Querer entender a lógica do universo é o mesmo que uma criança achar que já sabe de tudo. Tem coisas que não tem explicação e a vida não seria tão bonita se a gente soubesse o porquê de cada coisa. Acredite, você não iria querer isso. Se tudo estivesse explícito aos nossos olhos, não existiria tombos, decepções, dor. Também não existiria surpresas, sorrisos inesperados, aquele frio na barriga, alegria das conquistas. A gente não nasce sabendo e morre sem saber de tudo. Isso é maravilhoso. Porque por mais que o dia tenha sido ruim, que aquilo que você esperava não tenha dado certo, que alguém tenha te machucado e toda a tristeza do mundo se aloque em ti, o sol vai nascer dando fim a escuridão da noite e assim como um novo dia vem, com ele também uma nova chance de fazer diferente, de começar de novo. “Tente.
E não diga que a vitória está perdida, se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez.” Sim, tente outra vez.
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Em um dia qualquer, estava deitado no sofá com o Erick, enquanto assistíamos um filme. Ele passava a mão pelo meio peito até a minha barriga e voltava com a ponta dos dedos, contornando alguns gomos que ali se formavam, voltando novamente para o peito. As vezes circulava meu mamilo, para depois descer novamente com a mão até a barriga, alisando-a carinhosamente, até que de repente ele desceu mais do que deveria e passou os dedos pelo meu pau por cima da bermuda. Me sobressaltei com o toque, fazendo-o rir.
- Ops. Acordei alguém?
Ele perguntou marotamente.
- Presta atenção no filme.
Eu disse, tentando me concentrar na tv.
- Foda-se o filme. Eu te quero. Sente.
Ele disse, pegando a minha mão e colocando sob o seu pau, que estava duro como pedra.
- Aqui não, Erick.
- Por que não? Não tem ninguém em casa.
- É, mas o Kadu pode chegar e...
- Vamos pro seu quarto então.
- Não.. eu e o Kadu combinamos não trazer pessoas aqui e...
- Biel, qual é? Vai dizer que você e o Allan não cansaram de transar aqui? De dormir juntos e carimbar essa casa inteira? E aquela vez que eu vim aqui, o Kadu tava mandando ver com o namorado. Se você não quer, é só falar.
- Não é isso, eu só não me sinto confortável de fazer isso aqui.
- Ah... claro. Vocês já transaram aqui, né? nesse sofá. E na sua cama.. na cozinha...onde mais?
- Para com essa porra, Erick! Ta louco?!
Eu perguntei, irritado com aquela cena.
- Devo ta...
Ele disse, esfregando a mão no rosto.
- Para com isso, vai.
Eu disse, tirando a mão que cobria seu rosto.
Puxei seu queixo e o beijei, meus lábios se encaixaram nos dele devagar, suaves. Deslizei com a minha boca na sua, a abrindo lentamente para que minha língua entrasse e se enroscasse com a dele, sugando-a. Segurei sua nuca e o puxei para mais perto de mim, engolindo a sua boca e aprofundando o beijo, agarrando seu cabelo por trás e o beijando com fome, fazendo nossas línguas dançarem juntas. Minhas mãos escorregaram pelas suas costas, arranhando-as até a sua bunda, a qual eu apertei com força e o puxei, fazendo-o sentar no meu colo, de frente pra mim. As bocas se devoravam famintas, enquanto ele arranhava as minhas costas e rebolava o quadril devagar, esfregando a bunda no meu pau duro.
O celular apitou diversas vezes no meu bolso, vibrando ao mesmo tempo, fazendo com que eu parasse de beijá-lo. Alcancei o aparelho e vi que haviam chegado algumas mensagens e comecei a ler, enquanto ele beijava meu pescoço. Constatei que era o Allan, querendo marcar um treino para o dia seguinte, dizendo que eu havia prometido e que ele não queria perder o ritmo e etc.
- Algo importante?
Ele perguntou, mordendo a ponta da minha orelha.
- Não...
- Não vai me dizer que é aluna querendo marcar aula agora.
Ele perguntou, olhando pra mim de forma safada e mordeu meu queixo.
- Não. Era o Allan...
- Ah...
Ele disse, parando de acariciar meu corpo.
- Eu prometi que iria treinar com ele, já que a atividade física ta ajudando ele a superar o vício e tudo aquilo. Eu tinha te dito...
- Eu sei. Você me disse que iria ficar ao lado dele durante todo o processo, etc e tal. Já entendi.
Ele disse, levantando.
- Ei, onde você vai?
Eu perguntei.
- Vou embora.
Ele disse, pegando as chaves e a carteira em cima da mesa.
- Não, vamos continuar...
Eu disse, me aproximando, mas ele se afastou.
- Eu tenho que ir embora.
Ele disse, saindo em seguida.
Eu fiquei parado no meio da sala, pensativo. Olhei para o meu pau duro que marcava a bermuda e xinguei mentalmente o Allan, por empatar a minha foda, mesmo sem que ele soubesse disso. Devia ser macumba... só podia ser.
Respondi a mensagem dizendo que poderíamos marcar pro dia seguinte, pela manhã.
Mais tarde fui pra academia dar alguns treinos e antes de sair, ajudei a Alessandra a fechar o estabelecimento.
- Alê, seu irmão tá em casa? Eu queria falar com ele.
- Acho que sim. Por que você não vai comigo até em casa e lá você conversa com ele. Ok?
- Ta bom, então.
Fui com ela até o apartamento deles e quando entramos, ela chamou pelo o irmão, mas ninguém respondeu.
- Ih, acho que ele deve ter saído. Deve ta com alguma mulher por aí.
- Ah, então eu vou nessa.
- Não, Biel. Espera. Ele já deve ta chegando. Dá um tempo aí.
- Ta bom, eu espero um pouco.
- Quer uma cerveja?
- Ta, eu aceito.
Eu disse.
Ela foi a até a geladeira e pegou duas latinhas e começamos a beber.
Depois de um tempo, ela falou:
- Nossa, nem imaginava que você e meu irmão fossem ficar tão amigos. É bom te ter mais próximo. Ele me falou que você terminou o namoro.
- É... já faz um tempo.
- Poxa, eu sinto muito. Aquela sua amiga falou que você era tão apaixonado.
- Pois é...
- Ah, mas pensa pelo lado bom. Olha quantas oportunidades você tem na sua frente. Na sua frente mesmo.
Ela disse, olhando nos meus olhos.
Eu fiquei sem graça, olhei para o chão.
- Acho melhor eu ir...
- Biel, eu sei que somos colegas de trabalho e você é todo certinho com esse negócio de ética, mas aqui somos um homem e uma mulher, livres e desimpedidos. Vamos aproveitar...
Ela disse, vindo pra cima de mim no sofá, fazendo com que eu deitasse para evitar que ela me beijasse.
Nesse momento, a porta da sala se abriu e o Erick entrou, se espantando de ver aquela cena.
- To interrompendo alguma coisa?
Ele perguntou, fechando a porta e olhando para a gente.
Ela se ajeitou no sofá e eu pude sentar novamente, endireitando a blusa que ela estava levantando.
- Não, imagina. O Biel tava te esperando.
- Ah, entendi. Bora ali no meu quarto então.
- Vão lá e eu vou preparar um lanche pra gente.
Ela falou, indo pra cozinha em seguida.
Levantamos e fomos para o quarto dele, que estava uma bagunça como sempre. Afastei alguns livros e roupas que estavam espalhadas na cama e sentei.
- O que era aquilo entre você e a minha irmã? Vocês ficaram?
- Nããão. Eu nem sei o que deu nela. Começou com uns papos esquisitos. Ainda bem que você chegou.
- Ah, Biel. Para, né? Você sabe que ela é afim de você. Seria no mínimo estranho se você ficasse com ela.
- Eu não iria ficar com ela. Eu vim pra falar com você. Eu sei que você ficou chateado e tal com o lance de hoje a tarde.
- Besteira minha... Eu sei da sua ligação com o seu ex namorado e sei que não to na posição de te exigir nada. Eu sei que você quer ajuda-lo e acho bacana da sua parte, só... só que sei lá... acho que tenho ciúmes.
- Não cabe isso entre a gente. Deixa disso. Eu realmente me preocupo com ele e quero ajuda-lo. E não quero que você fique chateado. Eu to aqui com você, não to?
Eu disse, puxando ele e fazendo ele sentar do meu lado.
Eu passei a mão pelo seu rosto, puxando o seu queixo e colando meus lábios nos seus. Segurei sua nuca e abri a sua boca com a minha, fazendo com que minha língua entrasse devagar e se enroscasse na dele, trazendo-o mais perto.
Ele passou a pernas por cima das minhas e sentou no meu colo, de frente pra mim, agarrando nos meus cabelos e engolindo a minha boca, enquanto eu apertava suas costas, descendo com força até seu quadril, fazendo ele rebolar com força. Meu pau já estava muito duro, pressionando a sua bunda, através do tecido.
De repente, bateram na porta.
Ele saiu de cima de mim com pressa e eu pus um travesseiro no meu colo. Ele abriu o quarto, se mantendo atrás da porta para que a irmã não visse a sua ereção.
- Meninos, eu deixei uns sanduiches prontos na cozinha. A Luna me chamou pra um barzinho novo que abriu ali no centro. Vou dormir na casa dela. Tudo bem?
- Vai lá, Alê. Eu vou ficar em casa mesmo.
Ele disse.
Ela se despediu e ele voltou a trancar a porta. Esperamos um pouco, sem deixar de nos acariciar e nos provocar com toques, beijos e mordidas, até que a Alessandra saísse do apê.
- Pronto, a casa é toda nossa.
Ele disse sorrindo, mordendo meu queixo.
E o agarrei com força, invertendo a posição e mantendo-me em cima dele, esfregando meu quadril no seu e o beijando com fome. Nossas línguas enroscavam-se famintas, enquanto nos livrávamos das nossas roupas com urgência. Ele pegou a camisinha e o lubrificante na gaveta da mesinha de cabeceira e me preparou, enquanto eu deslizava com os dentes pelo seu pescoço, dando vários beijos mordidos, fazendo com que ele se arrepiasse.
O penetrei devagar, empurrando o quadril pra frente, sentindo ele cravar as unhas nas minhas costas e morder meu ombro, gemendo. Ele segurou minha cintura para que eu parasse um pouco pra ele se acostumar e voltou a me puxar, fazendo com que eu enfiasse o resto. Ele entrelaçou as pernas na minha cintura, enquanto eu rodava o quadril, sentindo a cabeça do meu pau esfregar lá no fundo.
Os movimentos foram ficando mais intensos, assim como os nossos gemidos que ecoavam no quarto. Meu quadril se chocava contra o dele, enquanto eu segurava suas mãos e fodia ainda mais fundo. Ele praticamente gritava, fazendo com que eu acelerasse o ritmo, lhe apertando com força e socando a rola ferozmente, até que ele anunciou o gozo, urrando de prazer e enterrando as unhas em mim. O cú dele se contraiu violentamente, estrangulando o meu pau e fazendo eu gozar fartamente em seguida.
No dia seguinte, acordei cedo e passei em casa para tomar um banho e pegar os equipamentos que usaria na minha aula com o Allan. Quando cheguei ao parque, ele já me aguardava, sentado em baixo de uma árvore.
- Achei que você ia me dar uma bolo.
Ele disse, passando o boné, que eu conhecia muito bem, para trás.
- Promessa é dívida.
Eu disse.
Dispus as coisas pelo gramado e fiz um circuito, trabalhando diferentes partes do corpo, fazendo ele suar em abundância. Depois de um tempo, ele parou, arqueando o corpo para frente e colocando as mãos nos joelhos.
- Nossa.... To sem ar... Espera um pouco, você ta pegando muito pesado comigo. Deixa eu descansar por 5 minutos.
- Ta bom. 5 minutos e não mais, senão seu corpo esfria.
Eu disse.
Ele se sentou no gramado, tomando pequenos goles de água que tinha na garrafinha.
- To indo muito mal?
- Não, eu to até surpreso. Você ta bem condicionado.
- Eu te disse que estava treinando na clínica. Não sou mais aquela geleia flácida que você conheceu. Não tenho um tanquinho como o seu, mas to bem mais definido. Olha.
Ele disse, tirando a camisa, fazendo muque e depois deitando, para mostrar o tórax e a barriga.
Meus olhos percorreram seu corpo, devagar, observando cada mudança. Realmente ele estava mais torneado, exibindo leves músculos na pele alva e a pintinhas que eu conhecia tão bem, ainda estavam ali. Quantas vezes eu as contei, passando o dedo de leve, depois que fizemos amor. Desviei o olhar sem graça, tentando desfazer as lembranças que insistiam em se formar na minha mente.
- Veste a camisa, Allan.
- Mas eu to com calor.
- Veste agora, porra!
Eu mandei, fazendo ele vestir em seguida.
- Desculpa... eu só queria que você visse a minha evolução.
- Eu vi. Parabéns. Agora bora treinar. Já descansou demais.
Eu disse, levantando em seguida.
Ele também se levantou e eu continuei a dar o treino. Ele se esforçava para fazer todos os exercícios e quando errava algum, eu o instruía para fazê-lo corretamente.
- O que é isso no seu pescoço?
Ele perguntou, apontando com o dedo.
- Isso o que?
Eu perguntei, passando a mão, achando que pudesse ta sujo.
- Não sei... parece um... chupão.
- Ah...
Eu suspirei sem graça, segurando o pescoço para esconder a mancha, sem saber onde enfiava a cara.
- A noite foi boa, né?
- Allan, isso não é da sua conta. Foca no treino, senão a gente já encerra ele por aqui.
- Ok.
Ele disse, levantando as mãos.
Ele continuou com o treino, fazendo um zigue zague nos cones, quando de repente parou e bambeou. Fechou os olhos e levou as mãos à cabeça, perdendo os sentidos em seguida. Corri até ele, puxando-o para mim e o chamando, verificando se estava respirando e deixando ele com a cabeça mais alta. Depois de menos de um minuto, ele recobrou a consciência.
- Nossa... o que foi que aconteceu?
- Você desmaiou. Você tomou um café da manhã reforçado?
- Não... Os remédios que eu to tomando me tiram o apetite matinal. Tomei só um copo de suco.
- Então foi por isso que você desmaiou. Não pode, Allan. Você tem que tomar um café da manhã reforçado para poder treinar, senão acontece isso. Ta se sentindo melhor?
- To. Só to um pouco grogue.
Ele disse, se sentando.
- Mantém a cabeça erguida.
Eu disse, me sentando atrás dele e fazendo ele apoiar as costas no meu peito e a cabeça no meu ombro. Ele fechou os olhos, enquanto eu segurava sua testa e sem perceber, comecei a lhe afagar os cabelos molhados, também fechando os olhos e sentindo a brisa bater no nosso rosto suado. Sentia seu cheiro, sua respiração e o calor do seu corpo junto ao dele
- To interrompendo alguma coisa?
Eu ouvi.
Imediatamente abri os olhos e vi o Erick parado na nossa frente, com os braços cruzados no peito.
Continua...
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Hey galera,
Depois dessas breves férias. Voltei pra vocês. Quem quiser saber a continuação da história, acessa o blog e confira o bônus: www.bielsabatini.wordpress.com . Lá eu respondo individualmente. Caso não consiga acessar, limpe o cache e tente novamente.
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