Lá vamos nós em mais uma aventura deliciosa...
Tenho 25 anos, sou (quase) professora, 61kg distribuídos em 1,67m num farto par de coxas, bumbum e seios médios, quadril e cintura em perfeita harmonia, ruivinha L'Oréal ;)
Antes de partir para o mundo escolar, fui estagiária dando suporte pedagógico em treinamentos para uma empresa. A equipe era muito entrosada e, às vezes, seguíamos até tarde. Éramos 4 mulheres e 3 homens, sendo 2 gestores. Sempre me dei bem com todos, exceto por um dos gestores, Murilo, que sempre se isolava em sua sala com paredes de vidro. Até nas reuniões, quando ficavam mais informais, ele se retirava. Confesso que aquela aparência anti-social lhe conferia um charme fascinante.
Murilo era um quarentão com um corpo sarado que bota muito novinho no chinelo hahaha... Usava um topete baixo com o cabelo castanho arrepiadinho, a pele de porcelana, um cara muito discreto, alguns centímetros mais baixo que eu. Falava com poucas pessoas e somente sobre assuntos de trabalho. Estava com a sala sempre de porta aberta, o que facilitava pra ouvirmos o que conversava com os funcionários. Em sua mesa, fotos da família e tudo muito organizado. Ou seja, o colaborador exemplar, o marido exemplar. Até então...
Como toda equipe, as meninas iam soltando os "bafões" e a maioria era sobre casos entre os funcionários. Até contaram que o outro gestor tinha fama de mulherengo e que saía frequentemente com a Lena, uma das minhas colegas. Perguntei pelo Murilo com um ar desinteressado, mas ninguém tinha "podres" sobre ele em quase 10 anos de empresa. É nessas horas que nossos hormônios falam mais alto e fazem a gente criar trilhões de fantasias, né?! Aquele cara me atraía absurdamente, eu ficava doida só de imaginar como seria Murilo na cama... Seria "paradão" como no dia a dia, ou um completo pervertido? Eu precisava descobrir.
Fui observando os dias em que ele ficava na escala até às 22h, já que todos saíam 20h pra começar a minha estratégia hahahahaah. Passei a usar roupas que demarcavam mais minhas curvas e a arranjar mais cópias pra fazer na máquina de xerox, que era bem em frente à mesa dele. Passei a puxar papo com ele sobre assuntos da rotina até o momento em que ele começou a dar a iniciativa também. Nas reuniões, Murilo passou a sentar ao meu lado e a trocar ideias comigo. Bruno, o outro rapaz do grupo era muito meu amigo e conversávamos bastante. Notei certo dia Murilo nos analisando meio inquieto. Quando o encarei, ele deu uma risadinha sem graça. Me despedi do Bruno e voltei pra minha mesa. Naquela tarde, peguei meu gestor delícia me olhando em diversos momentos. Pronto, terreno preparado.
Houve um problema entre alguns colaboradores e foi Humberto, o outro gestor, que tentou resolver a situação. O clima da sala deles ficou pesado e Murilo se retirou. Ficamos trocando olhares ao longo de seu trajeto que terminou bem na minha mesa.
- E aí, moça! O que conta de bom? - Disse Murilo com uma voz baixa, postura bastante tensa.
- Nada de novo... E você, planos para o fim de semana?
- Vou voltar pra minha casa em Floripa, mas minha esposa ficará no Rio. Ou seja, fim de semana solitário.
- Ficar solitário é uma questão de opção, concorda? - Soltei essa no ar e voltei a mexer no computador. Ele deu uma risada sutil e perguntou:
- E qual a minha opção pra companhia?
Sorri de volta pra ele e respondi:
- Isso é contigo, chefe.
Uma funcionária se aproximou dele e começou a falar algo aparentemente sério. Ele acenou com a mão e seguiu pelo corredor. Nós dois saímos daquele clima gostoso de sedução com cara de frustração.
Voltamos na segunda-feira e na primeira oportunidade em que o vi sozinho fui à sala dele. Perguntei sobre o fim de semana e ele comentou sobre uns filmes que viu. Pedi licença e me retirei.
No fim do dia, Murilo veio à minha mesa, estranhando meu horário pós-expediente. Óbvio que fiquei de propósito! hahaha
- Ainda por aqui? Vai ficar pra fechar a empresa hoje? - Rimos juntos.
- Na verdade, terminando uns relatórios. Só de imaginar o trânsito que vou pegar essa hora, desanimo da vida hahahah
- Vou pra zona sul, te ajudo em algo?
Eu moro do outro lado da cidade, ia ajudar em nada, mas não podia perder a chance de estar a sós com meu chefinho.
- Claro, super ajuda! Me avisa quando for embora, ok?!
- Sem problemas.
Eu terminei meus afazeres, mas continuei por lá pra não perder a carona. Uns 40 minutos depois, ele apareceu e me pediu pra esperar no estacionamento que já desceria. Ele estava com um olhar fatal, um sorrisinho de canto que me arrepiava. E uma cara de safado que eu pude interpretar muito bem. Aquela noite seria nossa.
Continua