A FREIRA E O NEGRÃO DE ESTIMAÇÃO - Parte Final

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2414 palavras
Data: 09/10/2015 00:57:10
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

Agora era a vez de Bruna ter Iago dentro de si. O rapaz já ejaculara diversas vezes, mas ainda tinha vigor para mais outras gozadas. O pau, ainda em riste, tinha a cabeçorra brilhante e pulsava a cada segundo, demonstrando tesão ainda. A ruiva ficou de quatro. Queria-o por trás. Pediu que a morena lhe mamasse os peitos e esta postou-se à sua frente, procurando a posição mais confortável. Por azar de Bruna, um celular tocou.

Iago disse que ninguém atendesse, mas a morena reconheceu o toque de seu aparelho. Sugeriu que ele continuasse fodendo a ruiva enquanto ela iria atender. Bruna empinou mais a bundinha para ele, depois de cuspir nos dedos e passar saliva em seu buraquinho. Iago umedeceu mais o ânus dela, massageando-o com um dedo, depois apontou a glande para as pregas. Ela encaçapou-lhe a rola sem muito esforço, apesar do seu tamanho e grossura. Pediu que ele metesse com força, sem perdão. Ele fez o que a ruiva queria. A mulher urrava de prazer enquanto o rapaz metia com movimentos rápidos e até violentos. Ela gritava que queria ser arrombada por aquele caralho gostoso. Aí a policial morena pediu silêncio a ambos, querendo escutar melhor o que lhe diziam ao telefone.

Iago e Bruna ficaram frustrados, pois estavam perto de gozar, mas não fizeram nenhuma reclamação. Sabiam que a notícia era ruim, pela expressão da policial. Ficaram no aguardo das informações. A morena desligou o telefone e disse séria:

- Mataram a clone da médica Maria Bauer, a que Iago capturou lá no esconderijo onde era prisioneiro o sr. Manara. Tiveram a ousadia de fazer isso dentro do prédio da Polícia Federal. Cassandra está nos chamando lá. Acabem de foder, enquanto eu tomo um rápido banho, e vamos embora.

Iago ainda estava de cacete duro, doido para descarregar mais porra, mas Bruna pareceu ter perdido o interesse depois do que a outra disse. Foram os três para o banheiro e tomaram banho ao mesmo tempo. Ambas perceberam a ereção do rapaz, mas não teceram nenhum comentário. Ignoraram quando ele pediu um boquete de modo a diminuir a ereção. Desistiu de masturbar-se, apesar da grande vontade que sentia de fazer isso. O pau lhe doía, como se sofresse de priapismo. As duas mulheres terminaram o banho e saíram do banheiro, mas Iago ficou lá, sob a água do chuveiro, querendo baixar o tesão que sentia ainda. Bruna cochichou no ouvido da amiga:

- Nem tão cedo o cacete dele vai baixar. Apliquei-lhe uma dose exagerada do líquido esverdeado. Vamos ver o que Cassandra quer conosco e depois voltamos para cá.

- Depois iremos lá para minha casa - disse a morena sorrindo maliciosamente e piscando o olho para a amiga - eu tenho uns brinquedinhos que nos propiciará uns jogos sexuais a três.

Iago apareceu ainda enxugando o corpo, e não deu atenção aos risos safadinhos das mulheres. Aprontou-se muito mais depressa que as duas e esperou-as no carro. Pouco depois, rumavam para a sede da Polícia Federal.

*******************

Quando adentraram a sala simples, Cassandra, Antônio e mais dois agentes estavam reunidos. Viam a imagem de uma mulher elegante e muito distinta num grande aparelho de TV. Cassandra cumprimentou os recém-chegados e disse sem mais delongas:

- Essa é a madre superiora, disfarçada de advogada - ele apontava para a imagem no televisor - Entrou no prédio dizendo que havia sido chamada para representar a clone e pediu para ficar a sós com a detenta. Seus documentos estavam em ordem e ninguém a reconheceu. Antônio e o agente Santos, que podiam te-la reconhecido, não estavam no momento aqui. Só agora, ambos viram as imagens gravadas pelas câmeras internas.

- Não há dúvidas - disse Antônio - é a madre. Se bem que aparentemente mais jovem.

- As câmeras externas também gravaram imagens dela descendo de um táxi - disse um dos agentes que estava na sala - Anotamos a placa e já estamos à procura do proprietário.

- Não têm imagem da saída do sr. Manara da sede? - perguntou Iago, intrometendo-se na conversa.

Todos na sala se entreolharam. Cassandra fez sinal e um dos agentes saiu apressadamente da sala. Voltou com uns CDs e colocou um deles no aparelho de leitura. Avançou a gravação até ver um táxi se aproximar do homem que aguardava na frente do prédio. Verificaram a placa e perceberam ser diferente da do táxi que trouxera a assassina. No momento que o sr. Manara entrou no veículo, deu para ver nitidamente as feições do motorista. Era um moreno de bigode, vestido num grosso casaco de couro. Antônio pediu para aproximarem a imagem. Um dos agentes manuseou um computador ligado ao aparelho de DVD e fez um close. Santo soltou uma imprecação. Reconheceu no taxista a madre superiora disfarçada. Todos elogiaram sua perspicácia. Aí Cassandra recebeu um telefonema. Repetiu para todos na sala o que acabara de saber:

- Encontraram um táxi com dois corpos dentro. Ambos com a garganta cortada. Querem que a gente dê uma olhada. Acham que tem ligação com as mortes na residência do patrão de Iago.

Minutos depois, estavam perto do táxi arrodeado de policiais civis. Repórteres fotografavam os corpos e assediavam os federais, ávidos por informações. A peruca masculina do motorista havia caído no solo do veículo, revelando uma mulher vestindo um grosso casaco de couro. O cadáver masculino, sentado no banco de trás, foi reconhecido por Antônio e Santo como sendo o ex-padre Lázaro. Os cortes nas gargantas de ambos eram similares aos encontrados nas freiras, amigas de Mirtes. Para os policiais federais, não havia dúvida: tratava-se dos corpos do ex-padre e da madre superiora, assassinados pelo mesmo autor da chacina lá na casa do patrão de Iago.

Mas o jovem Iago ainda não estava convencido de que fosse seu patrão quem jazia degolado ali, dentro do táxi. Pediu permissão e entrou no veículo, sentando-se ao lado do morto. Seus sentidos estavam apurados por causa do composto aplicado em seu corpo pela ruiva. Além do tesão constante, seu olfato estava mais sensível. Pegou a mão do defunto e levou-a às narinas. Esteve fungando, por uns minutos, a pele e a roupa do morto. Quando saiu do táxi, estava convicto:

- Este é o sr. Manara, e não o ex-padre - afirmou sem nenhuma dúvida estampada na face, para surpresa dos policiais - Não há nenhum sinal de nicotina em suas roupas nem na sua pele. E o padre Lázaro fuma, como percebi lá em seu esconderijo.

- Ele tem razão - afirmou Santo - o ex-padre fuma. E a placa deste táxi é a mesma do que estivemos seguindo e acabou nos despistando. Já estive olhando e não vi nenhum mecanismo de troca de placa, como pensávamos. Então, este não é o mesmo táxi que fugiu de nós. Decerto trocaram sua placa por esta que está aí.

Cassandra pegou seu celular e fez uma ligação. Pediu que investigassem o número daquela placa e também todas as queixas de taxista desaparecidos nos últimos quinze dias. Disse estar no aguardo imediato dessas informações. Pouco depois, devolveram a chamada com a confirmação de que aquele táxi, o táxi que o suposto sr. Manara pegara na frente da sede da Polícia, mais o que trouxera a falsa advogada até lá, estavam dados como desaparecidos. Outro desses veículos havia sido encontrado há pouco, abandonado no estacionamento de um supermercado em Boa Viagem.

Menos de meia hora depois, Iago e os policiais encontravam a valise com roupas masculinas e femininas, além de joias falsas e outros apetrechos. Perguntaram a um flanelinha que cuidava do estacionamento e ele assegurou que o dono do táxi havia estado ali, mas depois que entrou no supermercado não deu mais atenção ao carro, indo embora de roupa trocada e a pé. A morena policial pediu que fizessem uma inspeção no raio de um quilômetro e procurassem por hotéis naquela área. Desconfiava que, para sair a pé, quem estava no táxi devia morar ou se hospedar por perto.

Não deu outra: em menos de uma hora Cassandra obteve a informação de que havia uma sra. Manara hospedada num luxuoso motel ali perto. Cassandra pediu por reforços para cercarem o hotel e todos rumaram para lá. Entraram apenas Iago, Cassandra e sua irmã, para falarem com o recepcionista. Para decepção do grupo, a sra. Manara havia fechado sua conta no início daquela tarde. Segundo o rapaz que atendia na portaria, ela saiu acompanhada de um senhor alto e de cabelos e barba grisalhas. Cassandra identificou-se como policial federal e requisitou da direção do hotel as fitas gravadas pelas câmera de segurança do estabelecimento.

Antônio e Santo reconheceram o casal de mãos dadas pagando a conta no balcão do hotel. Iago e a irmã de Cassandra reconheceram o coronel do Exército que estivera na delegacia para soltar o filho, no dia em que o negrão teve uma briga no Bar Mustang. Disseram isso a Cassandra, que logo matou a charada.

- O coronel é o contato para o exterior, no esquema de venda de órgãos. Os idiotas que demos uma sova e eu lhes fodi o cu, naquele dia, fazem o tráfico das crianças, que chegam vivas aos States e lá têm órgãos retirados para o comércio ilegal - afirmou o jovem gêmeo.

- É preciso fechar as portas do convento. Acabar com a Ordem das Irmãs de Maria Madalena em São Paulo e onde quer que haja filiais - incitou a irmã de Cassandra - Temos que completar o trabalho iniciado aqui no Recife por Santo e seu pai, há alguns anos atrás.

- Vamos nos dividir - disse Cassandra - você, Santo e Antônio vão para Sampa. Eu, Iago e Bruna acabamos com a raça de Lázaro, a madre e o coronel, aqui.

EPÍLOGO

As prisões foram realizadas em tempo recorde. O ex-padre e a madre superiora foram presos na casa do coronel do Exército, em Boa Viagem. Lá, encontraram várias provas do tráfico, como documentação e arquivos com fotos das crianças e mulheres desaparecidas. Encontraram, também, o endereço de uma casa onde estavam um clone da médica Maria Bauer, um da madre superiora, um do ex-padre ainda imberbe, em formação, e até um clone do coronel e outro do seu filho, que também estava metido no esquema de tráfico de órgãos. Fora ele quem fizera contato nos Estados Unidos e arregimentara gente de lá, normalmente jovens soldados do exército americano.

Iago ficou sabendo ser um clone do finado namorado da caseira que gostava de lhe dar banho, através de um depoimento por escrito dela à Polícia Federal, já que ainda não conseguia falar por conta do recente ferimento na garganta. Nele, garantia não saber do esquema e que acreditava que as crianças que ela contatava na rua seriam adotadas pela Ordem das Irmãs de Maria Madalena. Ela mesma, na sua infância, havia sido retirada das ruas para o convento, tendo sido usada posteriormente pela madre como prostituta. Dera graças a Deus ter saído de lá e ter passado a cuidar do sr. Manara. Perdera seu amado namorado negrão, mas ganhara um filho dele, que era como tratava Iago. O rapaz contratara Carminha, a advogada que conhecera no Mustang, para defender a caseira que havia ficado detida até se recuperar do ferimento na garganta. A esperta Carminha, no entanto, aproveitou-se dele, quando soube que este não conseguia fazer o pau baixar de tanto tesão. Ficou frustrada quando, finalmente, e depois de várias gozadas, o membro amoleceu dentro do seu rabo.

Mirtes passou várias semanas chorando copiosamente por se descobrir um clone e pela perda das amigas. Soube que não poderia voltar pro convento pois a polícia o havia fechado. Ficou furiosa por descobrir que Iago andava traindo-a com outras e demitiu o rapaz. Mas o amava do fundo do coração, apesar de achar que esse amor havia sido herdado da médica, que também amara a matriz do jovem. Pensava um dia perdoá-lo e chamá-lo a viver consigo. Mas, antes, iria experimentar conhecer outros amantes. Ficara interessada em Cassandra, apesar de achar Santo mais bonito e atraente. Quem sabe não daria para os dois?

A médica Maria Bauer não foi encontrada, nem a Polícia Federal conseguiu arrancar do casal de assassinos a informação do seu paradeiro. Estes foram condenados à prisão perpétua, mas não pareciam preocupados com isso. Era como se achassem que estariam livres em pouco tempo. Mostravam-se confiantes e se negavam a dar qualquer informação sobre os clones ou sobre o esquema de tráfico de órgãos. O coronel, infelizmente, não resistiu à vergonha de ser preso e suicidou-se na cela, dias depois de ser julgado. Seu filho, também preso, jurou vingança.

A química e policial Bruna conseguiu recuperar uma valise cheia do líquido esverdeado, que foi achado em poder do casal, na casa do coronel. Ela ficou exultante, vendo ali a chance de descobrir muito mais sobre o composto. Enfurnou-se por vários dias em seu laboratório e nem quis saber de sexo com Iago, nem com ninguém. Suas pesquisas eram só o que interessava a ela.

A policial morena voltou de São Paulo com uma jovem bonita e de formas exuberantes, que logo chamou a atenção de Iago. Desculpou-se ao negrão, dizendo ter-se aproveitado dele para chegar às freiras. Fingiu amá-lo, mas na verdade amava um ex-taxista que conhecera há alguns anos atrás, mesmo não tendo coragem de se aproximar dele depois de traí-lo e de saber que ele agora era um milionário empresário de sucesso. Claro que não se chamava Mirtes. Disse seu verdadeiro nome bem baixinho, no ouvido do rapaz. Pediu que ele cuidasse da jovem que havia trazido de Sampa, pois ela não tinha ninguém. Só não disse que ela era uma cópia mais jovem da caseira que fora apaixonada pelo negrão motorista, o que fora assassinado pelo o ex-padre, num acesso de ciúmes da médica, quando acreditava ser sua esposa.

Eu, caros leitores e leitoras, omiti o nome da caseira a seu pedido, pois foi a partir do seu depoimento por escrito à Polícia Federal que escrevi esta série. Mas prometo voltar a escrever algo mais sobre esse assunto, se convencê-la a me contar sobre sua vida antes de ser empregada do sr. Manara e da médica Maria Bauer. Mas, isso, só quando ela voltar da longa viagem de férias que fez à Europa, querendo esquecer todo esse episódio. A advogada, amante de Iago, conseguiu para a caseira uma grande soma em dinheiro, confiscado da Ordem das Irmãs de Maria Madalena, por todos os seus anos a serviço do assassinado sr. Manara. A mansão e outra parte da grana ficou para a ex-freira Mirtes, que foi julgada como inocente no esquema do casal de assassinos.

FINAL DA SÉRIE

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Ehros Tomasini a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Parabéns muito bom sua serie adorei Votado

0 0