Comentando os comentário, comentando os comentário...
math- Silva - ela pode estar grávida mas não tá morta.
RodrigoT. - Vou te confessar que não entendi muito bem o que comentou no conto anterior, mas me fez refletir bastante :)
Irish - bixa, com esses tipos tem que deitar não!
Ru/Ruanito - O que basta é que vossa mercê continue a apetecer-se com o conto :)
Maluco Apaixonado2 - um pouco de loucura para alegre o dia nesse mundo louco
Helloo - hahaha.... eu imaginei que não entendesse o que eu escrevi rsrsrs... Minha mãe real as vezes solta uma dessas também de chamar minha irmã de filha-da-puta, um dia até tentei fazê-la pensar que ela estaria se xingando
R.Ribeiro - não sabe o que quer e só deixa o narrador dessa história mais confuso, mas ele que tá certo arranja um príncipe que ninguém quer mas que pode dá tudo para a princesa... na verdade eu adoro um problemático rsrsrs
Little_ Writer - arrasã gatã!!! Melhoras, sinceras, para a sua gripe, beijinhos
Vi-nícius... - Vou confessar que a mãe desse textos é baseada na minha mãe de verdade e na minha irmã. E só achamos graça do que fizemos depois de que toda a merda passou.
lucassh - oooooh que pena que não saiu, tinha uma coisa que eu mais odiava quando comentava os textos na CDC era quando não saia e lá ia eu comentar tudo de novo sem fazer a menor ideia do que tinha escrito antes.
isabela^^ - boy metido e chato, a gente sabe que não presta, mas ainda sim atrai
Monster - já passou por isso amigo? Ou um amigo passou por isso? Ou eu tô plagiando inconscientemente alguém kkkkk
FASPAN - vou confessar que quando comecei a escrever essa série não foi um objetivo ser engraçado, e sim escrever naturalmente o que vinha a minha cabeça, mas acabei fazendo algumas zoeiras com a história que contava rs
Martines - e eu que quando voto do banheiro ainda ligo a luz do quarto para ter a certeza que nem um ser sobrenatural ocupou o lugar durante a minha ausência.
Guiiinhooo - valeuuuuuu guiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!
Hayel Mauvaisanté - se todas a mães fosse como essas rs (E a faixa de hoje é uma homenagem ao Pará kkkkkkkkk... só acho que você não goste muito)
Whees - uma traba linda chamada Soraya
Marcos Costa - esse boy gosta de pacu
Tristeza - o título, e olha que já comentaram que o título não chamava atenção, rs. Espero que esteja gostando
LC..pereira - valeeuuuu, por comentar e votar, e espero continuar lhe agradando
rodrigopaiva - acho a mesma coisa, os gays tem que se unir e não se separar, não só os gays, as sapatas, os héteros, os assexuados todo mundo é gente graças a deus.
esperança - sempre gostando, sempre votando, obrigado por comentar fofx
S2DrickaS2 - Qual o segredo do Luís?... verá nesse capitulo:
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Faixa 6 - "Café coado na calcinha, pra te enfeitiçar"
"Meu vício
É você!
Meu cigarro
É você!
Eu te bebo, eu te fumo
Meu erro maior
Eu aceito, eu assumo
Por mais que eu não queira
Eu só quero você..."
Alcione é diva, olha. Ela sabe o que tô sentido, ela sabe do que tô passando. Arrasa a gata. Ouvia baixinho na sala, com um copo com água na mão, perdia-me em devaneios... Não sabia o que dizer apenas sentir...
"Hmmm... tá escutando meu CD", mamãe chegou na sala usando calça legging e um blusa branca, parecia aquelas velhas que vão correr no parque, mas ela só ia para sala prática o ioga. "Ai, essa música... Me faz lembrar o teu pai."
Sentou-se no chão, estendeu as pernas e tentou tocar os dedos de seus pés.
"Ajuda aqui filho"
Levantei-me, fui até ela empurrar a suas costas.
"Divagar. Quer me quebrar toda..."
"Eu nem tô fazendo força"
Tadinha, ela já tava na idade em que os ossos já não tão do mesmo jeito que antes.
"A senhora já comprou as suas pilulas para o cálcio, mamãe? Eu vivo te falando para comprar..."
"Garoto, eu ainda não preciso disso okay. Já chega, já chega." ela virou a cabeça para alongar os pescoços, depois levantou-se para alongar o corpo por completo.
"Tá apaixonado filho?"
"Que isso colega?... Q-que ideia é essa... Só por causa da Alcione?"
"Fala para mamãe quem é ele?"
"Não tô apaixonado", disse envergonhado, encolhendo-me sobre o sofá e escondendo o meu rosto entre os meus joelhos.
"Quando eu me apaixonei pelo o seu pai só escutava Alcione. Seu pai tinha namorada, tinha nem esperanças mais com ele..."
"Papai namorava antes?"
"Pois é. Eu tinha dezesseis anos, ai, eu namorava um, depois namorava outro..."
"Ou seja mamãe, a senhora era uma rodada, né?"
"Ei! Não era isso, eu era uma menina muito altiva, cativante que tinha muito amor para dar..."
"Altiva, cativante...? Eufemismo para piriguete na sua época?"
"Meu filho, minha época é o agora, não morri para a minha época acabar"
Para ela só o meu silêncio.
"Continuando. Eu era uma menina que gostava muito de namorar"
Eu ri. Namorar, rã, sei kkkkk....
"Eu sei muito bem o que você tá pensando, e não é isso não, moleque. Eu preservava minha pureza..."
"Que alivio mamãe, a senhora preservou a sua pureza para o meu pai."
Dessa vez ela que ficou em silêncio, e timidamente retornou a falar.
"Meu amor pelo o seu pai era a coisa mais pura que tinha, e isso que realmente importa."
"Resumindo, mamãe, a senhora era uma safada que dava para todo mundo..."
"Menino, me respeita. Todo mundo não quer dizer qualquer um, eu tinha o cuidado de pegar rapazes que tivessem uma boa distancia entre eles, e principalmente que não se conhecessem. Eu era uma moça de respeito, não queria ficar mal falada..."
"Nossa mãe, isso faz tanto tempo assim? Moça de respeito, ficar mal falada... é tão 1920"
"Até você nascer não havia internet e muito menos ficar mandando fotos pelados pelo whatsapp, menino. As pessoas conseguiam fazer safadezas sem ninguém saber. Hoje em dia qualquer um vê o boquete que fazemos para quatro rapazes, rapidinho cai no Xvideos"
"A senhora já fez boquete para quatro rapazes..."
"Q-q-que isso menino, foi um exemplo. Deixa eu voltar para o inicio. O seu pai trabalhava para o meu pai, e tinha uma namorada, que nem era bonita. Mas eu já era apaixonada por ele. Alto, moreno com um olhar sério...", ela suspirou "... me deixava toda arrepiada", traduzindo: minha buceta ficava toda molhadinha, louca para dá, "Como morávamos na fazenda, ele morava numa casinha lá atrás, e eu tinha a chave da casa dele, e costumava ir até lá fazer umas coisas e um dia ele me pegou fazendo isso..."
"Que coisas", perguntei curioso.
"Umas coisas aí", ela respondeu nervosa enquanto ajeitava os cabelos.
"Fala mamãe, que coisas?", insisti rindo simpático.
"Não vem ao caso"
"Se a senhora me contar, eu digo por quem tô apaixonado"
"Então você tá apaixonado mesmo? Alcione não me engana..."
"Tá, tá mamãe, me fala que coisas a senhora fazia? Era bem safadeza não, é?"
Ela riu encabulada e deu um tapinha no meu ombro.
"Tá bom." Ela suspirou, olhou para cima, recordando o que fazia e rindo falou "Eu ia lá cheirar as cuecas do seu pai"
"MÃE! A senhora era uma safada..."
"Ai para menino. Quê que tem? Era o local que mais tinha o cheiro dele", defendeu-se embaraçada, "Um dia ele me pegou, fiquei tão tensa. Então ele me deu um beijão daqueles. Ele já tava tirando minha roupa dando um chupão no meu pescoço quando parou. Ele falou que era mais velho que eu, que eu era uma criança, pediu desculpas, eu não queria que ele pensasse que eu era safada, eu pedi desculpas para ele, disse que era minha TPM... Mas o desejo falou mais alto... No dia seguinte a gente tava trepando no meio do galinheiro"
"Ai que tudo", disse tentando imitar a voz da Valéria, "A senhora trepou em casa"
"Vai te catar menino. Então me fala, quem é ele?"
Ai não queria contar para minha mãe, mas o que sentia pelo o Luís parecia cada dia mais forte, eu criei até uma playlist no meu celular com as músicas que me faziam lembrar dele, que nomeei como I <3 Luís. Cumulo da cafonice eu sei, mas também tinha que atualiza-la e colocar a música da Alcione.
"É um cara aí"
"Fala quem é", ela pergunto cutucando a minha barriga "Fala", mais um cutucão", Fala... fala... fala..." e começou a me fazer cócegas.
"Para... para..." eu estava lagrimando de tanto rir "é o Lu... Luís. É o Luís"
"Que Luís?" ela perguntou parando de me fazer cócegas.
"O Luís", eu disse limpando os meus olhos e ignorando a vontade de ir ao banheiro.
"O Luís? Luís, Luís?"
"É, mas fala baixo, que ele mora aqui"
"O LUÍS".
Qual era o problema dela? Eu pedi para falar baixo e ela grita. A não ser que... Ela tem um caso com ele...
"É, é, é... Mãe..."
"Uau"
"O que foi?", perguntei já todo me tremendo.
"Uau", ela repetiu me deixando mais nervoso ainda.
"Que foi mamãe?"
"Uuuuuau!"
"Dá para me falar logo que merda que aconteceu?"
Ela sentou-se ao meu lado, com a surpresa nos seus olhos.
"Filho, eu disse que tinha algo para te falar sobre o Luís não é?"
Comecei a ficar tenso. Senti como naqueles filmes japoneses de terror em que a musiquinha de fundo começa bem baixinha e vai aumentando aos poucos, numa tortura psicológica para nos fazer esperar pela grande merda que vai acontecer.
"A senhora e-e... ele... estão...?"
"Não é isso garoto. Já te falei o que o Bete falou não tem nada a ver. Não vai na corda dele não.", Ela suspirou e começou a acariciar os meu cabelos "Bebê. Sabe o Rogério?", eu só balancei a cabeça, já mil suposições "Pois então, ele é o tio do Luís"
"Mentira!"
"Verdade"
"OMG! Tá, agora vamos ao que interessa de verdade... por que o uau, aí"
"Pois então, tem a ver com o meu namorado, filho. O Rogério não fala com a família dele desde que entrou no exército, parece que a família dele fazem parte de uma igreja aí meio estranha, puritana sabe? Não sei direito dessas coisas. Eu sei que eles tinham uma vida muito rígida, não podiam escutar música, assistir televisão, sair por aí... A mãe do Luís quando tinha 15 anos parece que foi estrupada, não sei ao certo."
"Que tenso, mamãe"
"Pois é. Pra piorar, a mãe dele não lidou bem com isso, por que ela engravidou da irmã mais velha do Luís. A mãe dele disse que havia engravidado de Jesus Cristo"
"Jesus!", gente essa história era mais assombrosa que a segunda temporada de American Horror Story "Então a mãe dele ficou louquinha?"
"Escuta, tem mais. O Luís também abandonou a família dele. Por isso que eu limpava o apartamento dele. Foi a pedido do Rogério. Luís abandonou a mãe e pediu o divórcio da esposa"
"O LUÍS ERA CASADO!"
"Shhhhhhhhhhh!", ela fez olhado para os lados com medo de que ele tenha escutado "Era, era. Eu não sei direito essa história do casamento dele. Parece que foi forçado ou algo assim. Ele não nasceu numa família muito boa, meu filho. Ele tinha muitos problemas com a mãe, nem o Rogério sabe. Quando ele se mudou o Luís pediu a ajuda do tio que ele nunca vira antes, nem sei como ele descobriu o Rogério."
Fiquei passado na manteiga.
"Por que a senhora não me contou isso antes?..."
"E isso é coisa de se ficar falando por aí, menino, uma história tensa dessa. Tadinho do bixinho, já deve ter passado por tanta coisa... Morro de dó dele".
E eu também. Tadinho. O que aconteceu com a mãe dele foi algo terrível. Isso me fez recordar o que ele disse no dia anterior que só viera escutar músicas aos dezessete anos. E ainda tinha aquela amigo dele...
"Ele é tão bonitinho, não é filho", ela dizia, com um olhar vago, passando a mão no braço "Você já cheirou uma cueca do Luís?"
Dei um salto e indignado respondi.
"É claro que não, mamãe. Eu não sou como a senhora não. E-e-e... como a senhora vem com uma pergunta dessas? Tem nem lógica com a cena... estávamos falando de uma coisa séria, tensa aqui e a senhora me pergunta se eu já cheirei cuecas?"
"Ai, eu só fiquei curiosa", falou voltando a sentar-se no chão para começar os seus exercícios de ioga.
"Não tem cabimento uma coisa dessas mamãe", falava enquanto saia da sala "Não tem nem coerência"
Sai da sala direto para o banheiro, tomei meu banho para esfriar a cabeça depois dessa história louca que eu soube. Enrolei a tolha na minha cintura e fui até a área de serviço pegar as roupas que estavam na secadora. Enquanto separava as roupas eu peguei uma cueca do Luís e me lembrei do que a minha mãe falou. Olhei para trás, sem pensar, levei a cueca para o meu nariz e cheirei profundamente. Estava quentinha perfumada pelo amaciante. Sei que não era o cheiro dele, mas só de saber que era cueca dele já me dava um excitação.
"A-ha", tomei um susto e me virei rápido "Sabia que você cheirava a cueca dele"
"Q-q-que... Não é nada disso mamãe, e-e-essa cueca..."
"Filho não vem com papinho, que essa cueca não é sua, eu sei porque eu é que as compro, e você tava cheirando uma cueca com a barraca sendo erguida"
"Ma-ma-mãe! Deixa de ser louca. A senhora não é uma mãe normal!" a acusei escandalizado "E-e-e eu s-s-só estava vendo se o amaciante estava na validade, s-s-se é do j-j-j-eito que eles falam na tv. S-s-s-se não é propaganda enganosa"
"S-s-s-se" ela me imitou debochada "Ai, para Gregório! Para de papinho que dá até vergonha. Não tem nada de errado em cheirar a cueca de macho, foi assim que eu casei com o seu pai"
Eu voltei nervoso a separar as roupas dando as costas para ela. Mamãe aproximou-se por trás de mim.
"Deixa eu te contar uma mandinga. Coa o café na tua cueca e dá para ele beber"
"Pelo o amor de deus, mamãe, eu não vou fazer uma macumba para amarrar homem"
"Dá certo, filho, se não fosse isso eu ainda seria a amante do seu pai."
"Mamãe! A senhora ainda foi amante do papai. A senhora era uma safada..."
"Para de me chamar de safada, garoto, se não fosse isso você nunca teria nascido, e eu não viveria uma história de amor com o seu pai. Estivemos um ao lado do outro até a morte. Vivemos o que tínhamos de viver. É como dizem, no amor e na guerra vale tudo"
"Até macumba?"
"Macumba é só uma ilusão. O que faz amarrar um macho mesmo é uma boxa chave coxa." ela riu "Estou brincando. O que eu quero dizer é que não deixe para o destino, sorte ou macumba para conseguir o que quer, se quer o cara tem que ir atrás, conquistar. As vezes eles se fazem de difícil, porque são tudo um idiota."
"Mas ficar correndo atrás de alguém uma hora cansa, é não se valorizar..."
"Eu não disse para ficar perseguindo alguém. Eu estou falando sobre conquistar uma pessoa, passar pelas barreiras que essa pessoa constrói em volta de si mesma. A questão é: como fazer isso sem se iludir? A ilusão é aquela amiga chata da paixão e inimiga do amor"
Eu fiquei a olhando enquanto ela saia da área de serviço.
"Mãe", a chamei pelo o corredor.
"O que foi?"
"Eu não entendi"
Ela riu. "Ai caramba, gastei o meu português inteiro e toda a minha capacidade filosófica e de mãe conselheira e experiente que tenho para você não entender nada?"
"Quero dizer eu entendi e não entendi"
"Então você entendeu. Só tá com preguiça demais para refletir"