Sol de Verão - Capítulo 33 - PENÚLTIMA SEMANA!

Um conto erótico de Vitor Gabriel (Autor)
Categoria: Homossexual
Contém 2326 palavras
Data: 14/09/2015 07:06:02

Olá meus amores, hoje eu vim cedo para conversar com vocês, vamos lá;

- LC..pereira, que isso, perfeito só Deus. Mas fico muito FELIZ por você estar gostando. Muito obrigado!

- Que horror Ruanito HAHAHA.

- Pois é Prireis, que alívio que AINDA não aconteceu nada com ele. Beijos!

- Gabs, o Rodrigo é meu, tira o olho HAHAHA. Melhor conto? Tem tantos contos aqui que deixa o meu no chão e você diz que é o melhor? Você não sabe como isso é gratificante para mim. Beijos!

- Ramom, terminou de esperar, aqui está o capítulo HAHAHA. Beijos!

- Coelhinho, pois é, vivendo e aprendendo a se levantar com as rasteiras que a vida nos da, não é? Beijos!

- Senpai, vai perder a memória não HAHAHAHA. Ele vai lembrar de tudo e muito mais. Beijos!

- Isztvan, fico muito feliz com comentários que nem o seu, é gratificante ver que estamos sendo reconhecido pelos nossos esforços, eu espero que você goste dos diálogos deste capítulo, infelizmente eu cortei algumas partes para não ficar tão longo e tedioso, mas espero que passe a emoção que eu senti ao escreve-lo. E vem muito mais emoções. Beijos!

- Tiaguiiito, tudo bem? Obrigado pelos elogios querido, são seus olhos HAHAHA. Posso te dizer uma coisa? Nos próximos capítulos que vem a seguir você não vai concordar com muita coisa (Acho que vai até não gostar), mas espero que entenda, não sou que eu decidi nada do que vai acontecer, simplesmente ACONTECEU. Mas acredito que você deva gostar do final. MAS NÃO ME ABANDONE! :( Brincadeira, você tem o livre-arbítrio de decidir se vai acompanhar ou não a história.

- Marcelo, outro dia eu também não conseguia entrar no Wattpad, acho que estava em manutenção. Sobre a Virgínia não tentar alguma coisa, aí eu não te garanto. Acho que neste capítulo você terá uma idéia de quem é a Virgínia. Fico feliz pelos meus leitores terem gostado do diálogo entre o pai e o Rodrigo. Beijos!

- Menino solitário, que nome hein? Fica solitário não, eu converso com você. Beijos!

Bom galera, quero deixar meu MUITO OBRIGADO a todos os meus leitores daqui da CDC.

Beijos!

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Eu tinha acabado de acordar e no primeiro momento não fazia ideia de onde eu estava e por qual motivo eu fui parar ali. Após alguns exames rotineiros, o médico me explicou o porquê de eu estar ali.

— Acidente? – Perguntei assustado me lembrando de todo o acontecimento.

— Mas vai ficar tudo bem, Yego. Fizemos alguns exames e você não corre risco de saúde, por isso que vou te dar alta o quanto antes – Falou — Você nasceu de novo meu jovem, de acordo com testemunhas, o carro jogou você para longe. É um milagre você sair dessa sem pelo menos quebrar um braço – O médico falava olhando nos olhos.

— Deus me livre, doutor – Me benzi — Sim, mas eu vou ter alta quanto?

— Você ficará HOJE em observação aqui no hospital, mas se tudo correr bem, amanhã mesmo você estará em casa – Disse sorrindo.

— Tomara! – Falei aliviado.

Dr. Castro deu mais algumas recomendações e logo em seguida saiu, após alguns minutos entraram pela porta, sua mãe, Yago, Joabson e o Diogo.

— Meu filho! – Minha mãe veio quase correndo em direção ao meu leito.

— Calma mãe! Eu estou bem – Falei sentindo um pouco sonolento.

— Que susto você deu na gente – Diogo falou acariciando meus cabelos.

— Como foi isso Yego? Eu não te ensinei que para atravessar uma avenida deve se olhar para os dois lados? Será que agora eu tenho que andar de mãos dadas com você? – Disse minha mãe sendo MÃE e fazendo todos sorrirem.

Logo notei a presença do meu irmão e também a do Joabson ali, os dois estavam ressabiados ali próximos de mim. Meu gêmeo estava com os olhos marejados e de vez em quando fazia cara de choro, Joabson também estava com a mesma reação.

— Vocês dois – Chamei fazendo os dois me olharem espantados.

— Venham aqui! – Ordenei.

— Yego...

— Me poupe de suas palavras – Fiz cara de raiva — Só quero que me abrace.

Só foi eu falar isso que o Yago desabou em cima de mim, chorou, chorou muito até de soluçar, me agarrou com tanta força que até fiquei sem ar.

— Calma Yago! – Diogo falou — Não vai matar seu irmão sufocado.

— Eles estavam brigados? – Diogo perguntou no ouvido da sua tia.

— Acho que daqui a pouco não estão mais – Ruth respondeu emocionada.

— Yego, me perdoe, por favor. Eu sei que não é primeira vez que eu estou pedindo isso, eu sei que você já deve estar FARTO de tanta merda que eu faço, mas eu te peço, me dá outra chance para te mostrar que eu te amo, eu sei que só vivo fazendo besteira, mas eu digo do fundo do meu coração, EU TE AMO – Falou deixando todos emocionados.

— Pois é! Você fazendo as merdas e eu aqui te perdoando mais uma vez – Falei sorrindo.

— Mas dessa vez vai ser diferente, eu prometo, e eu vou te apoiar, eu vou te apoiar em tudo – Falou.

— E você cara de cachorro? – Falei olhando para o Joabson — Não vai abraçar seu amigo? – Perguntei.

Está parecendo ÚLTIMO CAPÍTULO de novela, não é gente? Mas calma, ainda não acabou a novela, vamos ao intervalo e voltamos jaja. Brincadeira.

Então Joabson também se emocionou e me abraçou calorosamente, também me pedindo perdão pelas coisas erradas, principalmente por omitir o que ele e meu irmão gêmeo tinham.

— Da próxima vez não esconda as coisas de mim, você sabe que eu sou seu amigo.

— Desculpa Yego, eu estou bastante chateado com isso, fiquei muito mal por ter feito isso com você, me desculpa? – Falou acariciando meu rosto.

— Só se você me contar uma coisa – Falei o puxando para mim — E como estão vocês?

Ele olhou para Yago que estava conversando com a minha mãe e sorrindo para mim.

— Depois daquele dia não tivemos mais nada – Falou entristecido.

— Mas logo vocês voltam – Falei — Mas vem cá, você gosta dele mesmo? – Perguntei.

— Eu sou totalmente apaixonado por ele Yego, desde a primeira vez que tivemos um caso, mas eu acho que não é recíproco vindo dele. Eu não sei! – Falou.

— Acho que só o tempo dirá. Fique tranquilo que depois eu vou ter uma conversinha com ele, você sabe como meu irmão é. – Falei olhando para ele.

— Pois é, eu tenho que tomar muito cuidado para não sair machucado – Falou.

De repente caiu a ficha que meu pai não estava ali. Meu pai devia estar mesmo me odiando por ter revelado que era gay, lembro que ele gritou me deixando distraído quando eu estava atravessando a avenida, veio em minha cabeça que ele tinha feito isso de propósito para ser atropelado. Será que meu pai seria capaz de uma atrocidade dessas? Será que quando ele disse que preferia eu morto do que vivo e "viado" ele estava falando sério? Foi pensando nisso que meus olhos começaram a encher de lágrimas.

— O que foi? Ficaste calado de repente, está sentindo alguma coisa? - Perguntou.

— Já sei o que é – Dona Ruth falou — É o pai dele.

— É mesmo, Ricardo estava com a gente, não sei por que ele ainda não entrou – Diogo que não estava sabendo de nada estranhou o fato.

— Ele estava com vocês? – Perguntei.

— Sim meu filho, o tempo todo. Inclusive foi ele que te socorreu – Falou.

Será que ele se arrependeu por todo mal que me fez? E se eu tivesse morrido?

— Mas realmente, ele está demorando. Eu vou chamar...

Quando ela iria terminar a frase, a porta se abriu e por ela entrou o meu pai que estava com enormes olheiras e um pouco sem graça. Minha mãe olhou para ele e falou;

— Gente, vamos comer alguma coisa na lanchonete do hospital.

Todos entenderam o que minha mãe tinha dito e foram com ela me deixando a sós com meu pai. Confesso que fiquei com um pouco de medo do que estava por vir.

ATENÇÃO: MOMENTOS EMOCIONANTES

Eu não sabia o que dizer naquele momento, ele também não dizia nada deixando aquele silêncio constrangedor dentro do quarto. Ele continuou encostado na parte ao lado de um minúsculo sofá de couro marrom sem falar nada. Até que eu crio coragem e resolvo falar;

— Pensei que o senhor quisesse me ver morto em vez de me ver em cima desta cama.

— JAMAIS! – Gritou com os olhos arregalados — JAMAIS, NUNCA – Chorou.

Ricardo Diniz, meu pai, ele chorou copiosamente de enfraquecer as pernas e deslizar pela parede nas costas dele e ficar sentado no chão como se o mundo estivesse acabando, como se eu estivesse num estado terminal.

— Eu vi a sua morte passando pelos meus olhos – Murmurou sentado no chão.

— Eu nunca senti tanta angústia na minha vida – Falou passando as mãos no rosto.

— Pena que não morri, não é? – Falei sem pensar.

Foi só eu falar isso que meu progenitor levantou-se furiosamente do chão em veio em minha direção. Eu fechei meus olhos achando que ele iria me bater, mesmo que eu esteja enfermo ali deitado, mas me surpreendi quando ele segurou fortemente meu rosto com as duas mãos e olhou no fundo dos meus olhos.

— Yego, meu filho, entenda uma coisa. Eu posso ter falado aquelas coisas horríveis que vou me arrepender até depois que colocarem a ultima pá de terra em cima do meu caixão, mas entenda, um VERDADEIRO PAI nunca quer isso do filho, e ver você ali estirado naquela avenida tão movimentada foi como se uma faca penetrasse no meu coração. Eu não quero seu perdão, até porque é difícil para você que ouviu aquelas coisas de mim, mas eu te digo uma coisa.

— O quê? – Perguntei tentando controlar as lágrimas que teimavam cair.

— Lembra-se de quando tinha tempestade e começava a trovejar?

— Lembro! Eu corria desesperadamente para a cama de vocês – Disse me referindo aos meus pais.

— Você pulava na cama e escondia seu rosto no meu pescoço, quando não era no meu pescoço, era na barriga da sua mãe – Falou se debulhando em lágrimas — Lembra quando você tinha medo de alguma coisa? Para quem você iria correndo com medo? – Perguntou.

— Sempre para você – A essas alturas não estava mais ligando para as lágrimas.

— Você e seu irmão são tudo para mim. Não espero o seu perdão filho, até porque eu não o mereço, eu entendo este acidente como um aviso, um castigo por ter dito aquelas coisas que um pai jamais pode dizer. Mas o seu a...amigo me deu uma lição de vida.

— Joabson? – Perguntei.

— Não, o Rodrigo – Revelou.

— O Rodrigo teve aqui? – Pensei surpreso.

— Ele me falou palavras bastante profundas para mim.

Falou lembrando-se de suas palavras

"Peça perdão ao seu filho, seja lá o que você fez que deve ter sido horrível, mas ainda acho que tem conserto. Não esqueça que ele é sangue do seu sangue, sendo preto, branco, hetero, gay, seja lá o que for. O pai e a mãe devem amar seus filhos independentes do que ele seja. Amor fraternal é um amor sem preconceito, nunca deve existir desprezo, ainda mais o Yego que é uma pessoa que nunca fez nada de errado."

— Ele falou tudo isso? – Perguntei surpreso.

— Sim, fiquei bastante sentido com essas palavras – Falou.

Meu coração começou a bater como nunca havia batido, até o tal amor platônico que eu sentia pelo Diogo esfriou, mas parecia que estava voltando, mas agora pelo Rodrigo. Eu estou muito confuso, minha cabeça está muito confusa.

— Por isso Yego, eu decidi uma coisa – Falou.

— O senhor decidiu? Decidiu o quê? – Perguntei confuso.

— Eu vou me mudar para Fortaleza – Revelou me deixando surpreso.

— Fortaleza? O senhor vai se separar de "mainha"? – Perguntei entristecido.

— Meu filho, você bem sabe que é difícil manter um relacionamento quando se descobre que eu a traí e tenho um filho fora do casamento – Falou.

Meu mundo ali estava desmoronando, um dos meus maiores medos era esse, a SEPARAÇÃO. Quem nunca tem medo que seus pais se separem? Mas era inevitável, ainda mais com um segredo bombástico que iria ser revelado.

— O senhor vai contar para ela quando? – Perguntei.

— Eu não sei, acho que amanhã mesmo eu vou falar tudo – Falou com a cabeça baixa. — O Yago ainda não sabe, não é? – Perguntou.

— Ainda não.

Mais um silêncio gritava ali entre nós.

— Então? – Perguntei.

— Eu peço desculpas por tudo que eu te fiz – Disse agarrando uma das minhas mãos.

— Desculpa! – Disse em prantos.

Em seguida, sem esperar minha resposta, ele andou até a porta e lá mesmo parou.

— Eu te amo filho! – Disse me olhando e depois saiu pela porta me fazendo desabar em lágrimas.

LONGE DALI...

Ainda era madrugada e a Virgínia permanecia na delegacia para depoimentos, mas em breve ela seria transferida para um presídio feminino, em quanto isso a mesma conversava com seu filho mais novo, o Daniel.

— Mãe, a senhora tem certeza que aqui não tem gravador? – Perguntou.

— Daniel, meu filho, olha bem para essa espelunca. Você acha mesmo que esta merda de lugar teria alguma coisa? – Irritou-se – Ainda mais que eu subornei esses policiais para conversar com você, mas vamos voltar ao assunto, A VINGANÇA.

— Mãe, isso não vai prestar, isso pode acabar sobrando para a senhora, pode dar merda – Falou.

— Ah Daniel, para se ficar dando uma de bonzinho, EU ESTOU FODIDA AQUI, isso tudo por causa da Ruth, ela que me denunciou.

— E como à senhora tem tanta certeza? – Daniel perguntou.

— Como? Você nunca observou como ela tem tanta inveja de mim? Não satisfeita ela quis arruinar minha vida, mas ela vai se arrepender de ter feito isso, AH SE VAI.

— O que você vai fazer? – Perguntou.

— O que EU vou fazer? Errado queridinho – Gargalhou — O que VOCÊ vai fazer.

Daniel bufou.

— Mas calma, ainda vou pensar direitinho no que você vai fazer, mas te adianto que é algo que a minha irmã queridinha vai chorar muito e eu irei gargalhar muito.

Continua...

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Galera, o próximo capítulo vai ser o FINALMENTE beijo do Yego em Diogo. Quem lembra do primeiro capítulo? Fiquem ligados! Continuem votando e comentando bastante.

Beijão!

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Comentários

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Queridao!!! Eu te abandonar? Jamais!!!kkkk Posso não concordar com muitas coisas, mas isso não quer dizer que não goste da estória. E eu adoro tua estória! Só me pareceu ainda mais corrido. E como disseram muito curto. Me dá a impressão que quer terminar logo o conto. Pra mim Yego já virou um "capacho"! E meu querido, fique certo que, mesmo se não concordar com algo, gostarei sim de teu desfecho, pois tenho certeza que será muito bem escrita e amarrada! Tens em mim um grande admirador e fã! Um baita abraço pra ti meu lindo!!!!!

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Muito bom, no entanto terei que concordar com o leitor Isztvan foi curto, mas também tenho que dizer que está ficando cada vez melhor!!! Abraços...

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I la vem a vingança, conto ótimo, e meu nome nao e pq eu sou solitario e pq eu gosto de ficar sozinho maos valew a gente conversa sim bjs

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GESUS, penso quando isso aconteceu desde que comecei a ler o conto kkkkkkk adorei e estou chorando, meu rosto parece um rio, ótimo capítulo, adorei porque sou dessas

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Eu lembro do primeiro capitulo. Hj vc me deixou P_T_ da vida, que economia de palavras, hahahahahahah, qdo tava esquentando o capitulo acaba. E vc ainda diz que tirou falas para nao ficar muito longo. Para de econimizar e escreve o quanto vc quiser. Eu mero mortal irei ficar eternamente grato, hahahahahahah. Não deixa os pais deles se separarem, pode ser? Bjao e mais uma vez obrigado. Me acabei lendo o encontro no hospital entre pai e filho, lindo demais. Obrigado mais uma vez pelo capitulo. MAS QUE FOI CURTO DEMAIS LA ISSO FOI! hahahahahahah

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