Luisa acordou naquela manhã, procurou Mirela ao seu lado na cama e não a encontrou. – Não é possível que ela está com o papai – disse Luisa consigo mesma. De repente, ouviu um barulho no banheiro, levantou-se e foi até lá. Encontrou Mirela ajoelhada diante do aparelho sanitário, vomitando. – O que aconteceu, Mimi? Você tá doente? – perguntou, aproximando-se e se ajoelhando ao seu lado. – Não sei. Faz três dias que sempre acordo vomitando desse jeito. Acho que comi algo que me fez muito mal – respondeu, encostando a cabeça no ombro de Luisa. Quando Mirela melhorou, Luisa a ajudou a tomar um banho e voltaram pra cama. Adormeceram até cerca de nove horas quando Luisa se levantou e deixou Mirela deitada, descansando. Foi até o ateliê ver Alice. – Bonjour, ma petite – saudou a artista. – Bonjour, maman. Mirela está doente. Acordei hoje com ela vomitando no banheiro. Parece que vem acontecendo isso há três dias. Você conhece algum médico onde podemos levá-la? – perguntou a francesinha, nitidamente preocupada. Alice ficou paralisada com a notícia, especialmente com os três dias em que ela vomitava de manhã. – Enjoo matinal... meu Deus – falou. Alice já imaginava o que poderia estar acontecendo; Luisa, ainda não. Foi até o quarto ver a garota. – Mirela, você está vomitando há três dias seguidos? Me diga, querida, e sua menstruação? – perguntou Alice, pegando Luisa e Mirela de surpresa. – Eu estou grávida? – perguntou a garota. Alice mandou Luisa à farmácia comprar um teste de gravidez. Se desse positivo, iriam ao hospital depois. Luisa demorou alguns segundos para reagir e precisou Alice sacudi-la um pouco. – Acorda, Luisa. A Mirela não estava doente, está grávida. Vá comprar o exame pra nós confirmarmos. Anda, menina – mandou Alice.
O teste caseiro foi feito e as suspeitas de Alice, confirmadas. Mirela estava grávida de três semanas. Alice e Luisa a levaram até Marcos, que confirmou o fato e o período. Quando as duas estavam saindo do consultório, Marcos puxou Alice de lado. Ele estava agitado e nervoso. – Alice, essa gravidez... eu transei com ela. Lembra, nós três juntos? Era pra ser só com você, mas você a colocou na cama conosco e... aconteceu – disse ele, gaguejando. Alice entendeu o medo do médico e sorriu. – Calma, doutor. Essa noite a que você se refere, maravilhosa a propósito, foi nas últimas três semanas? Não? Então, não há motivo para você se preocupar, certo? Você não é nem nunca foi nosso único homem. Portanto, você não será papai outra vez. A não ser com sua mulherzinha insossa, agora que vocês voltaram a viver juntos – disse Alice. Deu um selinho nele e saiu do consultório. Marcos, realmente, não era o pai. Ele não transava mais com Alice ou Mirela já há algum tempo, desde que Cristiane resolveu tomar o controle do casamento em suas mãos. Incentivada por Luisa, ela passou a dar as cartas em casa e a vida sexual do casal mudou radicalmente. Marcos confirmava sua tendência para submisso, descoberta por Alice, e comia na mão da esposa. Ela, por sua vez, passara a fazer o que queria com ele e sem ele também. De volta em casa, Luisa e Mirela foram para o quarto. Mirela estava calada, preocupada e também imaginando qual seria a reação de Luisa. – Você sabe que eu estou esperando um irmãozinho seu, não é? – perguntou. – Não. Se minha mulher está grávida, o bebê não é meu irmão, mas meu filho. Nosso filho – respondeu. Mirela arregalou os olhos sem entender. Luisa se aproximou dela, segurou seu rosto e a beijou.
Os enjoos matinais de Mirela continuaram. Porém, no restante do dia, sua libido atingia níveis estratosféricos. Mirela vivia no cio constantemente. Queria sexo o dia inteiro, queria ser chupada, queria chupar, queria beijar e, principalmente, queria penetrar Luisa. Todas as noites, as duas protagonizavam cenas ardentes de sexo intenso. Heitor ainda não sabia da novidade, mas ele e Alice se beneficiavam do cio de Mirela. Com a câmera do quarto das garotas ligada, o casal enlouquecia na suíte principal. A libido de Mirela contaminava Luisa e Alice. O pobre homem não tinha descanso e precisa satisfazer a esposa toda noite, mais de uma vez por noite. Alice nunca esteve tão bem servida na cama pelo marido, mas as tentações do mundo eram enormes e ela, fraca demais para resistir. Uma noite, aconteceu a abertura de uma exposição de um artista italiano famoso, Andrea Bertolucci. A família inteira compareceu. Ao conhecê-lo, Alice sentiu um raio atingir diretamente sua boceta, que ficou inundada. Ele era um homem enorme, muito sensual, barbado, cabelo nos ombros, cheiroso e com um sotaque ítalo-português que a tirou do sério. Em um momento da exposição, Alice ficou sozinha diante de um quadro quando Andrea se aproximou por trás. – Gostou, ragazza? – perguntou no seu ouvido. O corpo de Alice quase teve uma síncope. – È molto bello. Onde é? – perguntou. – Un villaggio na Sicília. Belíssimo lugar. Eu adoraria levar você lá – disse ele. – Pena que é muito longe – insinuou Alice, olhando para ele. – É longe se formos fisicamente. Mas, em nossa imaginação, ele se torna bem pertinho. Posso ensinar uma mágica a você que tornará essa viagem muito mais rápida e prazerosa – disse Andrea. Heitor chegou e a conversa terminou.
Alice estava pálida e trêmula. Sua calcinha estava ensopada e, caso se concentrasse bem, era possível até sentir o cheiro da sua excitação. Antes de irem embora, uma mulher se aproximou dela, a empresária de Andrea, e lhe entregou um bilhete. Era um convite para Alice ir ao hotel dele na manhã seguinte. Alice mal dormiu aquela noite e castigou Heitor, que teve trabalho para apagar o fogo dela. De manhã, depois que ele saiu, foi até Luisa e disse que precisaria resolver um assunto na rua e que ela e Mirela cuidassem de Leonardo. Colocou um vestido azul curtinho e decotado e uma calcinha caleçon, também azul. Foi ao hotel e bateu na porta do quarto de Andrea. A empresária da noite anterior abriu e a convidou a entrar, que Andrea logo viria. A jovem deixou o quarto e, ao fundo, tocava uma música típica da Sicília, muito gostosa de ouvir. O quarto era amplo e espaçoso, com uma antessala, onde Alice estava, um pequeno bar e o dormitório, com uma cama enorme e totalmente desarrumada. A porta que dividia a antessala do dormitório estava entreaberta e Alice pôde ver Andrea sair do banheiro, completamente nu, de costas pra ela. Alice engoliu em seco ao ver o corpo do italiano, mesmo que por trás. Ele tinha costas bem cabeludas e uma bunda durinha e musculosa, assim como suas coxas grossas. Não deu pra ver seu cacete, mas ela imaginou. Andrea colocou uma cueca e um roupão de banho. Entrou na antessala e abriu um largo sorriso ao vê-la. - Buongiorno, ragazza mia – disse ele. Sem a menor cerimônia, abraçou Alice e beijou sua boca, de leve.
Andrea foi ao bar e serviu duas taças de vinho, oferecendo uma a ela. Brindaram e se sentaram no sofá. O roupão de Andrea acabou abrindo e ela pôde ver seu peito largo e cabeludo, assim como sua cueca branca. Ele percebeu, mas não disse nada. Começaram a conversar sobre artes e sobre os quadros dele. Alice estava dominada pelo tesão e mal conseguia falar. Correu os olhos pela antessala e viu alguns quadros no canto. Levantou-se e foi até eles. – Você tem quadros belíssimos. Qual sua inspiração? – perguntou. – Amare. Preciso estar apaixonado para pintar. Apaixonado por um lugar, por uma época ou por uma ragazza – respondeu, logo atrás dela. Abraçou-a por trás. – Como agora, estou apaixonado por você. Já me sinto inspirado para vários quadros em sua homenagem – disse, beijando seu pescoço. Sem pedir licença, abaixou o zíper do vestido dela e o retirou, deixando somente de calcinha. Agarrou seus seios e atacou seu pescoço. Alice se derreteu inteira e se entregou. Andrea a virou de frente e a beijou com paixão, chupando sua língua e tirando seu fôlego. Seu roupão já estava no chão e ele ergueu Alice no colo, levando-a pra cama. Deitaram-se sem interromper o beijo. Ela o abraçava com pernas e braços e rebolava embaixo dele, sentindo seu pau grosso e duro. Andrea voltou a beijar seu pescoço e foi descendo para os seios. Engolia e mordia os mamilos. O roçar da barba dele na pele sensível dos seios enlouquecia Alice. Continuou descendo pela barriga, costelas, agarrando sua bunda e suas coxas. Alice corcoveava na cama, estremecia, se contorcia toda. Andrea chegou à boceta e a apertou com as mãozona por cima da calcinha. Alice deu um grito de tesão e teve seu primeiro orgasmo.
O artista italiano tirou a calcinha e começou a chupá-la, passando a língua pela virilha, pincelando o grelinho e beijando a boceta. O corpo dela ardia de tesão e não parava de ter espasmos. Ela estava totalmente fora de controle e Andrea não parava de chupá-la, intensamente. Alice recomeçou a gozar, um atrás do outro, se agarrando ao lençol da cama e mordendo os próprios dedos para abafar os gritos. Foi uma meia hora de orgasmos somente com chupadas. Ele era incrível. Quando, finalmente, cansou, deitou-se novamente por cima dela e a beijou. Alice sentia seu próprio gosto e cheiro nos seus líquidos na barba dele. Andrea tirou sua cueca, liberando seu cacete e, de uma vez só, a penetrou bem fundo. Alice uivou com a invasão e se agarrou firme a ele, cravando suas unhas nas costas de Andrea. Ele começou as metidas, bem fortes e bem fundas. Alice sentia que ele iria atravessá-la com seu pau. Andrea segurou os braços dela acima da cabeça e chupou e mordeu suas axilas, passando a língua nelas. Alice não resistiu e teve mais orgasmos. Ela já perdera as contas. Seu corpo estava completamente mole, entregue. Andrea a virou de quatro e começou a chupar seu cu. Ela não tinha forças para dizer nada. Diante do seu silêncio, ele apontou a cabeça do pau e enfiou quase a metade da rola no seu cuzinho indefeso. Ela caiu de bruços na cama e ele veio por cima, passando seus braços por baixo dela. Seu polegar esquerdo estava próximo da sua boca e ela começou a chupá-lo. Enquanto a enrabava, Andrea começou a xingá-la baixinho em seu ouvido. – Puta, vadia, cadela – dizia em italiano. Alice teve, então, o maior orgasmo até então daquela manhã, um orgasmo forte, que fez seu corpo inteiro perder o controle em convulsões, tremores e contrações intensas. Alice acabou desfalecendo momentamente. Andrea também gozou, uma enxurrada de esperma no cuzinho dela.
Quando acordou, Alice estava sozinha na cama, nua e com o corpo todo dolorido da transa selvagem que tivera. Sentia seu cu ardendo e muita porra escorria dele. Com dificuldade, virou-se na cama e viu Andrea terminando de se vestir. – Você vai embora? – perguntou. – Não, ragazza, você vai. Pegue sua roupa e se vista. Sua calcinha fica comigo, pra minha coleção – disse ele. Alice estranhou aquilo. – Mas, eu pensei que fosse ficar o dia todo com você – falou. – O dia todo? Preciso trabalhar, bambina. Você atrás de sexo e recebeu o melhor da sua vida, tenho certeza. Agora, já pode ir – respondeu Andrea, friamente. – E toda aquela história de estar apaixonado por mim? – perguntou. – Sim, estou, e provei isso. Agora, não pense que significa que nós vamos namorar. Eu me apaixono toda semana. Vou ficar três dias na cidade e pretendo ficar apaixonado por você três dias. Vamos trepar como animais nesses três dias. Depois, volto pra casa, pinto meus quadros, me apaixono novamente e a vida segue. Arrivederci, amore. Te espero amanhã no mesmo horário – disse ele, finalizando a conversa. Alice não teve solução a não ser se vestir e ir embora. No caminho de casa, começou a chorar da humilhação que sofreu. Chegou, encontrou Luisa e foi pro ateliê. Contou tudo pra ela, revoltada com o que Andrea fez. – Maman, sinceramente, não entendo sua revolta. Você provou agora do mesmo veneno que sempre aplicou nos homens. Quantas vezes, você seduziu um cara, trepou com ele do jeito que quis e depois o dispensou? Agora, você está do outro lado – disse Luisa. No restante do dia, Alice ficou no ateliê, sozinha, pensando no que ela dissera e chegou à conclusão que Luisa estava correta. Andrea a tratara como uma putinha sim, um objeto sexual, mas ela já fizera isso diversas vezes. Pensando assim, e no prazer que sentira, voltou ao hotel nos três dias seguintes e teve o melhor sexo da sua vida até então.
Uma semana depois desses eventos, Luisa organizou um jantar em casa sem dizer o motivo. Durante a refeição, pediu licença a todos, virou-se para Mirela e lhe pediu em casamento, mostrando um belíssimo e caro anel de diamantes. Mirela ficou sem fôlego e começou a chorar. Alice e Heitor aplaudiram e levantaram um brinde para as duas. O casamento foi marcado para logo, uma cerimônia civil na casa de Heitor mesmo. A barriga de Mirela ainda podia ser escondida e Heitor, o pai, não sabia de nada. Após a cerimônia, estavam todos na sala, bebendo e conversando, quando Luisa subiu para o quarto. Alice a seguiu. Chegou por trás, a abraçou e beijou seu pescoço. – Lembra que foi aqui que tudo começou? Aquele beijo que você me deu despertou um lado meu que eu não conhecia. Agora, estamos de volta a este quarto e a noiva é você, desta vez – disse ela. Luisa sorriu e também a abraçou. – Claro que lembro, maman. A diferença é que, naquela época, pensei que você seria minha. As coisas mudam – respondeu. – Não mudam tanto não. Eu sou sua, apenas divido você com a Mirela e você me divide com seu pai. Mas, nós pertencemos uma à outra – falou Alice. As duas sorriram e começaram a se beijar. A lua de mel seria igual à de Alice e Heitor, um cruzeiro marítimo pelo Mediterrâneo, ao invés do Caribe como na lua de mel de Alice. – Se eu passar por algum vilarejo da Sicilia, devo dar recado a alguém? – provocou Luisa, levando um tapinha no ombro. No dia seguinte, voaram para a Barcelona onde embarcariam no navio. No aeroporto, Alice deu um longo e apertado abraço em Mirela, desejando toda felicidade do mundo a ela. – A viagem vai ser linda, tenho certeza. E eu soube que os funcionários da casa de máquinas são uma atração à parte – falou. As duas caíram na gargalhada. Em Barcelona, embarcaram em um belíssimo navio. Logo no primeiro dia, foram levados a um passeio para conhecer as dependências do lugar e também parte da tripulação, como o capitão e sua primeira oficial, Eva Asderaki, uma belíssima grega de uns 40 anos, muito elegante no uniforme branco, de cabelos longos, lisos e negros e olhos sedutores e penetrantes.
Ao final do passeio, um rapaz se aproximou de Mirela e lhe deu um bilhete. Estava escrito em inglês e era um convite para ela ir a um determinado lugar do navio, à noite. Luisa não viu e Mirela ficou imaginando de quem seria. No horário marcado, deixou Luisa dormindo na cabine e saiu cuidadosamente. Caminhou pelos corredores até chegar a uma sala. Abriu a porta, entrou, estava escuro. De repente, um par de mãos envolveu seus seios delicadamente, por trás, e uma língua sinuosa e excitante passeou em seu pescoço e orelha. Mirela não via quem era, apenas sentia um perfume delicioso. A pessoa a curvou pra frente, carinhosamente, e a penetrou. Mirela soltou um suspiro de prazer e se deixou ser comida por um bom tempo. Não era um pau de verdade, mas era grosso e grande. A transa durou cerca de uma hora e ela teve vários orgasmos deliciosos. No final, a pessoa retirou o consolo e sumiu. Mirela esperou seu coração voltar ao normal, se recompôs e retornou à cabine. Na manhã seguinte, estava na proa com Luisa quando receberam um convite para almoçar com o capitão. Chegaram ao restaurante e foram apresentadas a ele e sua filha, Eva, a primeira oficial. Na mesa, Mirela sentiu um cheiro familiar, o perfume da noite anterior. Levantou a cabeça e seus olhos se encontraram com os de Eva, que sorria discretamente. Mirela sorriu de volta e pensou: “quem precisa de sala das máquinas se tenho a ponte de comando”?
P.S. Assim termina mais uma história. Espero que tenham gostado do desfecho. Comentem, por favor, e aguardem que uma nova está saindo do forno ainda nesta semana. Muito obrigado pela audiência e grande abraço a todos - https://mentelasciva.wordpress.com