Amar é uma arte. Infelizmente são poucos aqueles que sabem amar. É um sentimento puro, desprovido de vaidades ou posse, que nos faz querer o bem da pessoa, mesmo que não seja ao nosso lado. Os sentimentos tem vida própria, começam da onde menos se imagina e tem a duração que se necessita ter, independente da nossa vontade. Aqueles que usam de artimanhas para prender alguém, para se controlar ou vigiar o objeto do seu afeto, acaba por se fazer refém de uma prisão que não aprisionará ninguém a não ser a si mesmo. O amor é livre e dura o tempo que tiver que durar. Ás vezes, num desespero desenfreado em perder alguém, o coração se enche de mágoas que alimentam sentimentos pequenos e apodrecidos. A cabeça enlouquece buscando respostas, criando teorias, procurando alternativas para justificar o que não se tem razão. Afinal, como diz o ditado: “O amor tem razões, que as próprias razões desconhecem”. O que falta a muitos é amor próprio. Num impulso de depositar todo o sentimento em cima de alguém, como se aquilo fosse tecer promessas que nunca existiram e lhe garantir uma segurança de uma vida juntos, a pessoa se esquece que é preciso se amar primeiro, antes de amar o outro. Quem não ama a si próprio, não é capaz de amar ninguém e qualquer tentativa em fazê-lo, só vai gerar sentimentos que não são saudáveis. E ainda há aqueles que se sentem altamente injustiçados, amargurados, direcionando a culpa do seu desamor a alguém, quando na verdade são tão mal amados por si mesmos, do que por qualquer um. Por isso, não culpe ninguém pelas feridas da vida, pois a mesma é da sua responsabilidade, assim como as suas escolhas e o seu desejo de muda-la.
Eu praticamente passei a noite em claro, vigiando o seu sono, com medo que ele acordasse se sentindo mal ou precisasse de alguma coisa. Porém, devo ter cochilado em algum momento, devido ao cansaço. Acordei sobressaltado, com ele se mexendo ao meu lado e só então percebi que tinha adormecido sentado e minha coluna estava mais torta que o S da Sadia.
Cocei os olhos e me espreguicei, virando o pescoço para todos os lados, tentando alongar o corpo. Olhei para ele e apesar de ter se mexido, ainda dormia serenamente, mostrando que a medicação que lhe foi aplicada no hospital era bastante forte. Passei a mão pelo seu rosto, afastando uma mecha de cabelo castanho da sua testa, sentindo a barba rala que lhe cobria a face. “Ele ta crescendo”, pensei.
Olhei seus braços e não tinha marcas de agulhas, nem hematomas. Menos pior. Ele se mexeu novamente e resolvi deixa-lo dormir e preparar alguma coisa para o café da manhã. Fui na cozinha apenas de short e comecei a tirar as coisas da geladeira. Fiz ovos mexidos, torradas, cortei umas frutas, achocolatado. O Guto apareceu na cozinha, com a mesma roupa do dia anterior, com um semblante cansado. Olhou para mim e por um minuto achei que ele estava se demorando demais olhando o meu corpo, fazendo eu me sentir meio desconfortável.
- Desculpa, devia ter posto uma camiseta.
Eu falei.
- Não, que isso. Você ta em casa. Ele já acordou? Como ele passou a noite?
- Não. Ele ta dormindo ainda. Vim fazer algo pra ele tomar de café da manhã, já que ele deve ta há bastante tempo sem comer. Ele passou bem a noite, dormiu o tempo todo. Já eu...
- É, dá pra ver. Você parece bem cansado. Não dormiu?
- Quase nada. Fiquei preocupado com ele. Eu vou lá botar ele pra comer. Ele deve ta acordando. Come alguma coisa aí, fica à vontade.
Eu disse, levando a bandeja pra dentro.
Encontrei com o Kadu no corredor.
- Hummm, tava levando café da manhã na cama pra mim? Não precisava meu amor, eu já levantei.
- Vai te catar, Kadu. Seu namorado ta na cozinha, vai fazer o que comer pra ele.
- Ui, que mau humor matinal delicioso.
Ele disse, saindo rindo em seguida.
Abri a porta do quarto com cuidado e ele ainda dormia. Coloquei a bandeja na cômoda e sentei na beirada da cama. Depois de um tempo, ele começou a se mexer e abriu lentamente os olhos. Me olhou e os fechou novamente.
- Allan, acorda.
Eu disse, fazendo ele abrir os olhos imediatamente.
Ele coçou-os com as costas das mãos e voltou a me olhar, um pouco assustado.
- Não to sonhando?
- Não.
Eu respondi.
Ele se sentou, encostando-se na cabeceira da cama e continuou a me olhar.
- O que eu to fazendo aqui? Eu vim sozinho?
- Não. Você tava sumido por dias e eu, com a ajuda do Guto e do Kadu, descobrimos onde você estava e te resgatamos.
- Ah... Mas eu tava no Madson. Como vocês entraram lá?
- É uma longa história e eu vou te contar tudo direitinho. Mas enquanto isso, come bem. Você precisa se alimentar.
Eu disse, pegando a bandeja e colocando em seu colo.
Apesar dos protestos dele, eu fui forçando e ele foi comendo, enquanto eu contava tudo que tinha acontecido. Aos poucos ele foi se alimentando, ouvindo tudo atentamente e terminando com o conteúdo da bandeja.
- Nossa, eu comi demais. To enjoado.
- Já passa. Você ficou muito tempo de estomago vazio.
- Você não devia ter pego aquilo na minha gaveta. Eles me seguraram lá porque eu não tinha dinheiro pra pagar. Podiam ter me matado.
- E porque você não veio pegar aquilo comigo?
- Eu vim, mas quando cheguei, vi você saindo todo bonitão e encontrando com aquele lá... Desisti de te falar contigo. Achei que eu pudesse ganhar mais tempo, dar um jeito.
-Que jeito, Allan? O que você tem nessa cabeça? Merda?? Você acha que traficante perdoa? Olha o mal que você fez pra si mesmo? Virou um drogado e ainda correu um perigo enorme.
- Eu não consumia tanto assim. Era só às vezes... mas eu comecei a vender pra tirar uma grana e... Eu sei que eu fiz tudo errado.
Ele disse, abaixando a cabeça.
Eu tirei a bandeja do seu colo e voltei a sentar na beirada da cama. Olhei novamente pra ele, enquanto ele me olhava com aqueles imensos olhos azuis. Ele estava abatido, pálido, visivelmente cansado.
- Eu to tão decepcionado com você. Eu nem sei no que você se transformou. Eu não te conheço mais. O meu Allan era um garoto travesso, mas doce, direito, estudioso... Olha pra você agora...Tá acabado, fraco....
- Por que me tirou de lá então? Se eu não sou nada do que eu era pra você, por que foi me resgatar? Por que não me deixou morrer?
- Porque eu ainda te a... Porque eu me preocupo com você. Não quero que você se destrua assim.
Eu disse.
Ele se aproximou de mim e sentou-se mais perto, de frente pra mim. Olhou nos meus olhos e disse:
- Você sabe que era só você estalar os dedos... Mandar daquele jeito que só você sabe... e eu faria o que você quisesse.
- Não é bem assim, Allan. Eu tentei por diversas vezes abrir seus olhos, mostrar que o caminho que você tava trilhando estava errado... Mas, você queria liberdade, promiscuidade... sei lá mais o que. Não podia te obrigar...
- Eu quis tudo isso, confesso. Achei que você me protegia demais, me impedia de viver. Queria experimentar as coisas, me sentir livre e então.... eu descobri que eu não sou nada sem você. Quando eu dormia, era com você que eu sonhava. Quando eu fazia merda, era você que eu queria chamar a atenção, se outro cara me tocasse, era você que eu desejava...
Ele disse, fazendo meu estomago se contrair. Me afastei involuntariamente ao ouvir aquela última frase. Desviei o olhar e fiquei quieto.
- Você foi o ...
- Allan, isso não interessa. Agora você precisa tomar um rumo na sua vida, sair desse buraco que você se meteu. Se você quiser continuar a contar comigo, você vai precisar ser forte.
- O que você quiser, só não me deixa sozinho.
- Você precisa abrir o jogo com a sua mãe, contar do seu vício em drogas e pedir ajuda, uma internação pra se desintoxicar.
- Não. Nunca. Não dá, não consigo. Não posso fazer isso. Além do que eu não quero me internar. Não.
- Allan, presta atenção... Você precisa enfrentar essa situação de frente. Entender que essa internação vai ser o melhor pra você, vai te fazer renascer de novo. Eu sei que vai ser difícil encarar sua mãe e contar. Sei que você vai ver a decepção nos olhos dela, assim como você está vendo nos meus agora, mas depois tudo vai melhorar. Você vai sair de lá renovado e mundo vai estar a sua espera pra você recomeçar.
- E você? Também vai estar me esperando?
Ele disse, olhando nos meus olhos.
- Eu te prometo que o dia que você tiver alta, eu vou te buscar e você terá minha amizade, meu apoio. Mais do que isso, eu não posso prometer.
- Não era bem isso que eu tinha em mente, mas ...
Ele estava falando, mas alguém bateu na porta.
- Entra.
Eu disse.
O Kadu colocou a cabeça pra dentro do quarto e fez um gesto com a cabeça, me chamando. Me levantei e fui até a porta.
- Tem visita pra você ali na sala.
- Visita? Como assim? Não to esperando ninguém.
Eu falei.
Fui para sala, vestido da maneira que estava mesmo, já que nem estava com cabeça pra pensar nesses detalhes. Cheguei lá e vi que o Erick me esperava. O Kadu voltou pro quarto dele para nós deixar a vontade, enquanto eu me sentia surpreso com aquela visita inesperada.
- Erick?
- Oi, Biel. Cara, o que ta acontecendo? Porque... eu te mandei várias mensagens e até te liguei e nada de você. Eu sei que a gente é homem e não tem frescurada, mas porra... a gente transou e você saiu lá de casa e sumiu. Não me respondeu, não me atendeu, não me procurou. Você sabe que era minha primeira vez e tipo, eu não to aqui bancando a donzela deflorada, não. Não quero juras de amor, nem nada disso, eu só não queria que as coisas não mudassem entre a gente. O que foi? Se arrependeu?
- Não.. Não é isso..
- Então é o que? Você me comeu e esqueceu que eu existo? Ou perdi a graça? Ou não foi bom... Foi isso, né? Você não curtiu.
Ele falava sem parar, parecendo uma metralhadora, sem que eu pudesse responder.
Então o Allan surgiu na sala, vestindo somente uma bermuda minha, que ficava caindo nele.
- Oi. Eu quero tomar um banho, preciso de uma toalha. Posso usar a sua?
Ele perguntou.
Eu olhei para o Erick, mas esse estava olhando para o Allan, com a boca semi-aberta.
- P-Pode...
Eu respondi e então ele voltou para dentro.
Voltei a olhar para o Erick e agora ele me encarava, descendo os olhos pelo meu corpo, reparando melhor nos meu trajes, que eram somente um short.
- Meu Deus...
Ele disse, virando as costas e saindo porta a fora.
Eu corri no quarto e peguei uma blusa qualquer, calcei o tênis e fui atrás dele. Consegui alcança-lo quase na esquina já. O chamei diversas vezes, mas ele não parou de caminhar, até que eu puxei o seu braço.
- Erick, me escuta!
- Escutar o que, Gabriel? Que você transou comigo e achou horrível, voltou pro seu ex e passou a noite toda matando as saudades dele? Me poupa! Cara, a gente não tem compromisso e eu não to te cobrando nada, mas caralho! Porra! Nem 24 horas depois...Me larga!
Ele disse, se desvencilhando, mas eu fui atrás dele novamente.
- Erick, não é nada disso. Eu não voltei com ele e eu não transei com o Allan. Para com isso! Me deixa explicar. Você não parou de falar, porra!
Eu disse, falando mais alto e fazendo com que ele parasse.
Então eu pude explicar o que tinha acontecido e tudo mais, enquanto ele ouvia atentamente.
- Po... não sabia. Entendi tudo errado. Nossa, que papelão. To com vergonha agora.
Ele disse.
- Se você tivesse deixado eu falar, mas parecia uma metralhadora. Enfim, convenci ele a se internar e eu quero estar ao lado dele nesse processo de recuperação. Eu sei que é difícil.
- Claro. Também acho que você deve estar ao lado dele nesse processo. Desculpa pelas merdas que eu falei e tudo mais.
- Esquece isso, já passou. Só não quero que você pense mais besteiras. Eu curti muito tudo que rolou entre a gente e a nossa primeira vez foi maravilhosa.
Eu disse, fazendo-o sorrir.
Nos despedimos ali e combinamos de sair no dia seguinte, mas antes eu precisava descansar daquela loucurada toda. Voltei pro apê e quando entrei no quarto, encontrei o Allan sentado na cama, com os cabelos molhados, vestindo uma roupa minha.
- Espero que não se importe, mas a minha estava muito suja.
- Não me importo.
- Ah, espero não ter atrapalhado nada com o seu namorado... Primeira vez tensa, foi?
- Em primeiro lugar, você fez de propósito, mas não atrapalhou nada e em segundo lugar, as minhas fodas não são da sua conta.
- Ui.
Ele disse, segurando o riso.
- E só pra constar, foi muito bom. Maravilhoso.
Eu disse, tirando o sorrisinho do rosto dele.
O levei pra casa, incentivando no caminho a ter coragem e enfrentar tudo de peito aberto. Ele estava com medo e se sentindo fraco, mas eu fui conversando com ele, o acalmando e quando chegamos em frente à casa dele, ele me olhou.
- Só promete que não vai me deixar sozinho nessa.
- Não vou. Você vai poder contar comigo sempre. Só que precisa ser corajoso e enfrentar essa situação, querer sair dessa. Comece pelos seus pais. Me avisa quando for pra clínica. Eu faço questão de te levar.
- Ta bom.
Ele disse, se jogando nos meus braços e me abraçando com força. Senti suas lágrimas molhando meu pescoço e o apertei mais forte contra mim. Alisei seus cabelos, falando baixinho no seu ouvido, para que ele se acalmasse. Ele se afastou um pouco e me olhou com aqueles enormes olhos azuis, mais claros que o normal devido as lágrimas.
- Eu quero voltar a ser o garoto pelo qual você se apaixonou. Eu quero voltar a te dar orgulho. E mesmo que você não me queira nunca mais, você sempre será o homem da minha vida, a pessoa que eu mais amei no mundo. Meu primeiro e meu único.
Ele disse, me dando um selinho e saindo do carro em seguida.
Ainda fiquei um tempo ali, pensativo, mas depois voltei pro apartamento.
Aquele dia, deitei na cama e dormi o dia inteiro, só acordando para comer alguma coisa e voltar a dormir. No dia seguinte, mais descansado, encontrei com o Erick. Tomamos um chopp e comemos uns petiscos, e eu expliquei melhor pra ele tudo que tinha acontecido. Desde do Guto me procurar, até a batida na boate, o resgate, hospital e tudo mais. Quando saímos de lá, parei com o carro na frente do seu prédio e aproveitando a escuridão do local, começamos a nos beijar.
O beijo começou a se intensificar, assim como as mãos começaram a percorrer, livres, os nossos corpos. Quando ele desabotoou minha calça, eu o parei.
- Não, Erick. Ta doido? A gente ta na rua.
- Então vamos subir, minha irmã não ta em casa.
- Não... cara, se sua irmã pega a gente, eu nem sei o que eu faço. Ela minha colega de trabalho e...
- Biel, o seu problema é que você se preocupa demais. Pensa demais. Minha irmã não vai voltar hoje, ela já avisou. Ela nem pode imaginar que eu to nessa também e relaxa, ta?
Ele disse, voltando a me beijar.
Como tesão e bebida deve ser uma combinação do capeta, eu aceitei. Entramos no apartamento e fomos direto pro seu quarto, nos beijando. Nossas bocas não se desgrudavam, famintas, enquanto nossas línguas se enroscavam sedentas. Eu o agarrava com força contra a parede, derrubando desastradamente as coisas pelo caminho, até chegar ao destino final.
As roupas foram arrancadas com urgência, entre mordidas e arranhões. O joguei de bruços na cama e mordi sua nuca, deslizando com os dentes pelas suas costas, mordendo e passando a barba, enquanto minhas mãos arranhavam sua costelas, até sua bunda, a qual eu apertei com força, dando uns tapas e mordendo, fazendo ele gemer alto.
Encapei meu pau e lubrifiquei bastante a minha rola e seu buraquinho, sarrando-o gostoso, enquanto minhas mãos percorriam seu corpo. Comecei a forçar devagar, tentando me conter ao máximo, visto que era a segunda vez dele e ele estava mega apertado. Ele apertava o lençol com força, mordendo o travesseiro e gemendo, enquanto eu o penetrava devagar, indo e voltando, esperando-o relaxar, para então continuar, até que entrasse tudo. Quando o senti rebolar, empinando a bunda, comecei a me movimentar.
Aos poucos, já o fodia de forma gostosa, entrando e saindo de dentro dele, rodando o quadril e metendo fundo, com os corpos suados, chocando-se um contra o outro. Puxei seu cabelo pra trás e acelerei o ritmo, metendo mais e mais, até que ele gozou só de roçar o pau na cama e com as estocadas que levava. Gozei em seguida, urrando de prazer e desabando em cima dele.
Mais uma vez dormimos juntos e no dia seguinte de manhã, voltei para o apê. Naquela semana mesmo o Allan se internou, mas eu não pude leva-lo porque a mãe dele tinha que se encarregar da parte burocrática. Porém, estava na frente da clínica para me despedir e quando ele me viu, correu pros meus braços, se jogando e me abraçando com força. A mãe dele me olhou, mas como me conhecia há bastante tempo devido a vizinhança, assentiu com a cabeça e entrou com o Guto na clínica.
- Nem acredito que você ta aqui, que você veio. Eu to com tanto medo. Eu não quero ir e ficar preso aqui.
Ele disse, agarrando-se em mim, enquanto as lágrimas escorriam pela sua face.
- Ei, tem que ser forte, lembra? Você tem que enfrentar isso e tudo vai ficar bem, eu te prometo. Vou estar aqui quando você sair e venho te visitar sempre.
Eu disse, afagando os seus cabelos.
Quando ele se acalmou mais, nos despedimos e ele entrou na clínica.
Quase três meses se passaram, voando, diga-se de passagem. Não pude visita-lo porque era regra da clínica, somente familiares podiam ir lá e tudo era muito restrito. O Guto sempre me dava notícias sobre a evolução dele e me dizia que ele estava bem, praticando esportes e saudável. Que o começo tinha sido difícil, mas que agora ele já estava pronto pra ter alta.
Nesse meio tempo, o meu relacionamento com o Erick tinha ficado mais firme, embora nenhum dos dois quisesse compromisso. Ficávamos quando tínhamos vontade, sem cobranças ou rótulos, mas só ficávamos um com o outro.
No dia combinado, eu estava parado novamente na frente daquela clínica, mas agora para busca-lo. Depois de um tempo, ele saiu com uma mochila nas costas, meu boné cobrindo os cabelos castanhos, uma camisa branca, calça jeans e um enorme sorriso no rosto. Parou e me olhou.
... Continua.
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Hey galera,
Ta aí mais um capítulo. Quero agradecer de coração todas as manifestações de carinho q eu recebo diariamente. Vocês são foda! Quem quiser saber a continuação desse capitulo, acessa o blog e leia o bônus que já está disponível lá: www.bielsabatini.wordpress.com . Quem não estiver conseguindo visualizar o blog, limpe o cahê e tente novamente.
Quem quiser trocar uma ideia, manda um email: biel.sabatini@yahoo.com.br. Posso demorar um pouquinho, mas respondo a todos com prazer.
Como vou começar a condensar a história para terminar até o fim do ano, vão ter mais passagens tempo. Comentem a vontade para a gente aproveitar esses últimos meses juntos.
Responder uns por aqui e no blog eu respondo a todos.
Jhoen Jhol: Ta me devendo uma visita la no blog ne? Rs
Kevina: Tenta limpar o cachê e aí loga de novo. Se não conseguir mesmo assim, me avisa por email ta?
Rodrigopaiva: Né? Hahahahaha. Valeu. Vai la no blog ;)
Deus do Ébano: Po cara, brigadao msm. Fico feliz!
Bjao galera!
(Jhoen Jhol, Ramom, Kevina, Noni, Ru/Ruanito, Docinho_, Irish, rodrigopaiva, Babado Novo, Crystal*.*, Deus do Ébano, Geomateus, LucasChupador)