POR FAVOR LEIAM TUDO E COMENTEM, espero que gostem desse capitulo que divide em tres partes. ele me deu muito, muito trabalho pra fazer por isso leiam com carinho, beijo de morango e champanhe
Um grito em meu ouvido. Eles tinham machucado o Ruan? O que eu tinha feito de errado? Me afastei dela na mesma hora.
--- Que porra foi essa? Eu to fazendo a merda que vocês pediram e machucam ele, seus filhos da puta!
--- Calma Lucas, garanto que essa dor não foi proposital, você estava indo muito bem, não tinha razões para que eu fizesse qualquer coisa com o Ruan.
--- Calma o caralho seu velho filha da puta, se eu to fazendo esse joguinho é por causa dele, não quero que vocês encostem o dedo nele, me entenderam? - Eu estava farto. Eles estavam brincando comigo? Melissa me encarava de olhos arregalados, passou a língua nos lábios como alguém que termina de beber um bom vinho e não quer perder nenhuma gota. Ai meu deus. Dei mais um gole na garrafa, a bebida me ajudava a me focar no que eu tinha que fazer.
--- Não Lucas, não estou brincando com você. Eu te disse que se você não fizesse exatamente o que eu te mandasse, quem pagaria seria o Ruan. – Me veio a memória o momento que entramos na sala e eu vi Melissa amarrada completamente imobilizada na cadeira. Francisco tinha me dito que ela tinha procurado eles, falado que Ruan tinha matado o Gian. Bom é logico que o Ruan precisaria de um corretivo, mas nada tao agressivo quanto o que ela queria. Ela o queria morto, esquartejado vivo, ela queria que ele sofresse. Por isso ela os procurou e contou tudo. Ele tinha passado vários minutos me contando as razões dela ter traído o homem que ainda a amava.
Segundo o que ele tinha me dito que ela lhe tinha contado. Desconfiada de que Ruan tinha uma amante ela contratou um detetive particular. O Detetive seguiu Ruan por várias semanas. Segundo as provas que o detetive conseguiu nas 6 semanas que seguiram desde que tinha sido contratado Ruan não tinha ninguém, mas isso não tranquilizava Melissa. Seu homem tinha outra ela sabia, o primeiro sintoma foi que ele se afastava quando ela o procurava a noite, mas isso ela não tinha dito ao Detetive, ela apenas pediu para que ele continuasse com o trabalho e a reportasse sobre qualquer anormalidade.
Eu amava demais o Ruan, ouvir a historia me machucava. Querendo eu ou não era a historia da vida dele. Alguns dias após, Ruan estava a vários dias saindo tarde da OAB, provável que tinha vários processos para resolver. Até ai nada fora do normal, mas naquela noite ele não foi pra casa, Ruan seguiu para um bairro no centro. Entrou em um prédio, o detetive estava em uma ligação com Melissa enquanto ele o seguia. Ela sentia dentro dela que aquela noite ela ia saber quem era a desgraçada que o estava roubando.
Ruan estacionou o carro debaixo de uma arvore em frente a um condomínio. Desceu do carro e ficou sentado no capo, fez uma ligação. Estava com o terno sem a gravata, com a camisa aberta. Logo saiu de dentro do condomínio uma moça muito bonita, e pela descrição era a prima dele. O peito dela sentiu alivio, ele tinha ido visitar a prima.
--- Eles estão brigando, discutindo. Vou tentar chegar mais perto pra ouvir.
--- Certo, faça isso por favor. – Melissa estava aflita. Segundo ele, ela tinha chorado enquanto contava. O Detetive se aproximou o suficiente para ver que Ruan estava bêbado. A moça usava uma calça de moletom, uma camisa com um urso estampado. Parecia que ela já estava deitada e não esperava visitas. Quando o Detetive se aproximou o suficiente, eles não estavam mais brigando, estavam se beijando. Ruan tinha uma mão dentro da calça dela e a outra por dentro da blusa. A foto chegou acabando com as suspeitas de Melissa. Acabando com seu mundo, ela precisava sumir.
Sua irmã gêmea era a solução. O problema era que ela a odiava, e Melissa também a destetava. Melissa sabia que Ruan provavelmente iria so voltar pra casa de madrugada, era tempo suficiente para deixar tudo pronto. Ela ligou para Marta, sua irmã. Ela disse que estava com saudades, que estava morrendo de uma doença terminal e que não tinha muitos dias de vida, isso para que ela fosse visita-la imediatamente. Ela tinha deixado a irmã morta em seu lugar. Ruan a tinha encontrado achando que fosse Melissa. Isso tudo por causa de uma traição. Que tipo de louca estupida ela é? A história tinha me deixado perplexo, como ela tinha sido capaz de matar a irmã a sangue frio.
Tudo isso para machuca-lo. O ideal seria ela ter sumido depois disso, mas não, ela não sumiu. Ela ficou por perto, vendo ele se afundar cada vez mais. Isso dava imenso prazer para ela, ele tinha que sofrer. Ela viu ele bebendo, todos os dias tentando esquece-la. Ela o viu caindo nas drogas, andando na rua igual um mendigo. Não foi suficiente isso, ela queria mais. Meu deus como ela pode fazer isso com o homem que amava?
Passados quase um ano após sua suposta morta ela o viu com novos amigos. A Família, ela conseguiu contatos dentro da organização, e se sentiu satisfeita, Ruan nunca mais tinha tido uma mulher. Ela fazia seu trabalho, e ela sabia que ele devia se sentir um lixo. Dei mais um gole, eu ia me vingar pelo Ruan, e não apenas por ter tentado machuca-lo através de mim. Ela adorava vê-lo sofrer. Entretanto um dia Ruan entrou em um determinado carro. Ele andava pela rua sorrindo, não usava mais a máscara. Algo estava terrivelmente errado segundo a visão deturpada dela. Até cantarolava. Seguindo ele, ela o viu naquela noite de chuva me salvando do beco na chuva.
A deixou completamente louca ver ele beijando um garoto. Trocando caricias com um garoto, sendo feliz, sim isso, a felicidade dele a machucava. Foi quando ela colocou a boca no trombone e contou a Família sobre a morte do Gian.
Francisco tinha me dito que aquilo era algo “comum” entre eles, que se matarem era “normal”, mas que ela tinha implorado. E quando ela tinha contado sobre o porquê do Ruan ter matado o Gian, para me proteger ele tinha ficado interessado. Queria me conhecer, o garoto que tinha feito o durão do Ruan se apaixonar, se voltar contra seu melhor amigo. Francisco estimava muito Ruan.
Olhei a garrafa em minha mão, depois para ela. As atitudes dela tinham nos levado a essa situação. Ela ia morrer. Ela sabia disso. Eu sabia disso, eu seria seu assassino. Não eu não gostava da ideia. Dei um longo gole na bebida, com um suspiro coloquei a garrafa de lado. Ela amava o Ruan de um jeito estranho, fazendo o sofrer. Me doía o peito só de imaginar o quanto ele tinha chorado por ela, as noites sem dormir. Os murros que deve ter dado nas paredes, o quanto olhar para fotos nos álbuns machucava, tentando reviver aqueles momentos. Ela ia sofrer, eu ia cuidar disso. Infelizmente seria apenas dor física.
--- Francisco, me ajuda? Diga o que tenho que fazer e eu faço! – Falei condescendente. Eu a odiava pelo que ela tinha feito, ela tinha machucado muito meu Ruan, o tinha torturado psicologicamente. Ela tinha sido um monstro para ele, eu seria seu pior pesadelo.
--- Va ate a mesa e pegue um alicate – caminhei ate a mesa. Tinha muitos instrumentos, a maioria pontudos e afiados. Achei um alicate embaixo de uma bandeja. – Agora olhe as mãos dela, - estavam bem presas nos braços da cadeira, - esta vendo?
--- O que? – perguntei.
--- Ai ai Lucas, você não tem maldade não? – Francisco riu, Melissa encarava o alicate na minha mão, eu estava confuso o que ele queria que eu fizesse? Espremesse os dedos dela? Dei de ombros, eu sabia que ele estava me vendo. – Arranque as unhas dela.
Fiquei surpreso, acho que arregalei os olhos por que Melissa também arregalou os dela quando viu que eu encarava sua mão.
---Não, por favor, olha vamos... – ela tentou dizer algo, fechei os olhos e lembrei do sorriso do Ruan, abri e fui até sua mão. Segurei sua unha do indicador com o alicate por alguns instantes olhando fundo nos seus olhos, ela continuava mexendo os lábios, mas eu tinha desligado os ouvidos. Puxei rasgando a pele e tirando unha fora. Seu grito alivio um pouco meu peito. – Seu viado filho de uma puta desgraçado! – Fechei a cara. Quem aquela puta achava que era pra xingar minha mãe? Peguei outra unha e puxei, vi o sangue esguichar contra meu corpo e outro grito de dor. Antes que ela pudesse falar algo de novo puxei outra, fui arrancando uma a uma. Ate não ter mais unha na mão direita.
---Isso, é isso que eu quero ouvir da sua boca sua cadela. Gritos e mais gritos. – Gritei na cara dela. Me afastei dela respirando fundo. Ela chorava e pedia perdão. Ela mal imaginava que o seu sofrimento estava apenas começando.
--- Agora a beije de novo. – Ai ai, eu não queria beija-la.
--- Mas eu quero faze-la sofrer. – Queixe-me.
--- É assim que fazemos Lucas. – Caminhei até ela, segurei seu rosto firmemente com a mão, argh, a beijei forçadamente. Ela tentou se afastar, não deixei. – Pegue em um seio e acaricie. – Me sugeriu Francisco. Porra. Coloquei a mão em seu peito sob a blusa. Tirei, era estranho, pegar em um seio. Coloquei novamente, não que fosse uma sensação ruim. Só não era agradável, era muito macio. Apalpei, definitivamente macio demais. Dava pra sentir o bico sob a camisa, estava duro. Era muito diferente de passar a mão no peito do Ruan ou Diego, que tinham uns tórax fortes, firmes e rígidos. Aquele peito era delicado. Pensando nisso eu tinha esquecido que a estava beijando, me surpreendi por ela estar correspondendo, apertei o bico do seio, era grande, enchia minha mão e ainda sobrava. – Agora pare. – Me afastei dela. Não consigo entender, ela devir estar sentindo uma dor terrível por eu ter arrancado suas unhas.
Ela passou a língua nos lábios e sorria. Ela era louca isso estava evidente, seria errado fazer isso com uma pessoa louca? Não sei, mas eu ia fazer mesmo que fosse errado.
---Que macho que você é hein? Ta querendo me deixar molhadinha é? – A bile voltou a aparecer, imaginar que ela tava ficando excitado comigo me fazia me sentir nojento. Francisco riu em meu ouvido.
--- É exatamente isso que você está tentando fazer. – Fechei os olhos, eu devia ter percebido. – Pegue as varetas na mesa e enfie embaixo das unhas das outra mao dela. Não importa se ela vai ficar excitada ou não, você vai machuca-la e depois fazer caricia, sempre assim. – Concordei. Eram feitas de bambu, com uns 10cm de comprimento, fininhas, tinha mais de 50. Peguei uma e fui até sua outra mão, ela virou o rosto, o que os ohos não veem... segurei a vareta firme, e enfiei por baixo da suas unhas, uma a uma, os olhos podem não ver, mas o corpo sente e a boca grita por vontade própria. Seu grito era ardido. As varetas não seguiam reto por baixo da pele, a primeira saiu logo atrás da unha. A segunda atravessou o dedo de um lado a outro. Assim sucessivamente.
---Agora rasgue as roupas dela – fui até a mesa e peguei uma tesoura cirúrgica. Comecei a cortar a calça, depois a camisa, puxei os trapos de suas roupas com brutalidade. Sua calcinha era branca de rendas, encarando dava pra perceber q estava molhada, não sei se era tesão ou se ela tinha se mijado. Se a situação fosse inversa eu teria me mijado com certeza. – Termine de despi-la. – Peguei a calcinha pelo canto e puxei com força, rasgando. O sutiã tive que desabotoar, ele não rasgaria, iria machucar mais minha mão que ela, usei a tesoura pra terminar de tira-lo. O chão não estava molhado, ela tinha ficado excitada.
Fiquei encarando ela, sera que aos olhos de um hétero ela seria considerada bonita? Eu não sei, pra mim ela não era feia. Era gordinha, mas tinha um rosto de causar inveja. Sua pele muito branca com sardas, sardas coloriam seus seios, e em sua vagina tinha pequenos pelos ruivos. Sua vagina era cheinha, com grandes lábios rosados. Ela não tinha se preocupado em fechar as pernas pra tentar esconder, nem para tentar fingir pudor. Era uma vagabunda mesmo. Balançou a cabeça deixando os cachos ruivos caindo sobre os seios. Encarei seus olhos, eram verdes, brilhavam.
--- Hahahahaaha, pelo jeito que você me encara parece que gostou do que viu. – Ela riu, de fato ela tinha um corpo impressionante. Quantas vezes o Ruan deve ter feito amor com ela? Beijado aquela boca? Quantas vezes eles devem ter trocado carinhos? Peguei a garrafa de cima da mesa e dei mais um gole, as coisas estavam começando a se mexer ao meu redor. Eu sabia que estava ficando bêbado, que as coisas não se mexiam, era apenas a bebida. Suspirei. – Você não disse que queria me ouvir gritar – ela apertou as pernas, meio que esfregando uma na outra. – O que está esperando?
--- Lucas você está bem? – Francisco me perguntou, deve ter percebido que eu já estava um pouco alto, balancei a cabeça afirmativo, até isso acabar eu ficaria muito pior.
--- E agora? – Perguntei.
--- Pegue um bisturi, - peguei uma faquinha, acho que era um bisturi, nunca tinha pego um na vida então eu não tinha certeza – ela disse que queria que você a fizesse gritar, corte o mamilo dela, isso deve faze-la gritar. – Suspirei, coloquei a mao sobre o seio voluptuoso dela. As sardas pareciam grãos de areia, parecia que ela tinha saído do mar. Segurei o biquinho com o indicador e o polegar, apertei suavemente. Ela jogou a cabeça para trás, começando a gemer. Sorri. Ela tentava esfregar uma perna na outra. Coloquei o bisturi no chão. Peguei o outro bico com a mao e comecei a apertar também suavemente. Eu larguei o bico e comecei a apertar o seio, pegando ele por baixo. Ela ainda com a cabeça para trás soltando uns suspiros profundos. Saiu um liquido do bico do peito dela, seria leite? Me aproximei cheirando, sem nunca parar de apertar e alternar entre o biquinho e o peito. Cheirei, não tinha cheiro.
Coloquei a boca, fiquei parado, não tinha certeza se queria fazer isso. Quem está na chuva é pra se molhar, comecei a sugar. Era salgado, tinha um gosto estranho, parecia leite com sal. Ainda apertando o seio por baixo, eu sugava o biquinho mordendo levemente, passando a língua, fazendo sair mais leite. Ela seus suspiros começaram a ficar mais profundos. Ela me encarava, eu podia sentir seus olhos sobre mim, mesmo de olhos fechados. O Ruan tinha feito isso nela quantas vezes? Quantas vezes ele tinha bebido isso que saia do peito dela. Ele tinha colocado a boca ali, isso me confortava. Ela começou a soltar um gemido baixo, senti seu corpo começar a tremer, era agora. Mordi seu peito com toda a força da mandíbula, arranquei seu bico nos dentes. Levantei e cuspi do outro lado da sala. Ela gritou, tinha saído sangue na minha boca, eu sentia o gosto de ferrugem. Melissa choravaLucas o que você está fazendo? – Francisco me questionou, eu não podia falar ainda, se não ia perder a coragem. Fui até o outro seio e o mordi violentamente, arranquei um pedaço, cuspi no chão, droga não era o bico, olhei para ela. Ela chorava, seus olhos me encaravam aterrorizados. Peguei seu seio com a mão, senti seu sangue quente escorrer por ela. Coloquei a boca em seu seio, ela começou a se sacudir e a gritar. Comecei a mordiscar, cada vez mais forte, tão forte que cortei sua carne de novo. Cuspi no chão. Peguei a garrafa e sai de perto dela que me chamava de monstro, acho que agora eu era o monstro. Ela não tinha ideia, nem eu.
Comecei a cuspir sem parar pra tirar o gosto de sangue da boca. A bile subia violentamente, minha boca queimava com o gosto de vomito. Me abaixei no canto da sala e comecei a vomitar, - Lucas está tudo bem? Você está bem? – Francisco me perguntava, escutei um barulho e braços me levantavam do chão me deixando em pé. A ânsia me fez curvar de novo, continuei vomitando. Alguém colocou as mãos em meus ombros, me segurando para que eu não caísse. Fiquei alguns minutos ajoelhado até ter certeza que não vomitaria mais.
--- Está melhor?
--- Estou sim, foi só... – eu estava me levantando com a ajuda dele, sem saber quem estava me ajudando, quando olhei para seu rosto esperava que fosse algum estranho, ou Francisco. Diego me encarava com um olhar estranho. Estavam doces, e ele tinha me perguntado suavemente. Diego sorriu, ele me puxou para si, eu muito fraco pra fazer resistência. Me dei conta que minha mão estava dentro da mão dele. Ele segurava firme, mas suave. Coloquei a cabeça contra seu peito.
--- Certeza? – Fechei os olhos e balancei a cabeça.
--- Sim, obrigado. E desculpe por... – ele colocou o dedo contra meus lábios fazendo shiu.
--- Ta tudo bem, esqueça isso. Acho melhor você descansar, eu assumo daqui. – Como assim ele assumiria dali pra frente? Eu não teria que continuar com aquilo. Confesso que senti um alivio tão grande com aquilo. Senti seus lábios tocando minha testa. Seus braços forte me envolveram, ele estava tão cheiroso... com dificuldade me afastei dele, ele não soltou minha mão e deixou a outra em meu ombro.
--- Obrigado Diego, mas não. Eu preciso terminar o que comecei. – Afastei um pouco dele e sorri. – Me faz um favor Diego? – Tentei parecer o mais inocente possível. Ele se aproximou envolvendo minhas mãos nas suas, elas sumiam dentro daquelas mãos enormes. Com um sorriso tímido no rosto.
--- Claro Lucas. – Peguei a garrafa do chão, coloquei na mão dele.
---Ela ta vazia, preciso dela cheia pro serviço que tenho pela frente. Obrigado por enche-la pra mim. – Passei por ele, não sei por que, mas me deu vontade de dar uma requebrada, tentar ser sexy. Sorri com o pensamento. Escutei a porta sendo aberta e fechada logo em seguida.
---Lucas tem certeza que esta bem? – Francisco devia estar falando a algum tempo em meu ouvido. Suspirei.
--- Eu vou ficar bem, desde que o Ruan fique bem.
--- Que loucura foi essa de morder Melissa?
--- Você não queria que eu corta-se o mamilo dela? – O questionei. Melissa ainda chorava baixinho. Encarava os seios que ainda sangravam, pouco mas sangravam, a visão fez meu estomago esquecer que tinha acabado de vomitar e querer vomitar mais, engoli o vomito que me subiu pela garganta. Minha boca estava com gosto horrível. Virei de costas pra ela. – Foi exatamente o que eu fiz.
Silencio, Francisco pareceu suspirar. Diego entrou pela porta com outra garrafa em mãos, essa tinha um liquido azul. Sorriu ao me entregar, apertou minha bochecha, lançou um olhar rápido para Melissa. Virou de costas e saiu. Abri a garrafa e dei um gole, era muito doce, mas tirou o gosto de vomito da minha boca.
--- Bom, e agora Francisco? – Perguntei dando outro gole, era uma bebida que descia quente no peito sem queimar.
--- As orelhas... – ele deixou suspenso no ar. Eu sabia o que teria que fazer. Agachei em frente ela, tentando não ver o que eu tinha feito, tentando não ver o sangue escorrendo. Passei as costa da mão em seu rosto, ela me olhava com medo, sorri. Me aproximei, dei um beijo em sua testa. Mordiscando desci seu rosto, eu sabia que ela não sentiria mais nenhum prazer nos meus toques e isso me deixava aliviado. Comecei a lamber sua orelha, cheirar seu pescoço. Estomago, depois que isso acabar você pode reclamar o quanto quiser, não agora. Passei para sua boca, mordiscando seu lábio, ela segurou a boca fechada firmemente. Apertei sua mandíbula forçando a abrir. Que ela sentisse o gosto do sangue dela na minha boca e o gosto do nojo que eu sentia dela, o gosto do meu vomito. Ela me mordeu, mas não senti dor, a bebida tinha me anestesiado, senti a mordida, mas nada de dor, apenas o gosto de sangue.
Me afastei, passei a mão na minha boca, saia sangue. Balancei a cabeça, ela não devia ter feito isso. Levantei a mão e a esbofeteei. Peguei o alicate que eu tinha deixado cair no chão, prendi sua orelha e torci até rasgar. Ela gritou de dor e desmaiou. Me afastei. – Ela desmaiou, o que eu faço?
--- Acorde ela.
--- Como? – Eu não sabia como fazer isso. Ai meu deus, eu queria acabar com isso logo e ela desmaia. Será que eu poderia aproveitar e matá-la agora? Balancei a cabeça, eu não podia.
--- Espera um pouco. – Instantes depois entrou Diego pela porta, veio até ela e aplicou alguma coisa nela. Me deu um beijo na testa e saiu. Ela abriu os olhos. – Continue.
Sangue escorria do buraco onde pendia os restos de uma orelha, ver aquilo me fez levar a mão a minha própria orelha. Respirei fundo, peguei a outra orelha com o alicate e torci também. Ela gritou, de novo e de novo. Começou a pedir por ajuda, por socorro. Finalmente tinha caio a ficha. Daqui ela não sairia só morta, sairia destroçada, violada. Dei um tapa nela, ela parou de gritar e começou a soluçar.
---Você quis machucar o Ruan só por que ele te traiu? E você ainda pensa que o ama, depois de tentar que ele morresse? – Dei outro tapa. Eu estava com raiva. – Você o torturou por anos sabia? Você não tem ideia do quanto ele te amava sua vaca – dei outro tapa – ele se culpava pela sua morte desgraçada. Por sua culpa ele caiu no vicio. – Dei outro tapa. – Por sua culpa estamos aqui, por sua culpa, sua culpa eu tenho que ficar aqui fazendo isso. – Outro, e mais outro e outro tapa. – Eu te odeio pelo que fez com ele. Te odeio pelo que me obrigou a fazer com você. – Dei mais dois tapas e me afastei, peguei a garrafa que eu tinha colocado no chão, dei alguns goles.
--- Lucas o que foi isso. – Francisco tinha visto e ouvido tudo.
--- Eu não vou aguentar isso por muito mais tempo entendeu? – Falei seco. As coisas estavam girando. Logo eu estaria muito bêbado para continuar com essa palhaçada.
--- Entendo, só resta uma coisa a fazer.
Obrigado meu deus, so mais uma coisa e saio daqui pra um chuveiro. Tirar esse sangue de mim, da minha roupa e ir ver o Ruan. Eu só não sabia como iria encara-lo depois disso. Eu resolveria isso na hora.
--- O que eu tenho que fazer?
---Tem que fazer jus ao nosso nome. – Como assim? O que ele queria dizer com aquilo?
--- Como assim?
---Simples, agora você só tem que estupra-la.
--- Como assim? Não, eu não consigo, eu não posso.
--- Você quer acabar com isso logo, sair dai e nunca mais se lembrar dela. Então você tem que estupra-la.
--- E com que tezão o senhor acha que eu vou fazer meu pinto ficar duro? – Senti ele pigarrear, pareceu meio desconfortável.
--- Eu não sei Lucas. Isso é com você, eu não tenho que te lembrar sobre o Ruan ne? – fechei os olhos, balancei a cabeça. Não ele não precisava me lembrar. – Ótimo. Espera um minuto Lucas. – ele ficou em silencio, eu escutava vozes do outro lado, uma voz gritava. Não dava pra entender nada. – Lucas?
--- Sim? – será que ele achava que nesse meio minuto eu tinha conseguido fugir?
--- Você foi muito bem até agora, Diego me pediu para te ajudar. Mas deixo claro, é você quem deve fazer o serviço, depois que terminar mate-a. Não vou mais falar com você pelo fone, mas vou ficar vendo tudo, entendeu?
--- Sim... – então era a voz do Diego? Por que ele queria tanto me ajudar? A porta atrás de mim se abriu de novo, escutei ela sendo fechada. Virei e vi Diego vindo até mim sorrindo. Ele me abraçou. Fiquei imóvel.
--- Não se preocupe – disse pegando na minha bunda com força. Coloquei a mão em seu peito com a intenção de afasta-lo, mas senti os músculos sob a camisa vermelha. Segurei a camisa, talvez ele fosse exatamente o estimulante que eu precisava para terminar o serviço. Comecei a passar a mão suavemente em seu peito. Ele me apertou ainda mais contra seu corpo forte. Ele aproximou o rosto do meu, virei o rosto. Ele me olhou confuso. – Alguma coisa errada Lucas?
Suspirei – você tem certeza disso? Quer me beijar? Minha boca deve estar com um rosto horrível eu acabei de vom... – ele colocou o dedo na minha boca.
--- Deixa que eu me preocupo com isso. – Disse aproximando seu rosto do meu, seu hálito estava fresco. Não sei por que, mas não queria que ele me beijasse de novo com esse gosto na boca. Ele fechou os olhos, colocou a outra mão em minha nuca me segurando firme. Encostou seus lábios nos meus, suave, começou a mordiscar. Abri a boca, ele começou a me beijar com mais força. Fechei os olhos, agora eu precisava dele.