Oi gente! Tudo bem com vocês?
Vamos aos comentários,
- Ruanito, poxa, mas eu nem me aprofundei em detalhes. Eu só quis destacar mais a história do casal. Dá proxima vez eu coloco nos assuntos e você não lê, ok? Beijos!
- Vitinho, vida de universitário é assim querido, só sofrência, mas no final de tudo iremos chorar juntos HAHAHAHA. Beijos!
- Com certeza Coelhinho, viver não é fácil. Beijão!
- Que bom que você está gostando Tourinho. Fico muito feliz! Beijos.
- LC..pereira, eu te entendo amigo, mas eu te digo para se preparar, porque vai ser punk. Beijos!
- Ramom, adorei seu comentário. Eu também me acho bastante parecido com o Yego, só quem passa por essas coisas entende o jeito do Yego, mas acho que devemos nunca deixar ninguém pisar em cima de nossas cabeças. Beijos!
- Senpai, quando eu escrevi a parte da reação do Ricardo, eu falei para mim mesmo "Os meus leitores vão ficar chocados com a atitude dele". Mas acredito que nem tudo está perdido, vamos ver no próximo capítulo. Beijos!
- Oi Gabs! Qualquer dúvida é só perguntar. Sobre outra história, sim, eu já comecei a escrever uma nova história que substituirá Sol de Verão. Eu darei mais informações em breve. Beijos!
- Fico muito satisfeito quando um leitor está gostando da história. Continua com a gente. Beijos Prireis!
- Poxa Tiago, aí você força a barra HAHAHAHAHA. Você me chamando de Bebê eu me sinto uma criança de cinco anos. E você, tens quantos anos? Sobre a canalhisse do Rodrigo, acho que teremos uma reviravolta aí. O fim já está pertinho, hein? Não perde! Beijos.
E aos meus leitores anônimos, o meu MUITO OBRIGADO pelo número de leituras que a cada capítulo cresce. Valeu!
Boa leitura!
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Eu estava no corredor da faculdade pensando exatamente nos meus papéis de trouxa quando sinto alguém me puxando para a Biblioteca que ficava próximo dali.
— O que você quer Stênio? – Perguntei me vendo sendo puxado por ele.
— Na Biblioteca eu te explico – Falou com um tom sério.
Assim que entramos na Biblioteca que tinha poucas pessoas na mesma, ele me levou para um canto afastado de todos e sentou na cadeira que ficava ao redor da mesa redonda que servia para estudos.
— Senta aí – Disse seco.
— Oi Stênio, como você está? – Falei debochadamente.
— Péssimo – Suspirou – Pode acreditar!
— O que foi que houve? – Perguntei tentando ser solicito.
— Eu estou com minha consciência pesada, por isso te chamei aqui. Eu preciso te contar uma coisa que eu fiz – Sussurrou
— Prossiga – Falei bem baixo o vendo suspirar.
— Eu que provoquei isso tudo – Declarou.
— Isso tudo o quê, menino? – Falei sem entender.
— A foto – Disse levando sua mão no rosto.
— A foto? – Perguntei
— A FOTO! – Exclamei entendendo tudo.
— Shhhhh! – Uma mulher numa mesa mais a frente nos mandou calar.
— Foi você! Não acredito que você fez isso. – Sussurrei revoltado.
— Yego, eu juro que estou arrependido, e...
— Você não sabe o rebuliço que você causou. Stênio, eu fui praticamente expulso de casa – Falei vendo meu celular vibrar mais uma vez.
— Eu juro Yego! Eu estou arrependido, eu fiz isso tudo por inveja, inveja da sua vida, dos seus amigos e... E por você ser tão legal com as pessoas – Falou.
— Eu não mereço isso! EU NÃO MEREÇO!
Falei me levantando ouvindo algumas pessoas reclamarem do meu escândalo.
Stênio levantou-se também e segurou no meu braço.
— Espera Yego, eu...
Nem esperei ele completar, minha mão agiu por conta própria e acertei um belo de um soco na cara daquele filho da puta, ele não tinha direito de fazer minha vida um inferno. Coloquei o dedo bem no nariz dele e falei;
— Nunca mais olhe na minha cara, nunca mais dirija nem uma palavra para mim – Falei vendo algumas pessoas em pé assistindo a confusão.
— Eita que essa faculdade está agitada – Falou uma menina.
Quando eu abri a porta da Biblioteca para sair, Stênio veio logo atrás e soltou.
— Isso vai ser impossível – Falou chorando com a mão no rosto.
— Impossível o quê? – Gritei no meio do corredor.
— Sim, na verdade eu sou seu irmão por parte de pai – Falou na lata.
Nessa hora parecia que eu não tinha ouvido o que ele tinha falado, na verdade parecia que eu tinha o ouvido falar grego.
— É o quê Stênio? – Perguntei num sussurro.
— Eu posso te provar Yego, seu pai teve um caso extraconjugal com minha mãe e o fruto desse relacionamento sou eu. ELE que me sustenta, ele que paga essa faculdade. Aqui está o DNA que minha mãe fez na época provando que ele era o meu pai, achei num baú que ela guarda com algumas fotos dele. – Disse me entregando.
Eu estava em estado de choque.
— Isso não pode ser verdade, não pode – Falei.
— Pois então pergunte a ele – Falou – Pergunte a seu pai.
— Isso é mentira sua! Meu Deus, o que está acontecendo comigo? Isso só pode ser um pesadelo – Falei.
— Vai Yego, vá à sua casa e pergunte a ele, eu divido que ele negue – Falou.
Sem olhar para o rosto dele, saí em disparada até a saída da faculdade e acenei para um táxi que vinha em minha direção, mas antes alguém pegou no meu braço.
— Já disse para você esquecer que eu existo – Gritei me preparando para dar outro soco, mas não era o Stênio.
— Calma Yego! O que foi que houve? – Perguntou.
— Nada! – Falei me lembrando que o Stênio também era irmão dele.
— Nada? Você está todo nervoso aí – Falou.
— Qual é? Vai querer dar uma de "irmão preocupado"? – Falei fazendo ASPAS com os dedos.
— Yego, eu...
— Eu vou descobrir uma coisa, se for verdade mesmo eu te conto, não se preocupe – Falei e entrei no automóvel.
O carro partiu com meu olhar vago, pensando em como a vida pode pregar tantas pressas em nós. Um irmão? Meu Deus, isso nunca passou pela minha cabeça, eu sempre achei meu pai certinho demais e agora ele está me surpreendendo mostrando seu verdadeiro EU. Pensando nessas coisas que percebi que estava chegando ao meu destino.
— Pode parar ali mesmo – Apontei para um tronco de árvore – Quanto deu?
— 32,87 centavos – Falou apontando para o taxímetro.
— Pode ficar com o troco – Falei dando 35 reais.
— Obrigado! – Agradeceu o taxista.
Desci do carro e fiquei na frente do prédio em que moro ou morava, não sabia ao certo o meu destino, podem até achar exagero, mas eu cogitava sair daquele apartamento.
— Vamos lá Yego! – Suspirei indo em direção à portaria.
❖
NA FACULDADE...
Logo depois de encontrar com seu irmão gêmeo, Yago estava desconfiado do que estava acontecendo e preocupado com toda essa bomba que explodiu na sua família, então ele foi procurar o seu melhor amigo, o Rodrigo.
— Bom, agora que estamos aqui. O que você quer falar pra mim? – Rodrigo perguntou.
— Quero falar do seu caso com meu irmão – Yago falou.
— Não temos caso algum – Falou.
— Rodrigo, você gosta do meu irmão? – Perguntei.
❖
LONGE DALI...
Como eu estava sem as chaves do apartamento, fiz que nem as outras pessoas, eu apertei a campainha. Toquei apenas uma vez, depois de alguns minutos escuto alguém destrancando a porta e a abrindo em seguida.
— Yego? Esqueceu-se da chave? – Vilma, a diarista, perguntou.
— Foi! – Menti.
— Meu pai está em casa? – Perguntei.
— Sim, está lá no escritório, ele não trabalhou hoje e sua mãe saiu – Informou.
— Beleza! Valeu Vivi. – Agradeci.
Fui em direção ao escritório do meu progenitor, coloquei a mão na maçaneta e a girei sentindo minha garganta secar ainda mais rápido.
❖
NA FACULDADE...
— Rodrigo, você gosta do meu irmão?
Perguntei ouvindo o silêncio que vinha dele.
— Hein Rodrigo? Você não me respondeu – Segurei seus ombros.
— Sabe Yago, eu queria ser que nem você – Falou.
— Como assim? – Perguntei.
— Sem se preocupar com o que você está fazendo. Não está nem aí se o que você está fazendo é certo ou errado, apenas está curtindo – Falou.
— Ah, você está falando em relação ao Joabson e eu.
— Sim. – Afirmou.
— Rodrigo, não é bem assim "Não estou nem aí". Se eu não estivesse ligando para o que as pessoas falam, simplesmente estava vivendo a minha vida com o Joabson sem ligar para a sociedade, mas não é bem assim, eu já deixei claro para ele que é apenas curtição, eu gosto dele, mas assumir um relacionamento tão mau visto pela sociedade, ou pela parte dela, não, eu não estou pronto para isso.
— Tem certeza que é apenas curtição Yago? – Perguntou.
Silêncio.
— Tá bem, eu confesso que estou apaixonado se você também confessar que está apaixonado pelo meu irmão – Fez um acordo.
Rodrigo sorriu
— Yago, eu sou apaixonado pelo seu irmão desde a primeira vez que eu o vi – Falou.
— Uau! Dessa eu não sabia, desconfiava que toda aquela implicância com ele era amor, mas saber assim na lata, é difícil. – Sorriu.
— Mas eu fiz merda, aliás, eu só faço merda, isso explodiu por minha causa, então eu falei coisas horríveis para ele, acho que ele nunca vai me perdoar – Falou.
— O que você disse? – Yago perguntou.
Rodrigo contou tudo o que disse para o Yego.
— Você é muito idiota, eu pensava que dominava nesse assunto, mas você já pode ser considerado o rei. Como você faz isso com uma pessoa? Imagina como a cabeça dele deve estar. Eu devia dar um murro na sua cara – Irritou-se.
— Você é mais ainda. Vai se foder! – O empurrou.
— Seus pais ficaram sabendo? – Yago perguntou.
— Não! As fotos sumiram das redes sociais, acho que apagaram – Falou.
— Yago, não tem para quê reprimir esse amor que você sente pelo Yego, vai atrás dele e conversa com ele, converse feito HOMEM e não feito um menino, exponha seus medos, seja sincero e não o machuque mais. Faça isso que eu também vou fazer a minha parte, eu vou fazer de tudo para reconquistar ele. Além de irmão, eu também tenho que ser o amigo que apoia ele em todas as suas decisões.
Falou com os olhos cheios de água.
❖
NO APARTAMENTO...
Fui em direção ao escritório do meu progenitor, coloquei a mão na maçaneta e a girei sentindo minha garganta secar ainda mais rápido. Abri a porta e o vi de costas para mim limpando suas lágrimas e olhando fotos de nossos momentos juntos, em família.
— Yago, já voltou? – Perguntou desligando o computador.
— Sou eu... Pai – Tive dificuldade de mencionar a palavra PAI.
Seu Ricardo virou-se com pressa encontrando meus olhos o encarando.
— Yego, você...
— Antes de você me expulsar novamente, eu quero te fazer uma pergunta e espero que honre o que você tem aí em baixo e me diga a verdade – Falei o interrompendo.
— Você me respeite seu mo...
— Você tem um filho fora do casamento, não é?
Perguntei diretamente o vendo congelar na minha frente e sua pele ficar branco que nem papel.
— Da onde você tirou isso moleque? – Disfarçou.
— ME RESPONDA! – Gritei.
— ABAIXE O TOM DESSA VOZ SE NÃO QUISER LEVAR...
— ME RESPONDE, SEJA HOMEM E ME RESPONDA! – Exclamei.
Ele ficou em silêncio olhando para baixo.
— Hahahahaha – Gargalhei – Estou conhecendo a verdadeira face do senhor Ricardo – Debochei.
— De intolerante e preconceituoso para ADÚLTERO – Falei recebendo uma tapa.
— EU NÃO QUERIA FAZER ISSO NOVAMENTE, ME RESPEITE SEU MOLEQUE!
— Não acredito que eu estou conhecendo sua verdadeira face, como você pôde fazer isso com a minha mãe – Falei passando minhas mãos no meu rosto.
— Eu dou tudo do bom e do melhor para ele – Sussurrou.
— Quem é você Ricardo? – Perguntei recebendo seu silêncio.
Desnorteado, saí do escritório e encontrei a Vilma no corredor me olhando assustada.
— Está tudo bem Yego? – Perguntou.
— Não – Respondi e saí.
Entrei no elevador pensando nos acontecimentos nos últimos dias e confirmei que não estava vivendo uma boa fase, tive vontade de chorar, mas me controlei ao máximo.
— Quando é que vou acordar deste pesadelo? – Perguntei para mim mesmo.
Saí do prédio e fui em direção à pista para atravessar e ir até o ponto de ônibus. Eu não sabia para onde eu iria.
— YEGO!
Meu pai gritou me fazendo virar e esquecer que estava no meio de uma avenida, só quando eu ouvi um grito desesperado do meu pai é que percebi que estava em mal bocados, então senti uma pancada muito forte no meu corpo e tudo em volta escureceu.
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Quem gostou é só votar e comentar. Beijão!