Décima primeira parte...
...entrei no banheiro onde ele brigava com a blusa enganchada no pescoço. Toquei nas costelas dele que tomou um susto, ri daquilo deve ter sentido cocegas, o ajudei a tirar a blusa e depois o restante da roupa. Ligamos o chuveiro e só tomamos banho mesmo, ele não tentou nada e eu já estava com a ideia fixa de que não ia fazer nada. Voltamos pro quarto e ele pediu;
Ele: dorme de conchinha comigo.
Isso nem precisava pedir, ele pegou uma cueca e vestiu, me pediu pra ficar pelado e deitar de costas pra ele, não neguei e fiz o que ele mandou, ele se deitou por trás de mim e se aconchegou, não me lembro quanto tempo ele ficou me acariciando com a pontas dos dedos, pois dormi pouco tempo depois. Acordei no outro dia cedo com a cabeça girando, ele ainda dormia, saí de seus braços devagar pra não acordá-lo e logo depois saí da cama sem fazer um único barulho, vesti uma roupa e depois procurei uma escova de dentes pelo quarto, mas não encontrei, então usei a dele, pois nenhum de nós tem problemas nos dentes (não dou conselho a fazerem isso, pois não é higiênico e eu só fiz isso, porque estava sem opção). Desci e só encontrei uma senhora que deveria ser a empregada da casa, fazendo um café e colocando a mesa, ela olhou pra mim e fez uma cara estranha, dei bom dia e ela respondeu. Nesse momento o Lúcio chegou e disse;
Lúcio: bom dia Dora, pode tirar essa cara que ele não é um ladrão.
Ele gargalhou e a senhora também riu, obviamente ela já deveria trabalhar pra eles a muito tempo, pois dava pra ver certa intimidade amistosa nas brincadeiras e ficou mais claro quando ela disse;
Dora: há bom já tava preocupada- riu e continuou- mas quem é ele?
Lúcio: esse é o Daniel, meu novo genro.
Ela: da Juliana ou do Samuel?
Ele: do Samuel. Agora sirva o café ou rapaz vai ficar com mais vergonha do que já tá.
Ela riu e colocou uma xícara de café pra mim, me disse que tava amargo e deixou o açúcar por perto. Lúcio começou a conversar comigo e algum tempo depois Samuel apareceu com o rosto levemente molhado e quando viu a Dora disse;
Ele: Dora meu amor, quanto tempo?
E correu pra abraçar Dora que sorria e respondia as perguntas que ele fazia. Depois ele deu benção a seu pai com um beijo na bochecha e bom dia pra mim com um selinho o que rendeu um comentário dele;
Ele: que milagre, tenho que ver se vai chover.
Ele falava de mim, pois eu deixei ele me dá um selinho na frente de pessoas. Dei um soco no braço dele que riu, e continuou com a brincadeira;
Ele: já que não está mais com vergonha quero outro.
Nesse momento peguei um biscoito e coloquei na boca dele arrancando risadas de Lúcio e Dora, já que ele fez uma careta engraçada, depois desse momento de brincadeiras minha sogra apareceu e continuamos conversando sobre assunto qualquer e várias risadas saíam desse papo. Fomos pra sala, a televisão foi ligada, mas estávamos mais conversando do que prestando atenção no programa. Algum tempo mais tarde, Juliana e Victor desceram dos seus quartos nos reclamando do barulho e com a cara toda amarrotada, eles deram bom dia que respondemos foram tomar café e depois se uniram a nós e o papo continuou.
Mesmo que eu tivesse perdido a vergonha de dormir na casa do Samuel, eu não dormir lá o restante dos dias, porém eu passava o dia todo lá, aprendendo a jogar com o Víctor ou as vezes embarcado em papos com os pais de Samuel. Alguns dos meus amigos ligaram principalmente Marcelo que me perguntou por que eu não apareci e eu disse que tinha viajado pra cidade do Samuel para conhecer, o Pedro também me ligou e podia ser coisa da minha cabeça, mas ele tava meio estranho, mesmo assim não dei bola.
Depois de todas as festividades de final de ano que eu particularmente gostei muito, voltamos pra minha cidade dia 3 de janeiro de 2015 sábado, chegamos já era noite, a casa estava com uma camada de poeira nos moveis, batemos os sofás e depois Samuel foi tomar banho enquanto eu arrumava a cama. Voltei pra sala e Samuel me pediu pra pegar uma toalha pra ele, fui pegar a toalha, mas quando cheguei na porta do banheiro pra entregar ele, ele me puxou pra dentro do banheiro e disse;
Ele: toma logo seu banho, enquanto eu peço uma pizza pra gente.
Nem comentei o quanto eu fiquei assustado com isso, ele iria rir da minha cara como um dissimulado se eu contasse. Ele saiu e eu fui tomar meu banho.
Depois que a gente comeu fomos dormir a bagunça da casa tava muito grande e teríamos que acordar cedo no outro dia, mesmo que ele fosse domingo. Acordamos no outro dia cedo fizemos o café, tomamos e partimos para a arrumação da casa. Ele colocou um mp3 de musicas eletrônicas e iniciamos o serviço da casa tirar a poeira, passar pano, lavar banheiro, lavar geladeira e mais alguns serviços e claro também fazer o almoço. Terminamos tudo já eram quase meio dia, ele saiu rapidamente com o carro pra um mercado que ainda estava aberto pra comprar umas cervejas e algumas coisas que estavam faltando, quando chegou ele foi tomar um banho, depois que almoçamos fomos assistir um filme. Deixei ele lá e fui ver uma coisa que eu precisava ver no computador, pois eu não teria coragem de perguntar pra ele. Li umas coisas e visualizei um vídeo e constatei uma coisa: ser passivo era complicado, mas eu estava disposto a tentar. Peguei uma toalha e fui tomar um banho e me preparar pra minha primeira vez. Ele estava tão distraído com o filme que nem me notou entrar no banheiro, depois de tudo pronto saí de lá com a toalha presa na cintura, fui no quarto vesti uma cueca e um short e depois fui pra fora trancar o portão, não queria que nada atrapalhasse. Ele estava deitado de bruços no sofá comecei a beijar sua panturrilha e fui subindo devagar enquanto ele se arrepiava inteiro, beijei suas coxas, apalpei sua bunda e ele colocou um sorrisinho ainda sem olhar pra mim, deitei sobre ele beijei sua nuca e ele disse;
Ele: vai com calma, sua greve me fez ficar virgem de novo.
Eu ri e disse;
Eu: talvez você continue como está, por que agora é a sua vez.
Ele: minha vez?- ele fez de quem tenta se lembrar de algo, mas instantaneamente seu olhar mudou e ele pareceu um bobão quando continuou- sério?
Eu: sério.
Confirmei, e ele quis se virar pra ficar de frente pra mim, mas eu não deixei;
Eu: por favor, faz do meu jeito, pelo menos hoje.
Uma pegada mais intensa é excitante, mas eu queria que fosse mais calmo, o nervosismo já me dominava só com a ideia de perder minha virgindade anal, se ele me tocasse do mesmo jeito que eu o toquei na primeira vez dele eu provavelmente não iria adiante;
Ele: você tá nervoso não é?
Eu afirmei;
Ele: se quiser não precisa...
Eu: eu quero, mas estou nervoso mesmo assim.
Eu disse e fiquei meio constrangido, dessa vez eu deixei que me tirasse de cima dele. Ele pegou a minha mão e me levou pro quarto e disse;
Ele: se em algum momento você quiser que eu pare...
O interrompi com um beijo e assenti, e então ele começou a me beijar com movimentos suaves foi passando a mão pelo meu corpo e me empurrando sobre a cama deitou-se sobre me e continuou me beijando, logo depois passou pro meu pescoço, enquanto isso abriu minhas pernas e ficou entre elas fazendo nos paus se encostarem. Ele se levantou colocou as mãos no meu short e o tirou me deixando apenas de cueca, voltou a beijar meu pescoço e foi descendo pros meus mamilos, quando encostou a boca em um deles meu corpo inteiro se arrepiou, um arrepio mais forte do que na primeira vez que aconteceu, numa reação instintiva levei as mãos na sua cabeça, mas ele segurou elas pressionou na cama e continuou a acariciar meu mamilo com a língua. Não sei se era normal, mas isso estava causando um sensação diferente na cabeça do meu pau, e me fazia gemer involuntariamente, depois de um tempo fazendo isso comigo, ele soltou uma das mãos e colocou no meu pau fazendo uma leve massagem nas minhas bolas por cima da cueca, eu não consigo descrever a sensação de prazer que estava tendo, com minha mão livre fiquei acariciando sua cabeça que ainda estava no meu peito coloquei o dedão do pé preso no short dele e tentei tirar, ele não deixou e disse;
Ele: dessa vez eu estou no comando, fica quieto e curte.
Mal terminou de falar e me virou de bruços, começou a beijar minha bunda por cima da cueca, apertar, apalpar e fazer todo o tipo de carinho que achava necessário, não fiz objeção, eu sabia que ele me desejava tanto quanto eu o desejava e por isso eu parei de tentar apressar as coisas e o deixei fazer o que bem entendesse, depois de fazer muito carinho ele alcançou um travesseiro e enfiou embaixo de mim de modo que me deixasse empinado pra ele, segurou o elástico da minha cueca e foi puxando devagar pra baixo e tirou completamente me deixando pelado , foi subindo distribuindo beijos na minha bunda passando pela coluna até a minha nuca e depois minha boca, e logo após sussurrou um ‘’te amo’’ na minha orelha e foi direito a minha bunda que foi separada gentilmente, confesso que eu fiquei com uma sensação esquisita de estar daquele jeito, me senti fraco e vulnerável mentalmente, mas tudo desapareceu quando sua língua tocou o meu cu virgem, meu corpo inteiro sofreu um espasmo de prazer involuntário, ele percebeu porque deu uma risadinha safada e continua a lamber meu buraquinho, eu aos poucos fui amolecendo e arfando de prazer, percebi que ele tinha colocado um dedo dentro de mim, pois tive uma sensação incomoda, mas isso me fez amolecer mais e ele foi aumentando a quantidade de dedos em mim e depois de um tempo meu pau começou a formigar com a típica sensação de gozo chegando, acho que perdi a noção de tempos e sentido, eu tinha que pará-lo senão gozaria e não teria coragem de tentar mais nada;
Eu: Samuel, me come logo eu vou...
Ele parou de massagear minha próstata e disse;
Ele: achei que nunca fosse pedir.
Eu quase bati nele, mas estava mole demais até pra falar algo de novo, ele me virou de frente me beijou e ameaçou levantar da cama, mas eu o impedi;
Eu: no bolso do short.
Ele pegou meu short que ainda estava sobre a cama e tirou do bolso camisinha e lubrificante, coloquei a camisinha, pois não sabia se ele gostava de fazer sem. Ele fez uma negativa, jogou a camisinha em algum lugar e tirou o próprio short, lambeu a cabeça do meu pau pra tirar o liquido pre-gozo , mas não me chupou acho que devido a eu ameaçar a gozar. Destampou o lubrificante e passou em mim, aproximou a cabeça do pau e foi empurrando devagar, a dor não foi algo agonizante como se tivesse sendo partido ao meio como muitos descrevem, não posso negar que doeu, mas minha excitação não diminui nem um pouco. Ele esperou um pouco pra eu me acostumar com aquele invasor de 18cm dentro de mim, e logo após eu indicar que ele podia continuar, ele continuou devagar e ritmado que foi aumentando até se tornar um movimento constante, seu rosto não saiu de perto do meu por um segundo sequer enquanto me fodia, e a todo momento me dava beijos ou fazia algum carinho com os lábios no meu pescoço, ou as vezes me abraçava e ficava respirando ao pé do meu ouvido o que consequentemente me arrepiava. Eu suava, gemia, abraçava seu corpo e correspondia a seus beijos a altura do prazer que eu sentia e não demorou muito pra mim puxar ele para um beijo intenso, durante a minha gozada sem as mãos, e logo depois foi a vez dele que gozou na minha entrada. Nossas respirações estavam pesadas e nossos corpos suados, parei de beijá-lo e abri os olhos vi uma gota de suor se formar na ponta do nariz dele e lambi ela, ele repousou seu corpo sobre mim e ficamos nos recuperando daquela minha primeira transa sendo passivo;
Ele: você curtiu?
Ele perguntou de repente, mas como ele brincou na sua primeira vez, resolvi fazer isso também;
Eu: tá perguntando por quê?
Ele: eu quero saber se você gostou e não vai se arrepender?
Eu respirei e falei sério com ele, uma frase eu acho que comum;
Eu: fiz com o cara que eu amo e por que eu queria então eu nunca vou me arrepender.
Ele me beijou, provavelmente satisfeito com minha resposta e depois de um tempo eu fui tomar banho sozinho e ardeu quando fui me lavar, comigo também não foi diferente eu tinha sangrado, não foi nada exagerado, claro. Fiquei uns dias sem tentar ser passivo de novo, pois fiquei um pouco dolorido e ele entendeu perfeitamente.
Os dias foram passando e nossos amigos chegando de viagem e nos visitando, e como eu disse todos eles pareciam diferentes inclusive Pedro, ele chegou a comentar algo sobre um amigo fofoqueiro, mas não levei a serio até porque o papo não tinha nada a ver com gays. Samuel já tinha voltado ao trabalho e eu ainda estava curtindo férias. No ultimo final de semana do mês de janeiro, marcamos um churrasco na minha casa pra nos despedirmos das férias. No dia combinado todo mundo chegou trazendo o que era responsável, como carne, cervejas e carvão. Estávamos conversando assuntos sem importância até que Pedro voltou a falar sobre o amigo fofoqueiro, disse que tinha xingado esse amigo por falar coisas que não eram da conta dele e nós concordamos com ele, mas dessa vez ele foi direto ao assunto;
Pedro: desde o dia que eu vim aqui eu joguei indiretas, mas vocês não perceberam, então vou ser direto, porquê não cofiam na gente?