Deixa eu fazer o que sua namorada fez lá no bar? - sussurrou ela em seu ouvido - Mas não vou perder um pingo da sua porra. Avise-me quando for gozar.
Ele olhou para ela surpreso. Fez-se de inocente e perguntou o que a morena havia feito lá no bar. Ela sorriu maliciosamente e contou que sabia que ela o havia masturbado. Tinha certeza disso, pois o esperma havia espirrado em suas pernas. Iago ficou um tanto sem jeito, depois admitiu o fato. Ela, no entanto, disse que não ficou com ciúmes. Assegurou que sabia o motivo da morena te-lo punhetado: já havia pensado em ir embora e não queria deixa-lo "inteiro" para ela. Coisa de fêmeas, foi o que disse a advogada.
Iago sorriu. Não tinha percebido esse jogo entre as duas mulheres. Achava que Mirtes havia ido embora por ele ter evitado beijá-la, cismado de que ela era um travesti. Ainda estava desconfiado do sexo da bela morena. Não tinha lido o bilhete que ela lhe deixara. Faria isso estando sozinho. Talvez pela manhã, pois pretendia levantar-se bem cedo. Aliás, costumava acordar por volta das cinco da madruga, para fazer exercícios físicos, antes do trabalho.
Nesse ínterim, ouviu seu celular tocar insistentemente no quarto. Pediu licença e foi até lá. A advogada o seguiu curiosa. Era o pai da freira:
- Soube da sua briga com minha filha - disse uma voz grave ao telefone, quando o rapaz atendeu - Esqueça sua decisão precipitada e volte bem cedo para cá.
- Ela disse do que se tratou a nossa desavença? - indagou Iago.
- Disse que se insinuou para você, depois correu do pau - falou o senhor com voz tranquila - Isso é coisa de mulher da idade dela, não dê muita importância. Logo terão esquecido o episódio. Pelo menos, assim espero. Ela estará precisando de você, amanhã pela manhã. Digo-lhe que você estará aqui? - perguntou o velho patrão.
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Às seis horas em ponto, Iago desceu na parada de ônibus mais próxima da mansão onde trabalhara por mais de quinze anos. Não cruzou com nenhum caseiro até chegar ao quartinho onde habitava, nos fundos da residência. Agachou-se e meteu a mão sob a cama, retirando de lá uma bolsa tipo escolar. Havia desistido de levá-la, quando saiu de casa irritado com a filha do patrão. Sacou da bolsa um par de roupas e estendeu-as na cama. Como estavam um pouco amassadas, pegou uma tábua de passar e esquentou um ferro elétrico. Tomou um banho frio, escovou os dentes, perfumou-se e voltou a guardar as roupas da bolsa no armário. Vestiu a recém passada a ferro e saiu do quartinho, encostando a porta atrás de si.
Quando chegou à cozinha, foi recebido com um abraço pela copeira. Cumprimentou todos os empregados, que o felicitaram pela volta ao trabalho. Aí Mirtes apareceu na ampla cozinha. Abriu um largo sorriso e abraçou-se a ele, contente pela sua volta. Sem se incomodar com a presença dos empregados, beijou-o na boca com fervor. Iago não correspondeu ao beijo, ainda emburrado com ela. Mas ela não deu importância ao fato, puxando-o para sentar-se à mesa. Acomodou-se junto a ele, aninhando-se em seu peito. A cozinheira deu um cardápio a Mirtes, pedindo que ela escolhesse o desjejum. Ela disse que comeria o mesmo que Iago. A cozinheira trouxe mamão, queijo assado, ovos fritos e uma jarra de suco de laranja, sem nem perguntar o que o rapaz queria. É que já estava acostumada aos gostos gastronômicos dele. Ela comeu contente. A cozinheira ficou feliz com a boa disposição da jovem e o seu carinho dedicado ao rapaz. Até cochichou com sua ajudante, como se dissesse que aquele casal tinha futuro. Iago, no entanto, permanecia em silêncio e impassível com a alegria da jovem freira. Parecia pensativo.
- Seu pai disse que a senhora iria precisar de mim hoje pela manhã - falou, finalmente, o negrão.
- É verdade. Algumas amigas minhas estão chegando de São Paulo e gostaria de ir recebê-las no aeroporto. É só o tempo de eu me aprontar, para irmos buscá-las. Se o voo não atrasar, como o meu, logo estarão no Recife - Mirtes disse isso, agradeceu às cozinheiras pelo desjejum e levantou-se da mesa. Iago disse que a esperava no carro.
Minutos depois, Mirtes apareceu. Vestia uma blusa de malha preta e uma calça colante da mesma cor, tendo uma minissaia cinza sobre ela. Estava elegante mas a roupa escura, apesar de ressaltar suas curvas, estava inadequada para o calorão que fazia, mesmo àquela hora da manhã. Iago, no entanto, não criticou suas vestes. Ela sentou-se no banco do carona, ao seu lado, e deu-lhe um demorado beijo de língua. Ele correspondeu ao beijo, porém sem muito entusiasmo.
- Ainda está zangado comigo? - perguntou a jovem freira, toda dengosa.
- Não estou zangado - respondeu ele com a tranquilidade de sempre - mas não acho que devemos ter esse tipo de intimidade. Já vimos onde podemos chegar.
- Mas nós não chegamos a nada! - respondeu surpresa - por isso acho que devemos nos tratar carinhosamente, sim.
- A senhora, como mesmo disse, é uma mulher casada - retrucou Iago.
Ela deu uma sonora gargalhada. Beijou novamente o rapaz, desta vez na face, e disse jovialmente:
- Rezei ontem, a noite inteira, pedindo permissão ao meu marido para que fizesse você voltar. Ele sabia das minhas intenções. Se não concordasse com elas, não atenderia ao meu pedido - afirmou a jovem.
- E qual seriam essas intenções? - quis saber o rapaz.
- Por enquanto, vou manter segredo. Peguemos, primeiro, minhas amigas. Dependendo delas, hoje teremos uma animada festinha.
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Cerca de três horas depois, estavam reunidos numa mesa de uma lanchonete no aeroporto: Iago, Mirtes e mais três freiras vestidas com seus hábitos. A mais velha do grupo era uma nissei, que não parava de olhar para Iago. Uma outra, baixinha e gordinha, era a mais falante. Estava radiante por visitar o Recife. Repetiu, por várias vezes ao longo da conversa, que sempre sonhou em conhecer a cidade. A terceira freira era a mais caladona. Comia seu sanduíche em silêncio, como se o papo das amigas não lhe interessasse. Não olhou nenhuma vez para Iago. Mesmo quando desembarcaram, não cumprimentou o rapaz. Ele também não deu a mínima quando ela não lhe retribuiu o cumprimento.
- Depois eu quero ir para um barzinho, tomar todas as cervejas que tiver lá - disse quase gritando a gordinha.
Todas aprovaram a ideia, inclusive a que permanecera até então em silêncio. No entanto, olhou fixamente para Iago e disse sem meias palavras:
- Mas depois eu quero ir para um puteiro. Sempre quis conhecer um.
A proposta foi aprovada com louvor, na maior algazarra. Mirtes, no entanto, pediu que passassem em casa, primeiro, para trocarem de roupa. Não pegava bem serem vista num bar e, principalmente num prostíbulo, vestidas de hábitos religiosos. Iago também lembrou que as casas de prostituição não costumavam estarem abertas àquela hora da manhã. Todas concordaram com ele. Mas apontaram as malas que haviam trazido, cada uma, dizendo que tinham roupas para se trocarem, dentro. Não precisariam passar na mansão, já. Queriam ir para algum barzinho onde pudessem ficar tranquilas, sem curiosos criticando seus atos profanos de beber e ficar embriagadas. Iago disse conhecer um bar privado, onde o garçom era seu amigo. As levaria para lá. Todas elogiaram a ideia, principalmente a mais caladona.
A caminho do tal bar, a nissei cochichou ao ouvido de Mirtes várias vezes. A filha do patrão havia se sentado na cadeira de trás do carro, junto com a nissei e a baixinha. A mais calada sentara-se na frente, junto com Iago. Foi todo o trajeto fixando o rapaz, como se estivesse avaliando-o. Até que Iago, já encabulado, perguntou sem alterar a voz:
- Está me observando já há algum tempo, senhora - olhou para ela percebendo que a freira baixou a vista - algo a desagrada?
- Sua cor - respondeu a moça, quase sem pensar - eu não gosto de pessoas negras. E você tem a pele mais negra de todas.
- E posso saber o porquê do preconceito racial? - questionou ele, sem se alterar.
- Aprendemos no convento que a cor negra foi um castigo de Deus. Quando Caim matou Abel e fugiu para terras distantes, o Senhor colocou uma marca nele, para não perdê-lo de vistas. Enegreceu-lhe a pele. Essa marca se perpetuou em seus descendentes, formando a raça negra. Então, para mim, todo negro tem um quê de assassino. Está nos seus genes.
A freira foi imediatamente interpelada pelas amigas. Todas estavam contra a sua maneira de falar com Iago. Criticaram seu racismo. Iago olhou-a com mais atenção. Era uma negra magra e alta, se bem que tinha a pele bem mais clara do que a dele. O jovem cuspiu, involuntariamente, através da janela aberta do carro. Não conseguia entender como uma pessoa renegava a própria cor. Decerto, a jovem freira se considerava branca. Resolveu-se a apenas concentrar sua atenção ao volante, e nem ouviu quando as outras obrigaram a freira a pedir desculpas a ele.
- Desculpe, jovem - disse um tanto envergonhada - eu não devia estar falando essas coisas para você.
Iago continuou dirigindo, olhar fixo na estrada, e não respondeu. Aí ouviu quando as freiras iniciaram um coro:
- Ele se zangou, beija ele, beija ele. Se ele te desculpar, chupa ele, chupa ele! - repetiram o coro várias vezes, de forma um tanto desafinada, todas rindo. Até a freira negra estava cantando alegremente, como se entoassem um hino de igreja. Depois gritaram uníssonas:
- É pica, é pica. É hora, é hora, é hora. Vai! Vai! Chupa! Chupa! Chupaaaaaaaaaaaaa!!!
A freira de cor esteve indecisa por um momento, depois abriu o zíper da calça do rapaz e retirou seu pênis, deixando-o à mostra. As outras se projetaram para a frente, todas querendo visualizar o membro do rapaz. Deram assobios de contentamento, aprovando o que viam. Iago continuou dirigindo impassível, mesmo quando a freira negra meteu seu caralho na boca. O membro estava flácido, e só começou a pulsar depois de alguns minutos de mamada. Mesmo assim, ficou ainda a meio pau. Iago começou a temer ser visto por outros transeuntes, àquela hora do dia. A moça, no entanto, era desajeitada e acabou ferindo a glande do rapaz com os dentes. Ele soltou uma imprecação. Ela pediu desculpas e ficou aperreada quando viu a cabeça da pica dele sangrando. Quando as outras perceberam o machucado, a gordinha pediu para ele parar o carro. Desceu dele ainda em movimento e abriu a porta da frente, retirando a amiga de junto do rapaz e quase ordenando que ela fosse se sentar atrás. Imediatamente, meteu sua boca no cacete dele e chupou de uma forma tão prazerosa que Iago esqueceu o pequeno corte na glande.
Foi uma mamada maravilhosa. Ele levantou eletronicamente os vidros fumês, de forma a não ser visto o que se passava dentro do carro. Mirtes e a nissei ficaram incentivando a gordinha a fazer o rapaz gozar na sua boca. Então ela pediu para que marcassem três minutos no relógio, a partir de então. Prometeu que tiraria o leitinho do jovem ao término desse tempo. Levou menos de dois minutos para cumprir o prometido. Deu uma chupada tão poderosa no pênis dele que pareceu sugar sua porra lá de seu âmago. Iago segurou com as duas mãos a cabeça da gordinha, envolvida pelo hábito religioso, antes de explodir em gozo dentro da boca dela.
FIM DA QUARTA PARTE