Iago espreguiçou-se demoradamente, alongando todos os músculos que lhe foi possível. Sua vontade era a de não sair da cama, pois estava exausto. No entanto, a noite com Bruna foi tão maravilhosa quanto a que teve com a Morena Mirtes. Depois de satisfazer a ruiva sexualmente, e também satisfazer-se, dormira o sono dos justos. Ele olhou em volta e não viu a policial. Avistou, no entanto, um bilhete sobre a mesinha do pequeno quarto de motel. Levantou-se ainda se espreguiçando e foi até o móvel. Leu o bilhete. A ruiva avisava que estava no quarto 19. E que ele a procurasse quando acordasse.
Quando Iago bateu com os nós dos dedos na porta, ouviu a voz da policial pedindo que ele entrasse. O rapaz ficou surpreso ao deparar-se com um aposento transformado em mini-laboratório. Bruna estava analisando uma amostra de sangue retirada do homem que se dizia ser o sr. Manara. Fez uma aceno para que o jovem se aproximasse, sem se descuidar do trabalho que executava. Iago aproximou-se por detrás dela e beijou-a na nuca, dando-lhe um carinhoso bom dia. Ela respondeu ao cumprimento voltando-se e beijando-lhe a boca. Estava completamente nua, enquanto o jovem vestia apenas a calça. Ela apalpou-lhe o pênis, suspirando ao percebê-lo em descanso. Ele abraçou-a pelas costas, perguntando o que ela estava a fazer.
- É incrível, essa amostra do sangue do seu patrão. A morena tinha razão em querer que eu a examinasse. Veja por você mesmo - disse Bruna, puxando-o para que olhasse através do microscópio.
- Realmente. Nunca vi sangue dessa coloração - falou Iago, depois de fazer o que ela pediu.
O líquido analisado tinha cor esverdeada, com vários agrupamentos de células vermelhas em constante multiplicação. No entanto, todas as vezes que a coloração rubra parecia predominar, o líquido esverdeado se elastecia, voltando a ter uma área maior do que a dos glóbulos sanguíneos.
- O líquido verde parece ser um composto que aumenta a libido. Aquilo que parece ser hemácias é, na verdade, um reagente que faz aumentar a quantidade de esperma no homem. O plasma esverdeado também é rico em vitaminas e sais minerais, capaz de deixar um ser humano alimentado por vários dias apenas com uma pequena gota. Nunca vi nada igual. Gostaria que me enviassem alguém disposto a servir de cobaia, para que eu pudesse ver o resultado disso aplicado em seu corpo.
- Quais os riscos que essa cobaia iria correr? - indagou o rapaz.
- Não posso supor. Isso é novo para mim. E não, eu não vou arriscar injetar isso em você, se é o que está pensando - disse a ruiva ao perceber a intenção dele - preciso analisar isso com mais precisão.
- Bem, então estou indo. Vou deixar você sozinha, para que faça seu trabalho. Confesso que fiquei curioso em saber a reação desse composto em mim, já que o sr. Manara deve tê-lo aplicado várias vezes nas coxas, de acordo com as muitas marcas que vimos nele. Mas é prematuro arriscar-me - ponderou Iago, logo após beijá-la despedindo-se.
Bruna retribuiu-lhe demoradamente o beijo. Quando ficou quase sem fôlego, deu a entender que depois entraria em contato com ele, caso descobrisse mais sobre a substância e tivesse certeza de que não era nociva à saúde humana. Levou-o até à porta e depois voltou a entreter-se com as análises. Pouco depois, Iago saia do motel no carro do patrão. Quando pegou um sinal fechado, aproveitou para telefonar à morena policial, querendo saber das novidades. Ela relatou-lhe que havia ocorrido mais um desaparecimento de menores de rua. Desta vez, o garoto que estava colaborando com a polícia conseguiu ver o sequestrador, pois a vítima havia sido sua irmã viciada. Assegurou que a menina havia sido levada por uma freira gordinha.
Iago teve uma tremenda surpresa. Tudo levava a crer que uma das freiras que apanhara no aeroporto estava envolvida no tráfico de crianças. Não falou das suas suspeitas à policial. Pediu-lhe mais detalhes. Ela sugeriu que ele fosse encontrá-la em sua casa, em Olinda. Ela e o irmão, Cassandra, estavam terminando de interrogar o patrão do jovem e a sósia da freira encontrada no esconderijo que o rapaz descobrira. Mas já estavam liberando o casal, pois não tinham conseguido nenhuma evidência de sua participação no tráfico de órgãos. Iago disse que iria passar primeiro em casa, para tomar um demorado banho e trocar de roupa, pois a que usava já estava bastante suja. Ela concordou, contanto que ele não se demorasse.
Quando o rapaz chegou à mansão, encontrou as jovens sentadas à mesa da cozinha, fazendo o desjejum. Todas o cumprimentaram alegremente, menos a freira gordinha. Esta parecia ainda estar de ressaca da farra do dia anterior. A cozinheira pediu que Iago se sentasse, mas ele disse que iria se banhar primeiro. Mirtes ofereceu-se para lavar-lhe as costas, mas ele declinou da proposta. Ela fez cara de amuada. Aí a sessentona, que costumava dar banho no rapaz, apareceu. Tinha o braço enfaixado e olheiras escuras. O jovem perguntou o que lhe havia acontecido e ela respondeu que tinha se queimado numa panela, preparando comida para congelamentos, durante a madrugada. A cozinheira espantou-se. Disse que nunca foi preciso que a animada senhora fizesse tal coisa, pois ela sempre deixava alimentos preparados desde o dia anterior, antes de terminar seu expediente. Iago deixou as duas discutindo e foi para o seu quartinho, nos fundos da residência.
Quando tirava a roupa para se banhar, Mirtes apareceu na porta. Estava toda dengosa. Disse que o esperou durante toda a noite. Tinha, inclusive, batido à porta do seu quarto, mas percebeu que ele havia saído. Perguntou onde ele passara a noite. O rapaz mentiu, dizendo que havia ido procurar algum quitinete para alugar, pois decidira ter um canto só para ele, depois da discussão teve com ela.
- Você não vai se afastar de mim - disse a freira acercando-se dele, abraçando-o e encostando a cabeça em seu peito - E eu já lhe pedi desculpas pelo meu comportamento naquele dia.
- Sim, mas ontem você foi agressiva novamente comigo e com sua amiga nissei. Quero evitar novas rusgas entre nós - respondeu Iago.
Mas Mirtes já cuidava em despir o jovem, beijando-o desde o queixo, descendo com a boca gulosa em direção ao seu tórax, abaixando sua calça junto com a cueca. O membro dele permaneceu em descanso, mesmo quando ela o encostou nos dois lados da face, também fazendo-lhe carinho com as mãos. Depois levou o pênis ao nariz, fungando-o, como se lhe achasse o cheiro estranho. De repente, olhou para o jovem com raiva, dizendo entredentes:
- Está com cheiro de cu! Você andou metendo esse pau numa bunda, por aí, não é? Quem foi? Lumi? Benedita? Conceição? - quis saber.
- Não conheço nenhuma dessas que você está falando - disse tranquilamente o rapaz.
- Não se faça de engraçadinho! - ralhou ela - Lumi é a nissei. Conceição é a gordinha. Benedita, você sabe muito bem quem é.
- Oh, vocês não tinham dito seus nomes, menos a freira negra. No entanto, depois da nossa farra, não tomei banho e fui dar um rolê à procura de lugar para me mudar. Então, esse cheiro é de vocês mesmas - mentiu mais uma vez o rapaz.
Mirtes olhou-o fixamente, desconfiada. Em seguida, mirou-lhe o cacete ainda em descanso. Encarou-o em pose de desafio e soltou a frase:
- Só acredito que não esteve com alguém mais se esse pau mole subir para mim!
- Deixe-me tomar um banho primeiro e depois você me mostra a sua competência para me fazer ficar excitado - foi a resposta do rapaz.
Ela arregalou os olhos, surpresa. Empurrou-o para debaixo do chuveiro e tirou a própria roupa. Baixou a tampa e sentou-se no vaso sanitário. Começou a se tocar sensualmente nos seios, no ventre, nas coxas e na vulva, até meter dois dedos na boca e imitar uma chupada num pênis gostoso. Iago olhava para ela sem, no entanto, se interessar por sua performance. Aí ela, vendo que ele ainda não estava excitado, pegou uma escova de cabo longo, usada para esfregar as costas, e lambuzou a haste com creme de barbear. Apontou o objeto para o ânus e ficou pressionando em movimentos circulares contra seu pequeno orifício. Aos poucos, o cabo foi-lhe adentrando as pregas. Menos de três minutos depois, ela gemia de prazer com o objeto introduzido além de sua metade. O membro do rapaz começou a dar sinais de ereção. Iago passou a não desgrudar as vistas dela, ensaboando o sexo como se estivesse totalmente distraído.
Então a jovem freira acomodou-se melhor na tampa do vaso, projetando a boceta mais para frente. Apoiou um dos braços sob o corpo e o outro mudou de posição, ajeitando o cabo em seu ânus, gemendo baixinho de dor e prazer. Iago já estava em ponto de bala, masturbando de leve o próprio membro. Ela chamou-o sobre si. Ele apontou o caralho para a racha dela e penetrou-a devagar. À medida que o pênis entrava, ela empurrava mais o cabo da escova dentro do cu. Quando o rapaz começou a fazer os movimentos de cópula, ela repetiu-os com o objeto. Iago sentia o volume plástico roçar-lhe o pau, através da parede que separava o ânus da vagina. Ela gemia e revirava os olhos, sem parar de empalar-se por trás. O jovem media, com o olhar, de vez em quando, o que faltava adentrar-se do simulado falo. Então, ela deu um gemido mais longo e largou o objeto. Este começou a ser expelido de dentro de si, enquanto o rapaz fodia-lhe a xoxota com vigor.
Quando o cabo da escova de banho retirou-se totalmente, caindo no chão do banheiro, Mirtes começou a ter orgasmos múltiplos. Abriu desmesuradamente a boca e ficou sem conseguir emitir nenhum som. Puxou o rapaz mais para perto de si, querendo que seu pau adentrasse mais ainda sua greta. Mas a glande tocava-lhe a entrada do útero, causando-lhe desconforto. Mesmo assim, queria sentir dor. Pedia para ele empurrar mais. Aí ele gozou num jato tão pífio e ralo que ela passou a ter orgasmos causados pela ânsia de encher a boceta de porra do rapaz.
FIM DA DÉCIMA PARTE