Tortura Emocional 2

Um conto erótico de João Lucas
Categoria: Homossexual
Contém 770 palavras
Data: 21/09/2015 01:10:44

Passaram semanas mas eu não esquecia do ocorrido mas ele não dava muita moral. Com certeza nem se lembrava mais de mim. Mas não se lembrava por pouco tempo.

Durante uma aula de educação física (ocorriam a noite) acabei me atrasando no vestiário para ir embora e devido a uma chuva forte não consegui sair da quadra. Eu teria que esperar a chuva parar.

Já eram 21 horas e a escola fechava às 22:40 e nada de parar pra que eu pudesse sair. Não teriam mais aulas ali devido a chuva e provavelmente ninguém iria verificar se tinha faltado alguém. Quando dei por mim não estava sozinho, Breno também tinha ficado e saía do vestiário naquele momento. Ficou uns dez minutos calado junto comigo na quadra e então sentou e gritou.

- Ei João, chega aí.

Fui devagar e com medo do que ele faria. Quando estava perto ele tirou o pau da calça.

- Cai de boca.

Fiquei olhando pra ele imóvel durante alguns segundos, não pro pau embora fosse bastante bonito, tivesse uns 18 centímetros, grosso e etc. Eu olhava me perguntando o porque ele fazia aquilo.

- Anda moleque, chupa aí.

Não sei porque mas me abaixei e chupei aquele pau, coloquei tudo na boca, depois lambia e beijava a cabeça e enquanto fazia ele gemia baixo. Eu estava sentindo tesão naquilo... Não conseguia acreditar. Mas ao mesmo tempo achava que era errado, me sentia humilhado e muito mal por estar sendo submisso a ele.

Durante tudo que eu fazia ele sequer me tocava, só me observava e gemia baixo. Nem uma carícia no cabelo, nem um agradecimento ou algo do tipo. Ele gozou, guardou o membro na cueca e saiu de perto.

A chuva diminuiu, não esperei ele dizer nada e fui embora cabisbaixo. Eu havia feito aquilo de novo... Mais choro escondido, mais dias onde ele nem sequer olhava para mim na aula. Não existia cumplicidade alguma naquilo, ele mandava eu fazer, se satisfazia e saia.

Na terceira vez que ocorreu foi ainda mais humilhante, agora ele sabia que as sextas era seguro e eu sempre me atrasava nos vestiários, afinal tinha vergonha do meu corpo. Era todo mundo ali malhado ou ao menos com um corpo normal, já eu era magro, alto e estranho tanto fisicamente quando no comportamento. Quando me troquei e ia saindo ele me para na porta.

- Aonde pensa que vai? - Me puxou meio forte pelo braço.

Ele me arrastou até os bancos do vestiário, me forçou a ajoelhar e se sentou. Tirou o pau pra fora me encarou enquanto eu estava parado e ajoelhado.

- Mama! - Ele disso como não entendesse o porque eu não tivera começado antes. Então voltei fazer aquilo tudo de novo.

O telefone dele tocou e eu ia saindo de perto como uma deixa para ir embora.

- Não, não.. - Ele disse. - Continua!

Eu então voltei a colocar o membro na boca. Neste momento eu já chupava as bolas, colocava o máximo que podia na boca, passava a língua e fazia o possível para que ele gozasse logo e eu pudesse sair dali.

Ele atendeu o telefone e conversou por um tempo com alguém que aparentemente era da sala. Eles riam e ele confirmava algumas coisas. Eu me sentia estranho, envergonhado e com a sensação de que falavam de mim.

"Tô te falando cara, ele tá ajoelhado e com o pau na boca." ele dizia.

Então eu sabia que falavam mesmo de mim. As lágrimas então voltaram a cair e neste momento em senti sem dignidade alguma, me senti mais desrespeitado do que já era habitualmente.

"Vai se fuder 'Fael' vai arrumar alguém pra te chupar! Esse aqui já tá treinado pra mim."

Eu era um objeto ou um animal na concepção deles? Continuei, ele desligou e ficou calando enquanto eu chupava. Então pela primeira vez ele me tocou nas costas e deslizou a mão até meu short, levou seus dedos até minha bunda e começou a acariciar o anel do meu cuzinho. Eu tremi com o toque.

Não seria nada ruim se eu não em sentisse usado, como se eu não valesse nada! E pior ainda, se ele não tivesse dito isso pra todo mundo, me exposto como um item que lhe dava prazer.

Com certeza ele saia nas festas, pegava todo mundo e eu era só um buraco para que ele fudesse... Continuei na esperança que ele gozasse rápido. Ele via que eu chorava, observava calado mas não dizia nada.

Gozou desta vez em minha camiseta. Pegou as coisas dele, se levantou e disse:

- Amanhã, na minha casa às 14h.

Saiu do vestiário, deixando minha dignidade aos frangalhos ...

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