Me dirigi ate a árvore e me sentei ao seu lado, ele não se importo em saber quem era já que estava de cabeça baixa, fiquei um tempo observando a paisagem do lugar até que decidir quebrar o silêncio.
- sabe eu não gosto de você, mais se quiser estou aqui para conversar. - falei fazendo ele levantar a cabeça .
- garoto o que você está fazendo aqui, se você não quiser apanhar aqui e agora acho melhor você ir embora - ele falou limpando as lágrimas.
- esse lugar para mim é público então acho que posso ficar, você querendo ou não. - falei com certo do medo do que ele poderia fazer mais continuei.
Quando terminei de falar ele se levantou e ficou na minha frente e levantou seu punho mas eu não fiquei com medo.
- estou doido para bater em alguma coisa - ele falou se aproximando mais de mim - acho que acabei de encontrar.
- você pode descontar sua raiva em mim mais do que vai adiantar ? - falei sem medo - até quando vai bater nas pessoas para tentar aliviar a raiva dos seus problemas.
Quando terminei de falar isso ele deu o primeiro murro na minha cara fazendo eu sangrar na boca devido a força que ele bateu.
- quem você pensa que é para falar comigo desse jeito. - ele falou me dando outro murro - você não é nada não passa de um viadinho.
- posso até ser viadinho, mais eu tenho amigos que estão sempre ao meu lado nos momentos que eu preciso coisa que pelo visto você não tem já que está sozinho aqui -falei e ele deu outro murro na minha cara. - aonde está o Mateus seu melhor amigo .
Meu rosto estava sagrando muito tinha machucados por toda parte da minha cabeça, porém eu não conseguia ficar calado.
-eu não preciso de amigos, eu não preciso de ninguém - ele falou chorando e dando um murro na minha barriga que me fez gritar - isso seu viadinho e para você aprender a não falar mais comigo .
Ele me levantou pela gola da minha blusa e me puxou me deixando em pé na sua frente, ela realmente me odiava.
- você não é nada - ele falou
- acho que seu avô não ia gostar de ver o que você faz - falei mesmo não conhecendo o avô dele - acho que ele sentiria vergonha ao ter ver fazendo isso.
-você não sabe nada sobre ele seu viado - ele falou me jogando no chão e chutando minha barriga - não fale nunca mais dele.
Ele saiu andando furioso e foi embora , fiquei parado debaixo daquela árvore sentindo a dor de cada murro que ele havia me dado, no momento me deu um certo arrependimento por ter falado do avô dele mas decidi não pensar nisso Como não tinha como eu ir para casa nesse estado para não preocupar minha mãe decidir ir para a casa da Gabriella para eu dormi na casa dela.
Minha vontade era de ir para a casa de Tiago porém ele poderia a estar ocupado então não queria perturbar com meus problemas, e ele também não era o tipo que gostava de ser perturbado.
Depois de uma caminhada até sua casa com muita dificuldade eu finalmente cheguei e após bater algumas vezes até ela abrir a porta.
- posso dormir aqui hoje a noite – perguntei.
- claro mas o que aconteceu ? – ela perguntou. – quem fez isso com você ? está muito machucado, melhor avisarmos a sua mãe e levar você no médico.
-não, não posso ir para casa nesse estado por favor deixe eu dormi já sua casa hoje. – falei.
- ok, mas como vai esconder os machucados para sua mãe ? – ela perguntou.
-ainda não sei vamos.
Gabriella então me deixou entrar e ela me levou imediatamente para seu quarto, pelo que pude perceber não havia ninguém em casa só eu e Gabriella.
-aonde estão o seus pais ?-perguntei.
-ah eles viajaram a trabalho, como sou filha única a casa fica toda para mim - ela falou sorrindo - quer ir tomar banho logo enquanto eu faço uma comida ?-ela perguntou.
-claro. - respondi
Gabriella me levou até o banheiro da casa que era bem grande e tinha muitos cômodos, entrei no banheiro e pude olhar meu rosto no espelho estava todo machucado, quando tirei minha camisa pude ver a mancha vermelha que tinha na minha barriga devido ao forte murro que Lucas me deu.
-aquele desgraçado ainda me paga...-pensei .
Tomei meu banho e enquanto água descia pelo meu corpo os ferimentos ardiam devido a água gelada quando sai do banho me olhei mais uma vez no espelho Vesti a mesma roupa que estava comigo apesar de ter manchas de sangue era a única que eu tinha, quando terminei de me arrumar me dirigi ate a cozinha.
-você não pode ficar com essa roupa -Gabriella falou olhando para as manchas de sangue que tinha pela minha blusa azul. - Vou pegar uma do meu pai.
-não precisa, talvez a blusa dele não seja do tamanho da minha. – falei.
-mesmo assim vou pegar , o telefone está ali se quiser ligar para sua mãe .
Gabriella foi pegar a camisa e eu decidir ligar para minha mãe para avisar que não ia dormi em casa e fiquei bastante nervoso com isso.
-alo mãe sou eu Gustavo -falei.
-onde você esta Gustavo, já estava ficando preocupada - minha mãe falava gritando pelo celular .
-hoje eu não vou dormir em casa tenho uma trabalho para fazer com a Gabriella então a gente vai terminar essa noite ok ? - perguntei temendo a resposta de minha mãe.
-tudo bem, filho você é essa Gabriella tem algum relacionamento ?
-não mãe, apenas amigos. – falei.
- ok, até amanhã, juízo – falou minha mãe.
-Tchau mãe – falei desligando o telefone.
Quando terminei de falar com minha mãe Gabriella desceu com a blusa de seu pai que blusa ficou grande mas estava bom para dormir então formos jantar.
-então me conta quem fez isso com você ? - Perguntou Gabriella.
Continua____________________________________________________________
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