CORAÇÃO DE TITÂNIO - 6
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Não havia mais barreiras entre nós. Eu precisava acreditar nisso, pois estava prestes a ultrapassar uma linha que pensei nunca ultrapassar... a de fazer sexo com outro homem.
A ideia vinha me assombrando a alguns dias. Isso fazia de mim gay? Por que comigo? Será que todos os homens sentem isso?
Não tinha resposta pra nenhuma pergunta! Também não queria! Não queria recipientes vazios com respostas preconceituosas e hipócritas. Ninguém tinha que ver com minha vida! Se eu tivesse que erguer meu rosto e mandar todos se foderem para estar com Xavier... que seja! Valia à pena, por ele.
Meus lábios se recusavam a desgrudar dos dele. Nem mesmo minhas mãos saíram da sua cintura. O inferno que deixaria ele escapar de mim! Depois de alguns dias, estava tão louco por ele que isso quase me assustava.
Xavier suspirava, completamente acomodado no meu colo, beijando-me apaixonadamente. Sua língua era doce, seu jeito era carinhoso e afetuoso, sendo um contraste comigo que o beijava com fúria, provando-o. Sentindo-o! Apertando-o para que ele visse que era meu!
Desci com meus lábios em seu pescoço e beijei ali, absorvendo seu cheiro e seu gosto. Deus! Ele era tão cheiroso! Tão gostoso!
Sentia seus músculos desenvolvidos todos relaxados em cima de mim. O calor emanando dele de uma maneira deliciosamente íntima. Ele estava sentando em cima do meu pau duro e pulsante, mas parecia não se incomodar com isso. Esfregava-se em mim, arrancando-me suspiros. Deixava-me completamente desvairado por ele.
Voltei aos seus lábios vermelhos e esmaguei-os com meu beijo cheio de volúpia. Ele gemeu contra meus lábios quando agarrei sua bunda carnuda e grande. Suspirei ao imaginar estar todo acomodado ali.
-Que tal irmos pra cama? -sugeri, com a voz rouca de tesão.
Seus olhos coloridos brilharam. Seus lábios, inchados do beijo, sorriam enquanto ele levantava uma sobrancelha.
-Hum... -ronronou, beijando meu pescoço. Estremeci, agarrando-o com mais força.
Sustentei-o enquanto levantava com ele ainda no meu colo e assim fui até o quarto. Depositei-o na cama, mais gentilmente do que achei que conseguiria, indo até minha mochila e tirando dali uma camisinha.
Ele olhou pro quarto e pensei que faria algum comentário, mas não. Estirou-se na cama, tirando seu tênis, calção e camiseta.
Sei que não foi um strip, nem nada do tipo, tão pouco foi algo sexual apesar de estarmos naquele momento. Ele só queria livrar-se das roupas. Mas ele fazia os movimentos tão graciosamente e de maneira tão sexy que fiquei ali, assistindo-o com a camisinha na mão.
Ao estar só de cueca, pude ter o deslumbre de ver todo o seu corpo. Queria deixar a marca da minha posse naquela pele branca! Ele realmente fazia academia! Que pernas! Que abdômen! Queria lamber cada um daqueles gominhos e os seus peitos!
-Você tá me deixando meio sem graça, Leon. -Xavier comentou, com a voz bem humorada. Apontou pra mim. -Será que vai se despir ou quer que eu faça isso?
Eu ri, levemente, dando de ombros como se tivesse em dúvida da melhor escolha.
-Gosto das suas mãos em mim.
Ele riu, também. Olhos brilhando de contentamento. Foi até a beira da cama agarrando minhas mãos.
Sorriu largamente pra mim, beijando-as e então puxando meu rosto. Beijou-me longa e apaixonadamente. Brincou com sua língua em meus lábios.
Ele agarrou a barra da minha camiseta e a puxou lentamente pra cima. Extendi os braços e ele a tirou deixando meu torso completamente exposto.
-Peludo. -ele disse, surpreso.
Passou a mão por meus pelos, parecendo hipnotizado. Tive de rir da sua cara. Ele também riu.
-Você parece um urso, Leon.
-Um urso? -sorri.
Ele acentiu, colocando seu rosto no meu peito e inspirando meu cheiro. Suspirei de prazer, ancorando-o com meu braços o tempo todo.
-Um urso! Grande e peludo! -ele encarou-me e sussurrou. -Meu urso.
-Seu. -sussurrei de volta.
Beijei seus lábios.
Xavier encarou o volume no meu calção com um olhar febril que me fez tremer de tesão. Me fez sentar na cama e se ajoelhou no chão. Tirou meus tênis e desabotou meu calção o tirando aos poucos, me deixando apenas com uma cueca vermelha estufada.
Eu o observava de cima, igualando seu olhar febril. Seus olhos coloridos não desviaram-se dos meus quando ele puxou minha cueca, libertando meu membro inchado e dolorido, deixando-me completamente nu.
Ele inclinou-se pra cima, capturando meus lábios em mais um beijo. Segurou meu pau com sua mão quente e macia fazendo gemer alto de tesão, contra seus lábios.
Logo depois ele desceu, fazendo uma trilha de beijos até minhas partes baixas. Ao estar de frente pro meu pau, ele não esperou. Foi lambendo-o e arrancando-me gemidos contidos.
Minha glânde começou a ser sugada por aquela cavidade tão úmida e quente. Um som gutural saiu da minha garganta. Sua língua brincava com a cabeça do meu pau enquanto ele colocava o resto do meu membro em sua boca.
Urrava de tesão sentindo a maneira com que ele me dava prazer com sua boca. Olhos coloridos, submissos e dóceis, presos aos meus enquanto meu pau desaparecia por completo em sua boca. Nunca tinha presenciado nada mais excitante!
-Oh, merda! -gemi, puxando sua boca pra longe do meu pau. Ele mau começou e eu estava prestes a gozar.
Ele fez força pra voltar a me chupar, como um desesperado, louco de fome. Louco pelo meu pau!
Meu membro pulsava descontrolado, implorando por aquela boca! Desejando mais que tudo se despejar ali, enchendo sua boca com minha porra! Imaginei meu sêmen sendo engolido por ele, vazando entre seus lábios vermelhos. Quase fui a loucura!
Segurei-o com dificuldade até ter certeza que não gozaria com ele chupando-me. Se eu gozasse naquele instante a noite iria pelo ralo. Então, ao me recompor, permiti que continuasse sua maravilhosa chupada!
E ele chupou-me realmente com fome do meu pau! Xavier sorria com ele entre os lábios, fazendo-me gemer e urrar mais.
Sua boca resvalou para os meus testículos e ele engoliu um deles. Fechei os olhos para que ele não me visse os revirando de tesão. Aos poucos ele colocou os dois na boca, fazendo-me torcer os forros de cama. Eu estava perdendo o controle! Estava louco pra fodê-lo feito um animal no cio, mas não. Isso acabaria com a noite, pois eu não duraria tanto. Queria amá-lo a noite toda, dando prazer a ele.
Puxei sua cabeça pra cima, esmagando seus lábios num beijo bruto e sem carinho algum. Sentia o gosto do meu pau ali presente, misturado a sua saliva doce e viciante. Aos poucos fui acalmando-me pois sabia que eu podia machucá-lo com meu ataque mais bruto. Nunca o machucaria! Só queria dar prazer a ele.
O puxei pra cama colocando-o deitado para ter uma visão completa do seu corpo. Ele estava com os olhos em chamas, cheio de desejo. Arfava, esperando meu próximo passo. Puxei sua cueca pra baixo e seu pau saltou, duro.
Era lindo! Uma cabeça vermelha ficou me encarando daquele membro de tronco branco.
Estendi a mão e hesitei. Tentei novamente, mas não consegui.
-Eu nunca... -pigareei. -Xavier, nunca fiz isso.
Seus olhos suavizaram e ele sorriu, com paixão a mim. Aproximou-se abraçando-me e beijando-me carinhosamente.
-Não tem problema! -sussurrou. -Sei que isso deve estar sendo muito novo pra você. Vamos devagar.
-Eu quero! -murmurei, baixinho. -Só preciso de um tempinho pra me acostumar com a ideia.
-Tudo bem! -ele sorriu, travesso. -Mas agradeceria se você me comesse agora, porque eu já não aguento mais esperar.
A tensão se dissipou dos meus ombros. Ri, baixinho, mostrando-lhe a camisinha. Os olhos dele brilharam de tesão ao me ver colocando-a no meu membro.
Ele colocou-se de quatro e preparou a si próprio lubrificando-se com sua própria saliva. Vi seu cuzinho rosa piscando de antecipação e seus dedos brincando ali. Não seria naquele dia, mas eu iria chupar muito aquele cuzinho. A ideia me agradava e muito!
Direcionei meu pau na sua entrada, encostando-me todo nele. Coxas com coxas, peito com costas. Enterrei-me nele muito, muito devagar e com cuidado, sufocando meus gritos de tesão ao provar do seu interior aveludado e tão quente.
Cobri-o e acalentei com meu corpo. Em todo o processo fiquei inspirando o seu cheiro e ouvindo seus gemidos. Eram tão excitantes! Cada centímetro que eu avançava ele suspirava e gemia. Começava com um gemido longo de dor, mas terminava num manhoso e ronronado gemido de prazer.
Depois de alguns minutos sentia apenas minhas bolas pra fora do seu corpo. Mexi-me devagar, não retirando-me dele, mas ajustando-me mais ainda ali dentro. Xavier gemeu de prazer, esfregando-se em mim, quase como se dizendo "Que delícia!"
Em retribuição, rosnei de tesão, deixando que minha garganta expelisse diversos sons guturais e primitivos. Não conseguia articular palavras e sabia que Xavier também não conseguia.
Ao dar o devido tempo para ele se acostumar, comecei a me retirar devagar e avançar. Bem devagar, um vai-e-vem ritmo e carinhoso. Seu cuzinho segurava-me como se não quisesse que eu me mexesse e isso me fazia gemer de tesão.
Xavier ficava ali, aguentando meus trancos e gemendo, sem dar uma palavra. Quando comecei a aumentar o ritmo pra mais forte, ouvi-o gemer um "Ah, por favor!" que me deixou à beira do limite! Quase gozei naquele instante.
A cama rangia e os sons de sexo enchiam o quarto. Gemia no ouvido dele, para que soubesse o quão delicioso era estar dentro dele. Eu parecia um animal no cio comendo-o tão forte e dominante! Alguns pingos de suor caiam em cima dele, molhando-o, mas ele não se importava, parecia gostar de se banhar no suor do seu macho. Gemia como um desesperado, fazendo-me comê-lo com mais força.
Não sei ao certo quanto tempo fiquei ali, estocando dentro daquele paraíso de cuzinho, mas o meu orgasmo se acumulava no meu pau, imponente e estrondoso.
Depois de um tempo, sabia que seria impossível de impedir. Cada enterrada nele fazia-me estar mais perto. Mais e mais.
-Estou quase! -rosnei, acelerando o ritmo. -E você?
-Quase! -ele gemeu.
Seu rosto, agora, descansava no colchão e ele se tocava. Uma mão nos mamilos e a outra se masturbando. Via de cima suas costas e ombros largos encharcados do meu suor. Não parava de fodê-lo! Continuava como se minha dependesse disso!
O orgasmo dele veio primeiro. Ouvi seu grito de liberdade e senti cada contração do seu interior, esmagando meu pau e me empurrando para a queda livre que era meu orgasmo.
E ele veio! Com força total feito uma super-nova arrebatando-me e deixando-me desnorteado! Retirei-me de dentro de Xavier, me livrando da camisinha, e urrei um "Vira! Olha pra mim!"
Xavier virou-se enquanto eu levantava. Ficou de joelhos com a face na altura do meu pau. Jorrei todo meu sêmen em seu rosto e boca, gritando de tesão. Minhas vistas embaçaram e senti minhas pernas fraquejarem. Cada jato doloroso deixando meu pau e tingindo de branco aquele lindo ser, que agora era meu!
Caí de joelhos ofegando à sua frente, abraçando-o e beijando-o. Estávamos com cheiro de porra, sexo e paixão. Embriaguei-me naquelas sensações. Beijei seu rosto e lábios, sorvendo minha própria porra e compartilhando com ele nos beijos que trocamos.
Não dissemos nada. Coloquei-o no meu colo e ali regulou sua respiração e descansou. Fiz o mesmo, com ele sendo o balsamo pra meu descanso.
Puxei-o até o banheiro e dei um banho demorado nele. Ele estava com as pernas meio bambas graças ao meio jeito meio bruto na cama, mas não reclamei de lavá-lo e secá-lo. Lavei cada parte do corpo, demorando-me mais no seu cuzinho bem vermelho, passando o saboneto com cuidado ali. Minhas mãos gostavam demais de estarem nele.
Deixei-o no banheiro fazendo suas necessidades e voltei para limpar a cama e ajeitar tudo. Troquei o forro de cama, que estava imprignado com cheiro de suor e sexo. Tranquei a porta e retornei ao banheiro onde Xavier me esperava com seus olhos coloridos. Não vestimos nada! Não precisaríamos!
Seus olhos estavam bem humorados quando facilmente o peguei no colo, como um pequeno bebê. Pele tão macia, tão lindo. Ele parecia ser feito justamente para mim.
O depositei na cama e sorri a ele. Ele sorriu também, bocejando. Deitei ao seu lado, fitando-o por alguns segundos.
-Você quer alguma coisa? -perguntei, rouco, quebrando o silêncio. -Um remédio pra dor, relaxante muscular, um copo d'água?
-Eu quero você. -ele disse, rindo.
Eu ri, enchendo meu coração de satisfação.
-Você já me tem! -inclinei-me, beijando sua testa. -Desculpe por não te tratar com mais carinho. Prometi a mim mesmo que te daria prazer, mas acho que só te machuquei.
-Leon, não precisa se desculpar! -ele repreendeu, carinhosamente. -Você me deu prazer e muito! Foi perfeito! Você foi perfeito!
Quase deixei escapar um gemido de felicidade. Beijei seus lábios com paixão.
-Perfeito foi você! -fiquei mais sério. -Tem certeza que não quer nada, mesmo?
-Tenho!
Olhei no meu celular e vi que passava da um da manhã. Ual! Havíamos transado por um bom tempo. Sorri com malícia.
-Já tá tarde! -murmurei, puxando uma coberta e estendendo pela cama, tapando-o até o peito. Os olhos dele já estavam sonolentos.
Apaguei a luz e aninhei-me atrás dele, encaixando meu corpo no seu. Meu rosto estava nos seus cabelos e eu inspirava seu cheiro como um viciado.
Tive o melhor sexo da minha vida e ainda estava com a pessoa que eu me apaixonara. Dormi melhor do que nunca ouvindo a respiração dele me proporcionar uma noite tranquila de sono. Uma que eu não tinha fazia anos!
