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Narrado por Kiriu
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Acordei algumas horas depois, estava numa cama na casa da minha avó e minha mãe apareceu:
- Esta bem querido?
- Por que escondeu isso por tanto tempo?
- Eu tinha medo da sua reação... - ela parecia triste e abaixou a cabeça.
- Chame meu pai. - ela saiu e chamou ele, nos deixou sozinhos.
- Oi! - ele parecia envergonhado.
- Agora eu sei que não sou seu filho legitimo, por isso eu vou te perguntar, a quanto tempo você sabe disso?
- Desde o incidente do seu ti...pai - ele estava se enrolando todo.
- Você me considera seu filho? - perguntei num tom irritado
- Sim, por mais que você não seja meu sangue, ainda tem amo. E mais, você é meu sangue, só que é meu sobrinho, a não ser que ainda queira ser meu filho.
- Eu ainda quero você como meu pai, - levantei e o abracei, ele se surpreendeu - não me abandona...
- Nunca! Eu te amo, tanto quanto seu irmão. - ele retribuiu o abraço. - dado um tempo sentei na cama na cama novamente e ele perguntou - Agora você sabe que tem uma quantidade enorme de dinheiro nas suas mãos, o que vai fazer?
- Sinceramente, eu não sei. Mas tenho certeza que vai ser muito bem utilizado.
- Você ainda pode devolver a mulher dele - ele falou baixinho até que a ultima palavra saiu como sussurro.
- NUNCA! - ele surpreendeu-se. - Ela não merce nada que venha de mim ou dele, alem de me maltratar todos esses anos, ela teve a coragem de me contar algo assim, numa situação dessas. Nunca vou dar um centavo a ela e vou usar esse dinheiro para criar meu futuro, na verdade tenho já até uma ideia do que vou fazer. - ele abriu um sorriso.
- Ótimo! - me abraçou de novo. - Agora omos descer um pouco, falar com os outros e tranquiliza-los.
Descemos e falamos com todos, poucos eram o que estavam realmente preocupados, logo perguntaram minha decisão em relação a minha família e ao dinheiro (bando de interesseiros), deixei bem claro minhas intenções e logo saiu minha tia gritando aos quatro ventos que eu era um aproveitador, ladrão, assassino e um monte de barbaridade até que:
- Você deve ser um gayzinho que ama dar o cu. Viadinho de merda! - gritou ela.
Eu num sei o que me deu, parecia que tinha descido em mim o espirito "beijinho no ombro", olhei para meu pai que me encarava, olhei pra minha avó que me encarava e parecia que iria se pronunciar, mas eu não deixei:
- Serio "titia"? Isso é o melhor que sua criatividade tem a me oferecer? - suspirei - Primeiro, sim eu sou gay! Segundo, se eu dou ou não o cu o problema é meu. E terceiro, para que tá feio queridinha. - eu ri com minha performasse.
- Eu sabia, sempre soube. Tenho certeza que seu pai ou melhor "tio", vai te dar uma bela surra depois dessa! - nessa hora percebi o que tinha feito. Ele chegou por trás de mim com uma presença assustadora e falou:
- Não vou dar surra nenhuma. E você sua vagabunda de quinta categoria, é melhor calar o bico senão que vai tomar uma surra é você. - falou meu pai.
- Eu num acredito que você vai aceitar isso, seu filho é um promiscuo e você vai aceita-lo? - ela falou, logo depois ouvi um estalo, ele tinha dado um tapa na cara dela.
- Ouse falar do meu filho dessa forma novamente e esse tapa não vai valer um decimo do que farei com você. - falou meu pai se aproximando dela.
- FORA DA MINHA CASA!! - gritou minha vó e minha tia abriu um sorriso, ela achava que ela falava comigo e meu pai - FORA DA MINHA CASA SUA VAGABUNDA!! - ela se surpreendeu.
- Você vai apoia-los? - ela perguntava a minha avó.
- Vou e que você saia por aquela porta agora e nunca mais volte, Gustavo - nome do meu primo - sempre sera bem-vindo, mas você jamais. - falava minha avó.
Logo ela saiu levando Gustavo com ela. Os dias se passaram, meu pai me aceitou normalmente e minha mãe também, minha avó sorria mais do que nunca e eu estava muito feliz. Logo os 15 dias se passaram e nos voltamos a cidade, a despedida foi uma choradeira só.
Chegamos lá e tudo que eu queria era falar com Dalton e contar tudo a ele. Logo liguei pra ele e ele me passou o endereço do apê dele, era num prédio no centro da cidade e o apartamento ficava no sexto andar. Cheguei lá e ele abriu a porta só de cuecas, me puxou pra dentro e começou a me beijar...