O Estuprador 13 parte 3

Um conto erótico de LUCAS
Categoria: Homossexual
Contém 4297 palavras
Data: 20/09/2015 05:01:18

Comentem por favor, acho que exagerei muito nessas 3 ultimas partes

Ele começou a me mover pela sala, alguns passos ele virou meu corpo para direita, me empurrou um pouco pra frente. Me parou, me forçou pra baixo me fazendo ficar numa posição um pouco sugestível. Senti sua mão tensa em meu ombro. Pegou no meu pau, senti ele esfregando alguma coisa, pois sua mão deslizou mais fácil pela camisinha, pelo meu pau. Diego me empurrou um pouco para frente. Senti meu pau tocando algo estaquei no lugar, Diego sentiu minha apreensão.

--- Confia em mim – meus instintos diziam não, a razão dizia não, mas ainda assim confiei. Meu pau entrou em algo quente e apertado. Senti o lugar se contrair. Era melhor nem pensar muito sobre o que estava acontecendo. Meu pau entrou todo, estava quente. Diego largou meu ombro, pude sentir seus olhos sobre meu rosto por uns instantes. Escutei um barulho, depois de alguns instantes senti sua mão na minha cabeça puxando para frente, resisti um pouco – vem por favor – sua voz estava suave. Deixei sua mao guiar minha cabeça, senti minha cabeça se abaixou um pouco. Senti algo cutucando meus lábios – abre – abri não confiando muito, senti o gosto da sua baba de novo, era seu pau que ele estava colocando na minha boca. Me senti aliviado. Poderia ser qualquer coisa, pelo menos o pau dele era uma coisa boa... melhor que muitas coisas que ele poderia ter pensado em por. – Pode abrir, mas não olha para baixo, só para mim.

Ele estava meio que deitado em cima de algo, sorrindo. Começou a passar seu pau em minha boca, abri ela um pouco mais e ele tirou o pau de perto de mim rindo. Passou de novo, dei uma chupadinha na glande antes dele afastar de novo. Passei a língua nos lábios, olhei em seus olhos. Eu estava morrendo de tezão, meu pau pulsou forte, senti ele bem apertado. Mordi o lábio, aquele cachorro estava me enlouquecendo. Diego balançou a cabeça sorrindo, trouxe o pau até minha boca.

Lambi a glande sentindo o gosto salgado da baba. Diego suspirou, ele parecia concentrado. Lambi de novo, envolvi a glande com a boca. Ele falou sem som, “me fode” entendi o que ele quis dizer. Fiz uma contração com o quadril colocando meu pênis mais dentro do que ele já estava e ao mesmo tempo envolvi a glande com a boca e comecei a chupar. Tentei por seu pau inteiro na boca, me forcei o meu máximo e consegui. O tezão era mais forte que a ânsia, segurei o máximo e voltei a glande, chupando aquela cabeça rosada. Comecei o movimento de vai e vem com o quadril como se estivesse mesmo fodendo ele, e ao mesmo tempo engolia e tirava seu pau da boca, fazia seu pau foder ela. Bem lentamente.

A testa de Diego enrugou, pelo jeito ele estava fazendo um esforço enorme para não gozar. O tezão só aumentava, eu estava chupando aquele cara gostoso. Diego por um motivo que me escapava me queria. Aquele homem que eu chupava sentia desejo por mim. Seus olhos não saiam dos meus. Ele não desviava e mal piscava. Comecei a aumentar o ritmo da chupada, seu pau babava muito, aumentei o ritmo do meu quadril, era gostoso, quente, apertado, muito melhor que uma punheta. Era quase como estar fazendo sexo com o Ruan... afastei esse pensamento, se eu pensasse nele agora eu iria broxar e se eu broxasse ele morreria.

Diego passou a mão no rosto. Mordeu o lábio, parecia que queria tomar conta da situação. Só que sua posição não ajudava para que ele se mexesse. Aumentei ainda mais o ritmo da foda. Socava com força, meu pau não parava de pulsar. Seu pau babava muito, Diego gemeu, aquele som meio rouco me arrepiou. Meti com mais força, comecei a passar a língua em seu pau como se fosse um sorvete, fui até a base e subi passando a língua de cima abaixo. Fui até seu saco, lisinho, chupei suas bolas, estavam suadas, com gosto de sal. Fiquei pouco tempo nelas, eu queria mesmo era chupar seu pau.

Senti meu pau ser espremido ainda mais nas socadas. Diego respirava profundamente. Senti que eu ia gozar logo, aumentei o ritmo da chupada. Eu via seu peito subir e descer rápido. Seu pau começou a dar pulsadinhas na minha boca, ele passou a língua nos lábios. Senti o gozo vindo. Chupei seu pau com força, Diego começou a gemer, fez menção de tirar seu pau. Coloquei a mão em seu quadril prendendo-o. agora ele não iria escapar como antes. Eu fodia com força. Comecei a gozar, minhas pernas tremeram. Ao mesmo tempo Diego começou a esporrar em minha boca. Fiquei chupando a glande. A porra era espessa, tinha gosto estranho. Sua porra estava toda encaroçada, continuei chupando. Diego gemendo não parava de me olhar. Continuei mamando devagar, tirando todo o leite. Meu pau pulsava forte, gozando, eu sentia a porra sair, saia com força. Dei mais uma três ou quatro estocadas e parei. Passei a língua na glande e soltei seu quadril.

--- Meu deus Lucas – Diego disse sorrindo, jogando a cabeça para trás, passando a mão no rosto e rindo. Sorri. Dei vários passos para trás. A imagem a minha frente era meio confusa. Arregalei os olhos ao ver Diego saindo de cima de Melissa. Eu a tinha estuprado sem perceber. Diego tinha feito com que eu fizesse sem perceber. Não sei se eu ficava grato ou se eu ficava bravo. Ele me olhava com desejo ainda. Passou a língua nos lábios. Eu não tirava os olhos de Melissa, ela me olhava assustada. Tirei a camisinha gozada, ia jogar fora quando Diego segurou minha mão, pegou a camisinha e, acreditem, bebeu minha porra. Me afastei, olhei no chão a procura da minha roupa.

Ficar pelado na frente dele agora que o tezão tinha passado me fazia sentir estranho. Coloquei a roupa rápido.

--- Agora so falta uma coisa Lucas. – Terminei de por a camisa, olhei para ele. Diego não estava mais me olhando, ele encarava Melissa. Eu sabia, so não tinha muita certeza de como. Algo que não me desse trabalho. – Tenho que te avisar, a puta gostou de ter você fodendo ela. – Ele estava de cara meio fechada, olhou para mim e sorriu, alegre. Minha cabeça começava a doer, acho que eu estava começando a entrar em ressaca. Diego caminhou até o armário e veio rapidamente até mim, parando encostado em mim. Me mostrou o que tinha pego. – Você tem que acabar com ela.

Arregalei os olhos ao ver o que ele tinha trazido, eu sei que tinha que matá-la. Só que eu imaginava em algo menos bruto, lembrei dos peitos, menos bruto, lembrei do Ruan machucado, do quanto ela tinha torturado o Ruan por anos. Aquele era um fim que uma puta merecia. Suspirei e peguei o litro de álcool e os fósforos das mãos do Diego. Fui até ela.

--- Foi você mesma quem provocou isso – abri o litro de álcool jogando ele por cima dela. Ela chorava, seus olhos pediam perdão, por isso não olhei mais para eles. Eu estava cansado. Terminei com o litro, dei um passo para trás, eu poderia viver sabendo que Ruan me odiava, que o amor da minha vida me odiaria para sempre pelo que ia fazer, eu quase podia vê-lo dizendo “por favor, não”. Fechei os olhos, eu viveria sabendo que ele estava vivo. Viveria morto, viveria sofrendo, ou talvez não, talvez Ruan ficasse louco de raiva e me matasse. Sorri, morrer pelas mãos do homem que eu amava, se isso fizesse ele feliz eu estaria disposto a morrer. Abri os olhos, peguei o fosforo, Diego estava encostado na parede me olhando. Ele tinha sussurrado em minha orelha, sem provas, e o que era melhor que fogo para apagar qualquer prova? Acendi o fosforo – Foi um grande desprazer ter te conhecido, realmente eu preferiria que fosse você dentro daquele tumulo ao invés da sua irma, acho que você morre feliz sabendo que o Ruan provavelmente vai me odiar pelo que eu estou fazendo para salva-lo. Você vai poder continuar vendo ele do inferno, adeus vadia. – Joguei o fosforo, vi o fogo correr rapidamente pelo álcool e começar a brincar na pele dela. Eu imaginava a dor. Cai de joelhos no chão chorando.

Diego me pegou no colo, virou tirando Melissa da minha visão. Coloquei os braços ao redor do seu pescoço. Ele tinha colocado as roupas. Afundei a cabeça em seu peito e chorei, chorei. Escutei a porta sendo aberta, Diego falou com alguém. Eu nem prestei atenção. Ruan ia me odiar pelo resto da vida pelo que eu tinha feito para salva-lo. Eu tinha torturado sua falecida esposa, estuprado e queimado. Que homem seria capaz de perdoar isso? Acho que nenhum, eu soluçava. Apertei ainda mais Diego, ter ele ali me fazia me sentir um pouco mais seguro. Diego começou a discutir com alguém, senti seu peito subir e descer forte. Mais algumas palavras e Diego começou a andar novamente. Seu cheiro era bom. Pensei enquanto puxava o catarro para não cair eu sua roupa.

Diego me segurava com carinho, sua passada era ritmada, me concentrei em sua respiração e em suas passadas. Comecei a parar de chorar. Ele me segurou apenas com uma mão, colocou a outra em minha cabeça fazendo carinho. Eu não tinha percebido que ele sussurrava em meu ouvido tentei prestar atençãobem, você vai ver. Vai ficar tudo bem. Você provou ser um grande homem hoje. Fica calmo por favor. – Ele estava preocupado? Comigo? Por que? Comecei a chorar de novo. Fui soluçar e ala, um maldito catarrão caiu na roupa dele. Sussurrei desculpa. – o que? – ele disse perguntou, sera que ele não tinha me ouvido.

--- Desculpa, - falei me afastando e olhando em seu rosto. Ele me olhou franzindo a testa confuso.

--- Desculpa? Pelo que? – Apontei para seu ombro, me preparei pare ele me jogar no chão. Me xingar, dizer que estava tentando me ajudar e eu estava fazendo ele de lenço. – HAHAHHAHAHAHAHAHAAHAHA – ele olhou para o ombro e começou a rir, olhei para baixo constrangido, era um baita catarro, podia ser chamado de senhor catarro. Ele colocou a mão em meu queixo me fazendo levantar a cabeça. Ele sorria, seus olhos percorreram meu rosto. – Ta tudo bem, não se preocupe com isso. – Senti as lagrimas descendo mais, assoei o nariz na gola da minha camiseta. Enfiei a cabeça no outro ombro, não queria ficar com o rosto no meu catarro.

Eu era meio pesado, mas Diego parecia me carregar com facilidade. Senti que ele subia escadas, virou no que pensei ser um corredor. Meu nariz já estava formando outro catarrão, assoei na gola de novo – se quiser usar meu ombro como lenço fique à vontade, hahahahaha – escondi a cabeça em seu pescoço. Parou, senti ele estendendo o braço para abrir uma porta. Deu uns passos para frente, senti ele virar para empurrar a porta para se fechar. Ele respirou fundo – você vai ficar bem – me deu um beijo na testa. Caminhou mais alguns passos, me colocou sobre algo macio. Olhei, era uma cama, ele tinha me trazido para um quarto. Ele tinha sentado do meu lado, passou a mão em meu rosto, me deu um beijo na testa. – Você agora vai descansar um pouco, seu dia foi longo. Provavelmente tem muitas coisas na cabeça para pensar. – sim eu tinha – você provavelmente não vai querer me ver nunca mais – provavelmente, pensei, seu olhar era triste – só quero que você saiba que – ele olhou fundo nos meus olhos, tinha lagrimas nos olhos dele? Ele sorriu, mas não tinha nenhuma alegria em seus olhos. – Eu era um estuprador de mulheres... – ele deixou aquilo pairando no ar como se fosse algo que eu deveria entender. Eu já sabia que ele era um estuprador. Olhei confuso para ele.

--- Eu já sabia disso – ele me olhou confuso – desde que eu cheguei ficou claro que você era um estuprador. – Ele sorriu passando as cosas da mão em meu rosto.

--- Você não me ouviu direito, eu era, bom, eu sou um estuprador de mulheres – ele me olhou com força como se tivesse algo que eu devesse entender. Respirei fundo puxando o catarro do nariz. Eu podia estar triste coisa e tal, mas burro não, vamos lá, pensei, ele disse o que eu já sabia certo? Que ele era um estuprador de mulhe... arregalei os olhos e levantei os olhos que eu nem tinha percebido que eu tinha abaixado. Diego, sorriu ao ver que eu tinha compreendido. Ele segurou em meu queixo suavemente, se inclinou para frente e me beijou, sussurrou contra minha boca – você foi o meu primeiro homem – me beijou de novo. Eu tinha fechado os olhos, eu estava começando a me sentir seguro com ele, e eu definitivamente não gostava disso. Me deu um selinho, me deu outro beijo na testa e se levantou. – Agora não vou mais te perturbar – sorriu enquanto virava de costa – foi maravilhoso fazer sexo com você.

Eu queria dizer que para mim também, mas meu cérebro estava meio lento. Ele estava indo? Por que ele estava indo? Tinha se enchido de mim? Eu ia ficar sozinho! Não, eu não queria ficar sozinho nesse quarto estranho, olhei ao redor. Era parecido com o quarto que eu tinha estado antes. Eu não queria ficar sozinho, senti o medo me invadir e as lagrimas caírem. Pulei da cama e segurei na mão dele, Diego virou me encarando confuso. Ele tinha uma lagrima escorrendo pela bochecha. Ficamos os dois ali parados, se encarando por alguns minutos. Sua mão era quente. Comecei a limpar a garganta, ótimo, eu podia usar a desculpa de que eu estava limpando a garganta para ganhar mais alguns minutos, enquanto isso eu podia pensar no que dizer. So vinha uma coisa na minha mente e foi com muito esforço que consegui fazer elas saírem, não por que eu não quisesse falar, mas é que o choro estava me fazendo soluçar.

--- Não me deixa sozinho, por favor – Diego olhou fundo nos meus olhos, abriu um sorriso que iluminou seu rosto. Com um passo que quase foi uma corrida ele se aproximou de mim. Me envolveu em seus braços em um abraço quente. O abracei de volta, me sentia seguro com ele ali... e isso era estranho.

--- Se você não quer que eu vá, eu não vou a lugar nenhum – o abracei ainda mais forte, eu queria ele ali, do meu lado naquele quarto estranho. Chorei, chorei, eu não merecia tudo isso que estava acontecendo, merecia? Ele me levou até a cama – você realmente precisa descansar. – Eu deitei, e fiquei olhando para ele ali parado, em pé. Olhei para o espaço vazio que aquela cama enorme deixava do meu lado, olhei para ele de novo. Ele não ia deitar? – Você quer que eu deite? – Sua voz saiu baixa, sua respiração ficou um pouco forte. Olhei para o quarto estranho, era muito maior do que o quarto que eu tinha ficado. Olhei para o espaço vazio ao meu lado, olhei para Diego, o que ele esperava? Um convite formal feito pela rainha da Inglaterra? Fiz que sim com a cabeça, ele sorriu. Tirou os sapatos – eu so durmo pelado – deu um sorrisinho meio safado. As cortinas estavam fechadas, e com esse povo louco, nesse lugar louco que eu estava era melhor ter alguém como Diego por perto, eu esperava que o capeta saísse do chão, mesmo que Diego não pudesse me ajudar ou não quisesse, o capeta podia se sentir mais tentado a fazer mal a ele que a mim. Olhei para ele e dei de ombros.

Ele tirou a roupa e deitou do meu lado. O abracei forte, eu não ia largar ele. Diego me abraçou de volta. Coloquei a cabeça em seu peito, agora sim, me sentia seguro para chorar, e foi isso o que fiz, chorei, chorei e chorei. Diego passava a mão em meus cachos de cabelo, foi com ele me fazendo cafune que eu adormeci.

Acordei não sei quanto tempo depois, o quarto estava escuro. Eu não sentia Diego perto de mim, comecei a apalpar a cama a procura dele, ele não podia ter me deixado sozinho, não podia. Minhas mãos tocaram em pele quente. Me senti aliviado, ele tinha virado de costas para mim, provavelmente tinha apagado as luzes quando eu dormi, e tinha adormecido também. Abracei ele devagar para não acordar, ele respirava suave. Parecia estar em um sono profundo. Meu deus o que eu estava fazendo?

Eu amava o Ruan, mas o tinha traído. Feito sexo com outro homem que não era ele. Tinha torturado e matado Melissa, que tipo de monstro eu sou? Comecei a chorar em silencio, apertei Diego, me sentia seguro com ele ali, não sei por que, só sei que era assim. Me doía estar abraçando o homem com o qual eu tinha traído Ruan. Como será que ele estava? Será que Francisco tinha mantido sua palavra? Será que Ruan estava bem? Tentei suprimir um soluço. Diego se levantou rapidamente acendendo as luzes do quarto, com cara de sono me olhou. Passou o dedo na lagrima que escorria, suspirou.

--- Me desculpe, eu não queria te acordar. – eu disse. Diego sorriu, me abraçou.

--- Eu que peço desculpas, queria que você nunca tivesse passado por tudo isso. Me perdoa por ter sido um completo idiota antes? – Ele estava me pedindo perdão? Seu pau estava duro, nem liguei, seu gesto não parecia ter nada de malicioso. Me afastei um pouco, tinha outra lagrima escorrendo em seu rosto, e depois outra desceu. Fiquei espantado, ele estava chorando, por que? Por que Diego estava chorando? O que eu devia fazer? Sem saber direito, coloquei as mãos ao redor de seu rosto. Ver aquele homenzarrão chorando senti meu coração sendo espremido. O beijei. Sim. Eu beijei Diego. Eu Lucas, tomei a iniciativa, eu o beijei. Fechei os olhos e o beijei.

Sua boca um pouco amarga pelo sono. Ele pareceu surpreso. Não tinha nada me forçando. Eu não precisava dele. Era um gesto sem esperar nada em troca. Ele colocou a mão na minha nuca, senti suas lagrimas se misturarem as minhas. Foi um beijo doce e calmo. Com um suspiro nos separamos. Abri os olhos, ele continuou de olhos fechados.

--- Esqueça aquilo por que eu já esqueci. – Eu disse tentando imitar o timbre de voz dele, Diego abriu os olhos, sorrindo coçou a barba que estava maior.

--- Eu falo assim? – Fiz que sim com a cabeça. Ele riu, esfregando o rosto com as mãos. – Então espero que seja igual sua imitação por que se não, deve ser feia pra burro. – Eu e ele rimos, de repente paramos nos olhando. Não sei se ele percebeu a mesma coisa que eu – é a primeira vez q vejo você rir. Como é gostosa sua risada.

--- Nós rimos juntos. – Eu o acusei, sem ter certeza do que.

Ele levantou, foi até a janela e abriu as cortinas, estava escuro do lado de fora. Voltou para cama me olhando. Deitou me puxando para seu peito. Ficamos assim, abraçados, por um longo tempo.

---Você deve estar preocupado com ele ne? – Ele me perguntou, apoiei o cotovelo no colchão e a cabeça na mão para olhar para ele. Diego encarava o teto. Eu não sabia o que dizer, por um lado ele tinha me pedido desculpas por ter agido como um idiota antes, o problema é que eu lembrava do quanto ele tinha sido idiota. Não queria uma explosão de raiva se eu dissesse a verdade, mas, sentia que ele não queria que eu mentisse, até por que ele sabia a resposta.

--- Muito.

Ele soltou um longo suspiro, sentou encostando na cabeceira da cama. Ele olhava pela janela, me olhou. Sorriu. – Ele não pode te ver assim, melhor tomar um banho, eu te levo até ele.

Meu coração deu um solavanco, eu ia ver ele. Então Ruan estava vivo! Vivo! Me controlei para não sair pulando. Diego desceu da cama me puxando com ele. Deu um beijo na minha testa. E me puxou até uma porta, seu pau já tinha amolecido. Abriu e lá tinha um banheiro, ele me soltou e foi até a privada mijar, detalhe, ele tinha me deixado na porta. Será que ele queria que eu o visse mijando? Ele terminou e deu as sacudidas. Nada malicioso naquele banheiro, apenas minha mente fantasiandoVocê pode tomar banho aqui, eu vou pegar umas roupas pra você. – Ele disse parando na minha frente, acho que ele não sabia o que fazer se deveria ir imediatamente atrás das roupas ou se despedir. Dei um beijo nele.

--- Não demora por favor – pedi, ele abriu um sorriso imenso. Me deu mais um beijo.

--- Volto o mais rápido possível. – Ele saiu correndo pelo quarto, escutei ele abrindo e fechando a porta do quarto.

O banheiro não era muito grande, mas tinha um chuveiro. Tirei aquelas roupas suadas, sujas e gozadas do corpo. A agua quente era uma sensação deliciosa contra a pele, tinha um sabonete ali, usei ele. Eu acabei o banho rápido, eu queria ver Ruan, ver que ele estava vivo com meus próprios olhos. O resto, bom o resto eu daria conta depois. O mais importante agora era ver que ele estava bem.

Me enxuguei e me enrolei em uma toalha azul que estava pendurada ali. Fui até a cama e me sentei esperando Diego que ainda não tinha voltado. Ele nao me fez espera-lo muito. Entrou pela porta, pude ver que ele tinha tomado um banho também, e trocado de roupa. Usava uma camisa roxa e calça jeans velha, e estava de tênis. Fechou a porta atrás de si. Parou de frente para mim me olhando, passou a língua nos lábios, sorri. Ele sorriu, trouxe as roupas em uma sacola e – eu trouxe isso para você comer, pensei que pudesse estar com fome depois do longo dia que teve. – Diego parecia sem saber muito o que fazer, colocou a bandeja na cama do meu lado. Me entregou a sacola. Tirei de dentro uma camisa verde, e uma calça de moletom, e oh, uma cueca. Olhei para ele mostrando a cueca, ele desviou os olhos para janela – achei que você pudesse querer uma... ai peguei uma minha – bom era dele, ela era branca, parecia nova, e apesar de eu ser gordinho era obvio que ela ia ficar larga.

--- Obrigado – ele sorriu, estufou o peito feliz, caminhou até a janela e ficou encarando o escuro. Ele estava me dando privacidade e cumprindo sua palavra de não me deixar sozinho, e eu estava grato por isso. Coloquei a cueca, como eu tinha previsto tinha ficado enorme, dei um no nas duas laterais para ela não cair. Coloquei a calça de moletom, a camisa. Olhei no fundo da sacola, nossa tinha até chinelos. Coloquei eles, bom provavelmente eram do Diego já que ficaram quase o dobro do tamanho do meu pé. Era melhor do que andar descalço com certeza. – Obrigado Diego, muito obrigado mesmo.

Ele virou de frente para me olhar, camisa parecia um casaco de grande. A calça eu tive que fazer dobras grandes para não ficar arrastando no chão, eram dele. Ele sorriu.

--- Que bom que você conseguiu dar um jeito nelas. – Veio até mim e parou a poucos passos, olhando para a bandeja. Olhei para ela. Coloquei a camisa por dentro da calça. Na bandeja tinha uma cesta de frutas com bananas, maças e um, olhei para Diego pegando o tomate na mãotomate? – Perguntei olhando para ele. Diego colocou a mão atrás da cabeça, sorriu tímido olhando para outro lado.

--- Eu não sabia do que você gostava então trouxe tudo o que eu encontrei... – estava explicado, tinha mortadela na cesta, mozarela, mas nenhum pão, suspirei e ri baixinho, ele ficou vermelho, parecia tímido mesmo.

--- Obrigado, - eu disse colocando o tomate de volta na cesta e pegando uma banana. Estendi para ele, pegou. Peguei outra e descasquei. Sorri enquanto comia. Ele comeu, sorriu de boca cheia. Comi mais duas e fiquei satisfeito. Diego comeu o tomate.

--- Vamos? – Fiz que sim. Ele pegou em minha mão. E me guiou para fora do quarto. A mansão estava maravilhosa, com seus belos quadros no lugar. Nem parecia que tinha acontecido aquela confusão a pouco tempo. Diego me conduziu pela mansão com calma, fazia comentários engraçados sobre os quadros, as estatuas. Parecia saber que se eu começasse a pensar começaria a chorar.

Paramos em frente a uma porta, Diego abriu e me conduziu para dentro. Ruan estava sentado com as costas apoiadas na cabeceira da cama. Sorriu ao me ver, e seus olhos desceram para a mão que Diego ainda estava segurando. Puxei a mão, essa foi a deixa para ele sair batendo a porta. Ruan estava vivo, ali na minha frente. Sorri, ele estava bem, o resto eu podia suportar. Olhei ao redor, o quarto era parecido com o qual o que eu tinha passado com Diego. Dei uns passos para perto do Ruan, meus olhos caíram sobre a caixinha preta em cima da escrivaninha do outro lado do quarto. Era muito parecida com a que o Ruan tinha me dado. Caminhei até ela, eu precisava verificar.

Abri, lá dentro a aliança de compromisso que o Ruan tinha me dado. Senti as lagrimas escorrendo, eu sabia o que tinha que fazer. Caminhei até a cama, sentei do lado da cama. Ruan só me observava. Sem expressão. Abri a caixa, coloquei o anel no dedo. Olhei para ele, ele me olhava curioso. Parecia não saber o que fazer ou falar. Tirei o anel do dedo, peguei a mão dele e coloquei o anel dentro da mão dele. Ele fechou forte a mão envolta da aliança. Senti as lagrimas caindo, pedi mesmo sabendo que ele jamais poderia fazer isso.

--- Me perdoa...

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Comentários

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Está muito perfeito amei cade a continuação .......

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porra que consideração com o leitor que dê ?????

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porra que consideração com o leitor que dê ?????

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mais uma vez faço papel de idiota lendo estas merdas se fim

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Cara quando você vai concluir mais um capítulo??? Ansioso!!

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Cara sua história é muito boa, continua vai. Você sumiu, não dá notícias. O que esta acontecendo? Esta doente? viajou? Esta fora do brasil cara dá noticias por favor.

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Você esta sumido, cadê o restante do conto, só parabenizando e querendo terminar de ler o restante do conto... termina vai!!! Se possível enviar o restante do Conto eu agradeço e muito assim como os demais que estão interessado no termino da sua história. Nota 100 pra cada página lida.

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Adorei o seu conto ansiosa pelo próximo capitulo quero ver logo ruan com o Lucas 😍😍😍

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HETERO está faltando na descrição... Conto gay nada. Ta mas pra bissexuail

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