O Pecador- Capítulo 14

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 3504 palavras
Data: 27/10/2015 02:22:45

Gabriel narrando.

O Marcelo estava com 18 anos quase pra fazer 19. Ele é meses mais velho que o Gustavo. Ele é branco, como a maior parte da família, tem um porte físico grande também. A genética da minha família é muito boa e ele definitivamente malha. Seus olhos são castanhos claros e seu cabelo liso e da mesma cor.

Ele veio e me deu um abraço que quase quebra a minha costela e começou a falar no meu ouvido, para que só eu escutasse.

- E ai priminho, sentiu minha falta?- Eu não gostava nem de ouvir sua voz.

- Nossa... muita, você nem imagina o quanto.- Falei em tom bem irônico.

- Ah que bom.- Ele entrou na brincadeira.- Porque eu vou fazer dos nossos dias juntos inesquecíveis.- Me subiu até um arrepio na espinha. Ele me largou.

Estavam todos na sala. Conversaram um pouco. Sim, conversaram, pois eu não falei nada. Aliás eu estava pouco me lixando para a vida daquele idiota. Fomos para a cozinha jantar e era aquele falatório. Os meus irmãos gostavam dele. Claro, não eram eles que apanhavam. Eu também não fazia questão de falar com os meus irmãos. Eles ja tinham me estressado muito hoje.

- Qual é primo, por que ta calado desse jeito?- Era incrível como até a mais simples frase que saía da boca dele era capaz de me irritar.

- É porque nesse momento estou usando a boca para comer, não para falar e você deveria fazer o mesmo.- Todos se calaram. Droga, ja sei o que vem pela frente.

- Gabriel isso é jeito de falar com o seu primo?- Meu pai me repreendeu.

- Deixa ele tio, não tem problema.- Ele tentou ser cordial e consequentemente sair como vitima.

- Não, nada disso. Gabriel pessa desculpas para o seu primo.- Eu olhei pra ele com uma cara de "é sério isso?".

- Ué pai, mas eu não falei nada demais.

- Não interessa, essa não foi a educação que nós te demos.- Odeio quando meu pai tenta sair como "o sofisticado que tem que mostrar pras pessoas que seus filhos não são seres humanos normais e que são o tempo todo simpáticos". Eu ja estava de saco cheio desse dia. Eu ja queria que aquela merda de dia acabasse e meu pai não estava ajudando muito. Não tem santo que me faça pedir desculpas pra esse garoto e se meu pai estava disposto a passar vergonha, bom, eu daria uma ajuda.

- Olha eu não vou pedir desculpas pra ninguém até porque eu não falei nada demais. Nem o próprio Marcelo se sentiu ofendido.- Parece que o jogo virou não é mesmo?- por que o senhor está se sentindo? Podem continuar comendo e conversando, eu ja terminei de comer e vou dormir, boa noite.- Meus irmãos e até minha mãe me olharam com uma cara de "eu não acredito que você fez isso". Ignorei a todos, coloquei meu prato na pia e fui saindo da cozinha.

- Gabriel.- Meu pai me chama, mas eu finjo não ouvir.- GABRIEL EU TÔ FALANDO COM VOCÊ!- Nem eu sei de onde tirei tanta coragem, mas continuei andando como se ninguém estivesse me chamando. Cheguei no quarto e me deitei na minha cama. Eu só queria ficar sozinho. Fato que só durou uns 5 minutos, pois o Max entrou no quarto e começou com a ladainha. Sabe quando a gente só quer dormir e não aguenta mais ouvir nada? Eu estava assim. E o Max escolheu uma péssima hora para vir me importunar.

- Mano qual o seu problema? Pra que tratar o nosso primo daquela forma em? E aquela falta de respeito com o nosso pai?

- Maxwell vai a merda e vê se não enche a porra do meu saco, valeu?

- Iih você ta muito estressadinho por meu gosto. Depois que a gente começou a te tratar melhor, você está colocando as asinhas de fora até para o nosso pai. Você ta precisando é levar uma surra como as de antes pra ver se coloca essa cabeça no lugar.- Eu não acreditei no que eu ouvi. Eu ja estava com os nervos a flor da pele e com o sangue quente. eu me levantei e o encarei.

- Então bate. Meu rosto está bem aqui ao seu alcance.- Ele ficou com uma cara de arrependido, como se tivesse percebido a besteira que falou, porém ele não recuou na sua atitude, mesmo sabendo que estava errado. Ele preparou o braço para me dar um soco no rosto. Quando seu punho foi se aproximando do meu rosto, eu desviei a cabeça para o lado, agarrei em seu braço, girei meu corpo ficando com as minhas costas voltadas para a frente do seu corpo. Coloquei seu braço em cima do meu ombro e fiz força para baixo, me inclinando um pouco para frente também. Seu corpo passou por cima do meu ombro e eu o derrubei de costas no chão. Eu estava bufando por causa da força que fiz para aplicar o golpe nele. Foi um golpe que eu aprendi hoje e olha, pela primeira vez eu estava achando aquela aula útil. Eu vi sua feição de dor no chão, por ter batido as costas. Isso fez um barulho enorme.

- Nunca mais pense em encostar um dedo em mim, entendido?- Falei com raiva.- Eu nunca mais vou deixar você ou o Gustavo encostarem em mim dessa forma. Vocês não tem esse direito.- Eu estava tão estressado, com a cabeça a mil por hora. Minha cabeça doia um pouco e toda a descarga de estresse daquele dia veio em formas de lagrimas.- Agora me deixa em paz. Eu não aguento mais ouvir a sua voz, nem a de ninguem daqui. Me deixa na minha, que vai ser melhor pra você.- Ele ouviu tudo calado, sem reação e ainda deitado no chão. O Gustavo estava na porta.

- Qual é mano? Ta apanhando até para o Gabe agora?- Ele começou a rir da cara do Max.

- Vai se ferrar Gustavo.- Max respondeu irritado.

- Gabriel, quando o nosso pai colocou você no jiu jitsu, foi pra se defender, das pessoas da rua, não da gente aqui em casa.- Ele continuava rindo. Eu não respondi. Me deitei na cama, virei para a parede e comecei a chorar. Sem motivo. Sabe quando a gente chora, so pra ficar mais calmo e pra aliviar a tensão? Sem ser por dor ou por nada, só porque chorar faz um bem danado e eu queria dormir mais leve. De repente eu sinto um peso na minha cama e uma mão alisando os meus cabelos. Sinto a pessoa deitar e me puxar para um abraço. Era o Gustavo.

- Xiiii... eu tô aqui agora... pode chorar, faz bem. Você anda muito estressado sabia?- Ele me deitou no seu peito e me abraçou.- Eu só fiquei chorando em seu peito em silêncio e descansando. Não era um choro desesperado, era um choro calmo, aliviador... Eu o abracei com mais força.

- Por que você veio pra ca?- Perguntei mais calmo agora.

- Porque eu queria cuidar de você. Percebi que você ta tendo um dia dificil hoje.

- Anrram... só por isso?- Falei meio desconfiado.

- E também porque eu não queria dividir quarto com o nosso primo.- Ele começou a rir.

- Sabia haha... seu espertinho.- Dei um soco fraco em seu peito.

- Ei...- Ele reclamou do soco.- Você não acha que está muito metido a valentão não rapaz?- Ele continuava com o tom de brincadeira.

- Eu só estava me defendendo. Ninguém mandou o Max provocar.

- E o que foi que ele te fez?

- Veio falar um monte de coisa e que eu deveria levar uma surra que nem antigamente, pra eu aprender. Mandei ele bater, só que eu fui mais rápido.- Ele rio.

- Olha não vai contar pra ele, mas eu achei o máximo isso que você fez hahaha sinal de que as aulas estão dando certo. Mas essa valentia que eu me referi, foi ao fato de você responder o nosso primo e enfrentar o papai daquela forma.

- Eu ja estava super estressado por você e o Max estarem tentado controlar com quem eu me relaciono e depois esse antipático do Marcelo chega aqui pra terminar de estragar meu dia. Não tem Cristão que aguente.- Falei respirando forte ao final da frase.

- Mano, entende que eu não tô tentando controlar com quem você se relaciona, isso é só com o Ricardo. Eu sei do que eu to falando.

- Você vai me dizer o por que?- Ele ficou calado.- Então eu não vou parar de falar com ele.

- Mas que merda! Como você é teimoso, meu Deus!- Ele ficou meio irritado.

- Se for pra você ficar assim, é melhor voltar pro seu quarto. De gente pra me estressar ja basta o Max.- comecei a ficar chateado novamente.

- Ta bom, tudo bem, acabou esse assunto. Vamos dormir.- Ele me abraçou com mais força, como se eu fosse um urso de pelúcia. E as vezes parecia mesmo, pois ele é maior que eu.- Mano se eu tô tentando de proteger é porque eu te amo.- Eu levantei a cabeça e encarei seu rosto.

- V-você nunca disse isso antes...- Percebi que ele ficou meio sem graça. Eu fiquei emocionado, de verdade.

- Mas é a verdade. Eu aprendi a amar você mano e não tenho vergonha nenhuma de admitir isso. Eu tive que aprender da pior forma a perceber a sua importancia na minha vida. Eu não quero presenciar aquela cena nunca mais na minha vida, foi... pesado.- Eu ja estava quase dormindo.

- Eu também te amo mano... muito.- É tudo o que eu lembro de ter dito antes de pegar no sono.

Acordei naquela sexta feira bem mais leve. Meu pai fez eu e meus irmãos faltarmos a escola e o Gus faltar a faculdade. Tudo para a gente sair com o Marcelo pra passear e "descontrair". Por que pra mim aquilo iria ser um porre. O Maxwell ainda não tinha se dirigido a palavra a mim e se ele ta pensando que eu vou correr atrás dele, está muito enganado. Eu estava tomando café sozinho na cozinha, quando sinto um tapa muito forte na cabeça.

- Isso é pra você nunca mais me responder daquela forma na frente dos outros entendeu?- Era o Marcelo. Que raiva eu tinha daquele cara. Meus irmãos chegaram e eu não pude responder nada. Subimos e fomos nos arrumar. Meu pai nos deu dinheiro para irmos onde quisessemos.

- Vamos?- O Gus me chamou. Fomos pro carro. Eu e o Max no banco de tras, porém cada um em uma extremidade. Eu ainda estava chateado com ele. Rodamos um pouco e acabamos indo à praia, caminhar no calçadão. Eles continuaram conversando e eu na minha, andando um pouco mais atrás deles. Eu estava pensando... por que essa implicancia toda que os meninos tem com o Ricardo? O Gus até antes de ontem era amigo dele e agora estão dessa forma. O que será que ele fez de tão grave? O Ric é tão bom comigo, me defendeu na academia e daquela vez que o Gustavo me bateu... eu não estava entendendo mais nada! Só sei que eu não vou parar de falar com ele.

Aquele passeio inutil ja estava me deixando estressado. O Max não falava comigo, o Gustavo só conversava com o Marcelo e o Marcelo, bem, ele não era uma opção pra conversar. Paramos em um restaurante para almoçar. Os meus irmãos foram ao banheiro, me deixando sozinho com aquele idiota.

- E ai priminho, ta gostando do passeio?

- Cara, não enche ta bom?- Ele segurou firme no meu pulso e o entortou. Uma dor muito forte veio logo.

- Vê la como você fala comigo seu otário, perdeu a noção do perigo? Esqueceu que eu sou mais forte que você?

- É? E você vai fazer o que aqui na frente de todas essas pessoas e com meus irmãos por perto?- Desafiei ele, que ficou com uma cara de bravo. Meus irmãos logo voltaram e ele largou meu braço.

O almoço ocorreu normalmente. Dessa vez não teve muito papo, até porque eles ja tinham conversado demais.

- Mano, vamos? Eu ainda tenho que ir pra academia hoje.- Falei pro Gustavo.

- Você ta malhando agora Gabriel?- O Marcelo perguntou, mas quem respondeu foi o Gus.

- Ele ta fazendo jiu jitsu. Inclusive, você precisava ver o que ele fez com o Max ontem hahaha.- O Gustavo começou a rir e eu e o Max nos olhamos. Eu fiquei sem graça.

Voltamos pra casa e eu me arrumei para sair, logo o meu irmão me levou para a academia.

Ricardo narrando.

Ontem o Gustavo me bateu de surpresa duas vezes. Eu estava com muito ódio. Ele nem apareceu na faculdade hoje. Ele deu muita sorte por ter me pego desprevinido, senão eu teria acabado com ele. Me fez passar por aquela humilhação duas vezes. Mas afinal, de onde ele tirou tudo aquilo de eu querer comer o irmão dele? Certo que eu acho ele muito bonito e Deus sabe como eu não queria sentir isso, mas eu sinto uma puta atração por aquele garoto. Aquela bundinha dele não saía da minha cabeça. Acontece que eu nunca deixei transparecer nada que o fizesse desconfiar de mim. Ou será que deixei? Eu só tinha perguntado se o gabe era gay, mas isso não quer dizer que eu queria comer ele. O Gustavo me falou que o gabe comentou a respeito do vestiário. Será que ele falou algo sobre eu ter ficado de pau duro olhando ele? Se for isso, ele teve razão para desconfiar... só pode ter sido isso, o Gus não é tão inteligente assim para sacar algo dessa forma. Toda aquela agressão dele me deu raiva e se antes eu ja estava gostando do Gabriel, agora mesmo que eu iria investir nele. Não por vingança, mas ja que o Gustavo sabe quais as minhas inteções (não literalmente, porque apesar de eu realmente ter ficado encantado com aquela bunda, eu gostava do gabe pela sua personalidade). Eu iria jogar tudo pro alto e correr atrás dele. Minhas amarras mentais ja estavam todas jogadas ao ar. Eu não me importava se ele era homem ou mulher, eu queria ele e ponto. Nada iria me impedir de ter aquele garoto. Eu iria cuidar dele, proteger e dar o máximo de amor possível. É Engraçado quando a gente está apaixonado por alguém, pois começamos a imaginar como seria um futuro com aquela pessoa, como seria acordar ao lado dele... Mesmo nós dois tendo conversado pouco, eu me identifiquei muito com seu jeito de ser. Primeiro que nós dois nunca fomos de ter amigos, a gente é viciado em video game (eu tenho esse lado meio nerd, apesar de eu não mostrar ele para as pessoas), nossa família praticamente não existe em nossas vidas. Ele não sabe o quanto eu estava a fim de recuperar essa falta de afeto que tanto eu quanto ele não recebemos das nossas famílias. Não que minha mãe não seja carinhosa, mas crescer apenas com ela foi algo solitário.

Cheguei na academia e ele estava sentado. Meu Deus como ele era parecido com o Gustavo. Era de impressionar essa semelhança, mas claro que ele era mais bonito. Ele não era alguem feminino ou afeminado, mas seus traços me remetiam a algo doce, a alguém que a gente deveria ter cuidado sabe? Ele é muito fofo! Nossa Ricardo, tudo bem você estar gostando dele, mas não precisa chamar ele de fofo. Que coisa gay. Andei um pouco e percebi que ele estava diferente. Estava com a feição estressada, cansada... triste. Sentei do seu lado e dessa vez ele pareceu não se importar, parece que a vergonha ja tinha passado.

- Gabriel, aconteceu alguma coisa? Você ta parecendo um pouco pra baixo, ta tudo bem?- Eu falei com uma voz bem calma. Eu realmente queria que ele se abrisse comigo.

- Não, nada não... deixa os meus problemas pra lá. Não vou te incomodar com isso.- Eu não estava gostando de vê-lo assim. Não mesmo.

- Ei.-Peguei sua mão e ele me olhou no fundo dos meus olhos. Como seu rosto era lindo...- Pode confiar em mim. Eu estou aqui não só como seu mestre, mas também como seu amigo. Lembra de quando conversamos na quarta feira? Das nossas coisas em comum? então, fica a vontade cara.

- Ah Ricardo, é que aconteceram tantas coisas... Os meus irmãos me deixam sem saber o que fazer sabia? Uma hora eles estão super bem comigo, me tratando da melhor maneira possível, outra hora ja estão discutindo comigo ou tentando controlar a minha vida. O Max nem se quer está falando comigo e pra completar tudo o meu primo Marcelo veio passar férias aqui e nossa como eu odeio ele. Ele me batia tanto quando eu era criança e pelo visto não mudou nada. Ele só sabe me maltratar e ninguém repara isso. Ontem o Max veio defendê-lo e me tratou super mal.- Ele estava a ponto de começar a chorar.

- Calma.- Eu o interrompi.- Aqui não. Vem cá, vamos ao vestiário.- Como ainda era horário de começo das aulas, la estava vazio. Quando chegamos la ele desabou em choro.

- Por que todo mundo acha que pode pisar em mim Ricardo?- Nossa mano, que pena dele.- Todo mundo tenta me controlar o tempo todo, e-eu não aguento mais. O Gustavo querendo que eu me afaste de você...

- O Gustavo o que?- Fiquei irritado na hora. Isso não poderia acontecer. Me afastar do Gabriel não.

- Pois é, eu não sei o que rolou entre vocês e ele também não quer me explicar, mas relaxa que ele não manda em mim. Eu estou de saco cheio da minha casa. Por mais que eu ame meus irmãos, eu não aguento mais esse controle que eles tentam exercer sobre mim. Eu me sinto uma marionete, um objeto, algo que está ali somente para fazer as vontades deles.- Ele continuava chorando.- Minha mãe e meu pai trabalham sem parar e não tem tempo pra mim, você não sabe o quanto isso me deixa triste. Não poder ter o carinho deles quando eu preciso... E agora com o Marcelo lá em casa tudo está pior. Tem hora que eu só queria sumir dalí e esquecer meus problemas.- Ele num impulso me abraçou. Foi algo tão do nada que eu fiquei sem reação no começo mas depois de alguns segundos passei meus braços ao seu redor. Foi o primeiro contato desse tipo que tive com ele. Eu não queria mais largá-lo. Seu corpo era quentinho e macio. Era tão confortável abraçá-lo... Ele enfiou seu rosto em meu peito. Tadinho... Deve ser difícil você não conseguir ser quem você é com irmãos tão controladores. Era como uma prisão sem muros. Por mais que eles em alguns momentos fossem afetuosos, ele não poderia passar das regras que eles ditavam como certas ou erradas. Pra piorar tudo, surge um primo não sei de onde que gosta de maltratá-lo. Eu nem o conhecia mas ja o odiava. Quem ele pensa que é pra tratar o Gabriel assim? Aquele garoto era um anjo em forma de gente e eu não entendo como alguém pode não gostar dele. Eu queria de alguma forma protegê-lo daquilo, mas como? Como eu faria para que ele pelo menos fugisse um pouco de seus problemas? Ele continuava abraçado a mim e nossos corpos se encaixavam perfeitamente. Ficar ali com ele me dava um prazer tão grande que eu chegava a me arrepiar. Eu só pensava em como eu não queria que aquele abraço acabasse nunca.

- M-me d-de-desculpa chorar assim e eu não sei o q-que deu en-em mim pra te abraçar assim, eu só estou tão cansado disso t-tudo.- Ele se afastou um pouco de mim. De repente uma ideia me veio a cabeça mas se eu bem conhecia o Gustavo, isso iria me render uma boa briga depois. Não me importei com a briga agora, pra mim o que importa é tentar ajudar o Gabe de alguma forma. Eu não poderia deixá-lo passando por essa barra em casa sem fazer nada pra pelo menos o deixar mais aliviado.

- Ta tudo bem gabe. Eu disse que queria te ajudar e é isso que eu estou fazendo. Eu tive uma ideia agora mas não sei se você vai topar...

- Que ideia?- Ele ficou curioso.

- Bom, isso vai me dar uma certa dor de cabeça depois mas vai valer a pena.

- Fala logo, o que é?

- Eu comprei aquele jogo novo pro x box e eu sei que você ta muito afim de jogar...

- Hum

- Que tal se nós passassemos a noite toda jogando esse jogo? Você ta afim de dormir na minha casa hoje?

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Comentários

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Aim primeira vez do Gabe com o Ric ain ❤❤❤❤❤❤❤ Conto Top Bjoks!!!

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Q conto perfeitoooo maravilhoso .. to amando .. esse macelo e um babaca msm..Ansioso pro proximo capitulo...Nao demoraa..

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Adorei essa nova maneira do Gabs se portar. Adorei o capítulo. Perfeito.

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Amei! Já estou odiando esse Marcelo! Quero ler logo o próx cáp!

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meudeusinhodocéu ... uhuuu ... o marcelo gosta do gabe , mas ele sucunbi esse sentimento com ódio e agressão .... concordo com o 'Mr. john' , estou achando que vai rolar um bj :3 kkkk queria "secso" mas acho q num vai rola agr , D: kkkk . adorei o golpe q tu deu no max , e essa sua familia vai dar o que falar ainda , e nem se fala quando o gus descobrir que tu vai posar na casa do ric , sinto ate a poeira dos desertos os mortos eo mar , se levantarem , pois a ira do gus vai ser grande . kkkkkk .

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PUTAQUIPARIU!!!!!! cara por favor posta logo vai num judia assim da gente não. Tô detestando essa família do Gabriel mas tô amando seu relacionamento com Gustavo. To AMANDO DE VERDADE teu conto. Posta logo vai

por favor! Por favor! Por favor! Por favor! Por favor! Por favor! Por favor...... 😁😁😁😁😁😁😁😁💙

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Olá! Passando só pra ratificar por este comentário o quão seu conto é envolvente e divertido. Espero que não demore a postar e que termine tudo. Pois será uma decepção ver um conto tão bom sucumbir na seara dos interminados.

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Gente to com ódio dos irmãos dele e do Marcelo e to com ódio dos pais deles tbm, cara vc me estressou com esse capítulos. Esse povo acha que é quem pra manda na vida dele? Se eu fosse ele ia acaba com a vida de cada um desses desgraçados.

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Tô vendo que vem treta maligna por aí....

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Assino abaixo das palavras do meu queridissimo amigo R.Ribeiro.

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Os irmãos dele irão voltar a ser o que eram e esse Marcelo vai ser um dos culpados dos pais perderem a guarda do Gabe, o único a ficar do seu lado sera o Ricardo, e quando toda merda for feita os irmãos se arrependeram denovo,so que sera tarde demais.... isso é muito triste.

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