Pow, Galera, vi no ranking que tinha uns 5 capítulos que estavam no top5 (bacana heim), e queria agradecer a cada um de vcs que acompanham, tanto lendo e comentando ou somente lendo, e dizer que vocês são fantásticos ao quadrado. Se pudesse, eu pagava coxinhas pra todos e dava um abraço bem forte em cada um de vocês ♥♥
Beauteful: Muito obrigado.
Irish: Tudo que é bom, logo termina hehe. Abraços e muito obrigado pelo carinho, isso chega a me emocionar :,)
S2DrickaS2: Você, sempre sendo carinhosa comigo. Obrigado e sobre o nosso encontro, que terá até a lustre presença de Ribeiro, a gente come outra coisa então. Todos juntos. E mais uma vez, obrigado pelo carinho. Forte abraço e beijos.
Digos2: Kkk quer mais o quê? Também estava com saudades de todos vocês. Beijinhos fortes.
esperança: Tudo tem um fim né :,) Quanto ao meu pai... Não sei, por ser uma história real, talvez não tenho um final muito feliz para nós dois... mas vai saber né. Só aguardar. Beijos e fica bem...
B Vic Victorini: BVVVV, meu guru fodastico. 50 cap. Não né, não exagere. Que tipo de paradas? Respiratórias? haha... Te adoro, man, cê é muito massa. Abraços.
Pablo Rick: KKK eu sou um cuzaão u.u Mas sobre sua socialização, é assim mesmo. No pain, no gain heim. Se dedicar hoje para colher os frutos mais tarde. Você tá é certo. Mas me diz, tem que idade memo? Só por curiosidade hehe. Forte abraço, meu parça.
JhoNatan12: Pow, mano. Muito obrigado mesmo. Comente mais vezes rsrs, E sobre a quantidade, vamos ver até onde vou. Talvez até aos 20 esteja bom mesmo. Forte abraço, cara e obrigado muito pelo seu carinho.
Kim669: Kkk, vou arrastar só pq vc me ameaçou. E eu gostei disso de deixar um suspense no ar muhaha. Macho, muito obrigado pelo carinho. É muito bom ler essas palavras. Forte abraço.
prireis822: Muito obrigado e fico feliz por estar curtindo ♡
Jardon: Kkk vou pensar a respeito disso de 50 cap. hehe. Muito obrigado pelo afeto. Fique bem e forte abraço.
lucassh: Luc, seu demonho u_u' eu sei lutar, tá. Bato com a cara na mão dos outros que chega a sangrar kkk. Adoro esse teu sotaque e essa ta fala, seu cabaço boy. Abraços. ♥♥♥♥♥
Lobo Azul: Cabeção, é que você já sabe o quanto eu te considero e que não preciso ficar dizendo, seu lobo bobo rs. sorry. Pow, mano... eu te adoro garoto e quanto as partes de sexo, não leia mesmo não. Você é virgem e não pode ler essas coisas. Pule essas partes. Amo você seu lindo ♥♥♥♥♥
Plutão: KKK "Ovelhinhas de Jeová" foi uma maneira carinhosa e debochada de dizer "galerinha", é que vocês são tão fofos que eu imagino vocês como uma bando de lindas ovelhas. Eu sei, desculpe, essa explicação não é nada racional, mas não ligue. Obrigado pelo carinho e forte abraço, cara.
Mr. John: Até outubro do ano que vem? Então vou postar a cada 4 meses, tá bom? Assim vai até o ano que vem kkk. Obrigado pelos elogios, eu sei que sou foda. Brinks. Muito obrigado, você que é gentil pakas, e quanto ao corretor, ele é bom e mal heim hehe. Beijos.
Dominike: Ahhh Menino ou menina, você sempre sendo tão magnífica (o) nos seus comentários. Muito obrigado mesmo pelo carinho. Quanto ao Caio, talvez ele não seja lá tão merecedor de pena haha. Ahh.. o loirinho vai ser uma supresa para todos hehe. Beijinhos e eu já disse "querer não é poder" Hahahaha Abraços ♥♥♥
Drica (Drikita): O mundo é pequeno mesmo. E quanto ao meu pai, ele talvez caia em si quando perder tudo na sua vida. Ou talvez não caia... vamo ver juntos? Beijinhos e fique bem. ♥♥♥
Luh \o/: KKKK li de tudo, mas ser escravizado foi a primeira vez que li. Cara, são tantas palavras bonitas suas que eu nem sei por onde começar; desculpe por te deixar na espera por outro cap., tudo acaba e as melhores acabam rápido haha, e obrigado pelo seu carinho imenso, é muito bom ler comentários como o seu. Enfim, sinta-se abraçado e beijado por mim. Até mais meu brother ♥♥
Malévola: Como assim passando por um momento difícil? Me conta isso aí, embora não te conheça tão a fundo assim, talvez eu te ajude. Fico feliz que meu conto te proporciona alegria, e fico feliz por ter uma leitora tão fantástica como você que criou uma conta só pra comentar (isso emociona). Muda essa vibe de tristeza heim. A vida é difícil, mas temos que vive-la de forma alegre. Abraços e mil beijos.
Helloo: Muito obrigado. Perfeito aqui é o seu carinho ♥
Monster: Opa, pau? Se for no sentindo promíscuo eu me interesso haha. Brinks. Vamos ver se vai ter hehe. Abraços a você tbm.
R.Ribeiro: Kkkk sobre as despesas que vou ter de arcar, acho que vc e Dri vão estourar o limite do meu cartão bolsa família kkk. Tbm sinto faltas suas, credita? Obrigado pelo carinho, por suas palavras bacanas e por você ser tão legal. Como eu sou escritor, eu que mereço ser bancado viu. E olha que gosto de luxo nos meus passeios sociais (fica a dica) kkk Forte abraço, fique bem, mano. Te gosto de mais ♥♡♥♡
Lek18: Abstinência? kkk Cês me matam com esses coments. Muito obrigado, meu parça, cê é de mais. Forte abraço e fique bem.
LC..pereira: KKK vou estender mais um pouquinho, mas não muito. Beijinho, e Abraços man :)
baiano/SE: KKK Pode deixar, mano. Obrigado pelo carinho
Geomateus: KK Cês são de mais. Como eu disse pro baiano, fique tranquilo certo? Forte abraço.
HermesAton: KKK adoro açaí. Então, vou ver umas coisas aí e se der eu posso fazer uma segunda temp, ou coisa do gênero. Não se preocupe que tem muita coisa memo hehe. Forte abraço e fique bem.
Hogu: Se ele sofreu algum trauma eu não sei, mas talvez ele estivesse meio que confuso de mais. O preconceito e a não aceitação leva pessoas a fazer coisas atrozes com os outros... vamos ver se eu me dei bem com ele né. Que nada, tu merece todos os elogios. Abraços, Hugo... ops, Hogu :)
ATREVIDINHO: KKK 100? Acho que 99 é melhor não haha. Abraços, meu brow =]
junior21: KKK eu não estou mais em Belém, e depois de saber dessa suposta chacina, nem vou falar onde estou muhaha. Não exagere, não sou amado por ninguém hehe. Meu email eu já deixei uma pá de vezes aqui. Mas eu não uso muito meu email, mas se você quiser, eu deixo no final do conto... Abraços e fique bem :)
Anjo Apaixonado: Ah, cara. Muito bom ler comentários como teu. Fico muito feliz. Obrigado, é muita gentileza sua. Pode ficar tranquilo que vou dar uma extendida ok. Abraços fortes e mil beijos.
Doce Anjo Do Amor: Opa, tomo todas sim, se você pagar kk. Brinks. Obrigado pelo elogio, muito bacana. Beijos e abraçosVAMOS AO QUE REALMENTE INTERESSAEu queria sumir da frente daquele cara que fora tão babaca na praia comigo e com Caio. Eu senti medo, não por mim, mas pelo loirinho que estava alí na minha frente. É que assim, Caio tinha a fama de ser muito brigão nas festas, antes de nos envolvermos amorosamente ele sempre arrumava uma forma de implicar com alguém quando estávamos nas haves. Sabem aquele amigo que bebe e fica valente?, pois é, ele era assim; a gente chegava nas festas e ele já ia se sacudindo como se se aquecesse e dizia "quero bater num fdp, vamo, Fêr, vamo socar uns?", eu ralhava com ele "mano, te controla, por favor". E começava assim, ele bebia umas e quando alguém esbarrava nele ou o olhava um milésimo de segundo a mais do que o nornal, Caio já falava "ta me encarando pq? Quer briga?", o cara logo falava "tá maluco, mermão? Nem olhei pra ti", então Caio explodia "Ta me chamando de mentiroso, praga?!" e começava a pacadaria. Algumas vezes, eram alguns babacas que procuravam briga e Caio não se intimidava, em muitas delas "eu" que começava o rebuliço e logo estávamos, Caio e eu, lado a lado batendo e apanhando. Quantas vezes fui pra delegacia por perturbação da paz... ah, nem queiram saber rs.
Eu me afastei daquele imbecil, mas ele segurou meu braço e falou: Eu te conheço. Lembro de ti. Que mundo pequeno heim.
Eu me esquivando: Não sei quem é tu. Te enganou, parça.
A música ficou baixa e o DJ da noite falava com a galera, o que permitiu dele me ouvir sem que eu me aproximasse tanto. O cara falou: Uma ova, tu é o cara da praia. O namorado do grandão.
Eu já impaciente: Parça, me solta primeiramente. E segundo, tenho nada pra falar contigo.
Ele riu e me soltou: Brabinho heim.
Eu explodi: Quié, quer briga de novo? É isso?
Agora ele me olhou sério: Não. Só queria te pedir desculpas por aquela noite.
Oi? Pisquei meio confuso.
Eu meio sem entender: Desculpas a mim, por eu ter te dado uns socos?
Ele riu: Tu não me bateu tanto assim - realmente, mas eu cuspi nele. Não lembrei essa parte para não estragar o clima, - mas eu saquei que eu estava errado. A gente muda depois de uns tapas.
Eu ainda estava desconfiado: Ah ta.
Ele: Ok, sei que tu me acha um idiota (não acho não, tenho certeza, pensei), mas... - a música recomeçou e ele se aproximou do meu ouvido. - Só que eu só quero me desculpar contigo porque o que fiz foi babaquice.
Eu gritando no ouvido dele: É, tu foi bem pau no cu. Nem sei pq to falando contigo.
Ele riu e falou: Cara, a vida não é tão limitada como eu pensei. A gente tem que expandir nossos horizontes.
Eu olhei pro loirinho. Talvez ele estivesse sendo sincero, as pessoas mudam não é? Eu era um exemplo concreto disso. Falei rindo amistosamente: Tudo bem, relaxa que não sou de guardar rancor. Tamo de boas?
Estendi minha mão e ele a apertou: Por isso que eu queria me desculpar contigo, percebi que tu é um mano legal. De boa.
Eu: Tamo de boa, cara.
Eu olhei pra ele e vi que o cara era bem presença, seu corpo era definido, mas não muito forte, os olhos azuis brilhavam de uma forma encantadora, aqueles tipos de olhos que deixam os rosto da pessoas bem inocentes. Os cabelos loiros estava brilhando com o gel e eu não vi tanta arrogância assim nele. Ele falou: Meu nome é Ricardo.
Eu: Fernando... bom, vou indo. A gente se vê.
Mas quando fui me virar para voltar até meu pessoal, esbarrei de cara nos peitos largos e firmes de Caio. Ele estava parado e eu praguejei pela topada. Caio foi logo falando: Porra, Fêr, demorou de mais (ele olhou pro Ricardo) quem é o frango aí?
Ah não, se Caio soubesse quem era o sujeito, iria ter briga. De novo. Por sorte ele não era tão bom assim de lembrar das pessoas e isso me daria tempo até explicar, mas tudo ruiu quando Caio falou: Hey, mané, te conheço... o bichinha da praia.
A música deu uma pausa e Ricardo falou: Mano, só queria dizer que aquilo é passado.
Caio foi logo falando: E o quê tu quer falando com meu namorado? - ele olhou pra mim e perguntou - ele tava te fazendo mal, amor?
Eu: Não, cara, pelo contrário. Ele tava se...
Ricardo me cortou: Não quero confusão, vocês são bacanas eu só...
Caio: E quem te disse que terá confusão, marica? Ta me chamando de briguento?
Eu já com medo pelo loirinho que era um pouco maior que eu fisicamente e que com certeza apanharia feio do meu namorado raivoso: Amor, para com isso. Deixa ele. Nada de brigas.
Caio me olhou irado: TU TÁ DO LADO DELE MERDA?!
Eu: Não, cara... é só que...
Ricardo: Galera, não precisam brigarem... Não presica nada disso.
Mas Caio já estava com sua raiva de balada habitual para brigas e partiu pra cima do loirinho sem mais nem menos, eu segurei ele pelo braço e com isso, o soco de direito de Caio que atingiria o rosto de Ricardo, ficou desengonçado e acabou acertando as costas de um sujeito que nada tinha a ver com a briga. Caio nem ligou pra ele e foi pra cima de Ricardo, mas o homem que tinha levado a pancada nas costa, voou em Caio e deu um pisão bem nas suas costelas. Nisso tudo, a música tocava alta e luzes e lazeres enchia todo o ambiente fantasmagoricamente. Vendo o cara bater no meu macho, eu fique irado e parti pra cima do dito cujo e bolei com ele no chão. Acho que um amigo do cara, vendo aquilo tudo, puxou meus cabelos e acertou uma mãozada na minha cabeça. Então esse que segurava meu cabelo, foi atingido nas coxas por um chute e quando vi quem desferiu o golpe eu fiquei perplexo. O loirinho tinha se metido na briga, Caio não tinha visto esse gesto e quando estava de pé, correu para Ricardo, mas um outro sujeito tentou dar um soco nele, mas Caio desviou e se atracou numa ira descomunal. O cara que estava bolado comigo no chão me agarrou e deu uns dois socos nas minhas costas, desajeitado e sentindo dores horríveis, eu bati na cara dele e acabei machucando as mãos pois o viadinho usava aparelho dental (até hoje tenho as cicatrizes nas mãos pelos socos que deu na boca dele), aí o mesmo me empurrou, fazendo eu sair de cima dele. De relance eu vi Caio brigando com outro idiota e o loirinho estava atracado com o cara que tinha puxado meus cabelos. O mano dos aparelhos nos dente mordeu meu braço e eu irado dei um soco no diafragma dele lhe tirando o ar. A música parou e eu ouvi o DJ dizer "segurança, por favor, segurança" e tudo se tornou um caos ainda maior, pois mais gente se juntou à briga; os amigos de Caio bateram nos que foram pra cima de Caio, os amigos do cara que o loirinho brigava avançaram para o loirinho e os amigos do loirinho logo metaram o pau nos que queriam bater nele. Ninguém veio me ajudar e eu ainda rolava pra lá e pra cá com aquele viadinho boca de ferro. Juan, um dos colegas de Caio, viu eu de longe e veio à minha assistência e tirou o mané de cima de mim, dei um pisão nele fazendo-o cair no chão. Vi que algumas pessoas tentavam apaziguar os bringuentos; uns se metiam no meio, outros seguravam os bravos e alguns diziam somente para pararem com aquilo. Ouvi garrafas quebrando e então um tiro para o alto. Os seguranças chegaram, a polícia vinha junto. Fui até Caio que brigava com Deus-sabe-lá-quem e puxei ele, mas Caio me deu uma pancada com o cotovelo bem na cabeça que me fez ver estrelas de todas as cores. Desorientado, senti a polícia colocar de forma rude as minhas mãos pra trás e depois me empurraram... vi Caio relutando em ir com os policiais e os seguranças, e rezei para que eles não o espancassem. Uma pá de gente ficou detida quando colocaram todos os arruaceiros na parte de fora da boate.
Umas meninas consolavam os seus possíveis namorados, outras e outros discutiam com os policiais, alguém passou mal e logo o SAMU chegou, ouve mais bate boca e pancadaria com os PM's que não eram pacientes assim e adoravam abusar do poder. Senti algo no meu lábio inferior e logo vi que estava rasgado. Olhei pros lados e vi Caio há 4 pessoas de mim, sentado embirrado contra a parede, parecia nem lembrar de mim e eu fiquei puto. Então fomos levados para a delegacia no "camburão" e chegando lá teve mais algazarra pois algumas pessoas diziam que não tinha nada a ver com as brigas. Não cheguei a ir pra cela, pois disse que era de menor (geralmente as pessoas achavam que eu era um adolescente, pois tinha a cara de pessoa mais nova, isso me ajudou naquele momento), pediram meus documentos e eu disse que tinha perdido na boate. Não vi Caio, ele já tinha ido pra uma das celas pois desacatara os policiais. Um homem alto e forte disse que para eu sair, tinha que ligar pros meus pais ou pra algum responsável. Eu iria ligar para quem? Meus pais estavam foram de questão, umas vez que jamais ligaria para meu pai e tampouco para minha mãe que estava meio que passando por uma fase dura devido a separação. Resolvi ficar calado, com as mãos sangrando e com dores por todo o corpo, os pais dos outros chegaram, tinha dois caras do meu lado e logo eles se foram. Um homem atarracado e forte chegou de chinelos e com cara de sono, foi até ao cara da polícia que ficava no balcão e falou umas coisas que não ouvi. Minutos depois trouxeram o loirinho... quer dizer, Ricardo. Ele estava com o rosto todo vermelho e um dos olhos estava inchado. O pai dele deu umas broncas nele e quando ele me viu, veio até a mim que estava sentado, numa cadeira dura, esperando a justiça chegar.
Ele: Queria pedir desculpas, mano.
Eu fiquei perplexo: Mas foi Caio que começou... pelo menos hoje.
Ele: Não importa, tu tentou evitar, mas eu fui em frente. Prensei você.
Eu que nunca fui de delongas e logo falei: Mano, tu virou gay pra querer pedir tantas desculpas assim?
Ele riu ainda mais e soltou uma exclamação de dor:... au, to quebrado. E não, não virei gay. Só que as vezes a gente vira pessoas melhores depois que leva uns socos.
Eu: Olha, eu já apanhei uma pá de vezes e nunca me tornei melhor do que sou, isso eu te garanto.
Ele riu: Falando assim contigo, ninguém juraria que tu é gay.
Eu: Falando assim contigo, eu jamais juraria que tu é o mesmo idiota da praia.
O pai dele ou seja lá quem fosse, assinava uns papeis e então eu vi o pai de Caio entrando na delegacia com ar de ira. Ele me viu e veio correndo até mim: Nando, você ta bem?
O rosto dele era o de Caio, não tinha o que tirar nem por. Só que aquele rosto estava mais velho e maduro e não existia marotagem ali, ele devia ter uns 45 anos e era um home de personalidade amável e gentil. Fui logo falando: Seu Caique, to sim e Caio também, ele tá lá pra dentro. Estou esperando alguém vir tomar minha causa.
Seu Caique: Vou resolver isso. Fica aqui que eu vou levar todos pra casa.
Ele foi até onde estava o pai de Ricardo e conversou com o policial lá. Eles pareciam se conhecer e apertaram a mão um do outro, logo mandaram trazer Caio e ele veio, sem camisa e com a cara de mal. Parecia ainda com raiva. Vi o seu Caique conversar mais com o policial e apontar para mim.
Ricardo: Teu sogro?
Eu: É.
Ricardo: Bacana - o pai dele tinha acabado de assinar a palelada, e chamou Ricardo para ir embora. - Bem, Fernando, foi bom te conhecer melhor.
Eu: É, foi. Flw, mano e sim... ta desculpado por tudo.
Ele riu: A gente se vê.
Eu: Espero que não seja no meio de uma briga.
Ricardo gargalhou e eu foi embora com o pai. Caio não olhava para mim, estava em pé, do lado do seu Caique e parecia me ignorar. Fiquei sentando olhando meus pés e pensando na falta que meu pai fazia, minha mãe... Quando a gente está em uma situação ruim, a gente lembra logo dos pais e da segurança que eles sempre nos proporcionam. Seu Caique nem assinou papel nenhum e vi ele passando algumas notas para o policial que parecia ser alguém importante por ali. Linda e prática propina, pensei. Então um dos policiais soltou as algemas que estava prendendo-me na cadeira e Caio, o pai dele e eu saímos dalí.
Seu Caique: Irresponsabilidade de vocês dois. Porra, Caio, tu já é adulto menino. Vê se cresce.
Caio: Pai, já rolou tudo. Sem neura.
O pai dele: Sem neura! Caio, chegando em casa a gente vai conversar porque está fora de controle essas tuas brigas. E Fernando, você também?
Eu abaixei a cabeça. Eu gostava do meu sogro por de mais e sempre o respeitei, desapontar ele era meio que chato para mim e senti vergonha: Desculpa, seu Cá.
Caio: Pai, amanhã você pode me queimar vivo se quiser, mas deixa eu na boate pra pegar meu carro e deixar o Fêr na casa dele?
O pai dele: Você está bêbado.
Caio falou firme: Por favor, pai... quero ter um lero com o Fernando.
30 minutos depois - após o pai dele deixar a gente na frente da boate para que Caio pegasse seu carro, e após esse me levar até em casa, - Caio e eu paramos na frente do prédio onde eu estava morando. Eram quase quatro da madru e nenhum vivalma passava por alí. Durante todo o trajeto, da boate até minha morada, Caio e eu não trocamos uma palavra. Eu estava puto pela cotovelado e por ele ter me ignorado, e ele tava puto por eu não-sei-o-quê.
Eu já impaciente: Mas sim, por quê esse silêncio? Te matei?
Caio olhou pra mim e vi raiva nos olhos dele: Tu ficou do lado daquele manezão, ficou contra mim.
Eu: Eu não fiquei do lado de ninguém... o cara veio me pedir desculpas.
Ele elevando a voz: AQUELE BABACA FALOU UM MONTE DE COISA NAQUELA MALDITA PRAIA E TU FICA DE PAPINHO COM ELE, SEU VIADINHO?
Eu também puto: Hey, caralho, baixa a voz que eu já disse que ele só veio pedir desculpas por ser o mané que era e por ter agido daquela forma... NÃO APONTA O DEDO PRA MIM!
Caio apontando o dedo na minha cara: E TU ACHA QUE ELE QUER SE REDIMIR? ELE QUER É TERMINAR O QUE COMEÇOU NA PRAIA, SEU MANÉ!!!!!
Eu: Já chega, tu tá e com ciúmes e fica se descontrolando!
Caio: Mané, ciúme. Vou lá ter ciúme de viado, porra!
Eu ouvi aquilo com raiva, mas relevei pois sabia que Caio falava bostas quando estava bêbado: Vai te fuder. Vai pro inferno, bichona - abri a porta do carro e sai batendo ela com toda a força possível. Caio tinha descido e contornou o carro com uma rapidez desvairada. Ele segurou meu braço quando eu dei as costas.
Caio: Eu não terminei, CARALHO.
O aperto dele no meu braço doeu bastante e eu protestei: Me solta que tu ta me machucando.
Caio irado: Mano, vou quebrar esse teu braço de merda se tu fazer isso de novo.
- Fazer o quê, caralho!? Ta louco?
Caio irado: Ficar do lado do inimigo.
Eu impaciente: Primeiro me larga, segundo eu já disse que não fiquei do lado de ninguém e por último, baixa a porra da bola pro meu lado que meu pai me desertou e tu não é ele agora.
Caio me soltou abruptamente e eu vacilei para trás: Então fica com ele, viado! Fica com teu novo amiguinho. É isso que tu quer!
Eu: TALVEZ EU FIQUE COM QUALQUER UM, E DAÍ?
Aquilo mais cedo ou mais tarde iria acontecer. Tenho o pavio curto e Caio também, duas bombas juntas que quando explodiam, machucava ambos. Foi rápido, e inesperado quando o braço dele recuou para trás e depois, como um míssil, veio na direção do meu rosto. Doeu, doeu muito. Não, o soco não chegou a atingir minha face, parou a centímetros da minha bochecha esquerda e vi o punho dele fechado em uma raiva desvairada. O que de fato doeu foi ele querer me bater, a vontade dele de me agredir, de me fazer sentir dor. E o que mais me transtornou foi o medo que senti dele. Medo por mim, medo porque eu poderia sair bem machucado nessa história. Se fosse há uns tempos atrás, antes de nos envolvermos amorosamente, eu teria enfrentado ele sem medo, sem pensar, sem me importar com o quê isso resultaria. Mas eu não via Caio mais como meu irmão, via ele como meu homem e isso mudava a forma de eu ver os ângulos das coisas, pois eu sabia que ele tinha mudado também com relação a mim e agora ele poderia me machucar por pensar que eu era só dele e de mais ninguém. Caio arfava e não mudou a face de raiva, eu não me mexi também e esperei, esperei ele falar algo, mas nada veio. Nada. Então eu falei rouco.
Eu: Tudo isso por causa que falei com um sujeito o qual você acha que fiquei de gracinha? O que mais me dói é esse teu descontrole sobre mim.
Ele baixou o punho: Cala a boca, Fernando.
Eu: Vai embora, Caio. Vai embora.
Ele: Tu sabe que eu jamais te machucaria.
Eu indignado: Sei? Porra nenhuma, mano! Tu se descontrola e depois vem pedir desculpas. Vai embora, vai e ver se pensa um pouco antes de fazer. Tu me machucou..., machucou antes mesmo de me agredir. Vai embora vai. - o modo como mandei ele embora foi de um medo e frieza que sei que ele sentiu, pois ele baixou cabeça, entrou no carro dele e foi-se.
Como já disse antes, não sou de chorar muito, mas eu me sentia meio abalado com a facilidade em que ele duvidou de mim com relação ao loirinho, achando que eu trocaria ele por um cara que até pouco tempo atrás eu achava um merda... A ira que vi nos olhos dele para comigo foi de uma perplexidade para mim que chegava a doer no meu peito, e o medo que senti, com meus sentidos alertando-me do perigo, deixou ainda mais a coisas tensas para mim. "Jamais te machucaria", o Caio normal não, mas o Caio descontrolado e cego pela raiva sim... eu tinha visto isso nos seus olhos. Entrei no meu apê e vi que a cama estava do mesmo jeito de antes quando saímos. Lembrei que depois do banheiro, Caio me pegou por trás e me jogou na cama com o corpo dele em cima do meu, ainda estávamos nus e ele disse "minha vez agora... hora de inaugurar a 'nossa' cama", meteu a língua na minha orelha e senti ele melando o pau, que já estava duro como aço e em chamas, de lubrificante. Me comeu mordendo minha nuca e depois me fodeu de franguinho assado... suou feito um louco e quando gozou, me beijou ferozmente e disse um "eu te amo, parça".
A cama estava toda bagunçada. Arrumei ela e tomei um banho. Minha mãos arderam com a água em contato com os ferimentos e senti dor em algumas partes do corpo. Fiz uns curativos rápidos e enfaixei os dedos com esparadrapo. Tomei um Doril e me deitei pensando na ira de Caio comigo. Eu não devia ter mandado ele embora. Ele estava fora de si, poderia se acidentar. O que eu tinha feito? Com medo por ele, procurei meu celular para ligar pra ele, mas não achei. Já em pânico eu vesti uma roupa.
Então ouvi um "toc toc" na porta, quando a abri, ele estava lá, com o rosto molhado de lágrimas e com o celular na orelha. Ele falou: Só me desculpa. E porque não atende o celular?
Abracei ele e os pensamentos ruins sobre nossa briga foram se evaporando um a um. Entramos pro meu apê ele foi logo me beijando e pedindo desculpas por ser o idiota que era e eu apenas falei "tudo bem" e retribuí o beijo carinhosamente.
Eu: Fica parado, e faz o que eu mando. Não precisa falar nada.
Tirei a camisa dele, depois a bermuda, os sapatos e meia, levei ele pro chuveiro e dei um banho nele, ambos em silêncio. Peguei uma das minhas bermudas bem largas e ele vestiu. Cuidei dos ferimentos no rosto dele que eram poucos e deitamos juntos. Sempre em silêncio, um apenas acompanhando o outro. Ficamos deitados de conchinha, ele era a concha maior e seus braços estavam ao redor ds minha barriga e sua boca próxima da minha nuca.
Eu falei: De manhã vamos conversar sério.
Ele falou rouco: Sim.
- Boa noite, meu amor.
Ele respondeu o mesmo e logo caí no sono. Caio roncou, ele roca feito um boi, mas eu estava em paz, aqueles sons eram bons para mim e reconfortantes. De manhã cedo, levantei para mijar e o celular de Caio estava em cima da pia que também servia como bancada para colocar meus trecos, comidas e afins. Lembrei do meu celular e, meio sonolento e de cara amassada, procurei por ele e não achei. Peguei o cel de Caio e liguei pro meu número na esperança de que o maldito aparelho tocasse em algum lugar do quarto. Chamou e não ouvi som algum, talvez estivesse no modo vibracal, mas alguém atendeu ele e logo percebi que ele não estava ali.
Eu: Oi, quem ta falando?
Voz: Opa, achei esse celular e não sabia de quem era. Não tinha foto.
Realmente, meu celular era daqueles modelos da Motorola ultra finos (não lembro o nome rs), preto e com a tela digital, bem simples, mas muito prático. Eu repeti: Quem tá falando?
Voz: Ricardo. E pela essa voz grave acho que tu é o Fernando.
Ok, pensei. Esse cara tava entrando muito na minha vidaGalera, esses dias vim recebendo uns emails meio que desagradáveis, com ofensas e ameaças de estupro e coisas vis. Aos doentes que estão me mandando isso, um recado: Vão se tratar, porque ameaças via web, são para mim como nada. E queria dizer que não vou dar uma de medroso e abandonar o conto... e se pá eu posso até alongar essa história até quando eu quiser, porque pessoas que se encondem atrás de um computador/celular e os usam como ferramenta de ódio, só merecem minha pena pois são pessoas infelizes hehehe'. É só isso hue. Aos demais, queria mais uma vez agradecer e manda um forte abraço a todos vocês. Se eu pudesse eu mandava uma garrafa de Red Label para cada um :) Quem sabe um dia heim haha. Flw.
Ps: Não reparem nos erros ortográficos, é que estou chateado por não ter ganhado o prêmio Nobel de literatura pelo meu conto hehe. Mentira, é pq sou burro memo. Flw.