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Narrado por Dalton
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Ele chegou no dia seguinte, estava usando uma camisa laranja colada (descava bastante seu corpo), uma calça jeans preta justa, um cinto vermelho e um sapato branco da adidas. Ele tava lindo, peguei ele e arrastei pra dentro:
- Dalton calma, eu não vou fugir. - diz ele ofegante entre os beijos.
- É que você esta muito gostoso.
- De toda maneira eu preciso descansar, ainda não estou recuperado de ontem.
- Ta bom! - disse eu triste me afastando um pouco.
Ele chegou perto e me deu mais um beijo e foi para o quarto se instalar, eu fui fazer o café da manhã, afinal ainda era 8:30AM, então estava cedo. Mais tarde eu puis um filme para assistirmos e ele fez pipoca. Falei um pouco com ele sobre minha nova rotina, que na verdade consistia em trabalhar a noite num restaurante do meu tio. Ele ficou tristonho, mas entendeu meus motivos. Hoje era minha folga e eu quis leva-lo para jantar e ele aceitou, eu queria fazer uma bela surpresa, iriamos jantar no restaurante do meu tio e o mesmo iria me ajudar a fazer o planejado.
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Narrado por Kiriu
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A noite chegou e com ela também nos arrumamos, ele queria jantar comigo em um restaurante, apesar de que eu queria cozinhar pra ele (fiz alguns cursos de cozinha quando menor) e queria que provasse da minha comida, mas tudo bem. Fomos ao restaurante que era muito bonito por sinal, sentamos a mesa que ficava proximo a uma janele que dava visão ao luar e a um chafariz, fizemos o pedido, nisso ele começa a conversar:
- Amor, eu te amo! - diz ele.
- Eu também te amo!
- Você confia em mim?
- Por um momento da minha vida nunca confiei em ninguém, minha fobia mostra bastante disso em mim, mas você quebrou essa barreira, me conquistou a cada dia, tendo paciência e perseverança. Dalton, eu confio em você! - ele estava com olhos brilhando de acordo com o que eu falava.
- Por isso que eu te chamei para vir aqui comigo... - enquanto ele falava ele se ajoelhou na minha frente, eu tava morrendo de vergonha e felicidade - você aceitar namorar - ele tirou uma caixinha preta do terno que trajava
e abriu, tinha duas alianças de prata dentro dela - comigo? - eu não aguentei a emoção e comecei a chorar.
- Sim, aceito Dalton! - eu o beijei sem me importar com o resto. - Apesar de que achei que a gente já era namorados.
- Sim, mas eu queria fazer um pedido formal. - que lindo meu homem é romântico.
Jantamos e fomos pra casa, cansados tomamos banho juntos agarradinhos, dormirmos apenas de cueca e de conchinha...
E o tempo foi passando, e a gente saia para alguns lugares, ou ficava em casa (transando ou curtindo o tempo juntos), Ele trabalhava a noite e chegava as 2:00AM, nisso eu não conseguia espera-lo chegar, era muito tarde. Só que eu durmo de cuecas, quando ele chega ele me vê, ai você já sabe no que vai dar, ou ele me acorda ao beijos e depois dorme, ou então acordo com ele consumando o ato. Dalton é muito safado (serio mesmo).
Fiquei sabendo que o Ricardo (Ex-Diretor) já está nos EUA fazendo sei lá oque, e que ele volta a ser Diretor do colégio ano que vem. Não gosto muito disso porque se não fosse o Dalton ter aparecido na minha vida, agora ainda estaria sozinho naquele colégio, mesmo com as minhas habilidades, isso não é legal. Meio que por mais que eu não queira, eu guardo um certo ressentimento disso, "mas fazer oquê?!".
Aos poucos estou perdendo meus medos, agora minha mãe consegue me tocar, sim isso é uma evolução. Meu pai está quase lá, meus irmãos nem tanto. Quanto as pessoas normais, ainda não consigo ter um contato legal, sem restrições da minha própria parte, graças a Deus tenho saído muito com o Dalton e isso resolve esse tipo de problema, mas não quero ficar dependente dele, se é que já não sou.
Devagar a vida está se endireitando e o tempo está passando. Logo os 15 últimos dias das ferias terão acabado e nos voltaremos as aulas. Eu tenho medo do que possa acontecer, mas serei forte pra aguentar.