Tortura Emocional 6

Um conto erótico de Breno
Categoria: Homossexual
Contém 1017 palavras
Data: 07/10/2015 15:14:35

Pessoal, desculpa pela grande demora para postar mas eu estou em semanas de provas e apresentações de trabalhos na faculdade e também com algumas tarefas acumuladas no emprego. Para não deixá-los sem nada vou publicar a pequena parte que deu para escrever.

----

Meu telefone havia tocado algumas vezes devido a ligações do meu pai e da minha mãe, me preocupei pois faz um tempo que não falo com meu pai e então do nada ele estava me ligando. Fui direto pra casa, quando saí do elevador e fui em direção ao apartamento minha irmã estava saindo.

- Você tá ferrado! - Disse ela.

Talvez estivesse brincando, pensei... Quando entrei minha mãe estava sentada na sala como se fosse uma senhora responsável a espera do filho. Ignorei a situação e estava me encaminhando ao meu quarto quando ela interrompe.

- Filho, não viu minhas ligações?

- Vi... É algo importante? - Falei desinteressado.

- É que seu amigo Rafael esteve aqui e falou comigo sobre você.

Então era isso, aquele filho de uma puta tinha vindo estragar minha vida. Eu estava próximo a mesa quando ela disse e de imediato soquei a mesma quase derrubando um vaso de planta,

- O que aquele filho da puta fazia aqui! - Disse eu gritando,

- Calma filho, ele só estava preocupado com você.

- Preocupado é o caralho, se eu ver esse desgraçado aqui eu juro que mato ele.

Tentei segurar as lágrimas mas não deu, e sabia que a partir daqui a minha vida ia ser um inferno, com certeza Rafael teria dito pro meu pai e para minha mãe sobre meu relacionamento com o João e isso iria estragar tudo.

- O que está acontecendo Breno? Você não fica mais em casa e agora vem o Rafael dizendo que você é gay. - Ela disse parecendo menos irritada do que eu imaginei que estaria.

Não respondi, apenas agarrei o vaso da mesa e o atirei no chão, indo diretamente pro meu quarto após isso.

Não saí dali nas horas seguintes, pensei em ligar pro João e explicar o ocorrido mas não queria preocupá-lo, meu pai tinha ligado várias vezes mas ignorei. Mais a noite minha mãe bateu no quarto.

- Que foi? - Disse eu ríspido.

- Quero conversar. - Ela disse.

Abri a porta e ela entrou, fazia tempo que não a via no meu quarto, talvez mais de três anos. Ela observou as coisas por alguns segundos.

- Não quero te julgar e nem nada. - Ela disse.

- E nem deve, você nem em casa fica.

- Não vamos falar sobre isso. - disse ela - Só quero que você seja feliz, independente com quem seja. Me preocupo com relação ao seu pai.

Fiquei pensativo em relação ao que dizer a ele e então respondi que eu daria um jeito. Minha mãe concordou e saiu do quarto.

Liguei pra meu pai e tive um dos piores arrependimentos da vida, ele me xingou de todos os nomes possíveis e disse que eu era vergonha para família, uma aberração aos olhos de deus e que eu deveria ser como meu irmão.

- Ser um traficante de drogas? - Eu perguntei.

- Pelo menos ele é homem. - Disse meu pai do outro lado e logo após desligando na minha cara.

Meu mundo despedaçou pouco a pouco nos segundos que se passaram, saí de casa com as roupas que estava e parei no bar mais próximo. Já tenho costume de beber então comprava bebida fácil.

Quando percebi eu estava num estado lastimável, meu telefone toca e eu atendo sem ver o número. Identifico a voz de Rafael.

- Eu vou te matar seu desgraçado. - Disse irritado.

- Faça o que quiser... Mas lembre-se que seu namoradinho está sozinho em casa, a mãe dele está de plantão e qualquer coisa passo por lá pra dar um oi. - Ele ameaçou.

Não sei como, mas cheguei a casa de João embora não tivera forças e muito menos coragem de chamá-lo para ver um bêbado deplorável de frente a sua casa. Me sentei no portão e fiquei observando a rua pra que ninguém entrasse ali.

---

No outro dia de manhã alguém me toca, avanço agressivo.

- Você não vai tocar nele Rafael!

Mas percebo a mãe de João e me desculpo de imediato. Explico em total desespero a situação e ela me pede pra que entre. Eu disse que não faria, pois não queria que João me visse naquele estado mas ela me obrigou, praticamente.

João estava acordado e se arrumando pra aula, fica preocupado quando me vê e imediatamente começo a chorar e ele me abraça.

Não gosto de parecer frágil mas assim como ele acabo sendo as vezes, para mim meu mundo desabou, ele desabou simplesmente porque eu amo aquele garoto que eu aninhava entre meus braços.

A mão de João não o deixou ir a aula, e então ele ficou cuidando de mim que havia dormido pouco e estava com dor de cabeça. Não acredito que eu tinha bebido assim... Eu já havia me tornado um pouco alcoólatra pela vida que levava, mas eu tinha prometido a mim mesmo me tornar alguém melhor e não havia conseguido. E era por isso que eu chorava.

- Eu não te mereço! - Disse isso enquanto me sentava na cama de João, depois de um banho.

- Não fala isso. - Ele disse.

O aninhei entre minhas pernas e abracei forte como nunca tinha feito antes. Pouco depois nos beijávamos loucamente, aproveitando que a Mãe dele não acordaria tão cedo.

Quando me dei conta estava por cima de João, ele estava só de cueca. Meu pau estava duro e latejava quando eu olhava aquele corpo eu eu desejava tanto.

- Desse jeito eu não resisto. - Disse tentando me segurar.

João mordeu os lábios e sorriu.

- E quem disse que é para resistir?

Com essa provocação o virei de costas e o agarrei sarrando o volume em minha calça na sua bunda. Ele gemeu baixo e me deixou mais louco ainda, respondi beijando e seu pescoço por trás e chamando ele de gostoso.

Minhas mãos chegaram na sua bunda e eu arrepiei assim que toquei na mesmaCONTINUA

Pessoal, vai ter que ficar para a próxima. Tenho prova para estudar e não posso ficar aqui muito tempo.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive j.love a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Achei que o Breno seria um idiota, mas tô vendo que não é...

0 0

Listas em que este conto está presente

Melhores
Os melhores textos que eu já li.