Bruno & Gabriel:Dois coracoes e uma historia! (Capitulo 8)

Um conto erótico de Escritor
Categoria: Homossexual
Contém 2341 palavras
Data: 06/09/2015 23:06:32
Assuntos: Homossexual, Gay, Romance

Continua...

Aline se levantou e com uma ultima olhada para Gabriel,saiu.Caminhava com dificuldade por conta dos ferimentos e por isso ia a passos lentos.Ao passar do portao,uma forte tontura tomou seu corpo e ela se encostou,respirando fundo.

-Aline?-Chamou uma voz.

Ela olhou para o lado e viu Julio,que vinha correndo.Seus olhos estavam vermelhos como se tivesse chorado.

-O que voce tem?-ele perguntou ao se aproximar e observar o estado dela.

-Nada!-Aline balbuciou suando frio.

-Que marcas sao essas no seu corpo?-Julio perguntou com ar de quem ja sabia a resposta.

-Nao e nada...me deixa em paz!-Aline respondeu enquanto dava dois passos para longe dele.

Nesse momento Aline sentiu o mundo girar e iria cair no chao se Julio nao a tivesse segurado.Pegando-a no colo Julio caminhou ate a casa,entrando no quarto dela e a colocando na cama.

-Aline voce ja comeu alguma coisa hoje?-Ele perguntou preocupado.

-De manha comi um pao com cafe!-Ela respondeu baixinho.

-Que dizer que durante o dia nao comeu nada?-Julio disse chocado.

-Nao deu tempo...e tambem nao senti fome.-Aline respondeu enquanto respirava fundo.

Julio se levantou e saiu do quarto,indo ate onde Josefa estava.Pediu que trouxesse algo forte para Aline comer e voltou para o lado dela.Olhando os ferimentos dela,passou os dedos levemente sobre eles.Alfredo havia batido nela e nao tinha vergonha de admitir.Desgracado!

-Espero que um dia me perdoe,pelo que vou fazer.-Julio disse baixinho enquanto beijava a mao dela.

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5 dias depois...

Bruno se espreguicou e virou de lado,nao tinha um pedaco do seu corpo que nao doesse.A noite passada ele havia bebido demais e chegara na casa de Helena,as quatro da manha.

Agora nao tinha nem nocao que horas eram e sua cabeca parecia que ia explodir.

-Finalmente,voce acordou...achei que tinha entrado em coma alcoolico.-Helena disse enquanto se levantava do lado dele.

-Que horas sao?-Bruno perguntou sem abrir os olhos.

-Uma hora da tarde!-Helena respondeu enquanto apanhava a calcinha e o sutia.

-Caralho,dormi de mais...Que dia e hoje?-Bruno perguntou ainda sem se mexer.

-Terca-feira!-Helena respondeu enquanto se vestia.

-Porra...faz cinco dias que sai de casa!-Bruno disse enquanto se sentava.

-A Eliana deve estar tendo um troco.-Helena disse com um sorriso.

-A gente tranzou ontem?-Bruno perguntou ao perceber que ela estava apenas de calcinha e sutia.

-Sim Romeu!-Ela respondeu ironica com um sorriso.

-Achei que voce tinha dito que nao ia da mais pra mim.-Bruno disse em um tom cinico.

-E nao vou mesmo...So que ontem bebemos demais e quando percebi ja estava em cima do seu pau rebolando como louca,e como estava excitada deixei...mais foi so essa vez.-Helena disse enquanto lancava a ele um olhar de superioridade.

-Voce nao consegue resistir a mim,sou muito gostoso.-Bruno disse,enquanto passava a mao no tanquinho definido por anos de academia.

-E muito modesto tambem!-Ela disse ironica,fazendo com que Bruno

desse um sorriso.

-Porra,minha cabeca esta em tempo de estourar.-Bruno disse enquanto se deitava novamente.

Helena saiu apressada do quarto e logo voltou com um copo e comprimidos na mao.Bruno tomou tudo de uma vez e continuou deitado olhando para o teto.

-Voce vai ficar aqui ate quando?-Ela perguntou quebrando o silencio.

-Vou so tomar um banho e volto pra casa.-Ele respondeu pensativo.

-Se nao gosta da Eliana,porque continua casado?-Ela perguntou curiosa.

-Tenho meus motivos.-Bruno respondeu em tom de quem encerra a conversa.

Respirando fundo e se espreguicando novamente,Bruno se levantou e foi ate o banheiro e tomou um longo banho.Em seguida pegou a toalha e se enxugou,voltando ao quarto pegou a mochila e tirou de dentro uma roupa.Se vestindo e colocando a roupa suja dentro da mochila,Bruno parou em frente ao espelho onde se pentou e passou perfume.

Saindo do quarto,foi ate a cozinha e Helena lhe serviu um lanche para comer.

-Obrigado por abrir sua casa e me deixar ficar esse tempo.Eu tava precisando esfriar a cabeca e pensar no que fazer.Muito obrigado mesmo,voce e uma amiga maravilhosa.-Bruno disse apos terminar e se levantar da mesa.

-Eu sei que nao vive sem mim,querido!-Helena disse ironica enquanto o abracava.

Bruno lhe beijou na testa e em seguida lhe deu um selinho.Indo ate a porta,mandou um beijo e saiu.Caminhando um bom tempo,ele conseguiu pegar um taxi e logo estava em frente ao predio onde morava.Pegando o elevador,logo estava em frente ao apartamento e bateu com forca.A porta se abriu e uma mulher de cabelos ondulados pretos e olhos tambem pretos surgiu.Ela tinha 1.70 de altura e era magra,de pele morena.

-Alexandra!-Bruno exclamou surpreso.

-Olha,quem apareceu!...Onde sera que voce andava?-Alexandra perguntou em tom acido.

-Eu acho que isso nao e da sua conta.-Bruno respondeu passando da surpresa a irritacao,enquanto entrava no apartamento.

-Voce esta chegando e eu ja vou indo...Ate mais!-uma mulher de cabelos pretos lisos e olhos verdes escuros disse enquanto passava por ele e saia.

-Sofia?-Bruno chamou mais era tarde,ela ja havia batido a porta.

-Deixe ela ir...esta insuportavel!-Eliana disse irritada.

Bruno observou as duas irmas e percebeu que havia algo errado,a expressao no rosto das duas era uma mistura de raiva e medo.Sem pensar Bruno deu meia volta e saiu.Sofia estava chamando o elevador e ele se aproximou dela.

-Oi!-Bruno disse observando seu rosto que estava palido.

-Oi,Bruno!...Esse elevador e sempre assim?...Demora uma eternidade?-Ela perguntou irritada.

-O que aconteceu?-Bruno perguntou ignorando o que ela disse.

-Porque nao pergunta a sem graca da sua mulher?-Sofia respondeu em tom acido.

-Eu te fiz algo para me tratar assim?-Bruno respondeu a encarando.

O elevador abriu e Sofia entrou sem responder.Bruno observou as portas se fecharem,sem entender coisa alguma.Apos algum tempo voltou ao apartamento e encontrou Eliana e Alexandra uma ao lado da outra no sofa cochichando.Ignorando-as passou e foi direto ao quarto,se trancando por dentro.Estava confuso com a atitude de Sofia e curioso pela espressao que havia visto nos rostos de Eliana e Alexandra.Sentia que algo estava prestes a acontecer,mais nao conseguia imaginar o que.

-Bruno voce vai ao jantar que papai oferecera na mansao para Alexandra?-Eliana perguntou enquanto batia na porta com forca.

Respirando fundo,ele se sentou na cama,havia esquecido a droga do jantar.

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Bruno olhou para os portoes escuros a sua frente e se perguntou pela milesima vez o que tinha vindo fazer ali.Os portoes se abriram e ele entrou acompanhando Eliana e Alexandra que cochichavam e sorriam.

Ele caminhava lentamente sentindo algo pressionar seu peito.Fazia 19 anos que nao colocava os pes naquele lugar e agora se perguntava se era uma boa ideia.

Logo estava dentro da mansao onde ja havia varias pessoas.Nao querendo olhar na cara de Alfredo,Bruno circulou entre as pessoas cumprimentado uma aqui e ali.De longe avistou seu pai e sua mae que conversavam com um rapaz que ele reconheceria a quilomentros.

A raiva subiu por seu peito e ele deu meia volta saindo por onde havia entrado.Eduardo que havia visto o filho resolveu segui-lo e rapidamente fez isso.

Bruno chegou ao jardim e se sentou em um banco,puxando a gravata para respirar.

-Bruno voce devia vir falar com sua mae e com seu...o Estevao.-Eduardo disse cautelosamente enquanto se aproximava.

-Nao vou falar com seu bastardo.-Bruno disse sem encara-lo.

-Nao diga isso,ele e tao meu filho quanto voce.-Eduardo pediu com um tom triste.

-Voce o colocou no meu lugar na empresa,levou-o para morar na sua casa,deu meus carros e meus apartamentos para ele...Acho que voce decidiu quem realmente aqui e o seu filho e quem e o bastardo.-Bruno disse rancoroso apos um longo tempo em silencio.

-Bruno eu...-Eduardo tentou falar.

-Ja sei o que vai falar mas a verdade e clara...Eu sou o bastardo,nao e?...Era com a mae dele que voce ia se casar,construir familia e criar a sua empresa.Mais ai voce conheceu a Helena,uma garota firme e de personalidade forte,maltratada pela vida.Sem pais,sem ninguem ela se apaixonou por voce e se entregou...Voce logo a abandonou pois a sua noiva tinha o dinheiro que voce precisava para abrir sua maldita empresa e se casou com ela.Minha mae disse que estava gravida e voce a humilhou...Ela sofreu muito e anos mais tarde voce resolveu reparar seu erro a tornando sua amante e assumindo o filho bastardo que tinha.Logo depois separou da sua mulher e casou com ela...mais o bastardo nunca teve preferencia...Em primeiro lugar sempre estave o seu filho!-Bruno interrompeu jogando para fora toda sua raiva de uma forma ironica.

-Eu errei,me deixei levar por outras coisas,mais nunca deixei de amar voce e a sua mae...Eu nunca fiz diferenca entre voces dois e nos sempre nos demos bem!-Eduardo disse com tristeza,enquanto se lagrimas rolavam por seus olhos.

-Isso e mentira!Nos tinhamos momentos em que agiamos como pai e filho,mas sempre discutiamos e enfrentavamos um ao outro.-Bruno disse sem se importar com a tristeza dele.

-Bruno eu e sua mae estamos com saudade,volte para a gente.Vamos esquecer tudo!-Eduardo pediu

-Sempre estarei com a minha mae mais voce morreu para mim ha muito tempo.-Bruno disse com desprezo enquanto se levantava e saia.

Eduardo pensou em segui-lo mais algo o segurou.Sentia dentro do seu peito a dor da perda,e lagrimas rolavam.Ele sempre foi seu filho querido,desde o momento que o vira nascer.Mais naquela epoca era jovem e ambicioso queria deixar de levar aquela vida miseravel e se deixara convencer por Alfredo,se casando com uma menina rica que financiou o projeto dos dois.Agora Eduardo sentia o preco que a vida estava lhe cobrando e nao sabia se ia suportar.

Bruno caminhou lentamente sem olhar para tras,seu peito estava despedacado pelo odio e pela dor.Toda sua vida so havia conhecido aquele sentimento,o odio.Odio pelo pai que no comeco nao tinha e depois aparecia aos fins de semana para leva-lo a algun lugar,odio pelo lugar miseravel que havia crescido,odio pelo amigo do pai que so o afastava,odio das pessoas que humilhavam sua mae,odio de todos que haviam lhe causado dor.

Ele era um homem impulsivo e sua raiva era como um subito mal estar ia e vinha numa velocidade impressionante.Mais o odio,este estava marcado a fogo em sua alma e ardia todos os dias de sua vida.

Caminhando lentamente Bruno chegou a um muro onde se encostou,sentando ao chao.Pensamentos confusos giravam dentro de sua mente,mais um barulho fez com que tudo sumisse.Agil Bruno se arrastou ate onde nao era iluminado e se ocultou na escuridao.

Aline se aproximava com uma bandeja naos maos e de vez enquanto parava e olhava para tras.Logo estava perto do muro,nervosa,colocou a bandeja no chao e Bruno percebeu surpreso que era comida.Tirando uma chave dos bolsos ela comecou a puxar uma cortina de hera que havia ali e um portao apareceu.Mais uma vez ela olhou para tras para ver se via alguem e abriu o portao,logo em seguid pegando a bandeja e entrando.

Bruno esperou silenciosamente por alguns minutos e em seguida rapidamente se aproximou do portao.Temendo fazer algum barulho o empurrou devagarinho e notou que estava aberto.Conseguindo abrir uma fresta de alguns centrimetros,Bruno viu um caminho de pedras a sua frente que levava ate um quarto baixo com telhado com as luzes acesas.

Curioso,Bruno tentou imaginar quem estaria la dentro.Pois so poderia ser alguem,ja que Aline havia entrado levando comida.A principio Bruno pensou que aquele poderia ser o quarto dela,mais descartou aquela ideia rapidamente pois Eliana havia lhe dito que o pai construira uma casa pequena para os empregados nos fundos da mansao.

Divido entre a curiosidade e a prudencia,Bruno tentava decidir o que fazer.Se entrasse o portao poderia fazer barulho e anunciar que estava ali chamando a atencao de Aline e e quem estivesse la dentro mas senao entrasse,logo ela poderia voltar e ele nao saberia quem estava la e porque o Alfredo o escondia.Sim,ele acreditava nisso pois era impossivel que alguem vivesse nos fundos da casa de alguem e esta pessoa nao soubesse de sua existencia.E se assim fosse,aquilo poderia ser algo usado mais tarde.Podendo assim se livrar de uma vez por todas do casamento em que havia entrado.

Continua...

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Ola pessoal,voltei!Ainda se lembram de mim?kkkkkkkk

Desculpem o sumico mais e que esse fim de mes foi uma correria e nao parei um minuto e so agora to conseguindo postar.Para compensar voces,amanha postarei mais dois capitulos!

Martines,esperança,Zagallo,Jeff08,Guiiinhooo,Edu19>Edu15,TourinhoRenato, S.Hanna,prireis822 e Ru/Ruanito obrigado pelos comentarios e concordo que e muito sofrimento para um ser humano,mais aguente mais um poquinho que isso vai ter uma pausa.

S2DrickaS2 para matar sua saudade,um capitulo todo dedicado ao Bruno e Lucas e o melhor amigo dele.

Silvah nao e questao de enrolacao...essa e uma historia complexa.Entao ela tinha que ter um comeco mostrando um pouco do cotidiano do Gabriel para que voces o conhecessem melhor.Isso e uma drama e por isso e lento.As vezes pode ficar um pouco chato,mais a historia esta andando e cada capitulo conhecem um pouco mais de seus personagens.

Obrigado a todos que leram,espero que gostem tambem desse capitulo.Ate a proxima pessoal...

Abracos em todos!

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Comentários

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Ô meu lindo,Kdê vc? Saudades já... Volte logo para nós!

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Amei. Que bom que voltou. Acho que agora as coisas melhora pro Gabriel. :)

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Tava quase subindo pelas paredes de curiosidade por favor nao demora tanto a postar assim nao, quer me matar de ansiedade é ?

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Hoje foi o melhor domingo que eu tive... Meus escritores favoritos postaram hoje.

Meu rei, ô meu rei que saudades de vc. Saudades do Bruno e Gabriel. Capitulo muito bom. Eu fiquei um pouco confusa em relação ao Bruno. Ele é hetero,homo ou bi? Até que enfim eles vão se encontrar... E Sofia? Ele gosta dela? Num entendi isso. Ô meu deus são tantar perguntas. Q bom que vc voltou...

Bjos e até a próxima! Da sua leitora fiel A.

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