ABOOH : Amores Sobre-Humanos - Capítulo 37

Um conto erótico de Dedé_(」゚ロ゚)」
Categoria: Homossexual
Contém 4987 palavras
Data: 29/10/2015 01:29:08
Última revisão: 29/10/2015 01:36:38

Volteeeeii!! Me desculpem a demora. Meu celular novinho já está travando e para algumas vezes. Já perdi metade dos meus contatos e metade das minhas anotações! Estou com sangue nos olhos hehe.... Também ando muito ocupado com os estudos, estou enterrado em livros e mergulhando em letras.... Então perdão pela demora... Espero que gostem desse ;)

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Narrado por Luka:

Abri os olhos lentamente e a claridade incomodou um pouco. Pus as mãos na frente pra tapar a luz do Sol. Depois que meus olhos se acostumaram à luz, senti um peso ao meu lado. Olhei e ví o Guilherme com a metade do corpo deitado na minha cama. As pernas estavam no chão enquanto os braços e a cabeça estavam ao meu lado na beira da cama. Eu estranhei ele dormindo daquele jeito... Ele iria acordar cheio de dores depois.

Eu— Guilherme? – chamei o empurrando suavemente. — Guilherme?! – ele levou um susto e se jogou pra trás. Eu somente consegui rir daquilo.

Guilherme— Você acordou! – ele sorriu e se aproximou novamente.

Eu— Sim... Queria que eu dormisse pra sempre?

Guilherme— Não mesmo! – ele balançou a cabeça negativamente.

Eu— O que aconteceu? – me sentei na cama.

Guilherme— Você desmaiou no meio da sala...

Eu— Ah... Acho que agora tenho que te contar sobre aquilo né...?

Guilherme— Não... Agora você precisa descansar mais um pouco...

Eu— Mas eu acabei de acordar e... Meu Deus, a escola!! Quantas horas são?! – Guilherme riu

Guilherme— São onze horas. Mas não se preocupe, sua mãe ligou pra escola e deu uma desculpa. Minha mãe disse que não tinha problema eu faltar alguns dias.

Eu— Alguns dias?

Guilherme— Você dormiu por dois dias...

Eu— O quê??? – dei um salto da cama e caí feio no chão.

Guilherme— Calma! Sua mãe disse algumas coisas que eu não entendo, mas você tem que permanecer na cama por um tempo. – ele me pegou no colo e me pôs na cama de novo.

Eu— Nunca pensei que algum dia você me pegaria no colo...

Guilherme— Já é a segunda vez. – ele ficou vermelho e eu também senti meu rosto queimar.

Eu— Tá, por que eu não posso andar? – mexi minhas pernas normalmente, mas eu apenas não conseguia ficar de pé.

Guilherme— Sua mãe disse que sua energia está se... Qual é a palavra mesmo?

Sílvia— Seus chakras estão purificando e recompondo suas energias aos poucos, você não consegue andar porque o seu corpo ainda não recebeu toda a energia necessária.

Guilherme— Isso.

Eu— E quando eu vou poder levantar daqui?

Sílvia— Logo logo. Agora que acordou, o seu cérebro já deve ter acelerado as atividade aí e daqui a pouco você já pode voltar a andar e sua força vai estar normal. – ainda bem.

Eu— Eu estou com fome...

Sílvia— Vou pedir pra Jane trazer algo pra você. – ela se virou e saiu do quarto.

Eu— Por que você estava dormindo daquele jeito? – Guilherme pôs o celular no criado-mudo e olhou pra mim.

Guilherme— É porque... Eu fiquei do seu lado o dia inteiro e não dormi nem um pouco... — ele coçou a lateral da cabeça e olhou pro chão.

Eu— Então por que não deitou aqui ao meu lado?

Guilherme— Não queria te atrapalhar a descansar...

Eu— Sabe Guilherme... Não consigo ficar de pé.... – dei um soco no braço dele. — Mas ainda consigo bater!

Guilherme— Ai! Isso doeu!

Eu— Mas é pra doer mesmo seu bobão! – ele riu e esfregou o braço.

Uns minutos e a Jane apareceu no quarto com uma bandeja enorme cheia de sanduíches, biscoitos, pedaços de bolo e com dois copos de suco de uva.

Jane— Olá...

Eu— Nossa! É muita coisa!

Jane— Vocês dois precisam comer.

Eu— Como assim vocês dois?

Jane— Seu amiguinho aí ficou ao seu lado desde quando aconteceu aquilo...

Eu— Peraí... O Guilherme não saiu daqui?

Jane— Não...

Eu— Nem pra comer?

Jane— Nem um pouquinho. – eu dei outro soco no braço dele.

Guilherme— Ai!

Eu— E isso é por não cuidar da sua saúde seu bobão. – Jane riu.

Guilherme— Mas eu não estava com fome!

Eu— Se tu não comer agora, eu nunca mais falo contigo! – Jane pôs a bandeja aos pés da minha cama e eu me aproximei. Guilherme se sentou no chão perto da bandeja e começamos a comer.

Eu não me sentia tão ruim quanto parecia, mas não conseguia andar e nem me levantar da cama. Parecia que minhas pernas ainda estavam dormindo. Quando comecei a comer, não consegui parar mais.

Eu— Nunca tinha percebido quanto comer é bom demais! – Guilherme riu e bebeu um pouco do suco de uva. Minhas mãos começaran a dar câimbras que fizeram cócegas em todo o meu braço. Eu comecei a rir.

Guilherme— O que foi?

Eu— Minhas mãos estão com câimbras... Faz cócegas. – tentei pegar um biscoito de chocolate, mas minhas mãos ficaram fracas e não consegui segurar com firmeza. Fiquei tentando pegar, mas toda hora o biscoito caía.

Guilherme— Abre a boca. – fiz o que ele pediu. Ele pegou o biscoito e pôs dentro da minha boca.

Eu— Obfigafo. – falei engraçado com o biscoito na boca e ele riu.

Guilherme— Por nada.

Ficamos brincando com os biscoitos e os pedaços de bolo por um tempo e rindo muito. Nem percebi o tempo passar.

Jane— Vocês dois são muito infantis mesmo! Brincando com a comida! Vê se pode isso!

Sílvia— Ainda são crianças ué... Pelo menos em Cetos ainda são...

Guilherme— É a quarta vez que vocês falam esse nome... O que é isso?

Eu— É o nosso planeta.. – ele me encarou por alguns segundos e eu sorri.

Guilherme— Fala sério! Até parece que vocês são ETs... – ele começou a rir.

Eu— Nós somos... E você também. – ele parou de rir e ficou sério. Eu continuei sorrindo e minha mãe e Jane saíram do quarto.

Guilherme— Tá... Esquece... Não quero saber mais nada... Estou confuso.

Eu— Então imagine como vai ficar quando souber do resto.

Guilherme— Tem resto?

Eu— Muito mais...

Guilherme— Ok... Não quero saber o que é esse resto.

Eu— Tá bom. Agora preciso de uma coisa...

Guilherme— O quê?

Eu— Pode por um pedaço de bolo na minha boca? Ainda não sinto minhas mãos... – ele sorriu e pegou o bolo da bandeja.

O Guilherme ficou a maioria do tempo pondo as guloseimas na minha boca. Eu parecia até um bebê e o Guilherme a babá. Nath apareceu lá e quando viu a bandeja com alguns biscoitos e alguns sanduíches, ficou doida e comeu um sanduíche.

Nath— Como é bom comer! – nós rimos.

Eu— Eaí, descobriu algo novo? – ela olhou de mim pra o Guilherme.

Nath— Como assim?

Eu— descobriu algum poder novo? – ela arregalou os olhos.

Nath— Luka!!! – ela olhou pro Guilherme e ele começou a rir.

Eu— O que foi? Ele sabe de tudo... Quero dizer, quase tudo.

Nath— Sério? – Guilherme confirmou com a cabeça.

Guilherme— Mas isso não me importa e não quero saber o resto.

Nath— Não quer saber quais são os seus poderes?

Eu— Nath!!!

Nath— O que foi? Você num disse que ele sabia de tudo?

Eu— Eu disse “Quase tudo”!! – fiz aspas com os dedos. Guilherme deu um salto e ficou de pé.

Guilherme— O quê??? Como assim meus poderes??

Eu — Eu tentei te falar, mas você não quis escutar...

Guilherme— Quer dizer que eu tenho super poderes??!! – ele fez uma careta muito engraçada.

Nath— Desculpa falar desse jeito... Mas essa criatura dormiu por dois dias e não me contou nada! Nem a tia Sil e nem a Jane...

Eu— Foi mal por estar descansando depois de ter sido atacado por um demônio! – ela se virou rapidamente pra mim e fez uma cara de confusa.

Nath— Demônio? – eu confirmei com a cabeça.

Eu— Eu tive uma pequena discussão com o Tommy e fui pra um beco estranho. Um demônio me atacou e enfiou uma espada no meu peito... Guilherme viu tudo e agora sabe a verdade.

Nath— Ah... Então foi por isso que vocês sumiram e nos deixaram sozinhos! Um foi atrás do outro...

Guilherme— Eu não fui atrás de ninguém... Só ví uma sombra estranha passando pelas casas e fui ver o que era e acabei chegando no mesmo beco onde no Luka estava com aquele... Estranho.

Eu— Demônio... Pode falar, ele não vai te assombrar à noite. – Nath riu.

Nath— Com licença... Vou pedir informações pra tia Sil... Ah e o Luigi pediu pra te dizer que ele não vai mais sair da sua cola. – ela sorriu.

Eu— Ok...

Guilherme— O Luigi também é um...

Eu— Um “ET”? Sim ele é um Cetoriano, e também é o nosso protetor.

Guilherme— Wow... Nunca pensei que o video game faria tanto sentido... Impossível tudo isso ser verdade! Eu não sou um... Extraterrestre!

Eu— Sim, nós somos. Minha mãe disse que somos híbridos de duas raças muito poderosas. – ele me olhou e riu.

Guilherme— Ok. Já é muita informação por hoje. – analisei a expressão dele e percebi que em parte, ele não estava acreditando

Eu— Você não acredita não é?

Guilherme— Pra dizer a verdade... Não. É loucura esse negócio de poderes, e ETs, e outros planetas... Tá parecendo um filme de ficção científica!

Eu— E quem disse que não é? – ele ficou sério e em silêncio.

Eu fui tentar pegar o meu copo de suco, mas minha mão não conseguia ficar com firmeza. Era como se eu estivesse tentando erguer uma pedra de 1 tonelada.

Guilherme— Deixa que eu te ajudo... – ele pegou o copo e encostou nos meus lábios. Bebi um pouco e a cara do guilherme me fez rir e derrubar parte do suco em cima de mim. Ele estava com aquela cara que toda pessoa faz quando cuida de um bebê fofinho.

Eu— Merda! – disse e continuei rindo.

Guilherme— Meu Deus... Peraí que vou limpar... – ele tirou a camisa branca e eu comecei a gargalhar alto.

Eu— Você está cuidando de mim como se eu fosse um bebê... – ele começou a rir junto e passou a blusa dele no meu peito e limpou parte do suco de uva que manchou nossas roupas.

Guilherme— E quem disse que você não é um bebê? – ele pegou um biscoito e tacou na minha cara.

Eu— Ai! Isso doeu! – eu iria tacar o biscoito nele novamente, mas quando tentei pegar não deu muito certo. Então ele pegou de mim e mordeu um pedaço. — Seu filho da mãe, esse era o último biscoito!

Guilherme— E daí?

Eu— E daí que o doente que tem que comer mais. – ele riu

Guilherme— Então abre a boca.. – abri a boca e ele depositou a outra metade do biscoito na minha língua.

Eu— Valeu...

— Então é isso que ficou fazendo esse tempo todo? – ouvi uma voz familiar vindo da porta.

Eu– Tommy? O que faz aqui? – Guilherme se levantou e se afastou um pouco de mim.

Tommy— Não importa agora. Você ficou me evitando esse tempo todo por causa disso?!!! – ele apontou pro Guilherme. — Era pra isso que ficou longe??!!!

Eu— Não estou entendendo... Eu não estava te evitando... Só estava...

Tommy— Não precisa me dar explicações... Se gosta tanto de se divertir com outro, então porque não pede ele em namoro logo de uma vez?!!! – ele aumentou o tom da voz e estava quase gritando.

Eu— Pedir quem em namoro criatura? – agora eu estava ficando confuso. Achei o comportamento dele muito estranho!

Tommy— O seu querido amiguinho aí! Parece que gosta mais de ficar com ele do que comigo! Agora estão aí na maior diversão e aposto que nem estava pensando em mim!!!

Eu— Pra dizer a verdade...

Tommy— Não precisa falar mais nada, ok? Apenas... Aproveite seu novo macho... E também espero que continue gostando dessa pouca vergonha! – ele apontou pro Guilherme de cima a baixo que ainda estava sem a camisa.

Eu— Ei! Olha como fala mocinho! – ele se virou e saiu do quarto rapidamente e com passos fortes. — Thomas volte aqui!! O que deu você??!!!!

Guilherme— Deixa que eu vou lá falar com ele... – ele se levantou e saiu

Nath apareceu logo depois e ficou me olhando confusa.

Nath— Porque aqueles dois saíram daquele jeito? O que houve?

Eu— Eu também não sei! O Thomas que chegou falando coisas sem sentido... Não entendi o que ele quis dizer...

Nath— O que ele disse?

Eu— Ele disse que eu estava o evitando esse tempo todo por causa do Guilherme... Disse que parece que eu prefiro ficar com o Gui do que com ele, e que era pra mim pedir o Gui em namoro. – ela soltou um riso, mais parou logo em seguida.

Nath— Desculpe, mas esse foi mais um dos ataques de ciúmes do Tom. Ele acha que você estava o evitando, quando ficou esses dois dias dormindo... E acha que você tem algo com o Guilherme.

Eu— Mas isso é ridículo! O Gui só está me ajudando, assim como você faria.

Nath— Sim, eu sei. Mas você e o Guilherme parecem mais um casal do que você e o Tom.

Eu— Se eu conseguisse levantar... O Tommy veio aqui enquanto eu dormia?

Nath— Que eu saiba não... Sua mãe também não disse nada. – joguei minha cabeça pra trás e a aterrissei no travesseiro.

Eu— Nós nunca temos tempo um pro outro...

Nath— O Guilherme foi atrás dele?

Eu— Sim... – ela fez uma cara de preocupação e foi olhar pela janela.

Nath— Hum...

Eu— O que foi?

Nath— Se o Tom estiver com raiva do Guilherme... Provavelmente...

Eu— Nath, me ajude a levantar... Pegue uma blusa pra mim? – ela foi ate meu guarda-roupas e pegou uma blusa azul clara e jogou pra mim. Retirei minha blusa manchada com suco de uva e vesti a limpa.

Nath— Quer ir ao banheiro?

Eu— Não... Quero ir atrás deles.

Nath— Nem pensar! Deixa os dois que eles se resolvem...

Eu— Se você não me ajudar. Eu vou sozinho... – tentei levantar da cama, mas desequilibrei e caí. Nath veio correndo e me ajudou a levantar. Consegui convencer ela a me ajudar a descer.

Chegamos na sala e Jane levou um susto. Brigou muito comigo por ter levantado da cama e foi na cozinha pegar algo. Saí pela porta da frente e ví os dois conversando em frente ao portão. Eu e Nath ficamos olhando os dois e dava pra ver que Tommy estava se alterando demais. Eu não conseguia escutar direito porque ainda estava sem muita força nos sentidos. De repente só ví o Guilherme indo direto pro chão com a mão na boca.

Nath— Ih... Deu ruim!

Eu— Meu Deus! Vou até lá! – me apoiei nos ombros da Nath e fui até o Guilherme. Nenhum dos dois percebeu que eu estava os olhando. Tommy pareceu surpreso quando eu apareci.

Guilherme— O que você está fazendo fora da cama?!

Eu— Não importa... – me ajoelhei ao lado dele e ví que o canto da boca dele estava sangrando. Me virei pro Tommy. — O que deu em você?!!

Tommy— Me desculpe... eu...

Guilherme— Deixa isso pra lá... Acho que eu mereci...

Eu— Não mereceu nada! – ele se levantou e me ajudou a ficar de pé também.

Tommy— Por que está andando assim? – ele perguntou com cara de preocupação.

Eu— Se você não estivesse tão ocupado, talvez soubesse o que aconteceu... Por acaso veio me visitar nesses últimos dois dias?

Tommy—– ele ficou em silêncio.

Eu— Foi o que pensei... Agora por favor, vai embora.

Tommy— Anjinho... Me desculpe, por favor...

Eu— Vou pensar no seu caso... E da próxima vez, pense antes de agir dessa forma bruta! – Nath me ajudou e eu me apoiei no ombro direito dela. — Me ajudem a entrar, por favor. – Guilherme me ajudou também e eu me apoiei no ombro esquerdo dele.

Tommy— Droga! – entramos e subimos novamente pro meu quarto.

Eu— Me deixem sozinho por favor... – Nath e Guilherme saíram e me deixaram sozinho no quarto.Fechei os olhos e comecei a pensar em tudo... Tudo mesmo...

O que o Thomas estava pensando quando bateu no Guilherme??!!!! Ele que vive ocupado e quase não nos vemos, e depois quer ter uma crise de ciúmes de todos os caras que estão perto?! Por acaso ele veio me visitar quando eu estava me recupendo do ataque de um demônio??? E também, eu jamais na minha vida trairia alguém! Nem que seja por merecimento! Uma das coisas que eu não suporto é traição, e acho que isso não tem perdão!!!... Guilherme ficou do meu lado todos os dias e em todos os momentos... Eu até noraria com ele, mas infelizmente ele é hétero e isso não vai acontecer...

Falando no Guilherme... Como eu vou fazer pra contar tudo nos detalhes??? Eu mesmo não entendi algumas coisas... Ah, vou deixar pra mãe dele contar o resto. Eu irei contar o que sei, o resto deixo pra dona Beatriz... Ou Céldhea... Ah esquece!..

Eu— Mas que merda... Por que teve que ser logo comigo? – soquei a cabeceira da cama e senti meus dedos doerem. — Droga!!!

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Narrado por Guilherme:

Me senti culpado pela discussão do Luka e do namorado dele... Acho que eu não deveria estar alí, mas ele sim é quem deveria estar cuidando do Luka...

Eu— Deixa que eu vou lá falar com ele... – saí do quarto do Luka e desci a procura do Thomas. Saí da casa e o encontrei perto do portão.

Eu— Ei!!! – gritei. Ele olhou pra trás e parou.

Thomas— O que foi? Já não causou problemas demais?!

Eu— Epa, não fui eu que cheguei falando coisas sem sentido pra todo mundo...

Thomas— Antes de vir falar comigo... Veste algo decente! – olhei pra baixo e percebi que ainda estava sem camisa.

Eu— Então para de olhar!

Thomas— Eu não estou olhando!

Eu— Ok... Só vim dizer que eu e o Luka não estávamos fazendo nada de mais , nós não temos nada do que você pensou.. – ele revirou os olhos e cruzou os braços. — Se não quiser acreditar então o problema é seu. Se você não soube, ele ficou mal esses dias e eu só fiquei pra ajudar.

Thomas— Agora vai dizer que você é o bom moço que quer ajudar?

Eu— Sim. Só estávamos brincando...

Thomas— Brincando de quê?!!! Essa brincadeira pode explicar por que está sem a roupa?!! – ele lançou um olhar de puro ódio pra mim. Me senti desconfortável e queria sair logo dalí.

Eu— Eu derramei suco em cima dele e tirei minha camisa pra limpar...

Thomas— Ou tirou só pra se exibir?

Eu— Nada disso. Você realmente é muito idiota! Brigar só porque eu dei um biscoito na boca dele?!!

Thomas— E por que não deixou que ele pegasse e comesse sozinho?! – agora eu que já estava ficando irritado!

Eu— Nós estávamos comendo e Luka sentiu câimbras nas mãos e então... – fiz um pequeno silêncio.

Thomas— E então???!

Eu— E então.. Como ele não conseguia pegar nada com as mãos... eu dei as coisas na boca dele... – merda!.. De repente só ví tudo girar e fui de encontro ao chão com uma imensa dor no maxilar. Sinceramente, acho que de certo modo eu mereci aquilo... Me lembrei do que eu fiz a dois dias com o Luka quando ele ainda estava inconsciente... Esse soco serviu pra tirar o peso pelo que fiz.

Thomas— Fique longe do meu namorado seu... – ele se interrompeu quando viu Luka e Nathalie se aproximando. Luka estava mancando e apoiava-se nos ombros da Nath.

Eu— O que você está fazendo fora da cama?! – exclamei quando eles chegaram perto.

Luka— Não importa... – ele se ajoelhou ao meu lado e me olhou de cima a baixo. Ele se virou e encarou Thomas com as sombrancelhas franzidas. — O que deu em você?!!

Thomas— Me desculpe... eu...

Eu— Deixa isso pra lá... Acho que eu mereci...

Luka— Não mereceu nada! – me levantei e o ajudei a ficar de pé ao meu lado.

Thomas— Por que está andando assim? – ele analisou Luka por inteiro.

Luka— Se você não estivesse tão ocupado, talvez soubesse o que aconteceu... Por acaso veio me visitar nesses últimos dois dias? – Não, ele não veio. Disso eu tenho certeza. Não saí nem um minuto de perto do Luka.

Thomas—Luka— Foi o que pensei... Agora por favor, vai embora.

Thomas— Anjinho... Me desculpe, por favor... – dessa vez eu não me sentia culpado pela discussão... Bem pelo contrário, me sentia mais leve depois do soco.

Luka— Vou pensar no seu caso... E da próxima vez, pense antes de agir dessa forma bruta!... Me ajudem a entrar, por favor. – eu o ajudei e o apoiei no meu ombro esquerdo.

Thomas— Droga! – nós entramos e subimos pro quarto do Luka.

Eu— Me deixem sozinho por favor... – eu e Nath respeitamos o momento dele e saímos do quarto. Fomos pra sala e nos jogamos no sofá. As cenas do que aconteceu essa semana voltaram em um flash na minha cabeça.

Depois que ví aquilo tudo acontecer, minha cabeça ficou em conflito com a ficção e a realidade. Não dava pra acreditar que demônios existiam de verdade! Parecia um filme que eu entrava de penetra e era preso nele sem querer. Era impossível ver o Luka e a Nathalie como ETs... Eles disseram que eu era um... Qual o nome mesmo??... É um... Esquece!... Até onde eu sei, eu sou completamente humano.

Nath— O que está fazendo? – ela olhou pra minha mão que eu havia estendido e formado uma concha.

Eu— Estou tentando saber sobre esses poderes... – o riso dela ecoou pela sala e eu a encarei.

Nath— Você esta fazendo errado. Seu braço está todo torto, não vai ter como se concentrar na sua energia e tentar ficar com o braço assim ao mesmo tempo.

Eu— Então como é?

Ela ergueu a mão direita formando uma concha aberta e fechou os olhos. Fiquei observando-a e esperando algo de anormal acontecer... Dei um pulo do sofá quando uma esfera dourada densa se formou na mão dela. Nath abriu os olhos e sorriu satisfeita com o que tinha feito.

Nath— É assim que se faz uma esfera de plasma... Agora acredita nas histórias?

Eu— .... – eu somente conseguia olhar pra esfera reluzente que se movia em pequenas ondas douradas na mão dela e ficar com a boca aberta. Como ela fez aquilo e como foi possível????

Nath— Tenta, é só se concentrar. – me sentei novamente no sofá e ela me falou algumas coisas. — É só você se concentrar e imaginar a energia se movendo e se concentrando na sua mão e formando uma bola... Daí aparece sozinho.

Fiz o que ela disse. Fiz uma concha aberta com minha mão esquerda e Fechei meus olhos.

Nath— Agora imagine sua energia se movendo pelo seu corpo e indo pra sua mão. Pode ser da cor que quiser. Concentre a energia em uma esfera flutuante acima da sua mão em forma de concha. – comecei a fazer isso. Imaginei uma onda esverdeada passando pelo meu corpo e indo pra minha mão. Imaginei a energia se juntando em um único lugar e dando forma à uma esfera. De repente senti cócegas na palma da mão e abri os olhos... Não havia nada, somente minha mão em forma de concha e vazia.

Nath— Não foi dessa vez... Talvez você esteja distraído.

Eu— Sim estou bem distraído... – por mais que eu quisesse, eu estava preocupado com o Luka e não conseguia parar de pensar nele. Realmente estava distraído.

Nath— Viu.

Eu— Mas eu senti cócegas na palma da mão... Foi estranho.

Nath— É assim mesmo. Se tu tivesse se concentrado mais um pouco, talvez surgisse algo aí na sua mão.

Será mesmo que eu consigo fazer aquilo? Parece ser tão... Tão... Tão... Difícil... E imaginário...

Eu— Posso tocar? – ela olhou seriamente pra esfera de plasma na mão e negou com a cabeça.

Nath— Melhor não... Não sei o que pode acontecer se encostar nela. – ela fechou a mão e a bola dourada desapareceu.

Eu— Isso é muito maneiro!!! Nunca pensei que as pessoas pudessem fazer que nem se faz nos jogos!

Nath— Nós não somos pessoas normais. E isso não é um jogo. É a pura realidade... – ela tocou na almofada beje ao lado esquerdo dela no sofá e a almofada congelou e virou uma pedra esbranquiçada.

Eu— Caralho! Isso é muito foda! – me levantei e peguei a almofada congelada que tinha triplicado de peso. Comecei a rir de repente. — Qual sera que é meu poder? – perguntei mais animado.

Nath— Você falando desse jeito nos faz parecer idiotas e retardados, sabia?

Eu— Quem se importa! Isso é maneiro demais!!!

Nath— Eu e o Luka temos algumas habilidades iguais... – eu larguei a almofada congelada no sofá e olhei curioso pra ela.

Eu— Quais?

Nath— Conseguimos controlar a água... E também controlamos os peixes. – o quê?!! Controlar os peixes?? Como isso é possível??

Eu— Água... Peixes... Ok.

Nath— Lembra daquele dia no parque? – eu confirmei com a cabeça. — Aqueles golfinhos pediram nossa ajuda. Você nos ajudou sem saber como o Luka sabia que o golfinho estava preso... Agora sabe.

Eu— Quer dizer que o golfinho chamou o Luka e disse que o filhote estava preso?

Nath— Não exatamente. Nós não entendemos os peixes, mas eles nos entendem. Quando aquele maluco que agarrou o Luka no banheiro apareceu e você jogou ele da ponte...

Eu— Na verdade ele caiu sozinho. Eu só dei um soco pra ajudar.

Nath— Tecnicamente, foi você que jogou ele. – é, concordo. — Então. Logo depois, eu e o Luka gritamos “Mordam ele!!!”

Eu— Aaahhh... Agora entendi o porquê dele ter gritado por ajuda quando estava na água... Os peixes estavam...

Nath— Exatamente. Os peixes começaram a morder ele.

Eu— Uau! Isso realmente é foda!

Nath— Sim... Mas também tem algumas coisas que não são boas... Tipo os vampiros que nos atacaram em grupo uma vez...

Eu— Vampiros??? – agora a história estava ficando interessante...

Nath— É. Quando você se mudou temporariamente pra cá, tínhamos acabado de ser atacados por vampiros do mal. – ela fez dentes com os dedos e eu ri. — Isso talvez deve explicar a porta arrancada.

Eu— ... Quer dizer que não era a mãe do Luka trocando a porta da frente? – ela negou com a cabeça. – Que merda!! E eu não percebi nada!

Nath— Não mesmo. Nós matamos todos e ainda conseguimos esconder a bagunça a tempo de ninguém perceber.

Eu— Isso tá ficando cada vez mais interessante. – ela riu.

Nath— Ah, e também tem coisas sobre as nossas familias.

Eu— O que tem nossas famílias? – perguntei já com um pouco de receio do que poderia vir.

Nath— Nossos pais eram do planeta Cetos e nossas mães eram do planeta Ástria. Nossos pais eram Reis e nossas mães se casaram com eles quando o planeta delas foi destruído por uma raça de lagartos do espaço. Então nós nascemos híbridos de Astrianos e Cetorianos.

Eu— Aham... Estou tentando digerir isso... – confuso... A única palavra que me define agora.

Nath— Eu sou a poderosa Princesa Nathalie. Lá em cima está o Príncipe Luka. E você é o Príncipe Guilherme. – ela sorriu.

Eu— Príncipe? Fala sério!

Nath— Ué, se seu pai é um Rei e sua mãe uma Rainha... Você é o quê?

Eu— ...

Nath— Então. Meu pai disse que nós três temos uma tal corrente de ligação, e quando nos encontramos, essa corrente se fortaleceu e nos fez evoluir bem mais rápido.

Eu— ...Ok... Acho que estou entendendo... Continua. – corrente de ligação... Evoluir... Cetos... Ástria... Somos estranhos..

Nath— Ai chega! Minha cabeça está pegando fogo de tanto lembrar do que me disseram! Depois o Luka conta mais... Já estou até sentindo cheiro de queimado e acho que é meu cérebro! – eu ri.

Eu— Ok... Vou esquecer o que ouvi e vou tentar seguir minha vida normalmente.

Nath— Ah, e tem mais uma coisa... Nós somos imortais. – ela deu uma risadinha engraçada e eu fiquei sério. Não acreditei que ouvi aquilo.

Eu— Sério??? – ela confirmou com a cabeça. — Então nós somos tipo, deuses?

Nath— Boa palavra pra nos definir. Gostei de ser uma deusa... Sou uma Deusa Princesa Poderosa haha!

Eu— Ok... Temos super poderes, somos imortais... O que mais?

Nath— Acho que acabou... E não somos literalmente imortais... Meu pai disse que talvez iremos viver até os quatro mil anos...

Eu— Porra!!! – e eu ficava com medo de ficar velho! Pelo jeito isso vai demorar muito tempo pra acontecer!

Nath— Divirta-se com suas novas habilidades.

Eu— Que novas habilidades? Eu não sei fazer essas coisas!

Nath— Você logo logo vai saber do quê estou falando – ela piscou pra mim, se levantou e foi pra cozinha.

Ok... Isso tudo foi informação demais pra minha cabeça... Acho melhor eu ir descansar meus neurônios um pouco. Acho que ninguém pode imaginar como é receber a notícia que você é de outro planeta e ficar calmo. É realmente estranho demais!!! Quero saber detalhe por detalhe! Mas por hoje chega!

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Volto em breve.. ;)

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Whees: Ooowwnn eu também te amo hehe.. Eu não quero te matar não! Se quiser eu posso parar de escrever capítulos como esse ... E se essa batalha vai deixar sequelas eu não sei, isso iremos saber em decorrência dos capítulos ;).. Bjsss♥

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Jardon: Fico feliz que tenha adorado! A reação do Gui está sendo a melhor possível, como pode ver... Bjsss♥

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S2DrickaS2: Eu também te amo linda hehe!... O beijo não foi muito romântico porque foi sentido de apenas um lado. Se houver próxima vez, com certeza vai ser bem romântico ;)... Bjsss♥

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BDSP: kkkkk Será que o Cass vai aprontar com o Tommy????.... Ok, ok. Vou fazer de tudo pra não mandar ninguém pro hospital tá! Kkkk.. Bjsss♥

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kel3599: kkkk Então sua ansiedade vai aumentar cada vez mais e mais! Hehe ... Bjsss♥

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S2Sonhador: Fico super contente que eu seja o seu autor preferido :3... Lerei sim o seu conto e comentarei também, Assim que arrumar um tempo livre dos estudos ;)... Bjsssss♥♥

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denil1245: sim kkkkk muitos estão tendo problemas aqui na CDC.... O Gui é sim muito fofo hehe... E eu não posso ficar sem meus querido olhinhos hihi :).. Ainda pretendo escrever outras histórias e não posso ficar sem eles kkk.. Bjsss♥.

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Volto em breve! ( ˘ ³˘)❤

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Comentários

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Dedé, seu conto está mais do que perfeito, tipo sem tirar nem por(bem, por tem sim, podia ter mesmo uma batalha do Luka com a Nath, como o S2Sonhador comentou, mas tipo uma batalha pra ver quem é mais forte e tals, entende?). 😘😘💓

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Amei. No proximo Domingo 1 de Novembro é o meu aniversario e quero te pedir uma presente kkkkkk. Uma luta entre a Nath e o Luka mas não uma luta de verdade e sim tipo um treinamento pode ser???? Por favoooorrr

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O Thomas é meio ciumento sim, mas a atitude dele ao vê se namorado com outro foi normal ao meu vê, porém ele me é meio estranho, vive sumido, espero que ele é os tios não tenham nada a vê com esses que se envolvem com o demônio.

Quero saber quando é que a mãe de Guilherme vai aparecer e contar toda história para ele e tbm como será o reencontro dela com a mãe dos meninos.

Não demora muito p voltar. Pois sou viciado. Xero

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Affs esse Thomas já está me irritando e o GUI está ficando cada vez mais fofo!!Desculpe pelo sumiço o estudo requiriu minha atenção kkkkkkkkkk Um BEIJÃO BEBÊ!!!!!!!

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O tommy é um babaca idiota. Agora só falta o gui conseguir usar os poderes!

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Ai que raiva dessa internet kkk caiu bem na hora que eu ia comentá. Mais tudo bem Pode ficar calmo que eu n vo arrancar seus olhos nPor que eu amo os seus contos de maisFalar ne célula kkk o meu é pôde kkk tenho vontade se tacar no chão só viver travado Mais como n posso Né kkk.E voutado ao conto tava ótimo o capítulo hoje pefeito vc ta de parabéns e o gui como sempre sendo fofo ♡♡♥♥ amo ele kkk E qual é a do tommy em o que ele anda a prostrado?Gente to achando que a naty ta a parecendo tão pouco mais n sei no né vc quem escrevê então vc saber o que faz Né pos ta beijo e contínua logo jkjj

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Ei lindinho como estas? Agora me responde de qual é a do Tommy??? eu ainda acho que ele ta com alguém. Naum demora para postar nao.

Bjos baby e volte logo. A.

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Pode ter certeza que sim... sou um bicho curioso por demais kkkk

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Nossa a cada capitulo quero q seja maior to hiper viciado!!! N demora pro próximo n! E junta logo o gu e o lu!!!!

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