Aí vai
Quando eu tinha 19 anos, meu pai casou-se pela segunda vez com uma das nossas vizinhas. Nossa casa, que por anos fora ocupada só por nós dois, desde a morte da minha mãe, agora seria ocupada pela minha madrasta. Alice era um amor de pessoa, sempre me tratou muito bem, esforçando-se ao máximo para que eu gostasse dela. Ela seria a madrasta perfeita, se junto dela, não viesse seu filho, Bruno. Aquela peste e eu éramos inimigos desde o início do ensino médio. No colégio, perdi as contas de quantas vezes saímos no soco. Agora, na faculdade, sendo colegas de turma no Direito, passávamos discutindo em salas de aula na frente dos mais diversos professores e colegas. Isso tudo tinha uma única explicação: Bruno era preconceituoso! Ele não aceitava o fato de eu ser homossexual assumido e de eu ter minha sexualidade bem resolvida. Era sempre alguma piadinha: viadinho, gay, putinha... Nos primeiros tempos, eu relevei. Com os meses, a raiva foi me consumindo e eu entrei na academia e nas aulas de todas as artes marciais que eu consegui. Encorpei, tirei o aparelho, as espinhas se foram e eu virei um dos caras mais cobiçado do bairro e do colégio. Os gays e as mulheres mais velhos da escola davam em cima de mim e eu virei celebridade ao espancar Bruno e os seus amigos em uma das vezes que eles vieram me bater. Isso só piorou a situação! Ele nunca mais tocou em mim, mas o ódio que ele sentia aumentou a tal ponto que ele não passava um dia sem tentar me provocar. Quando nossos pais começaram a namorar, ele se revoltou, mas com o tempo foi se acalmando. O meu pai, Bernardo, virou um pai pra ele também, já ele sentia falta de uma figura paterna, desde que seu pai tinha os abandonado. Como ele virou o maior fã do seu Bernardo, ele acabou, para minha infelicidade, aceitando morar conosco. Agora eu estou sentado na minha cama, enquanto os móveis da minha madrasta invadem a minha casa, trazendo com ela meu pesadelo, personificado em seu filho. Por falar nele, Bruno gritava com os funcionários do meu pai que estavam ajudando na mudança, alertando para não arranhar seus móveis. Meu irmão postiço era um dos homens mais bonitos que eu já conheci: cabelo preto cortado com máquina nos lados e a tesoura em cima no estilo militar, olhão verde de tirar o fôlego, bronzeado na medida certa, com uma barba sexy do caralho e com um corpaço invejável. Ele tinha 19 anos também e, além de tudo, era muito inteligente. Quanto a mim, Vinicius, meu cabelo é loiro escuro, meus olhos são azuis, iguais ao do meu avô, que é alemão. Sou branco, não pego cor de jeito nenhum, mas sou gostoso demais, modéstia à parte. Meu corpo é mais bonito que o dele, por mais que ele não admita. Tenho barba também e o meu cabelo é curto assim como o do Bruno. Eu sou estouradinho, portanto, no terceiro grito que eu escutei o capeta dando, sai a passos rápidos do meu quarto, indo em direção ao corredor.
“Para de gritar com eles, idiota! Eles estão fazendo um favor pro pai e pra tia Alice, não são pagos pra isso.” Gritei mais alto ainda, chamando a atenção de todos na casa. Meu pai é engenheiro e tem sua própria empresa de construção. Ele tem dezenas de funcionários e eu sou amigo de todos, porque me criei dentro do estabelecimento, já que minha mãe morreu quando eu era muito novo.
“Ninguém te chamou aqui , purpurina” Ele fez um sinal com a mão, mandando-me embora.
Eu virei meus olhos pra ele, provocando-o.
“Já percebeu que faz cinco anos que você só ofende a minha sexualidade? Nada mais! Você tem que se tratar, criatura. Isso deve ser doença! Eu não to nem aí pra vadias que você fode, por que você dá atenção pros marmanjos que eu como? Tá querendo também? Não me leva a mal, Bruno, não vai rolar, você não faz meu tipo.” Falei com a voz sonsa, fazendo a minha cara mais abusada pra ele. O playboy rosnou pra mim, possesso por ter virado piada, assim que os funcionários do papai começaram a rir da minha resposta pra ele.
“Deixa de ser mentiroso, baitola, que eu sei que é só eu estralar os dedos e te levo pra cama. Mas eu gosto de mulher!” Ele falou alto também, dando de ombros, como se não estivesse nem aí pra mim. Agora, nossos pais já estavam fazendo outra atividade, nem aí pras nossas brigas. O pessoal da empresa, pelo contrário, analisava atentamente quem iria perder. A questão é que eu nunca perdia nas respostas:
“Anencéfalo, já disse que você não faz meu tipo e sabe o por quê? Assim como você gosta de mulher, eu gosto de homem, com H maiúsculo. Você é só mais um moleque querendo chamar atenção, tem cara de quem é péssimo na cama e é egocêntrico: tudo que eu abomino em um parceiro. Então, desce pra Terra e se atualiza, que eu tô bem longe de te querer” Respondi rápido, arrancando mais gargalhadas do pessoal. Bruno rosnou e desceu as escadas a passos largos atrás dos nossos pais, provavelmente pra reclamar. Eu e os meninos começamos a conversar e eles me agradeceram por os defender. Eles gostavam do Bruno, mas ele sabe ser mal educado quando quer. Entre os três que estavam lá, Artur era um deles. Ele tem 21 anos, é estagiário do meu pai, moreno, sarado, safado da última e adora uma rola, por isso, eu passava comendo sempre que tínhamos oportunidade, sem ninguém desconfiar, já que ele era enrustido. Como eu não tinha nada a ver com os segredos dele e não dispensava dominar um macho, eu não exitava nem por um segundo em fodê-lo toda vez que tinha a chance. Assim como eu sempre soube que era gay, eu sempre soube que era um ativo convicto. O que me excita é dominar, é fazer o que eu quero com o cara, é tê-lo me obedecendo, sendo minha vadia. Quanto mais metido, com mais cara de macho, mais playboy, mas eu gosto de fazer rebolar na minha vara.
“Vai no jogo domingo, Vini?” Artur me perguntou, piscando discretamente pra mim. Essa era nossa senha para transar. Para que ninguém desconfiasse da gente, inventávamos que eu ia jogar futebol com ele e os amigos, já que tínhamos praticamente a mesma idade.
“Claro, Tui. Pretendo fazer vários gols!” Comentei cheio de segundas intenções, olhando no fundo dos seus olhos. Ele assentiu, provavelmente com tesão. “Vou deixar vocês trabalharem, antes que a princesa do grito volte pra incomodar. Vou aproveitar pra ir pra piscina pra ver se eu ganho alguma cor, mesmo sabendo que dificilmente vai rolar!” Despedi-me deles, descendo os degraus de dois em dois. Passei pela cozinha, cumprimentando minha madrasta com um beijo na bochecha e abraçando meu pai, que conversava com o capeta. “Vou tomar banho de piscina, família e capeta. Se precisarem de mim, tô no pátio.” Sai do cômodo correndo, desviando da colher que ele jogou na minha direção. Gargalhei alto, chegando ao nosso espaçoso pátio. Tirei os chinelos, caminhando de pé descalço pela grama bem aparada. Fiz a volta na gradezinha que circundava a piscina, sentando na beira e molhando meus pés. Tirei a camisa, ficando somente de bermuda, enquanto curtia o sol. Eu amava sextas feiras, era o meu dia preferido no mundo! Quando fui cair na água, senti mãos correrem meu peitoral arranhando-o de forma rítmica. Os dedos percorreram meus gominhos do abdômen, antes da direita juntar todo meu volume que já estava meia bomba na bermuda. Sem precisar saber quem era, eu senti Artur roçar sua barba no meu pescoço, beijando-o. Suas mãos másculas e grandes massagearam meu bebê, acordando-me por completo. Sai da piscina e tomei as rédeas, agarrando forte nos seus cabelos. Puxei-os forte, mostrando quem mandava. Artur gemeu no meu ouvido, no mesmo momento que tremeu em meus ouvidos, entregue. Peguei a sua bunda volumosa, acariciando por baixo da calça que ele usava. Em um movimento rápido, trouxe ele pro meu colo, enrolando suas pernas na minha cintura. Meu pau, a ponto de bala, parecia querer furar suas roupas e o penetrá-lo ali mesmo. Caminhei com ele daquele jeito, enquanto o beijava e infiltrava minhas mãos pra dentro da sua camiseta, acariciando de forma forte o corpo tesudo dele, marcando-o como meu. Batendo nos móveis, chegamos ao banheiro apertado do lado de fora da casa, trancando-nos lá dentro. Ele desceu do meu colo, assim que eu tirei minha própria bermuda, junto com a cueca:
“Me chupa, putinha.” Praticamente gemi, assim que ele lambeu a glande do meu pênis.
“Vini, Vini, é por isso que eu deixo você fazer o que quer comigo. Você é um cavalo, não sei como algo desse tamanho cabe em mim. 22 centímetros de puro prazer.. E grossura!” Ele falou entregue, como sempre fazia. Eu ri, agarrando o queixo dele de forma brusca. Minha mão esquerda estapeou seu rosto, antes que eu disse:
“Fala menos e chupa mais, viado! Não mandei tu falar, ocupa tua boca com o meu pau que é o que tu gosta!” Sentei no vaso, segurando o cabelo do Artur de forma forte, impedindo de tirar minha vara da boca. Aumentei a velocidade, fazendo ele praticamente se engasgar. Ele empinou a bunda e eu inclinei meu corpo, dando o senhor tapa nele, que gritou com o meu pau na sua boca. “Uma pena que eu não possa te foder hoje, mas domingo vai ter em dobro, pra aprender a não me provocar. Vai ficar assado na segunda.” Ele assentiu animado, enquanto engolia quase todo meu pau. Depois, tirou ele na boca e engoliu novamente! Aumentou, também, a sucção, tirando-me do sério. Ele lambeu a parte dorsal do meu pau e destruiu beijinhos lentamente na cabeça, antes de o engoli-lo bruscamente na sequência, arrancando roucos gemidos! Artur sabia que não podia parar sem eu mandar, então, seguiu chupando por quase 15 minutos. O meu pau é grande e grosso, não sei como ele não fica com a mandíbula dolorida. Mas ele se esforça e obedece, como sempre! Quando não aguentei mais, tirei o pau da sua boca e direcionei para seu rosto, melando sua bochecha e sua barba. Um pouco entrou na sua boca e ele tomou, sem titubear. Aquela era uma imagem dos deuses. Aquele homem gostoso com o rosto e a barba melados com a minha porra. “Adoro marcar esse seu rostinho de playboy, Artur. Agora limpa meu pau e sai daqui discretamente. Se alguém te ver, eu vou te arrombar domingo, inconsequente! Ninguém mandou vir atrás de leitinho.” Falei rindo, enquanto espalhava minha porta mais ainda em seu rosto com o meu próprio dedo. Ele sorrir excitado com ameaça e quando terminou, na maior cara de vadia, disse:
“Se me arrombar é o que o senhor quer, o senhor terá!” E se levantou, lavando o rosto na sequência. Quando ele foi sair, puxei ele pro meu colo, agarrando sua nádega forte e beijando sua boca. Mordi seu lábio, marcando-o como uma mercadoria. “Até o final de semana, Vini. Meu cuzinho tá piscando de tão ansioso.” Ele disse bem no meu ouvido, arrepiando-me. Dei outro tapa na sua bunda e o deixei ir, enquanto me vestia. Conferi se ninguém tinha visto ele e, quando confirmei, sai correndo, jogando-me na piscina. Eu precisava sair e foder alguém essa noite. Não ia dar pra aguentar até o domingo...