Cantinho dos comentários dos comentários
math- Silva - pior que é desses que se acham demais que fazemos papel de trouxa olha...
R.Ribeiro - é deixa qualquer um todo cagado
Irish - "meu partido, é um coração partido"
S2DrickaS2 - obrigaduuuuuuuu, fico feliz que tenha gostado da história, e espero que continue gostando
Ru/Ruanito - baby, don't cry
Monster - e quando estamos apaixonado o que fazemos: focamos nos estudos para tentar viver a nossa vida em paz... Nada, ficamos hora stalkeando no facebook, instagram, snapchat, bate-papo uol, badoo e ainda fazemos uma apresentação no powerpoint com as fotos do print
Senpai - ありがとう
Hayel Mauvaisanté - Senhoras e senhores, tenho a honra de apresentar...
Helloo - que basta é que você leia e goste ;)
bi.safadinho - tendencia is the new black
Martines - beijos, fofx, obrigado por votar e comentar.
FASPAN - eu ia continuar até o conto sete, onde essa série terminaria
lucassh - verdades secretas
esperança - a última que morre! Beijos, obrigado por comentar.
Tay Chris - Bete não deita, keirdã hahahaha...
rodrigopaiva - vida de passiva não é fácil no Braseel, se encontra um boy que é ativo, tem de agarrar logo, tem de ser ágil, não pode ficar de bobeira assim não. Se a mãe dele pegou ela que tá certa (aloka, eu kkkkk)
Guiiinhooo - Abraços guiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinho
SafadinhoGostosoo - quem sabe não aparece um safadinho goxxxtoso para ele não é? Alguém que o pegue de jeito e o faço sentir o PODER do amor.
Beauteful - eu não escrevi nesse conto, mas o que acontece com o Luís me deu pena. Sabe, triste do homem que não consegue ser livre para satisfazer seus próprios desejos. beijos goxxxtosa.
Ao conto...
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Faixa 4 - "Seja meu Alex, serei sua Angel, juntos teremos a nossa verdades secretas"
Será que mamãe tinha um caso com o Luís? Bete me deu essa manga, e agora eu estou a chupá-la. Nos momentos em que me encontrava em grande agitação mental costumava fazer uma faxina geral em casa, deixando intocado apenas o quarto em que Luís estava.
Vamos as evidências desse caso:
1: enquanto eu comia a "macarronada" que minha mãe fez com suposto capricho, mas que na verdade era apenas um macarrão esquentando com creme de leite e salsicha, nada demais, ela viera correndo dizendo que o Luís havia cortado o pulso. Tudo bem que ela fazia limpezas no apartamento dele uma vez ao mês, mas aquele não era o dia de limpeza, então, o que ela iria fazer na porta dele naquele dia?
2: por que mamãe fazia limpeza na casa dele? Ela não precisava disso, mal tinha disposição para arrumar a nossa casa, imagina a dos outros?
3: Por que deu hospitalidade ao Luís, como assim ela não conseguia entrar em contato com a família dele?
4: Como ela pode chamar de macarronada um macarrão misturado só com creme de leite e salsicha. Paola Carosella não chamaria isso de macarronada. Eu também não chamaria. Não é um prato Masterchef.
"Qual é o seu problema?" mamãe perguntou enquanto eu me sentava no sofá.
"Nada não. Só cansado", respondi enquanto brincava com fiapo do meu short.
"Cansado de quê? Faz nada nessa casa... Só estuda e dorme", dizia enquanto colocava no programa da Sônia Abrão.
"Como assim mãe, acabei de arrumar a casa. E estudar também cansa", respondi injuriado.
"Faz mas que a obrigação. Ai se minha vida fosse fácil como tua", como ela era capaz de fazer pouco de mim, eu arrumei a casa, eu lavo a louça, a roupa, nem sou de sair muito. Deveria levantar as mãos para o céu, por ter um filho zeloso como eu (0v0). "Sério, qual o seu problema? Por que se você arrumou a casa, só para arrumar vai chover. Tu não é disso" - ohhh, ainda fica me desmentido.
"Nada, já falei"
"Tá com alguma coisa sim, garoto, não para o teu cu quieto nesse sofá"
Fiquei em silêncio. Queria perguntá-la se ela tinha um casinho com o Luís. O que seria meio louco, não é que eu seja pré-conceituoso. Não é isso. Mas mamãe é um pouquinho velha para ele. Tipo, ela tem idade de ser uma irmã mais velha dele. Ela tem 37 e ele 28, nove anos gente! Se eu a perguntasse e ela confirmasse? Estou pronto para esse baque? Não saberia como lidar, acho... Senti-me como se estivesse no meio de um trama, no meio de uma "verdade secreta". Eu uma doce menina vinda do interior, inocente, seduzida pelo o padrasto manipulador, que se casa com a mãe para se envolver com esse menina, no caso eu... Okay, despertando, que isso aqui não foi escrito pelo o Walcyr Carrasco...
"Mãe... Queria perguntar uma coisa...", ela só gemeu para mostrar que me escutava, ela estava fissurada no que a Sônia Abrão falava sobre a separação da Joelma e do Chimbinha "A senhora ainda não conseguiu entrar em contato com a família do Luís?"
"Ainda não, bebê. Quando perguntei o número da mãe dele me respondeu que não tinha..."
"Isso é estranho, não é?"
Mamãe olhou para mim, depois deu uma tossezinha. Tem algo aí. Eu podia ver seu olho tremer.
"Mamãe, por que a senhora limpava a casa do Luís?", falei baixinho o nome dele, tinha medo que ele fosse me escutar caso saísse do quarto.
"Oras, menino! Ele morava sozinho, alguém tinha de limpar a casa dele, ficar morando na bagunça não dá"
"Por que a senhora limpava a casa dele? Isso é muito estranho. E depois que ele cortou os pulsos a senhora ainda deu teto para ele ficar..."
"O que você quer dizer com isso", ele perguntou nervosa.
"O Bete me falou uma coisa, e acho que ele pode tá certo: a senhora tá tendo caso com o Luís"
"Tu ainda vai na corda desse teu amigo?"
"Tá tendo ou não tá tendo mamãe?"
"É claro que não. Eu já tenho uma rola, não precisa de outra... Meu caso com o Rogério tá firme e forte, o que preciso de homem nesse momento, já tenho com ele"
Situando: Rogério era um militar que encontrava-se nesse momento em viagem. Apesar de ser militar e estar na fantasia de muitos, ele não tem nenhuma beleza máscula super atraente, então não preciso ficar escrevendo mais a respeito dele.
"Mamãe, então por que ele está aqui nessa casa com a gente?"
"Qual o teu problema com o rapaz? O menino tá passando por um momento difícil na vida, você sabe que o médico falou, ele não pode ficar sozinho, tem que se sentir acolhido, envolta de pessoas que o levante..."
"Será que a senhora não estaria o 'acolhendo' e o 'levantando' a sós no quarto dele, não?"
"Menino, que isso, não sou dessas, viu?", ficamos em silêncio por um instante quando ela falou "Na verdade...", o seu telefone tocoue ela apressadamente o atendou. Pela a sua expressão, algo muito sério aconteceu com um de seus pacientes. Ainda falando no telefone foi direto para o seu quarto. Saiu de lá algum tempo mais tarde, nervosa ela me deu um beijo "Depois falamos sobre isso, Leozinho deu mais um entrada, o bichinho. Qualquer coisa te telefono" e saiu de casa.
Desliguei a televisão e liguei o aparelho de som e me joguei no sofá ao som de I'm so beautiful de Divine. Remexia meus quadris no sofá no ritmo da música, tentando relaxar quando alguém bate a porta. Era Valéria, muito cansada vindo de mais uma visita do médico.
"Ain, nem sabe? Descobri que não é um neném, são dois", ela disse triste.
"Gêmeos!" exclamei surpreso enquanto eu a ajudava a sentar-se no sofá. "Você contou para o Claudio?" Cláudio era o cara que ela decidiu para ser o pai dos, agora, bebês. Ela estava entre esse Claudio e um outro chamado Relirson, mas optou pelo o Claudio porque ele morava com uma tia rica, e fazia Faculdade de Direito, enquanto Relirson morava numa casa na pior área da cidade, vivia de bico, e quando ela contou a esse Relirson que estava grávida, esse Relirson disse que era histérico (ele quis dizer estéril), o que achei bem curioso, pois uma vez ela me disse que ele gozou na cara dela...
"Ainda não, vim dá uma descansada."
"Então já pensou no nome do outro bebê"
"São duas meninas", ri para ela feliz "E já sei como vão se chamar: a Natasha Horras, que eu te contei e a outra vai se chamar Lindyssey Horras"
"Ai que bom", disse irônico, "Mas um nome de travesti"
"Ain, para, tu e o Bete"
"Amiga, você só dá nome de travesti para as suas filhas, só espero que elas não cresçam e façam que nem a Mara Maravilha, viram homofóbicas e desperdiçam ótimos nomes que dariam para uma travesti"
"Greg, sua mãe não tá em casa", perguntou Luís todo sem jeito.
"Ela acabou de sair", eu disse mais sem jeito ainda.
"Oin, gato", Valéria o cumprimentou, "Você que é o Luís"
"Oi", ele disse seco, ficando ainda mais sem jeito.
Muito articulada e ágil, como se há alguns segundos não precisasse de ajuda para sentar, ela levantou e foi até o Luís. Estendeu um mão para ele, a outra o segurou pelo rosto e continuou:
"Prazer meu nome é Valéria", dizia dando dois beijos estalados no rosto dele "Então, gato, é você que tá ficando por aqui, néa"
"Valéria, senta amiga, tá grávida né", eu disse rindo para aquela quenga prenha.
"... e você dirigi, tem carro?", ela continuou sem me escutar.
"Tenho um sim", ele respondeu muito encabulado.
"Ai que tudo, qual é a marca dele?"
"Valéria, amiga, não tá na hora de ir não?", eu perguntei puxando-a para a porta.
"Ain, é melhor mesmo, cadê a minha bolsa", eu peguei sua bolsa e a dei... "Tchau gato", e depois bem baixinho para mim "Protege o teu territória, gay, por que ele é bonito mesmo hein", ela ria.
"Farei isso, falsiane", ela me abraçou rindo.
"Ain, é brincadeira, relaxa." me deu dois beijos e por cima de mim falou ainda "Tchau gato, a gente se ver". Mas gente! Fechei a porta na cara dela. Vadia.
"Nossa! Você escorraçou a menina", ele falou sem emoção, sentando-se no sofá. "Sua mãe vai demorar muito?"
"Não sei. É provável. Ela saiu apressada daqui por que é o caso de um menino que tá com câncer"
"Ela é o quê mesmo?", ele perguntou enquanto sentava-me no sofá ao seu lado, tremendo.
"Pediatra", respondi sem olhá-lo. Entramos num silencio constrangedor. E a música continuava rolando no aparelho, até que começou a tocar The Cure, Lovesong.
"Gosto dessa música", disse, enquanto batia as mãos no joelho, "Eu não escutava música alguma até entrar na faculdade sabe. Eu conheci um cara muito louco das ideias que me presenteou com vários LPs. Eu nem sabia onde escutar, acabei escutando na casa dele"
"E o que aconteceu com o cara?"
"Teve uma overdose e morreu". Luís para de batucar e ficando imóvel.
"Ah!", exclamei tenso.
"Então hoje quem fará a janta é você não, é", ele perguntou com a voz tremida como se fosse passar por uma provação - só se for uma provação de prazer, minha comida é muito boa.
"Sim, farei".
"Eu posso lhe ajudar?"
Então eu morri.