Estou de Volta!! E com um capitulo super cute pra vocês... Aproveitem....<3
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Narrado por Luka:
Domingo.... Oh tédio!... Não teve nada de animado pra mim... Mas já pro Guilherme, que ficou o dia inteiro com meu irmão jogando no computador e no videogame, deve ter sido ótimo! Depois do que aconteceu ontem, eu e a Nath não conseguimos conversar com nossos pais sobre “aquilo”... A minha diversão foi conversar com o Tommy pelo Whats. Ele não podia ir na minha casa porque o tio dele queria ajuda pra arrumar a garagem de novo...
Eu estava me preparado pra ir dormir, mas o sono não vinha de jeito nenhum. Era quase duas da madrugada quando ví uma sombra passar por debaixo da minha porta e indo em direção às escadas. Me levantei e saí do meu quarto. Cheguei na sala e Guilherme estava sentado no sofá com uma cara de pensativo.
Eu— Oi... Está sem sono também? – ele levou um susto e eu ri.
Guilherme— Sim. Não consigo ficar de olhos fechados... – ele olhava diretamente pra frente, parecia estar perdido em pensamentos.
Eu— No quê está pensando? Parece perdido em algo.
Guilherme— Nada de mais... Só repassando algumas coisas na mente... – ele me olhou e deu um sorriso de canto.
Me sentei ao lado dele e liguei a TV. Senti o olhar dele diretamente pra mim, mas não liguei. Pus num canal que estava passando um filme de vampiros e lobisomens... Que coincidência!...
Guilherme— Gosto desse filme... É meio terror...
Eu— Eu não sou muito fã de terror... – fiz uma careta quando ví uma mulher com dentões no filme.
Guilherme— Mas Anjos da Noite não é tão assustador assim. Vamos assistir? – ele continuava me olhando, eu só concordei com a cabeça.
O filme era muito maneiro! Algumas partes o Guilherme ria e eu não entendia o porquê. Passou uma cena assustadora de vários lobisomens feios correndo e devorando um cara. Cheguei mais perto do Guilherme e o abracei forte.
Guilherme— Calma. É só um filme... – ele deu uma risadinha gostosa. Passou mais uma vez um lobisomem devorando brutalmente uma pessoa. Eu escondi meu rosto no peito dele e ele riu mais.
Eu— Isso é nojento e um pouco assustador...
Guilherme— Mas é só um filme... Vem, vamos mudar de canal.. – ele passou o braço em volta de mim e pegou o controle.
Agora começamos a assistir um filme de comédia... Nós rimos demais. Eu até tinha esquecido que ainda estava deitado no peito do Guilherme e ele com o braço em volta de mim... Me senti tão confortável que minha mente deletou o que estava acontecendo.
Guilherme— Estou ficando com um pouquinho de sono.
Eu— Eu também... Vamos ir pro quarto? – perguntei olhando diretamente pros olhos dele.
Guilherme— Não... Quero terminar de ver esse filme.. É legal. – eu sorri e voltei minha atenção pro filme.
Ficamos assistindo o filme e rindo muito, até que o filme acabou e nem percebemos, porque dormimos alí, no sofá da sala...
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Narrado por Sílvia:
Vocês não tem noção de como eu estou aliviada por contar a verdade e tirar todo aquele peso das minhas costas. Meu medo de contar tudo aquilo sobre a vida dos meus filhos era de eles pirarem e começarem a me odiar, mas não foi isso que aconteceu... Luka e Cássio pareciam estar aceitando bem a origem deles.
Eu estava deitada na minha cama brincando com uma labareda nas mãos jogando ela pra lá e pra cá. Ouvi passos no corredor mas não liguei. Um tempo depois comecei a escutar risos na sala, mas continuei tentando dormir. Os risos cessaram de repente, eu preocupada com o que tinha acontecido fui ver o que acontecia, mas quando cheguei na sala ví uma cena surpreendente... E muito fofa!!!
Eu ví meu filho e o amigo dele dormindo no sofá. Luka dormia tranquilamente com o rosto no peito de Guilherme, que estava com o braço em volta dele num abraço. Luka tinha um leve sorriso no rosto, assim como o Guilherme.
Jane apareceu atrás de mim e deu uma risadinha. Luka se mexeu suavemente e Guilherme o apertou mais um pouco.
Jane— Isso é fofo...
Eu— Eles combinam demais. – eu e Jane rimos baixo para não acordá-los e acabar com aquele momento lindo.
Jane— Está começando... A atração está ficando cada vez mais forte... Se eu te contar o que estou vendo ninguém acredita.
Eu— O quê? A aura deles estão vermelhas?
Jane— Melhor que isso... Não tem “aura deles”... Eu estou vendo uma aura só, com a cor rosada que cobre os dois.
Eu— Isso é bom?
Jane— Acho que sim... Vamos chamar eles pra irem pro quarto?
Eu— Nem pensar! Vamos subir e deixá-los aí. Vamos.
Subimos na ponta dos pés pra não fazer nenhum barulho que acordasse os dois anjinhos. Voltei pra minha cama e apaguei.
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Narrado por Luka:
Tive um sonho ótimo que.... Merda! Esqueci!!! ... O que tá acontecendo comigo?? Porque não consigo lembrar dos meus sonhos?!!
Abri os olhos e a claridade incomodou a visão. Senti como se estivesse dormido por um dia inteirinho, estava mais disposto do que nos dias anteriores. Quando meus olhos se acostumaram com a luz do sol entrando pela janela da sala eu olhei em volta.... Peraí!.... Janela da sala????
Parei de olhar pra todos os lados quando meus olhos encontraram o rosto do Guilherme que dormia serenamente ao meu lado.. Como ele pode parecer tão inocete e bonito quando está dormindo?
Eu senti seu braço em volta do meu corpo num abraço bem confortável. Foi quando meu celular tocou. Estiquei meu braço até o bolso da bermuda e peguei o celular.
Nath— Luka já está pronto?
Eu— Pronto pra quê?
Nath— Pra ir pra aula!
Eu— Merda. Estamos atrasados! – eu estava tão desnorteado por causa do sono que nem percebi o que ela queria dizer.
Nath— O que vocês estão fazendo que estão atrasados?
Eu— Dormindo... Vou me arrumar... Tchau...
Nath— Tchau e vai rápido!
Desliguei o celular e olhei novamente pro Guilherme... Estava com uma pena enorme de acordá-lo, mas tínhamos que ir pra aula...
Eu— Guilherme? – ele nem se mexeu. — Guilherme? – chamei novamente e o cutuquei, ele me apertou com o braço.
Guilherme— Hum... – ele abriu os olhos lentamente e piscou várias vezes.
Eu— Estamos atrasados pra ir pro colégio... – ele me encarou por alguns segundos e sorriu.
Guilherme— Ainda estou sonhando? – ele olhou pra todos os lados.
Eu— Não.... Por acaso estava sonhando comigo? – eu também sorri e ele ficou sério.
Guilherme— Na-na-não... – ele gaguejou e eu ri.
Eu— Tá, acredito... Estamos muito atrasados. É melhor você ir se arrumar rápido.
Guilheme— Quantas horas? – levantei o meu celular e ele deu um pulo do sofá. — Meu Deus! Não posso faltar se não minha mãe me mata! – fiquei olhando ele desesperado no meio da sala e sorri. — O que foi?
Eu— Nada! Só achei engraçado sua reação por estar atrasado...
Jane— Bom dia meninos! – ela entrou na sala com uma sacola.
Eu— Jane, por que não nos acordou?! – ela apenas riu e largou a sacola no chão.
Jane— É que... Vocês estavam dormindo tão bonitinhos que eu fiquei com pena de atrapalhar o sono de vocês.. – Guilherme coçou a lateral da cabeça e subiu as escadas correndo. Eu tinha certeza de que ví ele ficando vermelho.
Meu celular tocou e eu atendi. Era o Tommy dizendo que não iria pra aula porque a tia dele passou mal e ele ficaria com ela, mas iria na minha casa mais tarde. Fiquei triste por não ter a presença dele ao meu lado, mas pelo menos teria a Nath e o Guilherme.
Subi pro meu quarto bem rápido... Quando digo rápido, quero dizer numa velocidade que uma pessoa normal não consegue correr!
Tomei um banho e quando terminei eu ví que tinha esquecido a toalha.
Eu— Merda! – pensei numa alternativa além de correr pelado até meu guarda-roupas, até que surgiu uma ótima ideia na minha mente.
levantei as mãos e desejei novamente aumentar a temperatura, só que dessa vez me concentrei no meu corpo e o vapor da água evaporando começou a subir. Meu corpo ficou Sequinho, menos o cabelo que continuava úmido.
Depois que terminei de me arrumar fui no quarto do Guilherme pra ver se ele já estava pronto. Bati na porta e ele abriu sem a camisa, mostrando se incrível abdômen... Esqueci o que iria perguntar e fiquei sem palavras..
Eu— Ah... Vo-você está...
Guilherme— Se eu estou pronto?... Sim, só falta o cabelo e a blusa... – o celular dele tocou ao mesmo tempo que o meu... Dessa vez não era Tommy, mas sim a Nath. Voltei pro meu quarto e atendi.
Nath— Luka... Tenho uma coisa pra falar...
Eu— O que foi? Não faz drama!
Nath— Eu não vou poder ir na aula hoje...
Eu— Mas por quê? O Tommy já disse que não vai e agora você?!
Nath— É que apareceu uma barata no meu quarto e ela voou pra cima de mim...
Eu— E você vai me deixar sozinho naquela escola enorme cheio de zumbis que querem meu cérebro só por causa de um inseto?!! – Inseto nojento por sinal!
Nath— Não... É que eu tentei matar a barata congelada, mas ela voou e veio pra cima de mim... Eu me descontrolei e congelei o meu quarto todo, até a porta. Agora não consigo sair... Mas pensa pelo lado bom. Você tem o Guilherme!
Eu— Mas sem você não é a mesma coisa! Chame seus pais pra te ajudarem!
Nath— Eu já chamei... Eles estão tentando arrombar a porta, mas acho que essa geleira não quebra tão fácil. Ainda bem que eu não sinto mais frio!
Eu— Tá bom... Estou atrasado, tchau.
Guilherme apareceu na frente da minha porta já todo arrumado e muito gato com aquela blusa verde que eu dei à ele, mas a manga estava solta e cobria até os pulsos dele. Na verdade era um paletó agora.
Guilherme— Oi.. Pelo jeito vai ser só eu você e a Nathalie hoje. – ele entrou no meu quarto com um sorrisinho de canto.
Eu— Por quê?
Guilherme— O Diogo teve um problema com o material e não vai hoje...
Eu— Então será só eu e você. Nath teve um problema com insetos e também não vai à aula.
Guilherme— Acho melhor irmos. Já está quase na hora do sino tocar... – analisei ele de cima a baixo.
Eu— Parece que você gostou mesmo da blusa. – apontei sorrindo pra blusa que agora era um paletó.
Guilherme— Sim. Adorei. Me sinto confortável com ela e não consigo tirar. – ele riu.
Nós descemos rápido e pedi minha mãe uma carona porque não iria dar tempo de ir andando. Ela pediu pra que Jane nos levasse e assim foi feito.
Eu— Jane, ignore as leis da física e vá o mais rápido possível! – falei quando entramos no carro vermelho sangue da minha mãe.
Jane— Pode deixar patrão.
Me arrependi de ter dito aquilo... Jane foi muito rápido! Eu e Guilherme saímos rindo do carro porque não conseguiamos nem andar direito. Os alunos que estavam em frente à escola nos olhavam como se fossemos loucos. Entramos na escola ainda rindo e Guilherme tropeçou numa pedra e quase caiu. Eu estava sem folego de tanto rir. Ele me empurrou e me derrubou na grama e começou a rir também.
Eu— Isso foi injusto! – ele estendeu a mão pra mim e me ajudou a levantar, mas quando levantei o empurrei na grama verde.
Guilherme— Isso também foi muito injusto! Eu te ajudei. – eu mostrei língua pra ele e os alunos que estavam sentados no gramado da escola riram.
Tainá — Olha! Estão amiguinhos agora? Pensei que se odiassem...
Eu— Pensou errado... – voltei minha atenção pra ruiva atrás de mim.
Tainá— Estão namorando? – Mas que diabos de pergunta é essa?!!
Eu— Não! Não estamos namorando...
Guilherme— Não mesmo. – estendi a minha mão pra ele e o ajudei a levantar. O sino tocou e os alunos começaram a se recolher.
Tainá — Bom saber... Tchau. – deu meia volta e foi embora... Essa menina é meio doidinha.
Eu e Guilheme fomos rindo pra sala de aula. No caminho fomos parados por uma mulher de cabelos castanhos claros e olhos da mesma cor. Era a bibliotecária, ela usava os mesmos óculos estilosos da primeira vez que ví ela.
Kátia — Oi, venham comigo por favor! – ela segurou meu braço e o de Guilherme e nos arrastou pra biblioteca.
Eu— Temos que ir pra aula...
Kátia— Depois eu me entendo com a professora de vocês. Mas me ajudem pelo amor de Deus!
Nós paramos em frente a uma estante de livros vazia e umas três caixas no chão.
Katia— Hoje um inspetor vem olhar a escola e o diretor quer tudo arrumado ainda hoje... Mas acabaram de entregar esses livros e não tem como eu arrumar tudo sozinha, então...
Guilherme— Então quer que nós te ajudamos a organizar os livros?
Katia— Isso mesmo. Podem ajudar essa dama que necessita de ajuda?
Ela me olhou com uma cara muito, mas muito familiar... Era a mesma cara que minha mãe fazia quando queria algo...
Eu— Tá...
Kátia— Sério? – ela me olhou com cara de surpresa, acho que ela esperava um Não.
Eu— Sim, você me parece familiar... Quero ajudar você. – Guilherme só concordou com a cabeça.
Ajudamos ela a organizar os livros e rimos muito porque tinha um livro que haviam colocado a capa errada e as folhas de dentro ficavam de cabeça pra baixo. Quando terminamos, averiguamos se não tinha nada fora do lugar ou em ordem errada. Belo trabalho que nós fizemos! Fomos pra um lado da biblioteca que os alunos não eram autorizados, lá tinha uma geladeira... Não sabia que bibliotecas tinham geladeiras...
Katia— Obrigado meninos. Não sei o que seria do meu emprego se Não fossem vocês... – ela pegou duas garrafinhas de água e nos entregou e depois pegou mais uma pra ela. Ela bebeu um pouco da água e me encarou e não desviou os olhos.
Eu— O que foi? – bebi a água que estava extremamente gelada, mas também estava ótima!
Kátia— É que... Você também é muito familiar pra mim... Tenho a sensação que conheço vocês de algum lugar...
Eu— Eu tenho a mesma sensação.
Kátia— Qual o nome de vocês?
Guilherme— O meu é Guilherme.
Eu— O meu é Luka. – ela arregalou os olhos e me encarou.
Kátia — Qual o nome da sua mãe?
Eu— Sílvia... Por quê? – ela cuspiu a água que estava bebendo.
Kátia — Na-nada... Só curiosidade... Obrigado por me ajudarem meninos. – ela abraçou o Guilherme e a mim, que foi bem mais longo, mas não ligo... Gosto de abraçar. — Agora podem ir pra sala de vocês... Qual é a sala de vocês?
Guilherme— Vinte e três.
Kátia— Tá... Depois eu me acerto com a Daisy.
Saímos da biblioteca e fomos caminhando pelo corredor... Até que foi minha vez de tropeçar e bater o dedinho na parede. Mesmo eu estando com o sapato tinha doído muito.. Guilherme caiu na gargalhada e eu fiquei dando tapas nele e mandando ele parar.
Guilherme— Isso sim foi engraçado!
Eu— Puta que pariu! Isso dói pra caralho!!! – ele riu mais e eu dei um tapa mais forte no braço dele, me apoiei no seu ombro e comecei a massagear meu pé por cima do sapato. – Para! Não tem graça!
Diretor— Tudo bem aí? – o Guilherme levou um susto e parou de rir imediatamente.
Eu— Não, não está nada bem senhor.
Diretor— Quer que eu te leve na enfermaria?
Eu— Não precisa. Daqui a um tempinho melhora.. – o diretor se virou para o guilherme e ele prendeu a respiração.
Diretor— E você? Já arrumou alguma confusão? – Guilherme não disse nada.
Eu— Não diretor, ele está se comportando direitinho. – falei quando percebi que o Guilherme não abriria a boca.
Diretor— Vocês não deveriam estar na sala de aula?
Eu— Estávamos ajudando a bibliotecária com os novos livros.
Diretor— Ótimo! Tchau. – e saiu caminhando reto pelo corredor.
Guilherme soltou o ar preso e eu comecei a rir. Ele não aguentou e começou a rir também.
Guilherme— isso também não tem graça...
Eu— Sua cara tem! – chegamos na porta da sala e não conseguiamos parar de rir. Guilherme abriu e a professora se interrompeu no que falava.
Daisy— Bom dia meninos! Por que estão tão atrasados?
Eu— Nós estávamos na biblioteca ajudando a bibliotecária Kátia.
Daisy— Ok. Podem entrar e se ajeitar aí...
Eu e o Guilherme entramos e nos sentamos em duas cadeiras vazias no meio da sala. Todos nos olharam achando estranho estarmos tão juntos... Devia ser por causa do incidente dos primeiros dias de aula.
Daisy— Bom, como eu estava dizendo... Os trabalhos de Sexta foram ótimos como eu imaginei. A maioria tirou uma nota boa. Agora vou entregar os trabalhos..
Ela pegou um amontoado de folhas e começou a chamar dupla por dupla.
Guilherme— Acho que nós tiramos só a metade da nota...
Eu— Por quê?
Guilherme— com certeza você acertou algumas e eu errei todas..
Eu— Fica quieto. Você acertou também... Tiramos a nota máxima.
Daisy— Luka e Guilherme... Esses dois me surpreenderam!.. Pensei que não passariam da metade, mas vejo que me enganei. – ela me entregou a folha do trabalho com um 10 enorme no canto da folha.
Eu— Eu não disse.. Você acertou tudo Guilherme.
Guilherme— Não é possível... Professora, a senhora corrigiu certo?
Daisy— Sim, olhei cada detalhe de cada trabalho e você acertou tudo Guilherme. – ele me olhou como se não acreditasse.
Eu— Você precisa confiar mais em si mesmo. Você só precisou de uma explicação mais lógica.
Daisy— Nathalie e Diogo. – eu levantei a mão.
Eu— Eles não vão vir hoje professora... Se quiser eu posso entregar o trabalho pra eles. – ela sorriu e me entregou a folha que também estava com um 10 no canto.
Guilherme— Diogo vai pirar...
A professora parabenizou novamente a turma e saiu.
Eu— Viu como prestar a atenção e acreditar em si mesmo faz? – ele olhou nos meus olhos e sorriu. Eu fiz o mesmo.
Miguel — Bom dia alunos! – ele entrou e pôs a mochila na mesa dos professores. — Hoje nossa aula vai ser mais pesada, pelo fato de eu ter tido uns problemas e não ter vindo na sexta.
Os alunos começaram a reclamar e o professor nem ligou. Ele olhou em volta e parou os olhos em mim e no Guilherme.
Miguel— Peraí... Vocês dois sentados juntos? – ele apontou pra mim e pro Guilherme.
Eu— Sim. Agora somos amigos! – passei o braço em volta do pescoço do Guilherme e ele riu. O professor só balançou a cabeça achando estranho e voltou na matéria.
Como o Professor disse, a aula foi bem pesada e o Guilherme estava pirando com os exercícios, que pra mim estavam muito mais do que fáceis. Ele fechou o caderno e deitou a cabeça em cima.
Eu— O que está fazendo? – cutuquei o ombro dele.
Guilherme— Tirando um cochilo na aula de matemática ué...
Eu— Nem pensar! Levanta e abra o caderno que eu vou te explicar como se faz.. – ele abriu o caderno novamente com uma cara nada boa. Comecei a explicar tudo pra ele, eu já havia feito os cálculos, então tinha tempo o bastante pra ajudá-lo.
Guilherme— É assim tão fácil? – ele riu.
Eu— Sim... Já aprendeu?
Guilherme— Eu acho que sim...
Eu— Então tente fazer. – o professor nos observava atentamente, eu explicava algumas coisinhas pro Guilherme e o professor sorria... Acho que ele gostou do fato de o Guilherme estar tentando estudar.
Depois que o Guilherme terminou, dei uma olhada no caderno dele e estava tudo igualzinho ao meu, a armação do cálculo e o resultado.
Guilherme— Errei algo?
Eu— Passou longe! Está o mesmo que o meu. Se você errou, então eu errei também.
Perguntei ao professor se ele queria ver os cadernos. Ele disse que sim.
Eu— Posso levar o seu também? – perguntei pro Guilherme.
Guilherme— Sim. – ele parecia estar nervoso... O lápis que ele estava mordendo quem o diga!
Eu me levantei e peguei nossos cadernos. Quando me virei pro professor, parecia que eu ví ele olhar pras minhas pernas, mas acho que é só empressão... Também, era difícil não olhar, eu estava com uma bermuda jeans clara um pouco acima do joelho e um pouco justa...
Eu— Professor? – chamei e ele parecia estar perdido em pensamentos. — Professor?
Miguel—... Sim...?
Eu— Terminamos os exercícios. – ele pegou o meu caderno e corrigiu e tudo estava certíssimo.
O professor pegou o caderno do Guilherme e depois de corrigir ele me olhou como se estivesse surpreso com aquilo tudo.
Eu— Se está pensando que eu passei cola pra ele...
Miguel— Não.. Eu sei que ele não colou. Eu ví você o ajudando e explicando a matéria... Guilherme fez tudo sozinho... Isso é inacreditável. – ele sorriu.
Eu— Nada é impossível professor. – sorri pra ele e voltei pra minha cadeira.
Guilherme— Eu errei tudo?
Eu— Passou longe de errar. – entreguei o caderno pra ele. — Acertou tudinho.
Ele viu um “Parabéns” escrito pelo professor e abriu um sorriso enorme.
Eu— Você tem que ter mais autoconfiança! – ele me olhou nos olhos novamente e me senti numa felicidade que ninguém seria capaz de sentir com aquele olhar e aquele sorriso.
Guilherme— Obrigado...
Eu— Pelo o quê? Você que fez tudo... Eu só reforcei sua mente pra gravar a matéria.
Guilherme— Obrigado do mesmo jeito.
Como não tinha mais nada pra fazer, nós dois ficamos conversando sobre assuntos variados até chegar a aula de história. A professora Adriana parecia muito mais surpresa do que os outros professores ao me ver ao lado do Guilherme. Ela passou uma tarefa em dupla no livro sobre as civilizações antigas e eu e Guilherme acabamos rapidinho pra total surpresa de todos.
Adriana— Ele te ajudou ou você fez sozinho?... Diga a verdade.
Eu— Ele me ajudou e muito! Eu juro que isso é a pura verdade. Ele não é tão ruim nas matérias quanto dizem..
Adriana— Ah ele é sim!. – ela riu. — Isso foi a maior nota de um trabalho que ele tirou em dois anos na minha matéria!
Eu— Ele se esforçou...
Na hora da saída, Jane veio nos buscar com o carro da minha mãe. O vermelho sangue do carro chamou muita atenção, mas o que mais chamou a atenção de todos foi eu e o Guilherme irmos pro mesmo caminho e entrar no mesmo carro.
Jane— Tenho uma surpresa pra vocês! – disse quando entramos no carro.
Eu— O quê?
Jane— Sua mãe disse pra eu levar vocês em um lugar e acho que vão adorar!
Eu— Onde onde??!!! Eu não gosto de drama!
Jane— É surpresa... Eu não vou falar até chegarmos!
Guilherme— Chegarmos onde?
Jane— Não tenho autorização pra falar... Estão todos lá, Sílvia, Marcus, Martha, Mari,Cássio, Nathalie e Diogo.
Guilherme— Diogo? O que ele esta fazendo nesse lugar?
Jane— Ele vai se divertir também, assim como vocês... agora vamos logo antes que a patroa se irrite e bote fogo em tudo...
Eu— Literalmente. – Jane riu.
Onde será que a Jane vai nos levar?????? Odeio drama! Quero saber logo e parar com essa ansiedade!!!
Calma Luka, você já vai chegar nesse tal lugar.... Vamos esperar••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
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Rapha_Twd ♥: Não tem problema querido!! Adoro ser incomodado! Principalmente quando se trata de um leitor!!..Grandes Beijos pra você ♥♥♥♥
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Kempzz: Thank you baby!! (^.^)..♥♥
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BDSP: Na imaginação as cenas são sempre perfeitas! Também já chutei algo quando estava escrevendo, mas foi uma placa de metal e quase quebrei meus queridods dedinhos.... Fico muito feliz que tenha gostado... Otto é sim uma criatura, mas não do mal hihi... ♥♥
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Jãozinho: Os humanos são burros. Mesmo achando que sabem tudo, não sabem de nada!...Eu não sou espírita. Na verdade, eu não tenho religião nenhuma rsrs acho que não tem necessidade de ter uma religião que em algumas coisas eu não concordo... Mas acredito em Deus, isso eu tenho certeza!!... Bjsss ♥♥
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Yami: kkkkk As mães são as melhores intuitivas do mundo! Eu tenho certeza que minha mãe sabe, e com certeza a sua também.... A minha fica jogando indiretas, como quando passa um cara sem camisa e bem gostoso na TV...ela fala “Olha, ô aqui em casa né André?!”.. Meu pai só ri e eu confirmo com a cabeça kkkkkkk... E sim, eu sou bi (mas prefiro os homens porque eles tem uma pegada mais forte hahaha)... Obrigado e beijosss também..♥♥
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Whees: Caralho cara, tu é foda!!!! Acertou metade da história kkkkkkk Thay vai sim ter uma atração por Luka e Dáurea vai ter uma rixa com ele kkkkkkkkk.... As coisas vão esquentar muuuuito com o Gui, ainda mais depois de ele descobrir a verdade..... É coincidência demais nós gostarmos da mesma coisa hihi. Viva os Piscianos!! Também sou um pouco doido.... Pra dizer a verdade, eu sou doido mesmo! Mas também bem consciente do que faço... Bjsss♥♥
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S2DrickaS2: Calma, o Gui não vai ficar com o Luka... Ainda..... Uma maratona seria legal kkkkk mas não posso porque só tem 1 capítulo pronto e estou sem tempo pra escrever os outros, só escrevo um pouco na madrugada pra não deixar vocês na mão... Beijão pra você lindaa!♥♥
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Querubin: Esse cel novo me mata! Ainda não sei todas as funções dele e as vezes me irrito rsrs... Mas se quiser [(24) nove, nove, oito, seis, nove, oito, seis, seis, nove..] Aí esta meu whats hihi..♥♥
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denil1245: As pessoas estão perdendo cada vez mais a sensibilidade e a imaginação... Eu pelo outro lado olho muito pra beleza da natureza... Tenho um jardim enorme em volta de casa com vários tipos de flores e muitas árvores.. E parabéns pra quem esquece um pouco da tecnologia pra dar atenção à natureza rsrs... Bjsss♥♥
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LC..pereira: Que isso!! Não se preocupe, Tommy não vai morrer e também nenhum personagem da história vai morrer.... Por enquanto... ♥♥
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Bye pessoas lindas!! Volto em breve! ( ˘ ³˘)❤
