UM PEDIDO INUSITADO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1693 palavras
Data: 24/10/2015 09:59:24
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

Mona está de volta - Parte IX

Acordou de sobressalto. Estava deitada no sofá da sala do apartamento de Veruska. Lembrava-se que havia desmaiado lá no terreiro. Ouviu vozes vindas da cozinha. Levantou-se e foi para lá. As duas mulheres perceberam, espantadas, a sua presença. Lavínia foi a primeira a perguntar se ela estava bem. Ainda meio abobalhada, Mona perguntou o que tinha acontecido.

- Você estava lavando os pratos e, de repente, apagou. Conseguimos arrastá-la para o sofá e ligamos para Roberto. Ele está vindo para cá - Disse Veruska, preocupada.

- Como conseguimos voltar lá do terreiro? - Perguntou Mona, ainda muito confusa.

- Que terreiro? Nós não saímos daqui - espantou-se Lavínia ao ouvir a fala de Mona.

Mas Mona lembrava-se nitidamente de tudo que acontecera lá, com ela. E mais: agora visualizava na sua mente o livro com capa envelhecida de couro, com letras douradas, entitulado Os Contos de Mona(*). No entanto, quando olhou para si mesma, notou as mesmas roupas com as quais viera parar naquele apartamento: calças Jeans e blusa de malha vermelha. E ambas estavam intactas. Porém, tinha certeza de que rasgara as vestes, ao sentir sua pele ardendo em brasas no tal terreiro.

Ou estava ficando louca, ou as mulheres estavam tentando enganá-la. Decidiu-se a ir embora imediatamente dali. Não adiantou os pedidos das irmãs, querendo que ela ficasse e aguardasse a chegada do médico. Teve que prometer voltar no outro dia para ser examinada pelo doutor Roberto. Deram-lhe um múmero de telefone e exigiram que ela ligasse, caso se sentisse mal novamente. Mona concordou com tudo, mas não tinha nenhuma intenção de voltar àquele apartamento.

Procurou o Corsa branco e ele estava estacionado no mesmo lugar que deixara antes. Ou seja, tudo indicava que realmente não tinha saído para o culto de Umbanda, como estivera imaginando. Perguntou as horas a um rapaz que passou perto dela. Sim, pela hora que chegou ali, quando deu carona a Veruska depois que saíram do chupódromo, teria dado tempo de ter ido e voltado do Terreiro. Esteve um tempo pensativa e depois engatou a marcha do carro, na intenção de voltar pra casa do mendigo. A caminho, ia tendo lembranças estranhas, todas eróticas, como se estivesse vivendo uma outra vida.

Parou na frente da casa do mendigo. Desde longe, percebera que ela estava com as luzes acesas, e tinha certeza de que as deixara apagadas. Decerto Aldo voltara antes do tempo previsto. Ficou contente. Só a lembrança do caralho dele de mais de trinta centímetro a deixou excitada. Estacionou de qualquer jeito e entrou na casa. Sentiu um cheiro acre de sangue. Correu para o quarto. Encontrou um homem totalmente nu, deitado na cama. Roupas sujas de sangue estavam espalhadas pelo chão mosaiado do quarto. Mona sufocou um grito.

Mas o corpo estendido no leito não era o de Aldo. Era um homem negro, mais magro que o mendigo, e estava baleado no flanco. Ele mexeu-se na cama, ao perceber que havia alguém perto. Aí Mona reconheceu aquele rosto. Era o mesmo negrão que havia fodido com ela lá no terreiro de Umbanda. Mona estava apavorada. Perguntou o que ele estava fazendo ali.

- Está doida? - disse o negrão, com voz quase apagada - Aqui é a minha casa. Cadê as chaves do Corsa? Preciso de socorro médico.

Mona piscou os olhos várias vezes. Parecia estar vivendo um pesadelo. Correu ao banheiro e lavou o rosto. Quando voltou ao quarto, era o mendigo que estava deitado, agonizante, na cama. Correu até ele, perguntando o que tinha acontecido. Ele, com um esforço tremendo, abriu uma gaveta e entregou-lhe um cartão de visitas. Era de um médico cirurgião. Exatamente o doutor Roberto!

Pegou o celular pertencente à enfermeira e discou o número contido no cartão. Uma voz conhecida atendeu. Contou afobadamente o que estava acontecendo. Ele pediu calma e disse que já estava indo para lá. Nem perguntou o endereço. Desligou antes que Mona pudesse dizê-lo. Ela tentou ligar novamente, mas só dava fora de área. Resignou-se a esperar. No entanto, era necessário não deixar o mendigo adormecer. Teria que mantê-lo acordado até a chegada de socorro. Conseguiu erguê-lo, sentando-o na cama. Perguntou, mais uma vez, o que havia acontecido.

Aldo respirou fundo e tentou ajeitar-se na cama. Ficou sentado numa posição mais cômoda. Então, com a voz arrastada, contou que vinha sendo perseguido por um delegado de polícia, havia vários anos. Fugira da cidade e andara por vários estados do Brasil, mas o cara sempre o achava. Sofrera vários atentados. Mostrou, com esforço, uns três buracos de tiros, já cicatrizados, nas costas e no braço. Mona não havia percebido essas marcas quando se banhou e trepou com ele. Mas lembrou-se da notícia do telejornal, o tal atentado ao delegado de polícia. Ainda bem que não conheciam a identidade do atirador. Aí ouviu batidas na porta de casa e uma voz masculina pedindo para ela abrir.

Reconheceu a voz do doutor Roberto, namorado de Veruska. Deu passagem a ele e sua acompanhante, uma enfermeira jovem e bonita. Parecia também eficiente, pois foi logo socorrendo o mendigo. Ele parecia não querer os cuidados dela, afastando-a com movimentos bruscos várias vezes. Mas ela não desistia, conseguindo, finalmente, aplicar-lhe uma anestesia. Depois, o doutor Roberto entrou em ação, tentando retirar a bala. A enfermeira perguntou o que Mona era do enfermo. O próprio doutor respondeu:

- É ela a paciente de quem lhe falei. Perdeu a memória e foi salva por ele.

A enfermeira olhou Mona dos pés à cabeça, mas não disse mais nada. Limitou-se a ajudar o médico em seu trabalho. Pouco depois, extraiam o projétil alojado em seu flanco.

- Não atingiu nenhum órgão vital, mas ele perdeu muito sangue. Deixe-o descansar e logo estará recuperado - disse o cirurgião.

A enfermeira, porém, afirmou que iria permancecer alí, com o paciente. Cuidaria dele até que sarasse. Disse isso olhando Mona diretamente nos olhos, como se a desafiasse. O médico concordou com um aceno de cabeça e puxou Mona suavemente pelo braço, pedindo para falar com ela fora dali. Mona seguiu-o, curiosa. O doutor Roberto levou-a até o seu próprio carro, estacionado perto do Corsa branco, e fez com que ela sentasse no banco da frente. Tirou o jaleco, jogou no banco de trás do carro, e sentou-se também. Respirou fundo e depois falou:

- Essa mulher o ama. Foi a pivô de toda essa história sangrenta, mas não vou contar isso agora para você. Se você o ama, peço que desista dele. A história dos dois é antiga, ele merece ficar com ela. Por outro lado, você já é casada. Descobri parte do seu passado hoje, mas preciso de mais tempo.

Retirou o clelular do bolso da calça e manuseou-o, até achar o que queria. Mostrou uma foto a Mona. Ela tomou um susto. Conhecia o rosto fotografado. Era o mesmo negrão que a havia fodido no terreiro. Perguntou ao médico quem era aquele cara.

- Tem certeza que não se lembra dele? Estava lá na clínica onde esteve internada. Pelo que apurei, este é o seu marido. Várias enfermeiras confirmaram. Até mesmo a doutora Maria Pompeu, dona de lá. Ele está muito, muito aflito. Mas eu não disse que sabia de você.

Mona acendeu um sorriso de felicidade. Apressou-se a dizer que conhecera o mendigo havia pouco tempo, e afirmou não estar apaixonada. Queria mesmo era saber quem ela era. Mas o médico não estava disposto a adiantar mais nada das suas investigações. Fez alguns exames rápicos em Mona, medindo sua pulsação e auscultando-a com o estetoscópio, depois deu um sorriso amável. Afirmou que ela não tinha doença aparente e aconselhou-a descansar bastante. No dia seguinte viria ver o paciente e trazer uns remédios para o mendigo e para ela. Mona concordou com o repouso e perguntou o que podia fazer para compensá-lo por tanta amabilidade. Ele esteve alguns segundo pensativo...

- Gostaria, sim, que fizesse algo por mim - disse ele, meio sem jeito.

Mona arqueou as sobrancelhas, curiosa. Mas o médico estava muito reticente. Parecia ter-se arrependido do que dissera. Mona incentivou-o. Aí ele, finalmente, criou coragem.

- Meu dia, depois que saí do chupódromo, foi muito estressante. Poderia passar na casa da Veruska, quando sair daqui, mas ela já deve estar dormindo a essa hora. Estou querendo relaxar, mas não ouso pedir isso a você...

Mona corou. Havia entendido perfeitamente o que o médico queria. Mas não se sentia à vontade traindo sua nova amiga, a hermafrodita Veruska. Ele, no entanto, adivinhando seus pensamentos, disse que a relação dos dois era aberta. Tanto ele, como ela, tinham amantes sempre que desejassem, sem interferência do outro. Ela, no entanto, dava preferência a mulheres, para meter-lhes o pau na bunda. Gozava mais desse jeito. Abriu o porta-luvas e tirou de lá várias fotos. Em todas, Veruska aparecia fodendo uma mulher diferente. Antes que ela perguntasse como ele possuía aquelas fotografias, o médico respondeu que ele mesmo as tirara. Ela examinou mais de perto as imagens e percebeu que todas foram tiradas num mesmo local. Talvez o consultório de doutor Roberto.

Quando devolveu as fotos a ele, o cara já estava de pau pra fora das calças. Mesmo um tanto embaraçada, Mona decidiu-se a dar-lhe prazer. Abaixou-se no banco e levou aquele caralho cheirando a framboesa aos lábios. Ele ajeitou-se na cadeira. Ela começou a masturbá-lo devagar, com as mãos e a boca, até perceber que ele estava já gozando. Então tirou as próprias calças e sentou-se no colo dele, segurando-se no volante. Pensou que ele iria preferir foder seu rabo, mas o médico enfiou-se na sua vagina. Desde que entendera as intenções dele, começara a ficar excitada. O fundo da calcinha já estava bem molhado. A vulva pingava, agora. Foi fácil penetrá-la. Ele meteu tudo de uma vez e começou a movimentar-se no apertado do carro. Ela ajudou com movimentos circulares das ancas. Ele bufava, tentando reprimir o gozo que já vinha. Ao perceber isso, Mona empreendeu um galope veloz. Não demorou ao médico expelir um jato forte dentro da sua buceta. Aí Mona jogou os braços para trás, agarrando-se à nuca do homem, gozando ao mesmo tempo que ele.

Fim da nona parte

(*) Ver O Livro em Branco - da série As Crônicas de Mona

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Caro amigo, parabéns por mais essa obra, leva um 10, poderia mandar todos os contos disponíveis? renatozeus1509@gmail.com

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