Ninguém estava em casa. Era o momento certo para tirar o atraso. Liguei o computador, reclinei sobre a cadeira e comecei a navegar por sites pornôs. Abri diversos vídeos em abas e selecionei os melhores. Para o dia de hoje escolhi variar os temas: incestuosos, negros, novinhos e dotados. Terminando de visualizar todas as páginas recentes do xvideos, fechei a página de seleção e comecei a assistir um por um, alguns não consegui passar de três minutos de tão enfadonhos. Se havia algo que me atraia nos pornôs gays eram os gemidos e gritos do passivo. Quanto mais escandaloso ele fosse, quanto mais chance eu tinha de assistir. Sinceramente, ouvir machos barbados gritarem, para mim, era uma das mais incríveis do mundo.
Chegando ao sexto vídeo, ouço a campainha tocar. De pau duro e sem roupa, levei um susto. Fechei todas as janelas e corri procurar a minha bermuda. Se demorasse muito para atender e quem estivesse do outro lado fossem meus familiares, provavelmente ouviria uma daqueles interrogatórios infinitos sobre o porquê demorar tanto para descer. Depois de me trocar fui ao portão para ver quem era.
_O moço alguém pediu por telefone para verificar o sinal da internet, é daqui?
No início fiquei meio indeciso, mas lembrei de que a minha internet caíu várias vezes essa semana e meu pai prometeu ligar para o conserto.
_É sim, pode entrar! – Disse ao homem negro de dois metros de altura, se fosse um assaltante, provavelmente, estaria cometendo o maior erro da minha vida.
Em casa, comecei a arrumar a bagunça e pedi para o funcionário subir. Na maior parte do tempo o casa ficava desarrumado, no entanto, bastava aparecer alguma visita para toda a família começava arrumar o ambiente. E aquele dia não seria diferente.
_O quarto é o primeiro a direta, vou arrumar as coisas e já subo!
Após alguns minutos, vi que a tarefa de limpar era inútil, por dois motivos: a visita estava em casa; e não era a visita de alguém importante, um familiar ou um amigo, era simplesmente um técnico de informática, não faria mal algum. E subi ao encontro dele.
Bem próximo a porta do quarto, escutei um gemido. Devo ter deixado alguma aba, aberta merda! pensei. Empurrei a porta com tudo para provocar, pelo menos, uma reação de surpresa no homem.
_O que é isso senhor?
_Eu que te pergunto, tu é viado?
Demorei um pouco para formular a resposta, gerando desconfiança nele.
_Devo ter aberto sem querer naquelas páginas de vírus, sabe como é?
_Sei nada, só me parece que o moço aí gosta de piroca!
Vermelho, azul, amarelo, corei nas mais diversas cores. Eu não tive muitas experiência sexuais, exceto o meu amigo que tirou a minha virgindade, ninguém mais sabia que eu gay. Eu não conseguiria passar muito tempo mentido, uma hora ou outra ele conseguiria arrancar a verdade sobre mim, era só questão de tempo, ou, de consultar o histórico. Decidi aproveitar da situação.
-Pode haver alguma explicação – entrei na frente da cadeira e fingi mexer no computador.
Senti a mãos grandes dele em meu traseiro. Instantaneamente, um calafrio percorreu todo o meu corpo. Inclinei o meu traseiro e apoie as duas mãos sobre a mesa. Senti a maior puta do século, nunca tentara algo com um desconhecido e nem deixava ser conquistado tão fácil.
O sujeito desabotoou o meus shorts, tirou a cueca e começou apalpar-me. Senti o vento percorrer a nádegas e o ar quente da respiração dele ir de encontro ao meu corpo. Os primeiros beijos e as carícias em torno do meu dorso vieram. A cada toque eu estremecia. Sua pele negra, em contraste a brancura da minha pele, me excitava e despertava a curiosidade para saber o que continuava guardado no jeans. Ele tirou a camiseta, abocanhou meu pescoço e lentamente me explorou, começando pelo peito e chegando a minha virilha. Não ousou tocar nas minhas partes íntimas, era homem demais para fazer isto.
Ao encostar o corpo no meu, senti o calor de sua pele, era quente e agradável. As mãos continuavam a descer para o quadril. Ajoelhou e começou a explorar de perto. A cada toque, um novo calafrio. Estava entregue. As mãos dele começaram a fuçar mais fundo. Senti seus dedos mergulharem no meu buraco. A sensação não era das melhores, incomodava um pouco.
Logo, algo molhado adentrou naquele lugar, provocando tremores em mim. Às vezes, ele mordiscava o meu cu, o fazendo o odiar por aquilo. Gritei para parar, mas não tive resposta. Ele continuava a sugar aquela parte de mim. Depois de alguns minutos, ele retirou as mãos. Pude ouvir o exato momento em a fivela de seu cinto e junto dela a calça caíram no chão. Quis olhar para trás. Ver alguma coisa além da tela do meu computador. Contive-me.
Ele puxou os meus cabelos, sussurrou em meu ouvido: chupa sua puta e levou a minha cabeça ao seu pau. Era maior do que eu esperava. Não aguentei tive de perguntar:
_Quantos centímetros mede? – perguntei enquanto analisava o mastro com a mão esquerda.
_Vinte, será que a puta aguenta? – perguntou orgulhoso.
Não quis responder, abocanhei o seu órgão. Engasguei. Não consegui ir mais do que a metade. A resposta veio de sua mão. Ele me deu um tapa. Tive de me virar para não chorar. Em seguida, larguei todo o meu orgulho e voltei a chupar. A curvatura de seu pau era pra baixo, o que me deixava ainda mais excitado.
Ele pegou nas axilas e me levantou, pude sentir os pés cambalearem no ar. Fui virado de costa. Era a hora. Inclinei a bunda para trás e o cuspe veio. Em seguida, o pênis dele começou a roçar no meu cu. Não seguia enfrente, a rigidez do meu reto não permitia. A porta não se abria. Ele precisou abrir com os dedos, continuo naquilo por mais três minutos. Após ter deixado em um tamanho considerável, enfiou sem muitas dificuldades, pelo menos, a parte inicial. Pois, dali para frente sentiria a maior dor da minha vida.
Doía muito, a minha vontade era de pedir pra parar. Aguentei, pois existia alguma espécie de tensão em me calar perante a dor. O estomago doía, a virilha, as costas, as pregas. Comecei a gemer alto, a sensação era de ser rasgado ao meio e sem ninguém para ajudar. Para ele não fazia a mínima diferença, seu único objetivo era foder, foder e foder. Eu não cederia e nem falaria da minha dor. Seria um tiro pela culatra. Aguentei mais alguns minutos e pedi para mudar de posição.
Ele deitou na cama e, finalmente, pude apreciar seu corpo. Era todo grande, musculoso e cheirava a suor. No entanto, aquele cheiro azedo incomodava as minhas narinas.
Sentei em cima do pênis, não dou igual a primeira penetração. Abracei as costas e encostei o queixo no seu ombro. Ele surrou nos meus ouvidos as palavras: cadela e puta. Meu corpo doía por dentro e o sentimento de fazer a coisa errada ainda permanecia. A primeira estocada passou despercebida. Talvez, porque o meu cu finalmente estivesse se acomodando ao formato daquele mastro.
Não, não era isto. A segunda estocada veio provar exatamente o contrário. Doeu, a ponto de perder o desequilibro e cair sobre o seu corpo. Por um instante, perdia consciência, vi a parede branco do quarto ir ao meu encontro e, em seguida, o mundo ser coberto por uma cortina preta. Contundo, nada impediu dele continuar a brincadeira. Acelerava casa vez mais forte. Não havia romantismo, nem compaixão, apenas éramos dois desconhecidos transando como animais, pelo menos, um, até eu ser acordado novamente.
As lagrimas começavam a escorrer e a dor se tornar insuportável. Num instante, senti certa compaixão em seus olhos. Ele virou para mim e perguntou: o quanto mais eu iria aguentar?.
Eu não sei, ta doendo... – Falei gemendo.
Não houve outra e ele acelerou. Eu comecei a gritar e gemer alto. As lagrimas haviam secado em meu rosto e, finalmente, pude sentir a dor indo embora. Não pelo fato do sexo ter se tornado mais prazeroso e sim por, finalmente, estar próximo de acabar. Um, dois, três, contava em minha mente. No quinze, ele urrou e pude sentir a porra sendo despejada dentro de mim. Respirei aliviado, finalmente, aquilo havia acabado. A dor permanecia gritando na região da virilha e atrás a sensação de ardência começara a diminuir, no entanto, só até, ele tirar a piroca.
Jogado a direita dele, sem força alguma, sentia o cu contraindo para tampar o buraco aberto forçadamente. Na minha frente vi o lençol machado de sangue e fezes. O único ato carinhoso daquele tarde fora um cafune, minutos antes dele se levantar e começar a se vestir.