Meu nome é Sam Lockley, pelo menos é assim que sou conhecido nos Estados Unidos para onde vim no ano de 2001. Na época tinha 19 anos e um romance com uma mulher casada que mantive por vários meses acabou sendo descoberto pelo marido. O corno era do tipo inconformado e bravo e a primeira coisa que fez foi comprar uma arma. Por sorte, ele não conseguiu me encontrar no dia em que foi me procurar no meu emprego e tive conhecimento das suas intenções. Essa ameaça à minha vida, somado à vontade que eu já tinha de deixar o Brasil me fez vir morar nos Estados Unidos.
Hoje levo uma vida relativamente tranquila. Ainda não regularizei minha situação, mas já domino todo o esquema de como agir para ser deixado de lado pela Polícia da Imigração daqui. Sou casado e tenho uma filhinha ainda criança. Mas não foi tão fácil assim, pois para me manter aqui sem ser preso e deportado, passei por poucas e boas, algumas, até muito boas por sinal e vou contar uma delas. Para não me expor muito, vou evitar citar os lugares por onde andei e que as coisas aconteceram.
Como disse anteriormente, tinha 19 anos. Minha altura e peso que até hoje são os mesmos era de um metro e setenta e cinco de altura e setenta quilos, o que quer dizer que tinha um bom corpo, embora não fosse nenhum atleta. Era uma coisa natural.
Foi na noite do terceiro dia que havíamos entrado clandestinamente no País do Tio Sam, esse meu xará, que tudo aconteceu. Ainda permanecíamos em grupo e estávamos esperando, segundo as pessoas que pagamos para nos levar até àquela cidade, por alguns americanos que nos encaminharia para as cidades onde poderíamos encontrar empregos. Eles nos fecharam em um galpão e saíram, dizendo que, quando alguém batesse à porta que era para abrirmos, pois seriam os nossos futuros benfeitores.
Uma coisa, porém, me chamou a atenção. Eles disseram que era para nós abrirmos a porta, mas não nos entregou nenhuma chave e pude ouvir claramente o barulho da fechadura quando eles saíram. Isso só queria dizer uma coisa. Eles nos trancaram ali dentro e isso não devia ter sido com as melhores das intenções. Então fiquei desconfiado e falei com um dos amigos que havia conhecido durante a viagem. Ele disse que eu era muito desconfiado, que o pessoal era tudo gente boa e que eu esfriasse a cabeça. Tentei seguir o conselho do meu amigo, mas algo parecia não se encaixar, assim me separei do grupo, ficando isolado. Subi numa plataforma que tinha no fundo do galpão e de onde podia observar todo o movimento abaixo de mim.
Não demorou muito e os acontecimentos provaram que eu estava certo. As batidas na porta foram da polícia. Como ninguém tinha a chave para abrir a porta, esta logo foi arrombada e um batalhão de homens vestidos de azul, portando lanternas e cassetetes entraram no local e foi aquela correria. Do meu esconderijo pude assistir a tudo. Havia umas caixas empilhadas em um canto daquela plataforma e me dirigi para lá. Deitei num espaço livre que encontrei e empilhei algumas caixas vazias sobre mim. Com a respiração suspensa, ouvi passos a menos de dois metros de onde estava e vozes, ora gritando, ora falando. Meu inglês não era tão bom e o meu pavor que eu me encontrava também atrapalhou e eu não pude entender nada.
Não sei quanto tempo permaneci ali. Senti fome e sede, mas o medo de ser preso falou mais alto e assim me mantive em silêncio. Devo ter dormido e acordei em meio a um silêncio pesado. Mesmo assim, não tive coragem de me mexer e permaneci escondido. Como para tudo tem um limite, chegou a hora em que a fome e, principalmente a sede, me obrigou a sair de meu esconderijo. Evitando ao máximo fazer qualquer ruído, livrei-me das caixas vazias que estavam sobre mim e saí lentamente, olhando a volta com muito cuidado. Essas providencias todas se mostraram desnecessárias, pois o galpão estava vazio. Mesmo assim, movimentava-me com todo o cuidado para não provocar nenhum barulho e, essa sim, foi uma ideia acertada que tive, pois embora não tivesse ninguém dentro do galpão, dois guardas fardados mantinham-se à entrada do prédio. Percebi que ainda não estava livre de problemas.
Andei em volta de todo o galpão procurando por outra saída e descobri que uma porta que havia na parte de trás e duas janelas nas laterais estavam lacradas com tábuas que haviam sido pregadas na sua lateral. Não foi preciso nenhum exame minucioso para ver que aquela providencia já havia sido tomada antes que fossemos levado para lá. Assim, percebi que tudo não passava de um jogo de cartas marcadas. Os intermediários que nos levaram para os Estados Unidos se apossaram de nosso dinheiro e nos entregaram para a polícia como carneirinhos sendo conduzidos ao abatedouro. Agora, porém, essa descoberta se mostrava muito útil, pois mostrando ter sido essa a intenção deles, mostrava para mim que, quando e se eu conseguisse fugir dali, não deveria procurá-los para pedir ajuda.
O problema seguinte era sair dali sem ser descoberto. Quanto mais examinava o galpão, mais ia me convencendo que estava num beco sem saída quando percebi que, na plataforma onde me escondera havia uma prateleira que ia até o teto e, examinando com mais cuidado, percebi que dava para alcançar uma viga e através dela chegar ao local onde havia algo parecido um alçapão. Com o coração aos pulos subi na prateleira, andei cuidadosamente pela viga estreita com o coração aos pulos, pois uma queda dali, se não fosse falta, me deixaria a mercê dos policiais. Consegui atingir meu objetivo e exultei ao ver que o alçapão não estava trancado. Empurrei sua tampa para cima e saí para a claridade do dia. O sol já ia alto no céu, o que significava que já se haviam passado mais de doze horas desde que o galpão fora invadido pelos policiais e, considerando que esse cálculo estivesse correto, quase vinte horas que não comia nada. Fiquei grato pelo fato de ter achado uma torneira no galpão e pelo menos ter saciado minha sede.
Agora vinha a pior parte. Sobre um galpão que não tinha menos que sete metros de altura e podendo ser visto por qualquer pessoa que estivesse próximo a uma das inúmeras janelas dos prédios em volta, me arrastei pelo telhado quente até o final. Olhando para os lados, vi a minha direita uma pilha formada por móveis já se deteriorando, indicando que há muito haviam sido abandonados ali. Engatinhei naquela direção e, lá chegando, um frio me percorreu a barriga. A distância entre o meu objetivo e o telhado era de quase três metros, sem contar a pilha ficava mais que isso abaixo. Ou seja, eu teria que tomar impulso no telhado para um salto de três metros onde eu cairia o mesmo tanto, sem saber se a pilha tinha firmeza suficiente para suportar o impacto. Olhei em volta para ver se havia outra alternativa e vi uma calha descendo do telhado até o chão. O problema era que essa calha ficava no canto do galpão e que passasse pela rua que ladeava o galpão certamente me veria descendo.
Rastejei mais quinze metros pelo telhado quente até chegar à calha. Quem passasse pelo outro lado da calçada da rua já poderia me ver e minha sorte é que, por ser uma rua lateral, não havia até agora ninguém a vista. Isso fez com que eu agisse sem demora. Pendurei-me então na extremidade do telhado e firmei o pé na calha. Logo estava agarrado a ela e me deixava escorregar lentamente, cuidando para parar antes das braçadeiras. Havia algumas imperfeições na parede onde eu pude firmar os pés, facilitando a descida. Assim cheguei logo ao chão, dando graças por minha sorte.
Mas minha satisfação em me ver livre não durou muito, justo na hora que ia sair andando um homem passa pela calçada, bem próximo a mim e, me vendo ali, com as mãos ainda se apoiando ao chão, falou alguma coisa que eu não entendi. Ele tinha um sotaque muito carregado e meu conhecimento em inglês não foi o suficiente para entendê-lo. Olhei assustado para ele que, não sei por que motivo saiu correndo e gritando. Corri para o fundo do corredor formado pelo lado do galpão e uma tela que o separava do terreno de outro prédio. O policial devia estar por perto, pois não me afastei quinze metros e já ouvia os barulhos de seus passos e sua voz dando ordens para que eu parasse. Ao passar pela pilha de objetos abandonados, me ocorreu uma ideia que foi a minha salvação. Testei a estabilidade dela e vi que estava por cair. Sem ter tempo para agradecer a inspiração que tive de não saltar sobre ela, vi que tinha uma escrivaninha que apoiava a lateral de uma pilha com mais da metade para fora. Não pensei duas vezes, puxei a escrivaninha e saí a tempo de não ser soterrado pela avalanche de escombros que caiu e por pouco não me atingiu. Todavia, foi o suficiente para atrasar o guarda e me deu tempo de pular a grade que me separava de outra rua que passava do lado oposto do galpão. Dali, saí correndo, sem saber direito que rumo tomar.
Durante horas me safei de patrulhas policiais. As luzes azuis e vermelhas me ajudavam a vê-las antes. Andei sem rumo por horas. Era como se, parando de andar, logo seria alcançado pelos agentes policiais. Houve um momento em que quase me dei mal, pois, por puro azar, cruzei com um dos bandidos que havia traído o meu grupo. Ele me reconheceu e olhou em volta para ver se enxergava algum policial. Não havendo nenhum, sacou o celular. Dei um safanão na mão dele fazendo com que o celular caísse longe e saí dali em desabalada carreira.
Já entardecia quando me dei conta que já fazia mais de vinte e quatro horas que não comia nada. Por sorte, ainda tinha algum dinheiro comigo e me dei conta que tinha que arriscar. A existência de um carrinho de hot dog foi a minha salvação. Acredito que até hoje aquela pobre mulher se pergunta como fui capaz de devorar cinco sanduíches em menos de dez minutos. Sem dar atenção a ela que tentava puxar assunto, me afastei a seguir, passando a andar sem rumo. Na verdade, eu não havia escapado de nada. Estava em um país estranho, de gente estranha e sem nenhum amigo. O dinheiro não daria para mais duas rodadas de sanduíches e sequer sabia que rumo tomar. Quando anoiteceu, tive a sensação de saber realmente o que significa a palavra perdido.
Andei sem rumo, não sei por quanto tempo. O sono me dominou e vi que estava em uma zona residencial daquela cidade. Para piorar, fazia frio e uma garoa fina começava a cair. Percebi que a distribuição das casas tinha uma particularidade. As ruas ficavam voltadas para uma rua ampla e arborizada não faziam divisa com a casa que ficava de frente para outra rua igual e paralela a ela. Entre um quintal e outro, uma viela estreita. Todas as casas tinham um portão largo que dava acesso da ruazinha para o interior do quintal. Em uma delas havia uma espécie de edícula, se é que pode se chamar aquele minúsculo cubículo de edícula. Ele ficava bem ao fundo, avizinhando-se da rua por um lado e do quintal de um dos vizinhos do outro. Eu tinha que me arriscar e pulei o muro sem dificuldade. Por sorte, a porta que dava acesso ao quartinho estava apenas encostada. Entrei tateando e logo descobri que ele estava praticamente vazio. Acendi o isqueiro e vi que no local havia apenas algumas caixas de papelão, todas com alguma coisa do tipo livro, revistas, jornais e umas poucas louças. Senti como um ganhador na loteria quando vi um colchão apoiado na parede. Sem pensar duas vezes, estendi o colchão no chão e, usando minha mochila como travesseiro, me deitei e não demorei a dormir.
Acordei sentindo um bafo quente em meu rosto. Abri os olhos e fiquei estarrecido. Um cachorro labrador farejava meu rosto a menos de um palmo. Fiquei imóvel, pois nunca fui do tipo que gosta de cachorro e nunca tivera um. Então ouvi uma voz feminina chamando pelo cachorro e, mesmo sem virar o rosto, pois estava imóvel, vi o vulto de uma pessoa na porta do quartinho e meu coração literalmente parou.
A mulher, a princípio assustada, chamou o cachorro para perto dela e se agachou ao lado dele, fazendo carinhos em sua cabeça enquanto não parava de olhar para mim. Numa voz suave e cristalina, que eu nunca vou me esquecer, perguntou quem eu era e o que estava fazendo ali. Falava devagar de maneira que não foi difícil eu entender e responder da mesma forma. Sabia que não era possível mentir e falei da minha condição de clandestino, da prisão dos componentes do meu grupo e fiz um resumo de como conseguira escapar. Ela fez algumas perguntas para esclarecer pontos que não havia entendido, voltou a perguntar de que país eu era e seu rosto mostrou alguma curiosidade quando ela ouviu que eu tinha vindo do Brasil. Justo nessa hora, uma voz de homem chamava e ela saiu calmamente do quarto para o quintal e ficou conversando com alguém. Meu ouvido ainda não estava habituado ao sotaque dela e do homem a quem se dirigia, de forma que não pude entender direito o que falavam. Primeiro era sobre o que ela estaria fazendo ali e depois era algo a respeito de o homem ficar ausente de casa o dia inteiro, que só retornaria à noite. Ela se afastou do quartinho chamando o cachorro e as vozes foram sumindo dentro da casa que ficava a vinte metros do quartinho. Resolvi esperar um pouco para não correr o risco de ser visto pelo homem e, somente quando ouvi o barulho do motor do carro que manobrou e logo se afastou, me levantei para fugir dali. Já estava próximo ao portão que dava acesso à viela atrás da casa quando ouvi a voz dela falando comigo. Pude entender que ela dizia algo a respeito de eu esperar que ela estaria preparando alguma coisa para eu comer.
Fiquei escorado no muro, a meio caminho entre o portão e o quarto de despejos, pronto para correr se aparecesse mais alguém. Então ela veio andando em minha direção até uma mesa de jardim, ladeada de bancos que ficava a meio caminho entre nós. Ali depositou uma bandeja com uma jarra de suco, garrafa térmica e um cesto de pão, além de uma tábua contendo frios. Fez um aceno para que eu me aproximasse e sentou-se ao meu lado, incentivando-me a comer. Enquanto comia, e durante algum tempo depois, passei por um interrogatório em regra. Tive que falar novamente de onde vinha, como chegara ali, o que fazia no meu país e o que pretendia fazer no país dela. Depois dessas perguntas todas, ainda não satisfeita, perguntou se eu tinha namorada no Brasil, se tinha ficado com alguma das moças durante a entrada nos Estados Unidos.
Quando se deu por satisfeita, começou a falar sobre ela. Seu nome era Nicole, nascida e criada num estado vizinho. Viera para aquela cidade em busca de melhores oportunidades de emprego quando terminou o colégio e, por não ser de família abastada e nem praticante de esporte, não conseguira ingressar ainda em uma faculdade. Naquela cidade, batera cabeça em empregos como balconista, até que encontrou um homem que se interessou por ela. Embora bem mais velho, pois ela informou que tinha vinte e nove anos e o homem já passava dos quarenta, eles se entenderam e depois de saírem juntos algumas vezes, com direito a sexo, segundo ela, passaram a morar juntos.
Depois de me sentir bem com a abundância de alimentos que Nicole me serviu, fui acometido de uma letargia intensa. O sol morno da manhã de primavera, a conversa agradável com aquela mulher de voz de cristal que se esforçava sempre para que eu a entendesse foi me deixando calmo e relaxado. Talvez, por perceber isso, ela sugeriu que eu tomasse um banho. Disse que não seria uma boa ideia entrar na sua casa e ela, rindo, me mostrou um chuveiro instalado do lado de fora da casa, próximo ao jardim. Concordei e fui até o quarto para tirar a roupa e vestir um calção enquanto ela desaparecia dentro da casa.
Quando saí, ela já estava de volta. Vestida com um short apertado, que destacava sua bunda grande e a parte de cima de um biquíni que cobria seus seios médios e firmes. Sua pela branca, seus cabelos claros e ondulados e comprimento médio lhe caindo pelos ombros e os olhos azuis claros como o céu da manhã. Ela estava descalça, assim como eu e se aproximou de mim para entregar uma toalha, voltando a apontar para o lado onde estava a ducha. Estávamos ambos descalços e pude perceber que Nicole era de uma estatura pouco inferior a minha. Depois fiquei sabendo que ela tinha um metro e sessenta e sete centímetros de altura. Tinha algumas sardas que embelezavam ainda mais seu rosto delicado, com nariz bem desenhado e uma boca com lábios carnudos que, ao se abrirem um sorriso, mostrava uma fileira de dentes brancos e perfeitos. Ela trabalhava em uma loja em uma rede de supermercados e aquele era o seu dia de folga.
Notei que Nicole evitava falar sobre o seu marido. Toda vez que eu perguntava o que ele fazia e onde estava trabalhando, ela desviava a conversa e eu, extasiado com a mudança que minha sorte sofrera, não me dava conta disso. Andei em direção à ducha, seguido de perto por ela eu ficou a cerca de metro e meio de mim, depois de me entregar um sabonete perfumado. O banho foi muito reconfortante, pois além de estar mesmo precisando de um, a manhã cálida e banhada com um sol morno dava ao banho um sabor especial. Nicole apenas me observava e não dizia nada. Enxuguei-me voltando para o quartinho onde havia esparramado uma muda de roupa. Quando fui abaixar o short molhado que usara no chuveiro notei a presença dela na porta do quartinho. De braços cruzados, com um ombro apoiada no batente da porta e um brilho estranho no olhar. Fiquei parado olhando para ela que me disse para acabar de me despir.
Tentei argumentar com ela que aquilo não estava correta e ela insistiu. Disse que tinha muita curiosidade de saber qual era o tamanho do cacete de um brasileiro, pois uma amiga sua que tinha viajado para o Brasil falava maravilha dos homens brasileiros. Aquela conversa me excitou e meu pau começou a dar sinal de vida. Então senti naquilo uma oportunidade. Havia mais de um mês que não transava. Desde o susto com a ameaça de morte que sofrera na minha cidade que não tinha estado com uma mulher. Abaixei o short e senti meu pau dar um pulo, quase que completamente duro. Ela olhou com mais interesse aos dezenove centímetros de pau, com grossura correspondente. Deixei o calção deslizar pelas pernas e me livrei dele com um movimento do pé, então fiquei olhando para ela que havia se desencostado da porta e agora, ereta, tinha sua respiração acelerada e a faze rosada, olhando fixamente para o meu pau. Ela fez alguma observação que entendi como um elogio ao tamanho. Fiquei parado, sem saber o que falar, enquanto ela se aproximou de mim até ficar a menos de um passo de distância, com os olhos ainda grudados no cacete que agora apontava para seu rosto, de tão duro que estava.
Seus olhos desviaram do pau para fitarem os meus. Suas narinas estavam dilatadas pela respiração alterada e seus olhos claríssimos permitiam perceber que as pupilas estavam dilatadas. Mordia levemente o lábio inferior, completando a imagem de puro tesão. Sem resistir àquela imagem, alcancei o braço dela e puxei sua mão em direção ao meu pau. Seu peito arfava e dava para notar o bico de seus seios querendo furar o tecido do sutiã do biquíni que usava. Senti a maciez de sua mão envolver o meu pau e um leve movimento, deixando a cabeça toda de fora. Sem resistir puxei-a pelos ombros e nossas bocas se colaram em um beijo apaixonado. Senti sua língua elétrica invadindo minha boca e não pude deixar de emitir um gemido de prazer. Levei a mão até suas costas e puxei o laço do sutiã e ela se desgrudou de mim para permitir que ele fosse tirado, voltando a se esfregar em mim e fazendo-meeu sentir a rigidez de seus mamilos. Uma e suas mãos acariciava toda a extensão de meu pau e eu não sentia a outra, até que percebi, pelos movimentos de seu corpo, que ela estava se livrando do short. Então pude sentir a nudez dela se esfregando em mim. Começou então a se abaixar, beijando meus mamilos, passando pela minha barriga e finalmente chegando à altura do meu pau. Ficou segurando com as duas mãos, olhando fixamente para ele. Disse algumas palavras elogiosas e beijou a ponta. Depois foi dando beijinhos na cabeça, inclinou ele do lado e foi beijando toda sua extensão até atingir o saco. Depois fez o caminho de volta, acariciando levemente meu saco, o que aumentava ainda mais o meu tesão. Então ela colocou a cabeça na boca e ficou fazendo movimento de sucção. Tive que fazer um esforço tremendo para evitar gozar naquela hora e ela, percebendo que eu não agüentaria muito tempo, pois meu pau já pulsava em sua mão, colocou o máximo que conseguiu na boca, atingindo a sua garganta. Depois começou a mexer sua cabeça em um movimento de vai e vem que me levou a gozar em poucos minutos. Sem vacilar um segundo, ela começou a engolir minha porra. Mas foi tão grande o meu orgasmo que ela não conseguiu manter tudo em sua boquinha e parte escorreu pelos cantos, indo cair em seus peitinhos.
Com as pernas trêmulas, sentei-me no colchão e fiquei olhando ela, que ainda de joelhos no chão, olhava para mim com cara de safada e um sorriso maroto no olhar. Veio se aproximando de mim e pensei em evitar o que estava por vir, porém, não tive como me livrar daquele beijo safado, sentindo o gosto do meu próprio prazer na boquinha dela. Ela se afastou novamente e me dediquei a apreciar melhor aquele corpinho lindo. Tipo falsa magra, com seios médios, bumbum grande, cinturinha fina e nenhuma barriga. Seus mamilos eram de um rosa tão clarinho que pareciam transparentes. Os pelos claros e sedosos que cobriam sua xoxotinha davam uma aparência especial àquela pequena gruta do prazer. Não mais resistindo ao meu desejo de beijar, tocar e ter aquela mulher em meus braços, puxei-a sobre mim enquanto ia deitando, fazendo com que sua bucetinha ficasse à altura do meu rosto. Ela entendeu o meu desejo e aproximou-se mais, deixando aquela beleza rosa, com cabelos loiros e um botãozinho inchado que sobressaia dos seus lábios ao meu dispor.
Comecei pelo grelinho. Prendi aquele botão em meus lábios e Nicole chiou sobre mim. Suguei gulosamente e ele parecia soltar um líquido saboroso que nunca havia experimentado. Ela mesma se encarregou de movimentar sua pélvis para que minha língua deslizasse entre seus grandes lábios a caminho de sua grutinha toda molhada. Seu sumo do prazer era tanto que sentia escorrer pelo meu queixo, chegando até o pescoço. Forcei minha língua que foi invadindo aquela mina de prazer e mel. Falando palavras em um inglês forçado por seus gemidos, conseguia captar algumas palavras como ‘suck’, ‘fuck’ e ‘pussy’ entre tantas outras que sequer sabia existir, mas que podia muito bem imaginar o significado.
Então Nicole gozou. Primeiro ela estacou, parando de falar e de se movimentar, pressionando sua buceta de encontra a minha boca e ficando totalmente rígida, sem nenhum movimento. Depois, com um chiado característico de ar abandonando seus pulmões, segurou meus cabelos com ambas as mãos e pressionou ainda mais meu rosto de encontro ao seu corpo. Aí tive a demonstração de como se sente uma pessoa que está morrendo afogada. Uma quantidade enorme de líquido escorreu da xoxotinha quente e apertadinha que escorria pelas minhas faces, queixo, pescoço e iam molhar o colchão embaixo de nós. Com verdadeiros guinchos de prazer, Nicole parecia que não ia parar de gozar nunca e eu já começava a ficar preocupado quando ela afrouxou a pressão sobre mim e pude empurrá-la para se afastar o suficiente para que eu respirasse normalmente. Sentia meu cabelo ensopado. Achando que ela havia feito xixi em minha boca, estava prestes a reclamar, quando me dei conta que o sabor de seu líquido não podia ser urina, pois o sabor era típico do mel de uma bucetinha que está gozando. Eu nunca havia passado por uma coisa assim e estava assustado. Ela me olhava sem graça, como se estivesse tentando se desculpar por alguma coisa. Fiquei receoso de estragar aquela relação e sorri para ela, numa tentativa de mostrar que estava tudo bem. Nicole pareceu entender e foi se deitar ao meu lado.
Percebeu então que o colchão estava molhado e, pedindo para que eu me levantasse, simplesmente virou o lado. Em seguida, forrou o colchão com a toalha que eu usara para me secar, não sem antes usar a mesma para enxugar meu rosto e pescoço encharcado. Terminando a arrumação, deitou-se ao meu lado e me presenteou com um beijo gostoso e tesudo, com sua boca macia e sua língua ágil.
Ficamos conversando e ela, com muita paciência, me disse que sofria do problema de squirt. Para quem não sabe, squirt poderia ser traduzido como “ejaculação feminina”, ou seja, a ejeção de líquidos durante o orgasmo de uma mulher. Segundo a Wikipédia, até hoje não existe um estudo definitivo sobre esse fenômeno que atinge uma pequena parte da população feminina no mundo ainda não chegou a nenhuma conclusão a respeito. Pode também ser encontrado o termo “squirting”. Fiquei surpreso com tanta informação sobre algo que eu jamais pensara existir.
Terminada a aula de biologia, que acabou com qualquer tesão de minha parte, coube à Nicole voltar a me estimular, pois, segundo ela, eu teria ainda que foder sua buceta. Com sua mão macia e ágil, fez carinho em todo o meu peito, barriga e logo atingiu meu pau que começou a ser acariciado em um movimento constante que podia ser comparado a uma deliciosa punheta. Logo seus lábios prendiam meus mamilos e o sugavam, fazendo com que eu reagisse a sua provocação e meu pau começasse a dar sinal de vida. Sorrindo ainda, ela continuou a percorrer meu corpo com sua língua, indo do peito até o meu pau em alguns segundos. Abocanhou meu pau, beijou e, aproveitando que não estava completamente duro, o engoliu inteiro, fazendo com que eu sentisse sua garganta. Quase engasgada, retirou da boca babando e começou a usar a língua para secar e depois repetir todos os movimentos que fizera antes, com sua mãozinha delicada a tocar meu saco. Sem poder resistir a isso, meu cacete atingiu a ereção total e me ajeitei para que ela viesse sobre mim.
Para minha surpresa, ela não fez o que eu esperava. Em vez disso, deitou-se e pediu para que me deitasse sobre ela e a fodesse com muita força, pois queria sentir, além do meu pau totalmente dentro de sua xoxota, meu peso sobre ela e também queria beijar e ser beijada. Atendendo ao seu pedido, direcionei meu pau para a entrada de sua bucetinha e fui penetrando lentamente. Nicole tinha uma bucetinha apertada e senti as paredes vaginais apertando meu cacete. Forcei para entrar todo e soltei meu corpo sobre ela, beijando sua boca enquanto ela acariciava minha nuca com suas unhas compridas. Fiquei parado enquanto ela fazia um movimento circular com o quadril, fazendo com que meu pau se movimentasse dentro dela. Sem nenhuma pressa, ficamos nesses movimentos. Ou ela movimentava os quadris ou então eu me movimentava subindo o meu a ponto de quase tirar o pau de dentro dela e depois socar novamente. Quando um de nós sentia que o orgasmo se aproximava, forçava a pélvis de encontro ao parceiro e ficava imóvel. Assim, ora ela, ora eu, evitávamos o gozo para desfrutarmos do prazer que aquela penetração, o abraço e os beijos infindáveis nos proporcionavam. Isso aconteceu por cinco ou seis vezes até que, não resistindo mais, avisei a ela que iria gozar e soquei meu pau com forço, gemendo alto, sem me preocupar se algum vizinho pudesse ouvir. Nicole também entrara no mesmo ritmo que eu e acrescentava palavras de tesão aos seus gemidos. Gozamos num frenesi louco, com ela ferindo minhas costas com suas unhas.
Quando terminamos, não tivemos aquele tempo de relaxamento imediato que os amantes costumam ter. Isso porque o labrador, do lado de fora do quarto, gania fazendo coro aos nossos gemidos. Extasiados, rimos da situação. Só então deitamos lado a lado e ficamos a nos encarar, olhos nos olhos, sem falar nada.
Mais tarde, me sentia como alguém que fora transferido do inferno para o paraíso. Depois de uma refeição preparada, segundo ela, exclusivamente para mim, dormi algum tempo enquanto ela havia desaparecido. Mais tarde ela voltou para o nosso ninho de amor e voltamos a transar. Dessa vez, com uma lona cobrindo o colchão.
Antes de anoitecer ela foi até a casa e retornou com roupas de cama limpas, um travesseiro e um edredom, o que permitiu que eu dormisse sem o incômodo de minhas roupas e do casaco que usara na noite anterior, pois na primavera é comum as noites terem temperaturas baixa naquela cidade. Quis abraçá-la e beijá-la, o que fui desencorajado, pois ela me informou que seu marido não demoraria a chegar. Que ela iria tomar um banho e esperar por ele e que eu deveria evitar fazer qualquer barulho ou acender cigarro ou outra coisa que pudesse chamar a atenção de seu marido para aquele quarto. Felizmente eu nunca fui fumante e não tive que me abster disso.
Na manhã seguinte, ao acordar, me deparei com uma bandeja com pães, frutas, ovos fritos, presunto e mais de uma variedade de queijo. Ao lado, duas garrafas térmicas, sendo uma de café e outra de leite. Devorei o que pude daquela quantidade enorme de comida e mantive-me quieto, esperando que Nicole aparecesse. Mas ela não apareceu. Por volta das onze horas, ouvi alguém falando com o cachorro labrador e barulhos de atividades na parte de trás da casa. Vagarosamente olhei por uma fresta e vi um homem negro, aparentando mais de quarenta anos, com quase dois metros de altura e, para piorar, trajando o uniforme da polícia, colocando alimento e água para o cachorro. Tive o ímpeto de sair correndo dali, só não fazendo isso porque ainda tive o bom senso de entender que ficar quieto onde estava ainda era a melhor solução para o momento. Porém, prometi que, assim que percebesse que aquele gigante se afastasse daquela casa, eu sumiria dali.
Acontece que o homem saísse, já no final do dia, o homem ainda permanecia na casa. Embora eu não o tivesse visto mais, não ouvi nenhum barulho de carro manobrando para sair da casa. Assim, permaneci calado. Mais tarde vi e ouvi Nicole se movimentando na cozinha, porém, com o homem ao seu lado. Era seis horas da tarde quando ele finalmente saiu. Não demorou dez minutos de sua saída e ela veio até mim.
Explicou que hoje ele trabalharia a noite e teríamos todo esse tempo para nós dois. Eu, ao contrário, já guardava minhas coisas na mochila e dizia a ela que estava indo embora. Ela não aceitou nenhum argumento meu e mostrou-se zangada quando insisti, chegando até mesmo a me ameaçar que, se eu arredasse o pé dali, ela ligaria para a polícia e seu marido viria correndo para salvá-la do bandido que eu era. Eu, sem entender direito quem estava sendo o bandido naquela história. Fiquei ali. Ela então disse que não poderíamos transar na cama do casal, pois se acontecesse de molhar o colchão, não teria como esconder isso do seu marido. Eu, sem me incomodar com o local onde transar, uma vez que Nicole era, sem favor nenhum, a mulher mais gostosa que eu comera até então, disse que estava tudo bem. Ela voltou a casa e veio de lá depois de uma hora e meia trazendo-me um jantar completo, inclusive, com uma garrafa de vinho. Armou a mesa do jardim onde éramos iluminados por um misto de claridade formado pela luz da área do fundo de sua casa e a da lua que trilhava seu caminho sobre nós.
Quando perguntei para Nicole porque ela estava traindo o marido comigo ela confessou que, de manhã fora movida pela curiosidade de sua amiga que havia viajado ao Brasil e falava maravilhas dos brasileiros. De tarde ela voltara a transar em vez de permitir que eu fosse embora porque eu tinha um pau gostoso. Nessa hora perguntei se o pau do seu marido era pequeno e ela disse que não. Mas que, apesar de ter um pau grande, ele não sabia direito como usá-lo e não era nada carinhoso, nunca se preocupando com o prazer dela. E, por último, disse ela, quis que eu ficasse mais porque eu era carinhoso e sabia agradar a uma mulher. Achei que, com dezenove anos apenas, aquele elogio seria descabido, porém, o tempo e as relações que tive nos Estados Unidos me mostraram que os americanos realmente não sabem ver uma mulher como parceira na cama, nunca se preocupando com o prazer dela, mas apenas com os deles. Há exceções, lógico, sempre tem.
Então perguntei a ela até quando manteríamos essa situação e ela sorrindo disse que não sabia. Mas que, uma vez que eu não tinha para onde ir, que fosse ficando por ali. Assim, transamos a noite inteira e tive a satisfação de foder aquele cuzinho cor de rosa que, segundo ela, jamais fora visitado por um pau. Acreditei ser isso verdade quando vi a dificuldade que tive na primeira penetração. Receosa e sentido dores, ela desistia e, depois de um tempinho, convidava-me para tentar mais uma vez.
Assim fui ficando ali. Prisioneiro dos desejos sexuais de uma mulher, sentindo um medo atroz sempre que ouvia a voz do gigante negro a rondar pelo quintal e imaginando como seria o desfecho daquilo tudo no dia em que ele me encontrasse ali. Nicole, por sua vez, agia com uma tranquilidade que, em vez de me deixar sossegado, mais aumentava o meu terror. Até que, de tanto eu insistir, ela concordou em arrumar um local para eu morar e um emprego com alguém que contratava clandestinos. Assim, poderíamos continuar nos encontrando longe da casa dela, onde eu me sentiria mais tranquilo.
Todos os dias, quando seu marido não estava e transávamos, ela me deixava a par dos andamentos das providencias. Já havia contatado um empresário que aceitava trabalhadores clandestinos e um colega de serviço seu morava sozinho e ela já estava quase convencendo a ele de dividir o apartamento comigo.
Todavia, no dia que ela me avisou que, daí a uma semana tudo estaria enquadrado nos nossos planos, o impensável aconteceu e, mais uma vez, pela ação do cachorro labrador que antes levara a bela Nicole até o quartinho do fundo e, porque não, aos meus braços. Já acostumado comigo o cão entrou no quarto em uma tarde em que Nicole não estava e o marido, em sua folga normal, resolvera dar um trato em algumas plantas do jardim. Eu tinha que evitar que o cachorro fizesse algum barulho e ele pulava sobre mim, me convidando a fazer as brincadeiras que normalmente fazia. Para espantá-lo, peguei minha calça e balancei ameaçadoramente em frente dele para fazer com que saísse. O maldito não saiu de pronto, em vez disso, agarrou a calça com os dentes e, como eu não esperava por aquilo, arrancou a mesma da minha mão e saiu correndo para o quintal.
Foi a conta, O homem, vendo aquilo, largou o que estava fazendo e correu para o quartinho. Eu, que mantinha minhas coisas sempre guardadas na mochila, tive tempo apenas de pegá-la e sair para o quintal antes que ele chegasse até o quarto. Ele parou surpreso em ver um homem saindo dali. Peguei minha calça que estava a poucos passos de mim e, vestido apenas com uma cueca e uma camiseta, pulei o muro nem sei como e saí em desabalada carreira.
Duas horas depois, ainda assustado, consegui uma carona numa alto estrada e me afastei daquela cidade para nunca mais voltar. Não sei se o fato de eu estar de cuecas impressionou ao homem. Também não sei qual foi a reação dele ao ver que o quarto que deveria ser de despejos, estava bem arrumado, com muitas das comodidades normais a um quarto habitado por alguém. Aliás, prefiro não me lembrar nem do nome da cidade que eu estava, mas hoje, mais de dez anos depois, ainda sinto saudades da suavidade de Nicole ao iniciar uma transa e da selvageria como atingia o orgasmo. Tenho saudade dos litros de gozo que ela me presenteou durante nossas inesquecíveis fodas.