Havia tempo eu desejava aquele rabo. Ela sabia. Sim. Como colegas de aula ainda na quinta série, houve um certo namorico, naquelas reuniões dançantes. A idade vai chegando e a gente lembra de cada coisa. Enfim, mesmo com toda timidez, minhas palavras sussurradas quase no fim de Take My Breath Away foram: - Tua bunda é uma delícia!!
Ela sorriu. Escapei de um tapa e tomei isso como que a aceitação do elogio. Hoje, quase chegando nos 40, por coincidência feliz, somos também colegas de trabalho, após uns 20 anos sem o menor contato. Lógico que na entrevista, surgiram aquelas perguntas: -39, Casada, 2 filhos...Ah! Tu estudou no Dom Camilo?! –Tu não tem uma irmã Samanta?
Sim. Novos sorrisos que fizeram minha mente fértil trabalhar. Sonhei acordado: “eu sentado na primeira fila, principalmente por causa do problema de visão que me fazem usar óculos por mais de duas décadas, e vendo aquela linda garota, chegar com uma bermuda deandê ( acho que é esse o nome ) florida; quase sem conseguir falar, boquiaberto, dou um ‘bom dia’; durante dois anos, estávamos sempre juntos, sempre que podíamos; eu, escondia uma paixonite ( tentava esconder ); na época, por educação, respeito ( não me arrependo ), qualquer avanço sexual teria de vir da parte dela; o máximo, ainda que contrariando minhas restrições pessoais, foi aquela frase; e que bunda... Opa!! Entrevista. Acorda!!
Então, Sandra, temos outras candidatas. Vamos analisar, pois temos apenas uma vaga. Hoje é terça. Até sexta, te avisamos o resultado. Em caso de aprovação, segunda tu já vem com documentos que vamos marcar exame médico, etc, ok?
Levantamos, abri a porta e nos despedimos como nos velhos tempos: três beijinhos carinhosos. Como um compasso humano, uma perna dentro e outra fora da sala, com uma calça preta, dessas de falso couro ( montaria; sei lá o nome; isso é hora de saber nome de roupa ) ela vira o rosto e pergunta: -Enquanto eu saio, olha bem!! Será que ainda está deliciosa?
Fiquei apavorado. Ela não apenas lembrava de mim, como citou as palavras que não saiam da minha cabeça.
Acenando a cabeça, em afirmação, com cara de bobo ( como ser diferente ). Não deu pra disfarçar. Nem quis. Puxei ela pra dentro da sala. –Sandra, tu não me provoca. E sorri. Afinal, ainda tinha receio e agora ainda mais, devido a minha posição de autoridade, e essa onda de assédio.
Passou a mão no meu rosto e lembrei de quando fazia isso, e de como causava inveja nos outros colegas, lá no primeiro grau rsrsrs. Agora, era um sinal pra eu me tranquilizar. Ela mesmo fechou a porta. –Senta lá!, ela mandou. Esse costume de mandar não havia perdido.
Sentei. Ela caminhou, rebolando, desfilando, até ficar na minha frente, deixando apenas a mesa a nos separar. Virou de costas e virou o rosto também, como que perguntando o que eu achava. Foi até a parede. Colocou uma mão em cada lado da cintura. Baixou as calças até os pés. Tirou um, depois o outro. Se a visão daquela bunda já era linda debaixo da calça, não preciso dizer que agora eu estava apaixonado, vendo o rabo que tanto desejei, coberto apenas por uma pequena peça íntima, também preta.
Levantei. Caminhei até meu objetivo. Ao aproximar nossos corpos, ela vira apenas o pescoço. Nos beijamos.Beijo molhado. Demorado. Línguas que se encontram e brincam. Me ajoelho, ficando com o rosto colado aquelas lindas nádegas. Tiro suavemente a calcinha. Aliso. Aperto. Beijo cada polpa. Dou algumas mordicadas. Ela arrepia. Empina e remexe, meio que sem querer contorcer. Abro a bunda. Meto a língua lá dentro. Cu cheiroso. Gostoso. Babo. Quem me conhece sabe que amo usar a língua, boca. ( Estou escrevendo e boca cheia dágua ). Aproveito minha baba. Minha saliva. E dois de meus dedos vão brincar na xana. Aliso o grelo. Viro a cabeça pra ficar com a boca encaixada. Beijo de língua na gruta. Suspiros e gemidos ( e u possível torcicolo ) me fazem levantar. Volto e a ficar de pé e encaixo meu membro, já enrijecido, deixando a cabeçona vermelha, lustrosa, forçando a entrada do ânus. Eu chamo de entrada, falando isso ao ouvido dela, e ela sorri. Não apenas isso. Fico parado. E ela força para trás, inclinando, empinando e abrindo o cu, engolindo meu membro, desencapando em cada empurrada. Amo isso. As veias saltam. Meu pau, já cavernoso, vai penetrando devagar e nossos corpos se medem. Encaixam. Gemidos mútuos. Ela inicia um vai e vem. Devagar. Ainda querendo acomodar, com o mínimo de dor. Eu agarro a cintura. Beijo a nuca. –Agora é comigo!!
Envolto naquela cena, naquele momento, totalmente absortos num anal delicioso, bombando como se fosse a última foda de nossas vidas, ela põe uma mão em cada polpa, abrindo ainda mais, como se fosse possível, e numa estocada profunda, as costas suadas no meu peito, meus pentelhos roçando, o gozo inevitável, de ambos.
Ainda ofegantes, mantendo a posição, ela sussurra: -E a minha resposta?
Sem fôlego, esguicho o último jato, esvaziando completamente meu saco, e falo, quase mordendo o pescoço: -Sandra, teu rabo continua delicioso!!! Mas eu quero mais e não quero esperar 30 anos...
Para minha alegria, ouço as palavras, acompanhadas do sorriso lindo, da minha fêmea: -Isso ( rsrsrs ) significa que estou contratada?