Sequencia de poesias e prosas Mulhereza
Mulhereza I
"Minha língua então varre e corre lenta as costas da sua orelha, para então umedecer, chapinhar nas reentrâncias da sua orelha. Te beijo a boca sedenta de beijos, escorrego língua e lábio pelo queixo, pescoço e peito abaixo, desabotoo a sua blusa, abocanho sem pressa cada seio, os dentes arranhando de leve cada auréola, os lábios sorvendo ora famintos, ora amorosos os mamilos irremediavelmente entumescidos. Por fim, o derradeiro botão do vestido é removido do caminho.
Abocanho a curvatura macia de cada seio feito fruta doce e madura. Suas unhas deitam sulcos na minha nuca. Seus lábios derramam um arfar, seu torso se contrai e prossigo com o deslizar da língua, demorando-me no umbigo, combinando lábios e dentes, descendo centímetro a centímetro rumo ao sul do seu ventre.
Eis que as pernas se afastam um compasso impaciente, urgente
O membro em riste se acopla, avança lento, sentindo o caminho, embrenhando-se carne adentro. O atrito se desdobra aos centímetros, uma onda de cio te faz arreganhar-se ainda mais, minhas mãos fazem um V das suas pernas, abre-se um ângulo perfeito. Uma via de mão única, vertiginosa, abismal, que leva ao seu fundo mais profundo. Seus sumos suavizam o caminho, mas a carne também o estreita.
Você arranca da garganta um gemer desconhecido ao sentir o êxtase que te preenche iniciar sua escalada. Escalam também o coração e a respiração.
O atrito do vai-e-vem eleva-se, o ritmo das estocadas ganha peso, a beira do precipício se avizinha.
E eis que, sem freios, lançam-se macho e fêmea no abismo uma explosão mútua. Um sincronismo de carne, uma ressaca lhes varre o interior por completo. As bocas fundem um beijo sedoso, por um instante, o tempo se contém, o mundo se suspende e ambos experimentam a completude, a plenitude"
Mulhereza II
Quero te fazer gritar de tesão
Quero te fazer se sentir uma fêmea plena
Para que me sinta o seu macho pleno
O dono dos seus orgasmos
Te pego de quatro
Te penetro fundo, devagar, desfruto cada centímetro dento de você
Beijo a sua boceta com a mesma fome com que beijo a sua boca
Exploro com meus dedos cada recanto inexplorado da sua boceta
Crio novos gozos para você
Beijo, chupo, mordo, sorvo essa iguaria que me entorpece
Apenas obedeço à minha fome
Você me inspira tudo isso
Te ver em êxtase me leva ao êxtase
Meu pau roçando na porta da sua boceta
Fico duro e com o olhar sedento
Entrar em você daquele jeito
Sem látex nenhum entre nós
O atrito puro, total
Explodir dentro de você, te inundar
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