Acordamos e seguimos a rotina diária de higiene pessoal e café da manhã. Todas estávamos com medo, a maioria de nossas amigas foi levada no dia anterior. Ninguém sabia o que havia acontecido com elas e qual seria o nosso destino.
Já estávamos terminando o café da manhã quando Débora quebrou o silêncio e disse:
--- Nós precisamos falar sobre o que aconteceu. Somos só em doze agora, e não sei quantas seremos amanhã. Vocês tem certeza que aguentarão se aqueles pintos estiverem hoje na aula?
Eu não tinha certeza e acho que nenhuma de nós tinha. Eu havia até sonhado com os bonecos pintudos do dia anterior. Sendo sincero falei:
--- Acho que nenhuma de nós sabe ao certo se aguenta. Será que daqui a pouco não restará mais nenhuma de nós?
O silêncio voltou a reinar por algum tempo e Débora voltou a falar:
--- Devemos ajudar uma as outras, segurar se preciso for, mas evitar o sexo anal.
A ideia não era ruim, mas já seria difícil se conter, imagina conter outras pessoas. Nem tinha como saber se isso seria aceito pela voz.
A voz anunciou a aula e avisou que todas nós deveríamos seguir para uma única sala. Procurei me concentrar. Eu precisava resistir.
Todas entramos na sala de aula apreensivas e com desgosto percebemos que os bonecos estavam nos aguardando. Nos acomodamos nas cadeiras, mas nem procurávamos disfarçar que nossos olhares e nossos pensamentos estavam nos pintos.
A televisão começou a mostrar um filme, e para nosso espanto, estava mostrando nossas amigas em diversas salas fazendo sexo anal com os manequins do dia anterior e quanto prazer estavam sentindo.
Eu estava suando e tremendo quando a primeira garota não aguentou e correu até o manequim, tirando seu shorts e forçando a penetração. Débora tentou segurá-la por um momento, mas não conseguiu. Com tristeza falou:
--- Uma já foi, como vocês estão.
Os olhares eram de pessimismo e apenas eu respondi:
--- Estou tentando pensar em outras coisas, mas é quase impossível.
Outras três foram juntas foram para os bonecos. Débora mostrou sinais que tentaria impedir, mas desistiu e me falou:
--- Não posso mais, eu tentei.
Com lágrimas nos olhos Débora também arrancou seu shorts e com violência fez com que um dos pintos entrasse em seu cu e começou a gritar de prazer. Ao mesmo tempo outra garota já fazia o mesmo.
Olhamos uma para as outras. Agora éramos em seis ainda resistentes, mas todas suávamos e era evidente a nossa luta para resistir.
Uma a uma as garotas foram cedendo. A cada momento eu sentia que minha vez chegaria. Meus lábios sangravam pelas minhas mordidas e minhas unhas penetraram a minha carne por fechar a mão com força. Eu já nem sabia mais onde estava quando a voz de Débora me chamou falando:
--- Calma, já acabou, temos que retornar para o dormitório.
Eu estava praticamente caída sobre o assento de aula. Olhei para os rostos tristes das garotas, algumas choravam. Sentindo-me muito fraco perguntei:
--- Alguém mais aguentou?
Débora abaixou a cabeça e disse triste:
--- Não, você é a última de nós.
Fomos em silêncio e tristes para o dormitório, já aguardando pelo pior. As garotas me ampararam para andar e no refeitório pegaram guardanapos de papel para limpar meus ferimentos.
No dormitório acabei dormindo com elas cuidando de mim. Acordei assustada e vendo que as garotas ainda estavam lá perguntei:
--- Dormi por quanto tempo?
--- Quase duas horas.
Tive medo, mas acabei perguntando:
--- Alguma novidade?
--- Nenhum pronunciamento da voz ainda.
As garotas estavam todas tristes e aguardando pelo pior. Só faziam vinte minutos desde que eu tinha acordado quando a voz falou:
--- Uma lista de nomes será citada. Essas garotas deverão ir e permanecer no refeitório. Quem não for citado deve ficar no dormitório. Qualquer desobediência a essa ordem resultará em execução do agressor.
Elas choravam muito, mas aos poucos se juntaram e foram. Débora foi a única a se despedir. Acho que até certo ponto elas sentiam raiva de mim. Algumas garotas hesitaram em passar o corredor para o refeitório, mas foram puxadas pelas demais.
A porta fechou atrás delas e pela primeira vez naquele lugar fiquei sozinho. Qual seria o meu futuro?
Continua...