Meu nome é João Pedro e eu tenho dezesseis anos, estou no segundo ano do ensino médio e sou uma pessoa de poucos amigos. Estava numa cidade nova, era o terceiro dia de aula e eu só falava com Amanda e Lucas, dois alunos da minha sala mas com os quais não tinha intimidade alguma.
Assim como toda a escola, os primeiros dias é meio vazio e só hoje tivemos a sala cheia. Eu me sentava na terceira carteira da segunda fileira e na carteira da frente se sentou um garoto de cabelo preto, olhos escuros, 1,85 e seus amigos sentaram em volta.
Quase ninguém falava comigo, inclusive este aluno, eu ia e voltava da aula sozinho todos os dias. Não falava para ninguém e muito menos olhava. Sempre cabisbaixo, calado e na minha.
Em casa eu lia muito, escrevia, estudava sobre assuntos que eu queria saber quando eu tivesse na faculdade. Sobre a faculdade eu já sabia o que, quando e onde faria, como não tinha muitos amigos sempre fiz planos para longo prazo e lutei por eles.
A rotina se manteve durante duas semanas de aula, deu uma mudada durante um sorteio para escolher duplas de um trabalho de história. Acabei sando com o aluno da minha frente. O nome dele era Breno.
Foi seco comigo, mas combinamos de que eu iria na casa dele na sexta para realizarmos o trabalho. Depois disso cochichou e riu com alguns amigos.
Não dei moral.
Passou os dias, na sexta eu estava na casa dele, não havia muito o que fazer do trabalho pois eu já sabia toda a matéria e tinha feito o que eu chamava de "esboço" enquanto estava em casa.
Isso significa que eu já tinha feito o trabalho e então só expliquei para que ele pudesse falar na apresentação.
Breno estava sozinho em casa. Não deu muita moral para eu ter feito o trabalho embora eu não esperasse mesmo.
- Porque você é tão quieto? - Ele puxou assunto.
- Não sei. Não tenho muito o que falar então fico calado. - Eu disse voltando a ficar calado.
- Entendo... A gente acha você meio estranho. Na moral, você fica quieto a aula toda, não fala um 'a'. - Ele justificou.
Apenas balancei a cabeça. Ele se levantou, sentou do meu lado, pegou o trabalho impresso e começou a ler.
A perna dele roçou na minha e eu me senti meio estranho. Vale lembrar que eu nunca tinha tido qualquer relação sexual antes. Ele me olhou e riu por eu estar nervoso. Colocou a mão na minha perna e continuou lendo o trabalho.
Pegou a minha mão e colocou no membro dele duro sobre a calça. Mudou a página e continuou a leitura.
Fiquei imóvel, nervoso e não sabia se devia fazer aquilo, mas não conseguiria sair dali de toda forma afinal eu era um idiota.
Ele me olhou e disse autoritário para que eu tirasse o membro dele da calça. As lágrimas caíram dos meus olhos.
Ele não ligou... Obedeci. Fiz movimentos de leve enquanto ele gemia baixo.
Ele colocou o trabalho na cama e me mandou me ajoelhar. Obedeci. Colocou o membro e minha boca e me mandou chupar sem colocar os dentes. Chupei... Não sabia o que pensar mas eu estava em transe. Não que eu estivesse gostando daquilo, porque não estava... Mas n]ao estava pela forma com que aquilo acontecia e não pelo o que ocorria.
Fiz tudo enquanto ainda chorava. No fim ele gozou no meu rosto, me indixou o banheiro e depois a porta.
Enquanto eu saía fez sinal de silêncioCheguei em casa atordoado mas estava sozinho. Chorei durante o banho, chorei enquanto tentava dormir e pensei no que havia ocorrido. Porque não reagi? E porque no fundo não odiei tanto?
O fim de semana foi tenso, eu pensava em Breno o tempo todo, no que ele tinha feito e no porque tinha feito aquilo comigo. Na segunda feita durante a aula as coisas foram como sempre, ele não falava comigo como sempre e só nos falamos na quarta durante a apresentação do trabalho e mesmo assim foi um "você sabe a sua parte?" e o outro respondia "sim"RESPOSTAS:
Tayller Christian - O conto é num cenário fictício, personagem fictícios mas conta a tortura emocional que sofri quando era ainda mais novo que João Lucas.