Ru/Ruanito - fui ler o que escrevi para você e tbm não entendi kkkkkkk...
Irish - todo mundo querendo penetrar nos sentimentos desse boy
Yami - Luís é um livrino fechado
LC..pereira - foi um drama o que a tadinha passou. Ninguém deveria passar por isso, cheque é algo muito tenso.
Little_ Writer - hmmm... que será que tem de oculto? No fim só precisamos de amor :)
rodrigopaiva - Cadê a Ana Maria Braga para aparecer no quarto do Luís "Acooooorda menina"
Hayel Mauvaisanté - kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... isso seria tão trash, me deu até uma inspiração em escrever uma história tão ruim, tão bizarra, tão no-sense sabe, uma história bem trash mesmo. Vamos ver que quando acabar essa eu escrevo uma barbaridade.
math- Silva - A mãe dele não deita, keridã.
FASPAN - Chega nessa história e fala "bora para de cu doce e vão logo fazer muito secso"
Vi-nícius... - não é o único que o acha estranho...
Tristeza - e seus comentários valem o mesmo para mim, ma petit
Guiiinhooo - abraçoooooooooooos guiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
Monster - pelo que eu tô pensando essa relação vai explodir
Dakke - hahaha... a veada até fez um jantar para ele. Ele tem que dá o braço a torcer também
S2DrickaS2 - oportunidades a gente agarra com as pernas e bocas
Ramom - o que será que o capitulo de hoje tem para nós?
M(a)rcelo - O negócio é o seguinte, já cheirou a cueca, agora tem de cheirar o
Martines - "Estranho" havia uma série de contos aqui na CDC, bem popular também que tinha esse nome;
Helloo - helloooooo... que continue gostando baby
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Faixa 8 - "- me apaixono todo dia e é sempre a pessoa errada."
"A febre abaixou um pouco bebê", mamãe disse depois de verificar o termômetro.
Dormi a noite anterior com a minha garganta coçando e acordei naquela manhã com um dor de cabeça chata, com os meus olhos cansados e sem disposição alguma de levantar da cama.
"Você quase não fica resfriado", ela dizia enquanto acariciava os meus cabelos "Será que foi de tanto cheirar as cuecas do Luís"
"Pare, mamãe, apenas pare." me acomodei entre os lençóis, "Para a senhora, apenas o meu silêncio"
Ela riu, guardou a pequena pilha de roupa que estava sob a mesa do meu computador no armário e saiu do quarto, voltando logo com o remédio e um copo com água.
"Hoje eu vou ficar de plantão no pronto-socorro, então quem vai cuidar de você..." ela dizia enquanto sentava-se ao meu lado "... será o Luís", ela disse o nome dele com um sorriso no canto do rosto "Disse para ele cuidar de você bem direitinho", dizia ela enquanto pingava o remédio na minha água "Para te dar a comida, para ver a sua temperatura, e quando tiver febre fazer uma compressa gelada em você" terminou me dando a água misturada com o remédio para eu beber.
"Certo, mamãe"
"Sabe, você deveria aproveitar, para ver se ele gosta da fruta", ela disse rindo, eu continuei quieto, estava com um preguiça enorme de pensar "Você ainda tem aquelas fotos nua que aquele tarado tirou de você?"
As fotos mencionadas, eram 16, todas eu aparecia completamente nu. A verdade é que eu conheci uns meses antes, um fotografo militante do partido, ele deveria ter uns 21 anos, e tivemos um breve caso. O lance de fotógrafo era que ele praticava o não-sexo, ou seja, ele era um voyeur, satisfazia-se em tirar fotos nuas dos outros, e principalmente ver os outros transando, ele até me propôs transar com outro cara, mas eu não era desses, apensas aceitei tirar a fotos pelado para ele, contudo, as fotos ficaram tão boas, algumas tão bonitas que até utilizei como foto de perfil no meu facebook, obviamente com ela editadas, devidamente cortadas, não aparecendo minhas pudendas, ou seja meu cu e o meu Smilinguido.
"O que tem as fotos?"
"Bem, você pode chamar ele aqui no quarto, com desculpa que quer mostrar um vídeo engraçado, e acidentalmente você deixa aberto essas fotos. E fica olhando a reação dele, qualquer coisa você pode dizer bem assim para ele 'se você quiser, pode ver mais ao vivo'"
"Foi assim que a senhora transou com o papai no galinheiro" perguntei enquanto dava o copo para ela.
Mamãe sem jeito, ficando vermelha pegou o copo, falou "Talvez tenha sido assim", e saiu do quarto.
Algum tempo depois retornou com um caneca cheia de sopa quente.
"Sabe, anteontem eu mostrei para ele, enquanto você estava na escola, seu álbum de fotos de quando você era criança. Tem umas fotos lá que você tá pelado, principalmente aquela que você tá deitado com o bumbum para cima enquanto eu passava talquinho quando você tinha 4 anos" peguei a caneca e fui tomando com cuidado a sopa "Será que ele ficou excitado?"
"Pelo amor de deus mamãe. No minimo isso é doentio, um cara ficar excitado com um menino de quatro anos, isso é pedofilia", exclamei chocado.
"Não, ele poderia pensar assim 'hmmm, como será que tá esse bumbum agora que cresceu?'"
"Mamãe, a senhora tem cada uma"
"E mais" ela continuou rindo "Ele deve pensar assim 'quando criança a mãe passava talquinho, hoje em dia quem quer passar sou eu.' Assim como 'hmmm, quando criança quem dava de mamar era a mãe dele, mas agora, quem dá leitinho na boquinha dele sou eu'"
Quase me engasguei quando ela disse isso.
"Mamãe, a senhora tem uma cabeça mais pervertida que a Valéria e o Bete. Pelo o amor de deus, olha o que a senhora fala para mim, a senhora é minha mãe"
"Ai menino, deixa de frescura"
A tarde Valéria e Bete vieram me visitar.
"Ai, espero que elas se casem com um homem rico sabe", ela dizia enquanto eu sentia as gêmeas, Natasha e Lindsey, mexerem-se sob a sua barriga "Assim quando elas engravidarem não pegarem ônibus que nem eu, muita humilhação gente"
"Amiga, por que você não casa com um homem rico?", Bete perguntou enquanto fazia massagem nos pés dela.
"O meu sonho, sabe, é casar com um velho rico. Ai, eu só iria gastar o dinheiro dele. Iria fazer compras, botaria silicone no peito e na bunda. Pintaria o meu cabelo de loiro, usaria aplique e lente azul. Meu sonho, desde criança."
"E ainda trairia ele, que sei que você é safada" eu comentei
"Já tá tudo na minha cabeça sabe, eu trairia ele com o meu personal trainer", Valéria falou sonhadora.
"E não esqueceria dos amigos também né" Bete lembrou.
"É claro que não, tem nem graça gastar o dinheiro do velho sozinho. A gente iria pro shopping, tomaria champagne e depois eu alugaria um barco e chamavas uns boy e sairia por aí curtindo"
Para alguns o sonho de vida era se formar na faculdade, arranjar um emprego e ficar rico, para a Valéria era mais simples, casar-se com um velho e gastar a grana dele. Não que ela fosse uma má pessoa, ela era uma das pessoas mais legais que conheci, tenho certeza que ela cuidaria muito bem desse velho, apesar de ela só estar com ele por causa do dinheiro dele, mas com certeza ela se preocuparia com as fraudas geriátricas dele. Quando o avô dela estava muito doente era ela que cuidava dele, e nunca reclamou por isso, apesar de que os outros membros da família dela estarem torcendo para a morte dele para poderem brigar pela herança, mas Valéria não, ela cuidou do avô até o fim.
"E o Cláudio, como ele tá?"
"Ai Bete, tá indo né. O Cláudio é bonito, gostoso e tudo mais, só que ele não quer mais me comer"
"Por que", perguntei já prevendo a resposta.
"Por eu estar grávida, ele tem medo." triste ela continuou "Tudo que eu queria agora era passar a noite toda fodendo. Sinto tanta saudade de ter um pica grossa entrando em mim"
"Coitada amiga. Deve tá sendo uma barra passar por isso", Bete se solidarizou "E eu reclamando pelo o boy que peguei ontem ter gozado logo"
"E eu por ser virgem" disse.
"Gregório e quando tu vai dar o teu cu, hein" Bete perguntou alto.
"Bete eu não sou como vocês, não é assim 'hoje eu quero dá e eu vou dá'"
"Nárnia, você precisa sentir um rola grossa entrando em você..."
"Oh, Gregório", Luís entrou no quarto, pela segunda vez, mas desta vez falando grosso, olhando bravo para os meu amigos "Você precisa descansar, passou a noite com febre, acho que seus amigos..."
"A gente pode muito bem cuidar do Greg", Bete falou irritado "Ele fica muito melhor com a gente aqui"
"Acho que vocês estão cansando o Gregório, não é nada contra vocês, só tô falando isso pelo o bem dele"
"E a gente também." Bete se virou para mim "Tá sentindo alguma coisa amigo", perguntava enquanto acariciava o meu rosto "Quer beber uma água"
"Quero sim" concordei "Sentindo minha garganta meio seca"
Bete encaminhou-se para a porta quando cruzou com o olhar Luís, dava até para ver as faíscas do choque desses olhares.
"Já que seus amigos acham que podem cuidar de você eu vou voltar para o meu quarto", ouvi uma batida forte da porta quando ele voltou para o quarto.
"Aqui, amigo" Bete voltou me dando copo com água "Bixa, quem esse boy pensa que é para chegar aqui falando assim. Aqui pode ter uma monte de galinha, mais não é o galinheiro dele não"
"Ai, tão bonito e tão grosso, já odiei ele", Valéria falou.
Quando os meus amigos se foram, Luís entrou no quarto novamente ver como eu estava. Minha febre havia aumentado um pouco mais, seguindo as instruções de mamãe, ele colocou um pano molhado na minha testa.
"Qual é a senha do seu computador?" perguntou assim que colocou pela segunda vez a compressa gelada.
"Para quê?"
"Queria escutar uma música, faz tempo que não ouço"
Sem pensar nada demais, disse a senha para ele. Nesse momento, comecei a viajar na psicodelia. Uma parte de mim sabia que estava deitado na minha cama, a outra parte, começou a delirar. O nome dele saia pelos os meus lábios. A febre aumentava e continuava recebendo o tratamento de Luís. Quando retornei um pouco mais a consciência reconheci a música que tocava, era Love In The Aftenoon, do Legião Urbana.
"Gosto dessa música" falei.
"Ela é tão triste" Luís respondeu. Senti sua mão no meu pescoço, depois senti-o puxar o termômetro que estava na minha axila "A febre abaixou um pouco. Continuar fazendo a compressa"
"...quando lembro de você que acabou indo embora cedo demais..."
"O que você disse?" ele perguntou.
"Estava cantando a música" falei rindo para ele e continuei " quando eu lhe dizia: me apaixono todo dia e é sempre a pessoa errada"
Luís me encarou estático, e em minha cabeça eu terminei o trecho "você sorriu e disse: eu gosto de você também"
"Você tá com sede", ele perguntou finalmente.
"Sim".
Quando saiu do quarto eu sentei-me na cama. O espelho do meu quarto ficava de frente para a mesa do meu computador, nele vi refletido algo que me deixou muito mais envergonhado: era uma foto minha. Ele estava vendo as fotos que o meu ex voyeur tirou de mim. Quando vi sua sombra pelo o corredor resolvi voltar a ficar deitado.
"Aqui".
Tremendo peguei o copo e bebi a água. Agradeci, virei de lado e adormeci. Quando acordei novamente, estava me sentido tão cansado que não tive vontade de abrir os olhos ou me mexer. Estava tão desnorteado nem sabia dizer direito se era dia ou noite.
"Gregório" escutei Luís me chamar, mas permaneci quieto, estava indisposto até para emitir um gemido Senti-o perto de mim, então ele encostou sua mão no meu rosto, talvez medindo minha temperatura. Afastou-se, então senti que ele ainda estava ali. Algo pressionou minha coxa, logo, ele pegou minha mão e a colocou sob o seu rosto barbado, conclui lodo que o que pressionava a minha coxa era a sua cabeça que pousava ali. Ele passou a ponta dos meus dedos nos seu lábios e largou minha mão. Tirou a sua cabeça sobre a minha perna e voltou a chamar pelo o meu nome, "Gregório", continuei imóvel, sem saber se era sonho ou realidade.
Novamente tocou o meu rosto, mas desta vez senti seus dedos acariciarem meu queixo. Meus olhos ardiam, e senti lacrimejarem (gente não estava chorando de emoção, mas quando estamos gripados é comum os olhos lacrimejarem, okay?), e as lágrimas caírem pelos cantos dos meus olhos. Ele respirava estranhamente, como se estivesse pressionado a alguma coisa. Então surpreendentemente, seus lábios tocaram os meus. Nossos lábios ficaram grudados por um instante, até ele movimentar os seus suavemente, com delicadeza, possivelmente por medo de que eu fosse acordar. Todavia, logo, o beijo terminou e o ouvi sussurrar doloroso.
"Eu sou um merda! Eu sou um louco", ele repetia para si mesmo.
Percebi que ele ausentou-se do quarto por um instante mas que retornara logo. Alguns minutos depois ouvi a voz de minha mãe.
"Oi Luís", falou cansada "E a febre do meu menino?"
"A-a..." sua voz estava rouca "A febre dele aumentou, fiz o que a senhora pediu para eu fazer se viesse aumentar então agora a pouco que a febre diminuiu um pouco mais"
"Hmm, ele tá dormindo desde que horas?"
"Acho que desde as sete"
"Hmmm... Vou deixa-lo dormir até sete horas da manhã, então eu vou acordá-lo dá mais um remédio para ele", ouvia ela mexer em alguma coisa "Luís, pode ir para o seu quarto, vá dormir rapaz"
"Certo"
Ouvi o baralho da porta e novamente estava sozinho, porém, por pouco segundos, alguém entrara no quarto outra vez e ficara ali sem fazer barulho.
"Luís, o que foi?" ouvi minha mãe "Que está fazendo aqui"
"E-e-eu" ele suspirou alto "E-eu vim pegar o meu celular"
"Hm... e cadê seu celular?", mamãe perguntou com um quê de dúvida na voz.
"Ahhh, percebi que não deixei aqui", ele respondeu sem jeito "Bem, vou voltar para o meu quarto. Boa noite"
"Boa noite, Luís", mamãe respondeu animada.